quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Fazer o que se pode



Ela fez o que pôde. Marcos 14.8
Tenho vivido situações difíceis no relacionamento familiar. Sinto-me muitas vezes só, sem ser compreendida nem valorizada. Nessa fase, todas as falhas são enfocadas com lente de aumento, e o que é bom parece desaparecer. Ao ler a passagem de Marcos 14.3-9 identifiquei-me com a mulher ali citada. Ela estava determina a levar um precioso presente para Jesus, certamente seu maior tesouro. Ela ousou, pois entrou na casa de um homem leproso. Ela foi objetiva e quebrou o vaso de alabastro com o perfume de nardo, sobre a cabeça de Jesus. A mulher enfrentou todas as críticas, mas Jesus ordenou que a deixassem, pois: "Ela fez o que pôde". Que compreensão maior, que amor especial, que acolhimento sem igual teve o Senhor Jesus para com a atitude daquela mulher!
Por todas as mulheres que se sentem criticadas e desvalorizadas em suas famílias.
Oremos Para que o gênero, isto é feminino e masculino, agregue valor.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Interrupções ou oportunidades?

Perguntou-lhe Jesus: Que queres que eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver. Marcos 10.51
Uma jovem assistente social reclamou com seu supervisor que ela estava tendo dificuldade para terminar seu trabalho. "O problema", disse ela, "é que as pessoas estão sempre me interrompendo." Seu supervisor respondeu: "Mas essas interrupções são o seu trabalho". Todos nós experimentamos interrupções. No entanto, também podemos perceber as oportunidades que as acompanham. Se olhar- mos para trás, veremos que alguns dos relacionamentos mais importantes que desenvolvemos, alguns dos serviços mais recompensadores que já fizemos vêm de situações que num primeiro momento vimos como interrupções. Jesus nos dá um modelo para lidar com as interrupções. Durante a viagem final dEle a Jerusalém, o cego Bartimeu O chamou com coragem: "Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!" (Marcos 10.47). Aquela viagem a Jerusalém era um momento importante no ministério de Jesus: a salvação do mundo estava em causa! Mas Jesus ouviu Bartimeu, parou e curou-o. A missão que Deus nos dá está sempre associada às pessoas. Jamais poderemos justificar a desatenção aos filhos de Deus. As interrupções em nossa vida podem ser Deus nos chamando a servir.

O trabalho dos cristãos e cristãs é cuidar das pessoas.

Oremos pelos assistentes sociais.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Esperança em meio à destruição


Porque eis que vêm dias, diz o Senhor, em que mudarei a sorte do meu povo de Israel e de Judá, diz o Senhor: fá-los-ei voltar para a terra que dei a seus pais, e a possuirão. Jeremias 30.3
Como médico, tive o privilégio de fazer parte da equipe enviada a uma região devastada por um terremoto. Muitas vidas tinham sido perdidas, e prédios, destruídos. Nossa equipe de socorro foi a diferentes aldeias, conversava com sobreviventes, consolava-os e, sempre que a oportunidade surgia, partilhava as boas-novas de Jesus Cristo. Enquanto trabalhávamos, pude aos poucos perceber Deus em ação. As vítimas do terremoto deram-se conta de que não havia qualquer segurança nos bens terrenos. No entanto, procuravam um sentido na vida após perderem tudo, inclusive alguns de seus queridos. Devido ao desastre, as portas se abriram para partilharmos, na prática, o amor de Deus às pessoas, levando tanto cura física quanto espiritual. Então as pessoas começaram a se voltar para Deus. Quando Jeremias profetizou a destruição de Jerusalém e o exílio na Babilônia, essa não foi uma boa notícia para o povo de Deus. No entanto, mais tarde, Jeremias também profetizou que Deus traria restauração. Jeremias viu algo positivo em meio à destruição: Deus renovando a aliança. E Ele ainda faz isso por nós.

Para Seus propósitos, Deus pode usar até mesmo as situações e circunstâncias trágicas.

Oremos pelos/as sobreviventes de calamidades naturais.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A caminhada


Livremente, lhe darás, e não seja maligno o teu coração, quando lho deres; pois, por isso, te abençoará o Senhor, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo o que empreenderes. Deuteronômio 15.10
Fui dar uma caminhada enquanto meus dois filhos, em idade pré-escolar, brincavam no parquinho com meu marido. Tínhamos descoberto recentemente que eu estava grávida. Embora estivesse contente, também sentia-me perturbada. Todos os dias eram iguais: trocava fraldas, guardava brinquedos, lia historinhas e respondia a vários "por quês". Perguntava-me: Qual é o propósito disso tudo? Passei por uma igreja que estava aberta e entrei. Sentei-me no primeiro banco e orei: "Por que estou fazendo isso?" Enquanto orava, me dei conta de que não estava vivendo minha vida em ação de graças pelas muitas bênçãos de Deus, particularmente pelo sacrifício de Cristo. Havia permitido que minhas tarefas diárias roubassem-me a alegria de simplesmente seguir a Cristo, e por isso tinha cultivado um coração rancoroso. Após algum tempo de oração, enxuguei as lágrimas do rosto e pude voltar ao parquinho para me juntar à minha família com um coração alegre. Agora, lembro-me de que não importa o que Deus me dê para fazer na vida, posso fazê-lo "em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai".

Se seguirmos a Cristo, nossas tarefas diárias poderão se tornar a obra de Deus.

Oremos pelas pessoas que estão enfrentando uma gravidez inesperada.