sexta-feira, 26 de março de 2010

Mestre, salva-nos




Mas o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o bramido das grandes águas, do que os poderosos vagalhões do mar. Salmo 93.4
Mateus 8 nos fala sobre os discípulos em meio a uma terrível tempestade, gritando por ajuda. Quando Jesus acalmou a tempestade, eles ficaram atônitos ante a obediência dos ventos e das ondas. Por quê? Seu espanto talvez tenha sido causado pela percepção errada que tinham da identidade de Jesus. Os discípulos ainda acreditavam que Jesus era um mestre, talvez um profeta. Eles ainda não O reconheciam como Deus encarnado. Há vários anos, eu passei por minha própria tempestade: uma crise no casamento. Pedi a Deus, inúmeras vezes, que mudasse minha condição. A incerteza de minha situação me assustava. Queria que o conflito familiar acabasse. Em meu coração, orava: "Senhor, salva-me!" Em vez de salvar-me imediatamente, Deus deu-me força para levantar da cama pela manhã, deu-me sabedoria para responder às perguntas desnorteadas de meus filhos e deu-me paciência para evitar decisões irrefletidas. Deus infundiu em mim o perdão enquanto lutava contra a amargura e a raiva. Quando minha confiança na capacidade de Deus de atender minhas necessidades cresceu, a tempestade do medo dentro de mim abrandou. Finalmente, as ondas de minhas circunstâncias também começaram a se acalmar. Os discípulos de Jesus reagiram com medo porque não compreendiam verdadeiramente quem Ele era, e nem eu. Hoje O conheço melhor e confio mais nEle.
Confie em Cristo, que está sentado no barco a seu lado.
Oremos por alguém que esteja enfrentando uma crise conjugal.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Volta ao lar celestial



Aquele que me ama será amado por meu Pai. ? João 14.21
Uma sensação de náusea no estômago, a boca seca e as mãos suadas evidenciavam meu nervosismo quando o carro do meu namorado se aproximou da casa. Ele me levava para conhecer seus pais, e eu não tinha certeza de como seria recebida. Receava não ser a nora que eles esperavam, a esposa que eles sabiam que seu filho merecia. A presença dele ao meu lado representava minha esperança de que sua família me amasse apenas porque ele amava.
Antes mesmo que eu abrisse a porta do carro, o pai de Jim já estava na calçada, esperando por nós. Meus temores logo se acalmaram diante do grande sorriso em seu rosto, seu beijo em minha bochecha e o conforto de seu abraço. Fui aceita com base no meu relacionamento com seu filho.
Muitos de nós nos preocupamos com a recepção que teremos ao chegar à porta de Deus. Sabemos que não somos bons o bastante para estar lá. Somos indignos de estar na presença de Deus. Mas não estaremos ali sozinhos. Nossa recepção às portas do céu depende apenas do nosso relacionamento com Seu Filho, Jesus Cristo. Posso ficar descansada. A maravilhosa acolhida que recebi de meu sogro é apenas uma antecipação do que receberei, algum dia, de meu Pai que está no céu. Afinal de contas, Deus enviou Seu filho para me trazer para casa.
Quem ama o Filho de Deus terá dEle uma alegre recepção.
Oremos pelos noivos e noivas.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Comunhão



Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu; (?) tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora. Eclesiastes 3.1,6
A tensão cresceu na sala de jantar. Minha avó idosa estava frustrada porque minha mãe e meu tio haviam sugerido que ela parasse de dirigir. Enquanto continuavam a discussão, orei a Deus, pedindo palavras que pudessem ajudar. Quando a tensão abrandou, aproximei-me de minha avó. Entendi que ela não queria ser um fardo. Por isso, comecei falando sobre as maneiras pelas quais ela tinha ajudado as pessoas ao longo dos anos. Perguntei se aquela ajuda tinha sido um fardo para ela. Ela disse que nunca tinha sido um fardo, mas uma bênção, que lhe trouxe muita alegria. Então sugeri, delicadamente, que talvez tivesse chegado a hora de outras pessoas experimentarem a mesma alegria ajudando-a. Ela sorriu e concordou, dizendo que nunca tinha pensado daquela forma. Muitos de nós passamos pela vida determinados a fazer tudo sozinhos. Decidimos dar conta de tudo e não ser um fardo na família ou no trabalho, talvez, especialmente, quando envelhecemos. No entanto, Deus nos criou para uma vida de comunhão uns com os outros. Com o tempo, nossos papéis vão mudando. Às vezes ajudamos e às vezes somos os que recebem ajuda. Essa é a beleza da comunhão em Deus.
Os novos estágios em nossa jornada espiritual oferecem novas oportunidades de aprender e servir.
Oremos pelas pessoas que cuidam de seus pais idosos.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Salvos do perigo



Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. Salmo 40.2
Caminhava com meu pai junto à margem de um rio. Eu tinha três anos de idade e não sabia nadar. Num impulso, mergulhei na água. Não conseguia enxergar. Não conseguia respirar. Não sabia que lado era para cima. Aparentemente do nada, uma mão forte mergulhou e me puxou para fora. Estava seguro nos braços amorosos de meu pai. Muitas vezes, fiz coisas impulsivas por riqueza, status ou amor. Como na ocasião em que eu tinha três anos, me vi impotente, aterrorizado, desnorteado e só. Uma vez, envolvi-me, irrefletidamente, num negócio com pessoas inescrupulosas. Perdi todo o meu dinheiro e minha esposa pediu o divórcio. Estava envergonhado do que tinha feito. Comecei a orar. Procurei a resposta de Deus nas Escrituras. Busquei o conselho de meu pastor. Finalmente, comecei a perceber que, embora eu tivesse armado a maior confusão em minha vida, Deus havia me perdoado. Mesmo tendo perdido tudo, meu coração estava repleto da paz de Deus. Estava seguro em Seus braços amorosos. Não importa quão longe estejamos, Deus nos recoloca no caminho. Se O buscarmos por meio da oração, do estudo e da meditação, Ele nos salvará do orgulho, da ganância e do egoísmo e colocará nossos pés sobre a rocha sólida de uma vida comprometida com Cristo.
Os braços amorosos de Deus são refúgio certo.
Oremos pelas pessoas enfrentando grandes dificuldades financeiras.