segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Descanso



[Jesus disse:] Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Mateus 11.28
Do lado de fora de minha janela, os galhos dos pinheiros pendiam com o peso do gelo acumulado durante o inverno. Durante as horas seguintes, vi vários galhos se quebrarem e caírem e senti que também eu podia me quebrar, sob a carga de um pesado fardo que vinha carregando. O suicídio de um amigo tinha me deixado com o peso de muitas perguntas sem resposta. Porém, comecei a sentir que Deus estava me falando: a resposta para as árvores e para mim era o calor. O calor do sol acabaria por derreter o gelo e aliviar as árvores de seu fardo. Da mesma forma, em vez de continuar a me debater com todas aquelas perguntas pesadas, comecei a entregá-las a Deus e a permanecer no calor do Seu amor por mim. Ao deixar de me concentrar nos constantes "porquês", meu fardo começou a derreter e mais uma vez eu experimentei a paz. Já se passaram muitos anos desde a morte de meu amigo, e quase todas as perguntas que fiz permanecem sem resposta, mas eu descanso na realidade do amor imutável de Deus.
Diante de todas as nossas perguntas, repousamos no calor do amor de Deus.
Oremos pelas famílias de pessoas que tiraram sua própria vida.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Oração sem amém


Orai sem cessar. 1 Tessalonicenses 5.17
Quando era menina, morava a duas casas de distância de minha avó e passava bastante tempo atrás dela. Os armários escuros e a mesa de cozinha pontilhada de dourado davam-me uma sensação de conforto e segurança. Quando a vida não estava me tratando bem, vovó aliviava meu coração magoado com doce de amendoim e histórias sobre o tempo em que a regra era ir à cidade numa charrete. Desde que me lembro, minha avó caminha com auxílio - primeiro de uma bengala, agora com um andador. Em minhas orações de menina, pedia para vovó conseguir correr outra vez. Todos os dias, orava para que suas pernas ficassem mais fortes. Uma tarde, ao observá-la andar com seu típico coxear, compadeci-me dela. "Vovó", disse-lhe, "estou orando por suas pernas e ainda não disse amém." Eu havia aprendido na Escola Dominical o versículo sobre o "orar sem cessar" e, para mim, como criança, isso significava orar sem dizer amém. Minha família já riu muito com essa história ao longo dos anos. Mas a verdade é que nós sempre deveríamos orar com essa atitude. A oração pode ser um diálogo contínuo com Deus. Ele é um amigo com quem conversamos o dia todo, um companheiro íntimo que quer ouvir as histórias do nosso coração.
A oração é uma conversa sem fim com Deus.
Oremos
pelos avós.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O buraco


[O Senhor] tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. Salmo 40.2
Eu estou preso numa prisão de segurança máxima. Vivo na Unidade de Alojamento Restritivo, frequente e justamente chamada de "O Buraco". Isolado da população, este é um lugar solitário e desesperador, sem qualquer sinal de conforto ou compaixão. Estou preso no interior de seus muros aparentemente impenetráveis. Houve uma época, no entanto, em que eu estava igualmente preso, embora nenhum muro me cercasse. O pecado e suas consequentes confusões tinham me jogado no fundo de um poço de trevas espirituais. Mas, como o salmista, eu clamei a Deus e descobri que as paredes daquele poço não eram impenetráveis. Deus me levantou e me tirou de dentro dele. Mesmo no "buraco", eu encontro Bíblias e literatura cristã, tenho vislumbres de outros detentos orando e ouço prisioneiros pedindo para falar com o capelão. Não importa o quanto estejamos atolados na lama e no lodo do pecado, não importa quão isolados, impotentes e desesperançados possamos nos sentir, Deus nos ouve, nos levanta e nos dá um lugar firme para ficar.
Nenhum buraco é tão fundo que esteja além do alcance de Deus.
Oremos pelas pessoas encarceradas.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Escolhidos



[Jesus disse:] Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós. João 15.16
Quando tinha oito anos de idade, participei de uma seleção para a equipe de basquete da escola. Fomos orientados a nos sentar nos bancos enquanto vários outros meninos mais velhos escolhiam os times. Sendo da zona rural, eu não conhecia nenhum dos meninos da cidade que selecionavam as equipes. Não tinha nenhum conhecimento de basquete nem as roupas adequadas. Não tinha tênis; por isso, fiquei sentado apenas de meias. Eu usava óculos grandes e grossos e era magro. Não fui escolhido na primeira seleção, nem na segunda, na terceira ou mesmo na décima. Finalmente, dos 50 jogadores, a escolha ficou entre mim e outro menino. Orei: "Que eles me escolham". Mas minha oração não foi atendida. Fui o último a ser escolhido. Sem alternativa, um time teve de ficar comigo. A experiência foi humilhante, e minha carreira no basquete, curta. Como adulto, fiquei feliz ao ler as acolhedoras palavras de Jesus sobre a escolha dos discípulos. Mesmo de meias, com óculos grandes e sem nada que me recomendasse, Jesus convidou-me a ser membro de Seu time. Foi uma experiência pela qual serei eternamente grato. E Cristo faz isso por cada um de nós!
Deus escolhe cada um de nós.
]Oremos pelas pessoas que se sentem fracas e sós.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A esperança que não morre



Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes. Romanos 12.12
Minha prima Vaneide, que mora em Vitória da Conquista, não conseguia se alimentar normalmente, apenas bebia líquido, as refeições eram batidas no liquidificador. Para ficar curada ela teria que viajar para Salvador (distante cerca de 525km), deixando seus quatro filhos sozinhos e submeter-se a uma cirurgia muito delicada no esôfago. Por quatro vezes ela viajou, internou-se, fez todo o processo pré-cirúrgico e em uma das vezes chegou até ir para a sala de cirurgia, mas não podia ser operada, pois não havia vaga na UTI. Durante todo este período, vários irmãos não cessavam de orar por ela. Depois de um ano, ela voltou pela quinta vez, conseguiu ser submetida à cirurgia, tudo ocorreu bem e hoje ela pode se alimentar normalmente para honra e glória de Deus. O exemplo de Vaneide não só fortaleceu a minha fé, como aprendi que devo perseverar sempre em oração e saber que o tempo de Deus não é o meu tempo. Por mais ansiosa que eu esteja, as coisas só irão acontecer no tempo de Deus e por isso devo esperar, sabendo que a esperança não morre porque a esperança é Jesus, nosso Salvador.
Agindo Deus, quem O impedirá?
Oremos pelas pessoas que irão fazer uma cirurgia.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Modelos


O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 1 João 1.3
"Organizei um jantarzinho para você", disse Maureen, em animada expectativa. Eu era uma visitante na região e, na noite de sábado, encontrei-me com seis outras mulheres para comer, nos divertir e conversar sobre o amor de Deus em nossa vida. Que alegria chegar à igreja na manhã seguinte e encontrar um grupo de pessoas que eu já conhecia! Em vez de sentir-me uma desajeitada recém-chegada, com receio de sentir-me isolada e preocupada com o que poderia acontecer, pude cumprimentar as pessoas e relacionar-me confortavelmente com elas, com uma sensação de pertença. Com os encontros subsequentes e uma conferência de mulheres, desenvolvi uma rede de amizade. Maureen tinha usado a hospitalidade para expressar seu amor e ajudar sua igreja a crescer. Não foi um ótimo exemplo para mim? Não deveria eu pedir a Deus que me mostrasse formas de atrair as pessoas à comunhão com nosso grupo e com Cristo? Maureen não pregou um sermão. Ela demonstrou seu amor e esperança em Cristo colocando sua fé em ação.
Quantos cristãos e cristãs haveria se todos os/as crentes seguissem meu conselho?
Oremos pelas pessoas recém-chegadas à nossa comunidade.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Minhas prioridades


Não é este o jejum que escolhi: [...] que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados? Isaías 58.6-7
Eu tinha perdido a hora. Não havia tempo para ler naquela manhã. Tinha de ir até o correio para enviar um pacote de Natal para Paris. No caminho para lá, passei por uma igreja ortodoxa, onde uma senhora idosa, parada do lado de fora, pediu-me algum dinheiro. Não parei; estava muito mais preocupada com o tempo que perderia na fila do correio naquela época movimentada do ano. Naquela noite, antes de ir para a cama, finalmente, decidi ter minha hora devocional. A meditação do dia fora escrita por uma mulher que havia passado por um sem-teto vários dias seguidos e estava incomodada com a situação. Finalmente, ela decidiu separar alguma comida e levar para ele, mas, quando chegou à esquina onde sempre o via, ele já não estava mais lá. Imediatamente dei-me conta de que minhas prioridades no dia estiveram erradas. Se tivesse lido aquela meditação de manhã, como normalmente faço, meu dia - e o da senhora idosa - teria sido bem diferente. Perdi uma oportunidade de deixar que Deus me usasse para ajudar alguém necessitado.
Minhas prioridades para o dia de hoje agradam a Deus?
Oremos pelas pessoas necessitadas que encontramos pelo caminho.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Basta a minha graça!


...foi me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me espancar[...] Por esse motivo, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Ele, porém, me respondeu: "Para você basta a minha graça, pois é na fraqueza que a força manifesta todo o seu poder". 2 Coríntios 12.7-10
Há algum tempo fui acometido de um problema no meu pé que me causa, diária e continuamente, uma dor intensa em forma de formigamento e queimação, a que os médicos chamam de "dor neuropática", de tratamento difícil e, em geral, só amenizada com uso de medicamentos. Um dia, caminhando pelo Horto Florestal, senti me desalentado por estar sentindo tal dor e por essa situação sem solução aparente; sentei-me numa pedra, num local silencioso, e perguntei a Deus o porquê dessa doença crônica. Não ouvi sua voz, mas, à minha mente veio, de relance, a passagem da carta de Paulo aos Coríntios. Nessa carta ele referia-se a um "espinho na carne, a um anjo de Satanás que o espancava", que, "três vezes tinha pedido ao Senhor que afastasse essa situação de sua vida". Mas, qual tinha sido a resposta de Deus? "Para você, basta a minha graça!" Continuo a sentir esse incômodo; continuo a pedir a Jesus a cura, pois Ele mesmo nos aconselha que se peça, que se bata à porta, que se importune... Mas nunca deixo de pensar que, de um modo ou de outro, sua Graça acompanha-me e que, na minha doença, Ele deve estar manifestando o seu poder.
Mesmo quando não conseguimos ouvir, Deus nos fala de alguma maneira.
Oremos pelas pessoas com doenças crônicas e terminais.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Convivência



Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê (1 Jo 4.20).

Você conhece a Fábula do Porco-espinho? Ela diz o seguinte: “Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos. Assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso, decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados. Então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. Dessa forma, puderam sobreviver.”
Realmente, conviver com outras pessoas, às vezes, pode-nos causar problemas, mas a Bíblia diz que devemos fazer tudo o que for possível da nossa parte para viver em paz com todos. Podemos alcançar isso quando tratamos as pessoas com humildade, demonstrando amor sincero. Buscando praticar o que é bom, sendo hospitaleiro, sabendo dividir o que possuímos. Se alguém nos persegue, no lugar de praticar a vingança devemos orar por esta pessoa, pedindo a bênção de Deus sobre a vida dela. Precisamos ter uma vida de confiança em Deus sabendo que a ele pertence a vingança e o julgamento. Não devemos fazer a justiça com as nossas próprias mãos.
Por mais que seja difícil a convivência, seja em casa, no trabalho ou na igreja, não podemos viver isoladamente. Temos que aprender a conviver com os espinhos dos relacionamentos, sabendo que com amor podemos entender melhor as pessoas com quem convivemos. Vamos perceber que quando tratamos os outros com amor e humildade, somos também tratados de melhor forma até por pessoas que considerávamos impossíveis de conviver.

O mal só pode ser vencido com o bem.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Consola meu povo


Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Isaías 40.1
Enquanto passeava com meu cachorro numa noite gelada de dezembro, minhas botas guinchavam sobre a neve. Ao aproximar-me do cemitério de nossa aldeia, tive a impressão de ver um suave brilho de luzes à distância. Enquanto descia cuidadosamente o pequeno declive em direção ao brilho, a neve chegava quase ao topo de minhas botas. Junto ao túmulo de um homem, recentemente falecido, havia uma pequena árvore de Natal, decorada com luzes natalinas brancas. Imaginei sua viúva lembrando-se de natais passados enquanto colocava aquela árvore junto a seu túmulo. Não pude deixar de pensar no contraste entre minha casa, transbordando de expectativa natalina, e aquela família, com uma cadeira vazia à mesa. Esta estação de conforto e alegria também pode ser um tempo de tristeza e sofrimento. Ao celebrarmos o nascimento de Jesus, lembramos que Cristo veio para trazer consolo aos quebrantados e esperança aos solitários. Aquelas luzes de Natal lembraram-me de estar especialmente atenta às pessoas que precisam do amor e da compaixão de Deus.
Oremos por alguém que esteja de luto nesta estação de alegria.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Naturezas





Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam (Gl 5.17).

Um pescador esquimó vinha cada sábado à tarde à cidade. Sempre trazia consigo seus dois cachorros, um branco e um preto. Ele os tinha ensinado a lutar quando ele ordenasse. Cada sábado, na praça da cidade, o povo se ajuntava e o pescador fazia apostas, enquanto os dois cachorros brigavam. Às vezes ganhava o cachorro branco, às vezes o preto – mas o pescador sempre ganhava as apostas! Seus amigos começaram a perguntar-lhe como ele fazia isto. Ele disse: – Eu deixo um passar fome durante a semana, e só dou comida para o que eu quero que ganhe. O cachorro que está bem alimentado ganha, porque está mais forte.

Esta história ilustra muito bem o conflito entre os desejos da carne e do Espírito que vivemos interiormente. A vitória desta batalha será daquele desejo que for mais bem alimentado. Se vivermos buscando as coisas do Espírito, os desejos da carne não vão dirigir nossa vida. Mas se constantemente cedermos a esses maus desejos, eles vão nos dominar. Precisamos seguir o conselho de Paulo que diz, em nosso texto base, que devemos nos despir daquilo que é pecado e corrompe nossa vida, renovando nosso modo de pensar de forma cristã, nos revestindo do novo homem conforme a semelhança de Deus e sua santidade. Quanto mais andamos no Espírito fazendo o que agrada a Deus mais nos afastamos dos desejos e práticas do que é mal. Quanto mais buscamos as qualidades de Jesus mais vamos deixando de buscar satisfazer aos desejos da nossa natureza humana.

Nesta batalha contamos com o auxílio do Espírito Santo. Ele age em nós nos dando sabedoria para discernir o que é bom e mal e,, principalmente, nos dando força e poder para lutar e vencer. Viver no Espírito é uma decisão que não pode esperar. Ou vivemos no Espírito ou caminhamos para a morte nos desejos da carne.

Seja vitorioso, alimente-se da verdade.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Revestidos por Cristo



Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Colossenses 3.14
Minha neta adora escolher as roupas que vai usar a cada dia. Ela faz-me lembrar de como uma amiga e eu costumávamos ir às lojas apenas para ver os novos modelos e experimentar algumas peças. Nós não tínhamos dinheiro para comprar nada, e as vendedoras sabiam disso. No entanto, elas compreendiam nossos sentimentos e nos permitiam fazer nosso jogo do vestir. Sempre que experimentávamos uma roupa nova e nos olhávamos no espelho, sentíamos como se estivéssemos olhando para alguém do outro mundo. Quão rápido nos transformávamos! Mesmo então nós compreendíamos o quanto as roupas podem dizer de uma pessoa. Muitos anos se passaram desde então. Em 7 de outubro de 1985, eu aceitei a Cristo como meu Salvador. Adquiri uma nova vida e tornei-me uma pessoa diferente. Hoje, eu compreendo que nossa melhor roupa, e a mais importante, é a espiritual: "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade" (Colossenses 3.12). Essa veste transforma toda a nossa vida e tudo que existe dentro de nós. A roupa que Deus quer que vistamos é a da pureza, da modéstia, da humildade e, acima de tudo, do amor. Essa veste espiritual nunca se rasga; na verdade, ela fica cada dia mais bela quando honramos Aquele que a deu a nós.
Nós nunca estamos inteiramente vestidos até que vistamos o amor.
Oremos pelos novos cristãos e cristãs.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Em tudo dai graças...


"Bendito o Deus e Pai [...] que nos escolheu [...] em amor [...] para a adoção de filhos [...] para louvor de Sua Glória" Efésios 1.3a, 4a, 5a, 6a
Entre os sacrifícios que o povo de Deus realizava no Antigo Testamento, atendendo as orientações dos sacerdotes, estava o sacrifício, ou oferta, em ação de graças pelos inumeráveis benefícios dados por Deus (Lv 7.12), especialmente o fruto da terra. A ação de graças fazia parte da vida litúrgica do povo. Os salmistas compuseram vários hinos com o tema para as celebrações (Sl 69.30; 147.7). O povo entrava no Templo cantando em ação de graças (Sl 100.4). Qual o significado da gratidão? Gratidão é o reconhecimento das dádivas dadas por Deus. É também retribuição, pois ação de graças está se referindo aos atos concretos de gratidão. Gratidão significa a recordação dos atos salvíficos de Deus. Ser grato significa dizer que a pessoa é livre para aceitar as adversidades da vida, assim como receber as vitórias, pois em todos os momentos sabe que está sob o cuidado de Deus e que nada poderá separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus (Rm 8.39). O louvor a Deus é uma forma de expressar gratidão. Nele o cristão destaca as coisas realizadas por Deus, reconhece a Sua Graça e rende a Glória que lhe é devida. O louvor é também uma atitude, não se resumindo ao ato do culto, mas se estendendo aos diversos momentos da vida.
Na adversidade encontramos razões para louvar o Senhor. Oremos para que louvemos ao Senhor todos os dias.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Em pacotes pequenos


Ele abençoa os que temem o Senhor, tanto pequenos como grandes. Salmo 115.13
Como frequentemente me acontece, dois pequenos incidentes convergiram, num pequeno espaço de tempo, para me trazer um entendimento a respeito de Deus. Num dia bem cedo, peguei uma pequena folha de bétula que havia caído. Com cuidado, segurei em minha mão sua frágil beleza de outono e observei que a folha não era menos resplandecente do que suas companheiras maiores, espalhadas pela grama ou ainda caindo das árvores. Todas elas partilhavam uma semelhança familiar. Mais tarde, naquele mesmo dia, nós colhemos nossa última e pequena safra de tomates. Mordendo os menores frutos, desfrutamos todo o glorioso sabor comum ao restante dos tomates da safra, mesmo os maiores. O lembrete bíblico foi a frase de Paulo: "[...] para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus" (Efésios 3.19). Independentemente de seu tamanho, tanto a folhinha como o tomatinho eram inteiramente o que Deus queria que fossem. Na experiência cristã, cada pessoa - independentemente de sua importância, habilidade ou realização - pode se encher do Espírito de Deus e partilhar de toda a beleza e sabor de Cristo. À medida que conhecemos mais e profundamente o Seu amor, podemos ser "tomados de toda a plenitude de Deus" e, ao fazê-lo, revelá-lO aos outros seres humanos.
O grande amor de Deus chega, frequentemente, em pacotes pequenos.
Oremos pelas pessoas que se sentem insignificantes.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Quem? Por que aqui?


[Jesus] perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? [...] Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Mateus 16.13,15
Há algo de muito confortador em saber quem somos, você não acha? Recentemente, passei algum tempo em um programa da pré-escola em minha cidade. Durante minha visita, observei e conversei com crianças de 3 a 5 anos de idade, que só queriam saber duas coisas sobre mim: Quem é você? Por que está aqui? Quando ficaram satisfeitas com minhas respostas, elas deram continuidade às suas atividades escolares ou falaram do que estavam fazendo. Mas eu continuei pensando no que elas queriam saber. Essas perguntas são essenciais para nós em nossa jornada para tentar compreender quem somos. Qual é nossa identidade como cristãos e cristãs? A Bíblia nos lembra que as respostas talvez não sejam óbvias. As pessoas que não conheciam Jesus O tomavam por outra pessoa, mas Simão Pedro, que passava muito tempo com Jesus, O identificou como o Messias e O seguiu. Como Deus está nos chamando? Onde, por que e a quem devemos servir? Ao buscarmos essas respostas por meio da oração, meditação e diálogo com Deus, Ele nos conduzirá a servir de maneiras que nos mostrem quem somos e quem é Cristo.
O serviço que prestamos em nome de Deus nos revela quem somos nós.
Oremos pelos professores e professoras de pré-escolares.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Confiança infantil



Jesus [...] ordenou: Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Lucas 18.16
Como médicos, meus colegas e eu frequentemente trabalhamos entre moradores de favela, mesmo em dias quentes e abafados. Uma manhã, quando estávamos ministrando gotas de vitaminas, um menino se agarrou fortemente à sua mãe, sem querer se aproximar, porque éramos estranhos a ele. Quando sua mãe o repreendeu, o menino se agarrou ainda mais, mas, em obediência a ela, finalmente abriu a boca para receber as gotas tão importantes à saúde. Quando vi como aquela criança confiava incondicionalmente em sua mãe, recusando-se a se separar dela, lembrei-me da passagem bíblica em Marcos 10.13-16. Pensei comigo mesma: Esse é o tipo de amor que Cristo espera que tenhamos. Muitas vezes, quando enfrentamos problemas, em vez de nos aproximarmos mais de Deus, nós nos afastamos. Às vezes, até questionamos Seu amor por nós. Mas deveríamos nos perguntar: Quando os momentos forem difíceis, serei suficientemente parecido com uma criança para me agarrar a Deus, confiando que Ele sabe o que é melhor para mim?
Minha confiança em Deus é como a de uma criança em seu pai amoroso?
Oremos pelas crianças que estão separadas de seus pais e mães.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Alimento para a vida



Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede. João 6.35
Quando os seguidores de Jesus O questionaram depois de Ele alimentar a grande multidão, Ele fez a grande afirmação: "Eu sou o pão da vida". Se Ele vivesse na Ásia hoje, talvez dissesse: "Eu sou o arroz da vida", porque o arroz é o principal alimento na dieta deles. Ainda bem que Jesus não disse: "Eu sou a bomba de chocolate da vida" ou "Eu sou a torta de limão da vida" - por mais deliciosos que eles sejam. A fé em Jesus Cristo não é para ser um regalo especial ou um luxo ocasional. É um ingrediente vital para uma vida completa todos os dias. Jesus lembrou a Seus ouvintes que os filhos de Israel eram alimentados no caminho para a Terra Prometida. Seis dias por semana, eles se levantavam e descobriam que Deus tinha sido fiel, enviando maná para alimentá-los. Ao Se comparar ao pão, Jesus nos lembra que devemos tirar nosso sustento de Deus, todos os dias, enquanto buscamos aumentar e desenvolver nossa fé.
Como podemos repartir o pão da vida com as pessoas que nos cercam?
Oremos pelas pessoas que não enxergam que Deus está em ação.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"Ore por mim"



Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo. Gálatas 6.2
Meu marido telefonou-me no serviço para me dar más notícias: nosso filho tinha acabado de ser expulso da escola por problemas ligados a drogas. Naquela noite, depois de abraçarmos nosso filho, chorar e conversar com ele, meu marido e eu tentamos descobrir o que fazer em seguida. Mais tarde, escrevi e-mails a alguns amigos íntimos para lhes contar o que tinha acontecido. "Orem por nós", implorei. Eu sabia que tínhamos uma longa jornada à frente e não achava que poderíamos enfrentá-la sem o apoio das orações de amigos e amigas cristãos. Durante os três anos seguintes, nós aprendemos muito sobre entregar o controle de nossa situação a Deus, sobre desenvolver um relacionamento mais amoroso com nosso adolescente, sobre as realidades do vício, sobre o amor e misericórdia de Deus e sobre a importância da oração mútua. Durante os momentos mais sombrios, descansei na certeza de que as pessoas estavam orando por nós e na confiança de que Deus continuaria a agir em nossa vida. Com a ajuda de um programa de 12 passos e de um conselheiro maravilhoso, nosso filho, finalmente, venceu o vício. Acredito que as orações intercessoras nos sustentaram durante a experiência, e espero nunca mais dar pouca atenção quando alguém me pedir: "Por favor, ore por mim".
A oração dos amigos e amigas nos sustenta quando não conseguimos nos sustentar sozinhos.
Oremos pelas famílias que estão enfrentando um vício.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Pare e ouça


Respondeu-lhe o Senhor: (...) Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada. Lucas 10.41-42
Fui abençoada com saúde minha vida inteira. Recentemente, no entanto, em virtude de um acidente, não estou tão ativa quanto sempre fui. Minha inatividade trouxe-me à mente uma de minhas passagens bíblicas preferidas: a história da visita de Jesus a Maria e Marta. Sempre entendi que Jesus escolheu a casa de Marta e Maria por ser reconhecidamente um lugar de comunhão e hospitalidade, e Jesus queria que o máximo de pessoas se reunisse ali para ouvi-lO. Marta era a dona de casa que queria tudo perfeito para Jesus. Sempre achei que Jesus deveria ter pedido a Maria para ajudá-la nos preparativos, de modo que Marta também pudesse se sentar a Seus pés e ouvir. Por causa de minhas novas limitações, não tenho podido oferecer esse tipo de hospitalidade a nossos amigos. Mas, ao ler novamente essa história do evangelho de Lucas, percebi a sabedoria de apenas estar pronta para ouvir. Não posso imaginar deixar Jesus esperando enquanto asso os pães ou guardo o aspirador de pó! Ainda tenho algum tempo de inatividade à frente, mas estou pronta para sentar-me aos pés de Jesus e ouvir e aprender dEle. Esse é meu principal propósito como Sua seguidora.
O serviço a Cristo começa quando O ouvimos.
Oremos pelas pessoas ocupadas demais para ouvir.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A obra-prima de Deus



Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? Mateus 6.27

Numa noite de novembro, a primeira neve significativa da estação caiu sobre Ottawa. Na manhã seguinte, em vez de pegar meu ônibus para o trabalho, removi a neve da frente da garagem para minha esposa. Essa decisão interrompeu minha rotina e ameaçou me atrasar para o trabalho. Peguei o ônibus 30 minutos mais tarde que o costume. O motorista estava atrasado, porque o trânsito estava caótico. Minha ansiedade cresceu. Com os olhos fixos à frente, preocupava-me com o trabalho à minha espera. Então, senti a necessidade de orar, o que fiz em silêncio, em meio ao ônibus lotado. Agradecendo ao Senhor pelo dia e buscando a Sua proteção e orientação, abri meus olhos com uma perspectiva totalmente diferente. Sentindo uma paz interior que só vem na presença de Deus, olhei pela janela do ônibus pela primeira vez. As árvores estavam cobertas de neve, enquanto a paisagem toda tinha sido transformada em um novo panorama de beleza. Fiquei maravilhado com a obra-prima de Deus. Também me lembrei, mais uma vez, de entregar minhas preocupações ao Senhor e esperar, pela fé, que elas seriam resolvidas. E foram. Cheguei a tempo e tive um bom dia no escritório.A oração muda a forma como olhamos o mundo à nossa volta.
Oremos pelas pessoas preocupadas com seu trabalho.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Teste

Não só


Vai, disse-lhe Jesus; teu filho vive. João 4.50
Minha esposa, uma mulher linda e atlética, estava sentada na ponta da maca, apertando minha mão e olhando fixamente para frente. Palavras desconexas saíam de sua boca enquanto ela tentava falar. Pat me olhava freneticamente com olhos cheios de lágrimas. De um alegre passeio com amigos, ela foi levada para o hospital pelos médicos do resgate. O diagnóstico inicial tinha sido derrame, mas agora os raios-X mostravam tumores em seu peito e cabeça; a probabilidade era que fosse câncer. Pat foi internada no hospital para exames e análises. Ao longo dos próximos poucos dias, muitas pessoas começaram a orar diariamente por ela. A amorosa preocupação de amigos e amigas cristãos nos animou e nos deu um pouco de paz. Quando tivemos a confirmação de câncer em várias partes de seu corpo, pessoas de todas as partes se reuniram, oferecendo orações, esperança e auxílio. Um tratamento agressivo teve início imediatamente. Há momentos em que sentimos que caminhamos sobre a corda bamba, movendo-nos lentamente sobre um fio, acima de um precipício e em meio à ventania. Mas então pensamos em nossa "rede de segurança" - nossos amigos e amigas cristãos e o constante fluxo de mensagens sinceras de oração que reforçam nossa confiança, coragem e esperança. A jornada seria quase impossível sem esse apoio. Encontramos alegria e força na certeza de que não estamos sós e de que estamos nas mãos de Deus. Louvado seja Deus!
Nossas orações fazem diferença.
Oremos pelas pessoas em tratamento contra um câncer.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Com o prêmio na mente


Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3.14

Depois de assistir pela televisão à notícia da morte do homem mais gordo do mundo, resolvi entrar em forma. Para fortalecer meu corpo, comecei a fazer caminhadas rápidas todas as noites. Ao começar, eu estava cheia de entusiasmo, mas, depois de três voltas na pista do parque do bairro, eu me cansava. Decidi que precisava de um incentivo para prosseguir. Pensar em uma recompensa que eu receberia ao fim de minha caminhada me motivava a completar as oito voltas e desviava minha atenção do cansaço. Uma noite, o prêmio era um sushi em um restaurante japonês. Sempre que eu queria parar, dizia "sushi", e isso bastava para prosseguir. Outra noite, eu pensava em meu plano de assistir a um filme. A palavra-chave que repetia para mim mesma era "filme". Todas as noites, pensar em uma nova recompensa me estimulava a prosseguir. Às vezes, nós nos cansamos em nossa jornada espiritual. Paulo escreveu: "Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Filipenses 3.14). Quando nos cansamos em nossa jornada espiritual, podemos nos lembrar que a maior motivação que temos como cristãos e cristãs é ver Cristo face a face, na linha de chegada, e partilhar de Sua glória eterna.
O que posso fazer para manter meus olhos naquilo que Deus quer para mim?
Oremos pelas pessoas que estão se esforçando em sua jornada espiritual.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Uma Bíblia desgastada


A palavra de Deus é viva, e eficaz. Hebreus 4.12
Hoje, aconteceu: finalmente tenho uma Bíblia como a de Gail. Gail foi uma das melhores professoras de Escola Dominical que já tive. Ela conseguia entrelaçar os acontecimentos do dia a dia com a Bíblia. Eu queria uma Bíblia como a dela. Naturalmente, Gail tinha a melhor Bíblia de referência possível. Seu conhecimento bíblico emanava dela enquanto ensinava. Ao iniciar a aula, todos os domingos de manhã, ela agarrava sua Bíblia na mão direita. Uma vez, uma página voou para um lado e as outras, para outro. A capa estava desgastada. A Bíblia de Gail estava se despedaçando pelo uso. No entanto, ela lecionava do modo como fazia não por ter determinado tipo de Bíblia de estudos, mas porque estudava a Bíblia que tinha. Hebreus 4.12 nos diz que a palavra de Deus está repleta de força vivificante. Podemos experimentar essa força espiritual quando lemos a Bíblia e deixamos que sua mensagem seja gravada em nossa alma. Então, quando os problemas chegarem e buscarmos respostas, a Bíblia nos conduzirá a entendimentos vivificantes. Quanto mais lemos nossas Bíblias, mais desgaste elas apresentam. Portanto, hoje aconteceu. Depois de 30 anos de uso, a capa de minha Bíblia caiu. Finalmente, tenho uma Bíblia como a de Gail.
Enquanto nossas Bíblias se desgastam pelo uso, nós nos tornamos mais fortes.
Oremos pelas pessoas e instituições que distribuem Bíblias.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Papel principal?


[A criada da mulher de Naamã disse] à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra. 2 Reis 5.3

Se essa história fosse transformada em um filme de Hollywood, o papel principal de Naamã seria encenado por um ator famoso e bonito. Por outro lado, o papel da menina cativa e sem nome seria encenado por uma atriz não tão famosa ou glamorosa. Mas, na verdade, a menina é essencial à trama. Deus decide curar Naamã por meio de Eliseu, não porque Naamã merecesse qualquer benefício divino em particular. Sua cura era para demonstrar ao não mencionado e descrente rei de Israel que "há um profeta em Israel", que Deus estava ativo naquele tempo e lugar. Nessa história, as vidas da menina cativa e de Naamã revelam o poder de Deus. Com frequência, nós ouvimos que o mundo não gira em torno de nós. Mas a história de Naamã e da menina cativa sugere que mesmo nossas vidas não giram em torno de nós. Não somos estrelas de nossos filmes biográficos, mas personagens na história maior do reino de Deus. "Que fiz eu para merecer isso?" Essa não é a pergunta certa a se fazer, nem nos momentos de bênção nem nos de tribulação. Antes, podemos perguntar: "Como posso ser útil ao reino de Deus na situação em que me encontro?"
Cada um de nós tem um papel a desempenhar na história divina de redenção do mundo.
Oremos pelas vidas cativas e escravas da atualidade.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pensamentos que constroem


Estas coisas diz [...] aquele que [...] abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá. Apocalipse 3.7
O assunto da mensagem de e-mail era "Lamentamos informar". Antes mesmo de abrir a mensagem, entendi que minha entrevista de emprego não tinha sido bem-sucedida. Fiquei arrasada, principalmente porque era a primeira entrevista para a qual eu era chamada em muito tempo, e tinha me esforçado ao máximo em minha preparação. Senti-me profissionalmente irrelevante e achei que ninguém estaria interessado em me oferecer um emprego. Uma semana mais tarde, enquanto eu lia minha Bíblia, um versículo de Judas saltou diante de meus olhos: "Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus" (v. 20-21). O contexto do versículo não se relacionava com minha situação do momento, mas essas palavras me ajudaram a perceber que eu estava me destruindo com pensamentos e sentimentos negativos. A oração no Espírito Santo desviou meus olhos das portas fechadas e mudou meu foco para o Senhor. Meu espírito se renovou e eu soube que tudo que precisava fazer era confiar que Deus me daria a oportunidade perfeita, no momento perfeito.
O foco no Senhor nos fortalece; o foco somente em nossas circunstâncias nos derruba.
Oremos pelas pessoas à procura de emprego.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Volta ao lar celestial


Aquele que me ama será amado por meu Pai. ? João 14.21
Uma sensação de náusea no estômago, a boca seca e as mãos suadas evidenciavam meu nervosismo quando o carro do meu namorado se aproximou da casa. Ele me levava para conhecer seus pais, e eu não tinha certeza de como seria recebida. Receava não ser a nora que eles esperavam, a esposa que eles sabiam que seu filho merecia. A presença dele ao meu lado representava minha esperança de que sua família me amasse apenas porque ele amava.
Antes mesmo que eu abrisse a porta do carro, o pai de Jim já estava na calçada, esperando por nós. Meus temores logo se acalmaram diante do grande sorriso em seu rosto, seu beijo em minha bochecha e o conforto de seu abraço. Fui aceita com base no meu relacionamento com seu filho.
Muitos de nós nos preocupamos com a recepção que teremos ao chegar à porta de Deus. Sabemos que não somos bons o bastante para estar lá. Somos indignos de estar na presença de Deus. Mas não estaremos ali sozinhos. Nossa recepção às portas do céu depende apenas do nosso relacionamento com Seu Filho, Jesus Cristo. Posso ficar descansada. A maravilhosa acolhida que recebi de meu sogro é apenas uma antecipação do que receberei, algum dia, de meu Pai que está no céu. Afinal de contas, Deus enviou Seu filho para me trazer para casa.
Quem ama o Filho de Deus terá dEle uma alegre recepção.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Orientações



Assim diz o Senhor: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma. Jeremias 6.16

Uma motorista aflita parou-me enquanto eu caminhava e disse que estava completamente perdida. Agitada e reclamando da aparente falta de sinalização de nossa cidade, ela disse-me que estava atrasada para um compromisso. Sabia exatamente onde ela queria ir e como chegar lá. Expliquei o caminho lenta e claramente, apesar de sua impaciência. "Se você prestar atenção ao que estou dizendo", vi-me dizendo a ela, "não vai se perder." Ela assentiu, relaxou, manobrou o carro e desapareceu de vista. Enquanto a observava partir, fiquei imaginando com que frequência eu peço orientação a Deus, mas não paro para prestar atenção. Será que estou apenas correndo pela vida ou me apressando ao longo do dia apenas com um olhar desatento para o céu? Aquela desconhecida foi um oportuno lembrete sobre minha necessidade de estudar mais atentamente a palavra de Deus, a Bíblia, e reservar um tempo para ouvir com receptividade o que Deus tem a dizer.
Se escutarmos o Espírito e obedecermos à palavra de Deus, encontraremos nosso caminho.
Oremos pelas pessoas que enfrentam situações estressantes.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Compre menos, doe mais

Porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. Lucas 12.34

Uma tarde, meu marido e eu fizemos uma viagem de três horas para buscar um caminhão alugado, que usaríamos em nossa colheita de trigo. A primeira parte da viagem foi em uma rodovia pela qual eu já havia passado várias vezes; a segunda era uma novidade. Na estrada, fiquei empolgada ao ver um cartaz que anunciava um mercado local. "Hum! Parece divertido!", eu disse. Mas então me dei conta de que, na realidade, nós não precisávamos de nada. Eu vim a perceber que, quanto menos compro, mais dinheiro tenho para doar às missões, à igreja e a outros ministérios. Estou aprendendo a viver de maneira mais simples porque sou grata pelo que Deus fez em minha vida. Por gratidão, quero dar e ajudar as pessoas a conhecer e a louvar a Deus também. Certamente, ainda não dominei a arte da vida frugal. Eu gosto um tanto demais dos livros e revistas. E não sou tão cuidadosa com nosso orçamento de supermercado quanto poderia ser. Mas descobri que comprar menos não me permite só doar mais dinheiro; possuir menos coisas das quais tenho de cuidar, mas me dá mais tempo para estar com Deus e servir aos demais seres humanos.
Se vivermos com mais simplicidade, poderemos doar mais generosamente.
Oremos pelas pessoas que não têm o que precisam.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Não estamos sós!



Guiarei os cegos por um caminho que não conhecem, fá-los-ei andar por veredas desconhecidas; tornarei as trevas em luz perante eles e os caminhos escabrosos, planos. Estas coisas lhes farei e jamais os desampararei. Isaías 42.16
Eu estava na Coreia do Sul, num compromisso de trabalho. Eu não conseguia ler, falar ou entender a língua coreana, e a maioria dos coreanos que eu conhecia não conseguia entender meu inglês. Eu estava enfrentando um sério desafio de comunicação. Como eu trabalhava na indústria de telecomunicações, isso parecia uma ironia ? especialmente porque eu precisava fazer, sozinho, uma viagem de trem de 200 quilômetros até a capital, Seul. Eu estava muito ansioso. Deus respondeu à minha oração silenciosa. O auxílio chegou rápido, na pessoa de um jovem sorridente que, de alguma maneira, conseguiu perceber a dificuldade em que eu estava. Com uma espécie de linguagem de sinais improvisada, ele me ajudou a comprar o bilhete do trem e me avisou quando era hora de eu descer do transporte, algumas horas depois. Eu sempre me lembrarei de seu rosto sorridente e de sua espantosa capacidade de perceber minha necessidade. Deus já enviou um anjo para o/a orientar, consolar ou encorajar?
Procure por Deus nas pessoas que estão ao seu redor, onde quer que você esteja.
Oremos pelas pessoas que estão viajando por lugares desconhecidos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Perfume para o mundo



[Paulo escreveu:] Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. 1 Coríntios 15.33
Ao fazer as malas apressadamente, após uma longa conferência eclesial, coloquei minha roupa suja junto com a limpa. Imaginei que ao chegar em casa, eu poderia lavar as roupas sujas e usar as limpas. Mas, ao desfazer as malas, o cheiro acre de suor antigo saltou para fora. O odor de minhas roupas sujas tinha contaminado as limpas. Algo semelhante pode acontecer também em nossas interações sociais. Às vezes, os meninos da igreja me perguntam se está certo ter amigos não cristãos. "Claro que sim", digo-lhes. "Na verdade, até acho que devem. Mas sempre se perguntem: Sou eu quem os está influenciando ou são eles que estão influenciando a mim?". E a pressão dos colegas pode igualmente ser uma grande complicação para os adultos. Negatividade, preconceito e ganância podem ser contagiosos. Mas, igualmente, amor, alegria, paz, paciência, bondade, generosidade, fidelidade, gentileza e autocontrole (Gálatas 5.22-23). A leitura de hoje em Tiago nos adverte a que nos mantenhamos "incontaminados do mundo" (Tiago 1.27). Certamente, isso não nos convida a ser indiferentes ou farisaicos. Mas essa admoestação, de fato, nos lembra de que não podemos permitir que a sociedade do mundo nos domine. Antes, devemos ser a influência mais forte, espalhando o amor de Cristo por meio do nosso exemplo (veja 2 Coríntios 2.14-16).
Deus nos chama a ter um impacto positivo em nosso meio.
Oremos
pelos adolescentes.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Com coragem e persistência



Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. Hebreus 4.16
O guincho agudo e penetrante de meu bebê me fez correr para a enfermaria. Ao chegar lá, descobri que ele aparentemente tinha deixado de respirar. Em pânico, meu marido e eu corremos pelo hospital, segurando o que parecia ser uma criança morta. Ansiosa e com medo, orei em voz alta, como se ouvir minha súplica fosse encorajar a minha fé. A equipe do hospital olhava para mim como se eu estivesse louca. Mesmo assim, eu orava persistentemente, pedindo a Deus que salvasse meu bebê. Eu estava desesperada e não me importava com o que as pessoas pensassem. Quando o médico anunciou que, contrariamente a todas as probabilidades, nosso bebê estava bem, agradeci a Deus. A mãe cananeia em Mateus 15 também procurou Jesus para curar sua filha. Mas a resposta de Jesus à sua súplica foi surpreendente. Ele primeiro a ignorou e depois a rejeitou, parecendo ecoar o aborrecimento dos discípulos. Mas a mãe desesperada não se importou com a maneira como as pessoas a encaravam. Ela não desistiu de pedir a Jesus para curar sua filha. Ela persistiu e sua filha foi curada. Deus é soberano e sabe mais sobre este mundo e seu funcionamento do que nós. E Deus nem sempre cura quando pedimos. Mas, ainda assim, podemos levar nossas necessidades a Ele, com ousadia. E Ele sempre escuta. Nossa fé sempre agrada a Deus ? não importa o que as outras pessoas possam pensar e qual seja o resultado.
Ore com ousadia e confie em Deus.
Oremos pelas crianças doentes.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A fuga


Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? [...] Se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá. Salmos 139.7, 9-10
Há anos, quando era criança, deitei-me num ninho de ervas altas, debaixo de uma macieira, e cheguei à conclusão de que minha vida de menino de sete anos era dura demais. A solução era fugir. Viver sobre a grama macia, comendo maçãs ao sol quente, era convidativo. Quando informei minha mãe de minha decisão, ela disfarçou seu desalento aconselhando-me a levar comigo algumas roupas de baixo. Imediatamente, coloquei meu plano em ação e desfrutei minha recém-encontrada liberdade, mastigando uma maçã. Várias maçãs depois, quando o frio da noite começou a invadir meu ninho, a lembrança de minha casa quente, a apenas alguns quarteirões dali, começou a perturbar minha paz. Voltei para casa na luz evanescente, entrando na sala fortemente iluminada no momento exato em que minha família se preparava para jantar. Meu prato estava na mesa e minha mãe não demonstrou qualquer surpresa por eu aparecer. Ela contava comigo. Apesar de eu ter tentado fugir de sua disciplina e cuidado, seu carinho não me abandonou. Ela me fez saber que eu seria sempre seu filho. E, sendo seu filho, tinha permissão para viver na casa quente com amor, segurança e comida substanciosa, em vez de nas ervas frias, com maçãs, sozinho na escuridão da noite. Nós nunca podemos fugir de Deus, que prometeu nunca nos abandonar ou esquecer. Como o filho pródigo, quando chegarmos à nossa casa, seremos sempre bem-vindos.
Temos um lar com o Senhor em qualquer momento.
Oremos pelos pais e mães de filhos e filhas que fugiram.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Verdadeiros anos dourados


E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades. Ora, a nosso Deus e Pai seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém! Filipenses 4.19-20
Desde minha recente aposentadoria, minha esposa e eu temos aprendido mais sobre orçamento, comendo menos vezes fora e limitando nossos gastos. Talvez a palavra que melhor descreva a aposentadoria para nós seja opressora. Isto é, opressora se deixarmos Deus de fora. Mas podemos ser gratos porque Ele permanece constante. Sua fidelidade na satisfação de nossas necessidades é a mesma de antes de eu me aposentar. Deus não está limitado aos nossos recursos limitados. Afinal, Ele sustentou milhares de israelitas com maná todos os dias. E Jesus disse a Pedro que tirasse dinheiro da boca de um peixe para pagar impostos (veja Mateus 17.24-27). Jesus também tomou cinco pães e dois pequenos peixes e alimentou mais de 5 mil pessoas. Valendo-nos das imagens da passagem bíblica de hoje, quando temos a opção de ser um arbusto ressequido na terra seca e estéril ou uma árvore verde plantada junto à água, nossa escolha é óbvia. Gosto particularmente da parte da leitura sobre não ter perturbações (Jeremias 17.8). Por causa da fidelidade de Deus, minha aposentadoria é abençoada, não maldita; frutífera, não estéril; próspera, não escassa. A fidelidade de Deus transforma opressão em superação.
A vida não tem a ver com o que ganhamos, mas com o que Deus concede.
Oremos
pelos aposentados e aposentadas.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Aprendendo a orar



[Jesus disse:] Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Lucas 11.9
Quando criança, aprendi a orar. Minha professora de Escola Dominical, Margarita, nos ensinou a expressar gratidão a Deus. Como todas as crianças, nós orávamos pelas flores, pelo céu e pelos passarinhos. Então, Margarita adoeceu e a Escola Dominical já não era a mesma. Estávamos todos tristes. Mais tarde, perguntei por ela e soube que estava extremamente doente. Lembro-me de pensar, aos 4 anos, que precisava fazer algo por ela. Naquela noite, me ajoelhei junto a minha cama e, com toda a inocência e sinceridade, pedi a Jesus, com a minha oração curta e simples, que curasse Margarita. Depois de algum tempo, Margarita melhorou e eu fiquei muito feliz por ter me unido a outras pessoas em oração por sua cura. Minhas orações foram atendidas, como também minhas perguntas e dúvidas. Comecei a conversar com Deus. Essa primeira experiência de oração intercessora tornou-se o fundamento da minha disciplina para prosseguir intercedendo. Na realidade, a oração não tem de ser difícil e não há fórmulas prontas sobre como orar. Nós abrimos nosso coração a Deus e Lhe falamos das preocupações que temos e das alegrias que vivemos. Se precisarmos de ajuda em alguma decisão, pedimos e Deus nos mostra o caminho. Quando precisamos de cura, Deus está a nosso lado. E, pelas alegrias em nossa vida, expressamos nossa gratidão.
Hoje eu posso iniciar uma conversa com Deus.
Oremos pelos professores e professoras da Escola Dominical.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O melhor companheiro


Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus! – 1 João 3:1

Algumas pessoas na procura de amor acharam ajuda num lugar pouco usual – um táxi de Nova York. O motorista de táxi Ahmed Ibrahim gosta de combinar encontros imprevistos entre os seus passageiros solteiros. Os seus serviços casamenteiros foram comentados no canal televisivo Fox News, no Wall Street Journal, e no programa Today da NBC. Apesar dele proporcionar estes encontros, todos têm de ser sérios no que respeita ao estabelecimento de uma relação com alguém. Ahmed gosta de ajudar a florescer um romance e chega mesmo a oferecer rosas no Dia dos Namorados.
O melhor lugar para encontrarmos amor não está noutra pessoa, mas num livro, a Bíblia. A Bíblia fala do grande amor de Deus por nós. Isto está expresso no que o meu o amigo chamou de “melhor bilhete de amor” que ele alguma vez recebeu. Encontra-se em João 3:16.
Porque Deus A
mou o mundo de tal Maneira que deu O seu Filho unigénito para que Todo aquele que n’Ele crê não pEreça mas tenha a vida eterna.
Deus ama-nos como mais ninguém. Ele mostrou esse amor quando nos enviou o Seu Filho, Jesus, para ser o nosso Salvador. Ele também é o melhor companheiro que alguma vez teremos.
Abre a tua Bíblia e aprende mais sobre Ele.


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Labirinto de Deus




Assim diz o Senhor: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma. Jeremias 6.16
Em todos outono, os lavradores de nossa região recortam labirintos elaborados em seus campos de milho. O milho é mais alto do que um homem, e, mesmo para quem utiliza mapas, o fim do labirinto está oculto aos olhos. Caminhar por um labirinto de milho pode ser uma experiência aterrorizante. Até os moderadamente claustrofóbicos tremem quando chegam a um beco sem saída após outro. Pensando nos labirintos de milho, eu estremecia quando ouvia alguém descrever a vida como o labirinto de Deus. Será que Deus quer que nos sintamos aterrorizados pela nossa jornada? Será que estamos destinados a andar tateando, ao longo de um caminho oculto, rumo a uma meta invisível, encontrando um beco sem saída após outro? Então, pensei nos labirintos que meus filhos fazem na escola. O labirinto é visto por inteiro. Embora as linhas que desenham ocasionalmente saiam do caminho, as crianças conseguem encontrar o rumo ao longo do labirinto. Nossa alegria é saber que Deus enxerga o labirinto por inteiro. Nossa meta é nos reunir com Deus, e Ele nos impulsiona rumo a essa meta, a cada curva e passagem de nossa vida. Hoje, conforme avanço pelo labirinto da vida, caminho com confiança e sem terror. Este é o labirinto de Deus; Ele enxerga o caminho.
Deus enxerga cada curva na jornada de minha vida e orienta-me no caminho.
Oremos pela orientação de Deus.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Placas de sinalização


Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14.6
Recentemente, ao voltar do trabalho para casa, fui entregar alguns livros a um cliente. Achei que conhecia o caminho de volta para a rodovia e não prestei atenção às placas de sinalização. A confiança em meu senso de orientação resultou num longo desvio e muito tempo perdido. Mais tarde, ao refletir sobre esse incidente, percebi que, em muitas situações, eu confio apenas em meu próprio senso de orientação. Pelo fato de nem sempre confiar na direção de Jesus, acabo tropeçando em obstáculos, e isso me envergonha. Não peço a Deus que me mostre a verdade em todas as circunstâncias ou que me oriente nos caminhos perfeitos da vida. Desde então, decidi entregar ao Senhor cada decisão que tomo, pedindo a Ele que me mostre o caminho que devo tomar. Quando inicio meu dia em oração, estudo e meditação na palavra de Deus, ouvindo calmamente Sua orientação, não ajo somente por impulso. Ao contrário, vivencio a tranquilidade de saber que estou no caminho certo. Quando seguimos o que nosso Senhor nos conduz a fazer, podemos ter a certeza de uma vida de serviço, sob o sustento da graça abundante de Deus.
Onde encontro as orientações de Deus em minha vida?
Oremos pelas pessoas que perderam seu rumo.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Arte na escuridão



Cantarei e entoarei louvores. Salmo 57.7
Uma manhã, depois do funeral de papai, quando estava de volta em casa, dei por mim, durante meu momento de oração, perdida em tristeza, olhando muda para a parede. Ao relembrar os acontecimentos da semana precedente e os muitos atos de bondade demonstrados a nossa família, de repente tive vontade de encontrar outra maneira que não um cartão para expressar minha gratidão ao pastor de meus pais e alguns vizinhos extraordinariamente prestativos. Decidi confeccionar eu mesma os presentes, personalizados. Enquanto trabalhava nos presentes, ao longo dos dias seguintes, percebi que, em vez de estar tomada pela tristeza, estava envolvida por uma devota criatividade. Minha disposição melhorou drasticamente, e, no momento em que levei os presentes ao correio, sentia-me profundamente reconfortada. Agora me lembro desse acontecimento sempre que leio o Salmo 57. Davi ? o pastor, o guerreiro, o rei ? também era poeta e músico. Sem dúvida, sua "canção na escuridão" trouxe-lhe paz e confiança, e agora faz o mesmo em nós. Lembra-nos que nós temos capacidade criativa que podemos consagrar a Deus e usar para o bem comum. Ao empregarmos essas habilidades quando estamos atravessando uma crise ou perda, podemos descobrir-nos surpreendentemente encorajados.
Servir às pessoas traz luz para os dias sombrios.
Oremos
pelas pessoas que atuam em música.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Vai ser divertido!


Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Mateus 5.6
"Não quero ir para a escola", choramingou meu filho. "Ora, vamos lá. Vai ser divertido!", respondi, esperançoso. Finalmente, pegamos nossas coisas e partimos. A queixa continuou ? depois esmoreceu. Mas foi retomada quando paramos no estacionamento da escola. Enquanto me afastava depois de deixá-lo, com o carro finalmente em silêncio, fiquei pensando no que eu havia dito: "Vai ser divertido!" Por que tantas vezes tentamos nos incentivar mutuamente dizendo que "vai ser divertido"? Será o desejo de diversão nossa principal motivação? Não tenho certeza de que quero ensinar às crianças que algo só tem valor se for divertido. Diversão é legal, mas será tudo? E quanto à emoção da descoberta, o orgulho da conquista ou o vínculo da amizade? E que dizer do desenvolvimento de habilidades sociais, explorar o funcionamento deste mundo maravilhoso e exercitar tanto a mente como o corpo? E quanto a aprender sobre a bondade, a fé, a justiça e o amor ao próximo? Mais importante ainda, que dizer de buscar oportunidades de glorificar a Deus, de servir com os dons que Ele nos deu? Pergunto-me como vivenciaríamos a vida se iniciássemos cada dia antecipando as coisas boas que Deus vai fazer. Talvez fosse divertido. Não sei. Mas tenho a certeza de que seria significativo, enriquecedor e realizador.
A excelência da vida em Cristo vai muito além da diversão.
Oremos
pelas crianças que estão indo à escola pela primeira vez.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Volta ao lar celestial



Aquele que me ama será amado por meu Pai. ? João 14.21
Uma sensação de náusea no estômago, a boca seca e as mãos suadas evidenciavam meu nervosismo quando o carro do meu namorado se aproximou da casa. Ele me levava para conhecer seus pais, e eu não tinha certeza de como seria recebida. Receava não ser a nora que eles esperavam, a esposa que eles sabiam que seu filho merecia. A presença dele ao meu lado representava minha esperança de que sua família me amasse apenas porque ele amava.
Antes mesmo que eu abrisse a porta do carro, o pai de Jim já estava na calçada, esperando por nós. Meus temores logo se acalmaram diante do grande sorriso em seu rosto, seu beijo em minha bochecha e o conforto de seu abraço. Fui aceita com base no meu relacionamento com seu filho.
Muitos de nós nos preocupamos com a recepção que teremos ao chegar à porta de Deus. Sabemos que não somos bons o bastante para estar lá. Somos indignos de estar na presença de Deus. Mas não estaremos ali sozinhos. Nossa recepção às portas do céu depende apenas do nosso relacionamento com Seu Filho, Jesus Cristo. Posso ficar descansada. A maravilhosa acolhida que recebi de meu sogro é apenas uma antecipação do que receberei, algum dia, de meu Pai que está no céu. Afinal de contas, Deus enviou Seu filho para me trazer para casa.
Quem ama o Filho de Deus terá dEle uma alegre recepção.