sábado, 30 de agosto de 2008

Mão consoladora

Jesus disse: Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros. João 14.18

Além de ser um exemplo de pai amoroso e leal, papai também havia sido meu melhor amigo. Agora eu estava sentado ao lado de sua cama, segurando sua mão em seu último suspiro. Entre as dores que me arrebatavam, percebi que agora eu era um órfão. Embora fosse adulto, sentia-me como uma criança abandonada em um mundo frio e assustador. Logo compreendi como deve ser aterrorizante para uma criancinha perder um de seus pais. Pais amorosos nos dão um vislumbre da grande compaixão que Deus tem para conosco. Quando o desgosto ou o medo nos levam a esquecer Deus e nos concentrar em nossas dificuldades, Ele nunca nos esquece. Temos um Pai que nos criou, que compreende completamente nossos sentimentos e quer que entreguemos a Ele até nossas menores preocupações. Sou grato por Deus, nosso Pai, que nos segura a mão ao longo de nossas vidas e alivia nossos medos. Com as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo em mente, sabemos que, independentemente das circunstâncias em que nos encontremos, não estamos sós. Não somos órfãos; Deus está conosco.

Dentro da família de Deus, ninguém é órfão.

Vamos orar por alguém cujo pai ou mãe tenha morrido.

MEDITE: 1 TESSALONICENSES 4

Leia Isaías 41.9-13

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O mundo clama

A alma generosa prosperará. Provérbios 11.25

Recentemente, o noticiário da noite exibiu uma reportagem sobre o resgate de uma menina que tinha sido arrastada pelas águas de um riacho transbordante. O assombro do jovem repórter ante a disposição de um rapaz em resgatar a menina aumentava o interesse por sua emocionante descrição. O herói era apenas um nadador trivial que arriscou tudo ao mergulhar nas águas ferozes. Maravilhados com a coragem desse homem e seu ato misericordioso, ficamos pensando no que o teria motivado. Muitas necessidades em nosso mundo clamam pela nossa atenção, embora a maioria seja menos dramática do que o resgate de águas da enchente. A Escritura nos instrui a ser compassivos e a servir aos outros em amor. Basta olharmos ao redor para perceber a oportunidade e a necessidade contínua de servir aos outros. Temos o privilégio e a bênção de sermos ativos no reino de Deus dando de nós mesmos e de nossos recursos.

Nossa dádiva pode incluir perdão, generosidade para com os necessitados, salvação e encorajamento àqueles que estão sofrendo. Seja o que for que dermos, quando o fazemos, estamos expressando o amor de Deus.

Servimos aos outros em nome de Cristo.

Oremos pelo mundo sofredor.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Vivendo em família


Deus faz que o solitário more em família; tira os cativos para a prosperidade; só os rebeldes habitam em terra estéril. Salmo 68.6

Trabalhando como missionária no Nordeste e minha família mora no Sul , sinto-me muito só. Passo todo o meu tempo cuidando de pacientes em tratamento ou dose têm familiares dos internados nos hospitais públicos da cidade. Às vezes, quando chega a noite, necessito ouvir algo diferente, boas-novas; enfim, algo que alegre o meu coração e me faça esquecer um pouco de tanto sofrimento que vejo no dia-a-dia. Quando possível, vou visitar uma família que me 'adotou'; sinto-me protegida e cuidada. Tenho o aconchego familiar de mãe e de pai que cuidam de mim como um dos seus filhos. Dona Maria está sempre com uma caneca de leite quente para mim, e essa manifestação de cuidado, de amor dá-me forças para continuar com a missão que Deus confiou-me nesta cidade. Quando retorno ao meu trabalho, vejo o quanto aquelas pessoas que vêm de tão longe, à procura de um socorro para o corpo físico, necessitam de uma referência de família, e Deus, que é um Pai maravilhoso, tem nos preparado para cuidar de cada uma delas, como de nós mesmos, como diz a Palavra.

Quem necessita do meu cuidado hoje?

Vamos orar por missionários que estão no campo, longe de seus familiares.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Protegido da tempestade

Desde os confins da Terra clamo por ti, no abatimento do meu coração. Leva-me para a rocha que é alta demais para mim. Salmo 61.2


 

Lendo Isaías 43.1-7 recordei que tempestades de verão surgem repentinamente. Aprendi isso num dia quase perfeito, quando eu tinha cerca de dez anos. A água estava calma quando meu pai manobrava nosso barco pelo rio e eu e meus irmãos pescávamos. Então, sem qualquer aviso, o vento mudou e, antes que pudéssemos recolher nossas coisas, o céu escureceu. Relâmpagos começaram a aparecer rapidamente, como se estivessem à procura de criancinhas num barco de metal. "Deitem-se todos!", gritou meu pai em meio ao ruído do vento. Aninhamos nossos corpos no fundo do barco e fechamos os olhos enquanto papai conduzia o barco rio abaixo. Não tínhamos avançado muito quando ele nos chamou outra vez, apontando para um rochedo íngreme. Avançou para a margem e nos ajudou a escalar até uma pequena gruta na parede dessa rocha, onde ficamos em segurança até a tempestade passar. Quando a vida muda de repente ou o perigo ronda meu caminho, penso nesse dia e nas palavras do Salmo 46.1: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações." Ainda enfrento coisas que me assustam, mas não estou sozinha. Deus é "a rocha mais alta que eu", um lugar seguro para ir quando as tempestades da vida estão em fúria. Podemos confiar em Deus, não importa o que aconteça.

Quando as tempestades rugirem, busque o refúgio oferecido por Deus.

Vamos orar
pelos que estão em excursões familiares.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Raízes fortes

E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. Efésios 6.4

Na leitura de Lucas 18.15-17, lembrei quando minha esposa e eu compramos uma árvore ginkgobiloba para plantar no terreno de nossa igreja. Ela era jovem e frágil, por isso esperamos pela estação apropriada para plantá-la. No início da primavera, acrescentamos algum adubo e água. Durante todo o período até o fim do verão, o tempo esteve incomum rigoroso e seco, e a plantinha lutou para sobreviver. Nós a regávamos com freqüência e cuidávamos para manter o solo ao seu redor limpo de ervas daninhas. Na primavera seguinte, ficamos encantados ao ver as folhas despontarem. As raízes tinham crescido e a árvore estava ficando mais alta e forte. Essa experiência com a arvorezinha nos deu uma percepção sobre como educar as crianças. A mensagem bíblica diz para cuidarmos e nutrirmos as crianças em nossa volta e mostrar-lhes o caminho do Senhor. Nós arrancamos a "erva daninha" chamada egoísmo quando demonstramos bondade e generosidade para com as crianças e na presença delas. Arrancamos a "erva daninha" chamada intolerância quando lhes ensinamos a transigência e a compreensão. Nós fortalecemos as raízes de sua fé quando lemos para elas a Bíblia e as acompanhamos à igreja. No vínculo forte da família de Deus, as crianças nos unem à futura comunidade de Cristo.

O que tenho feito para ajudar meus filhos a aprenderem a amar e seguir a Deus?

Vamos orar pelos educadores cristãos.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Graça suficiente

O Senhor disse a Paulo: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. 2 Coríntios 12.9

Lendo 1 João 4.7-5.5, sou grata pela divina graça e pelo infinito e eterno amor de Deus. Tenho visto Deus como um médico divino desde que descobri que sou soropositiva.

Quando meu marido morreu e muitas pessoas ao meu redor morriam, era terrível viver sozinha com o estigma da Aids. Eu não conseguia lidar direito com a situação e senti que Deus estava estendendo sua mão para mim. Aos poucos estou aprendendo a viver um dia de cada vez, confiando no Senhor. Acredito que Ele me colocou nessa situação para que eu pudesse ser um modelo, assim como Jó foi. Nunca fiquei de cama, como muitos outros estão. Descobri que a graça de Deus é realmente suficiente para mim. Oro continuamente: "Que a Tua vontade seja feita em minha vida e em mim", pois o mais importante é fazer a vontade de Deus.

A graça de Deus estende-se do infinito ao eterno.

Vamos orar pelos que ficaram viúvos ou órfãos por causa da AIDS.