sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Quem está no controle?



Faze-me ouvir pela manhã da tua graça, pois em ti confio; mostra-me o caminho por onde devo andar, porque a ti elevo a minha alma. Salmo 143.8
Nós às vezes tentamos agir como se fôssemos Deus. Começamos a acreditar que podemos controlar nosso mundo e o que acontece nele. Com isso quero dizer que deixamos nossa vaidade e nossos egos tomarem conta dos nossos pensamentos e ações. Às vezes é preciso haver uma importante mudança em nossa vida para nos darmos conta de que não estamos no controle. Uma morte na família, um divórcio, ou uma doença séria estremece e libera a desilusão desse poder.
Para mim foi um ataque cardíaco e uma ponte de safena aos 42 anos de idade. Até então, dava-me o crédito por minhas realizações: ser o primeiro na família a formar-me na faculdade, conseguir um bom emprego, comprar uma casa. Mas aprendi, durante minha doença, que não estou no controle, que somente se largasse tudo, aceitasse a orientação de Deus, poderia ser verdadeiramente um discípulo de Cristo. Tomei a decisão de viver dessa maneira; hoje, louvo a Deus e Lhe dou o crédito por minhas realizações. A vida tem novo significado para mim. Ainda retrocedo ao meu antigo modo de agir, mas não ajo assim por muito tempo. Minha leitura diária do No Cenáculo e minha hora de oração, agradecendo e buscando a vontade de Deus, permitem-me "largar" tudo outra vez.
Não tenho de controlar mais o mundo.
Deixo isso para Deus!
O que preciso deixar de controlar e deixar Deus ser Deus?
Oremos pelas pessoas que estão se recuperando de uma cirurgia.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Volta ao lar celestial



Aquele que me ama será amado por meu Pai. ? João 14.21
Josué Hamilton era uma grande esperança do basquete profissional em 2004, mas foi suspenso por uso de drogas. Certa noite Josué teve um sonho que transformou sua vida, pois estava lutando com o diabo. “Eu tinha uma vara”, disse ele, “e cada vez que o acertava, ele caía e colocava-se novamente em pé. Bati nele até ficar exausto, mas ele continuava em pé.”
Depois desse pesadelo, Hamilton jurou ficar limpo. O sonho voltou, mas com uma diferença importante. “Eu batia [no diabo] e ele imediatamente tornava a levantar-se”, disse ele. No entanto, neste sonho Josué não estava sozinho, pois contou: “Olhei e vi Jesus lutando ao meu lado. Nós continuamos a lutar, e eu me senti cheio de forças. O diabo não tinha a mínima chance.”
A Bíblia diz que o diabo não tem a mínima chance porque o Espírito, que está em nós, é maior do que ele (1 João 4:4). Cristo veio para destruir as obras do diabo através da Sua vida, ministério e sacrifício (1 João 3:8). Jesus desarmou o diabo e triunfou sobre ele na cruz (Colossenses 1:13-14; 2:15).
Embora tenha sido derrotado na cruz, o diabo continua ativo neste mundo. Sua derrota final, porém, é certa (Apocalipse 20:7-10). Até lá, nós nos revestimos da armadura de Deus (Efésios 6:10-18), resistindo firmes contra ele pelo sangue de Jesus e por Sua Palavra. Ele não tem a mínima chance. —MLW

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Uma alegria de Natal


E, chamando os seus discípulos, disse-lhes [Jesus]: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Marcos 12.43
Uma de minhas alegrias de Natal, por muitos anos, foi ajudar o Exército da Salvação administrando uma de suas equipes e tocando um sininho na frente de uma mercearia local. Em alguns dias, o frio do inverno tornava a atividade desafiadora e desagradável, mas o rosto das pessoas que depositavam ali suas moedas fazia tudo valer a pena. No último Natal, uma querida velhinha parou junto ao caldeirão, revirando por um longo tempo sua bolsa, atrás de algumas moedas "arredias". Era ela quem parecia precisar de ajuda financeira. Finalmente, ela se iluminou e depositou sua oferta um tanto "magra". Como Jesus ressaltou na história da viúva e sua moeda, o que importava era a doação sacrifical de um coração para o qual isso era significativo. Muitas vezes, durante minha experiência com o sininho do Exército da Salvação, notei que as pessoas que doavam com mais frequência eram as que pareciam mais pobres, e seu semblante radiante refletia sua dádiva. Mas de quem me lembro mais são as crianças, que depositavam as moedas dadas a elas por seus pais. Elas abriam maravilhosos sorrisos quando ouviam as palavras: "Feliz Natal!" Por menor que seja o valor, a doação pode nos trazer um semblante iluminado e um espírito elevado.
A alegria de dar não pode ser escondida.
Oremos pelos voluntários e voluntárias.