sábado, 20 de agosto de 2011

Meu filho



Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos (Ef 1.18).

Li uma história interessante que contava o seguinte: Um certo senhor estava dentro da sua tenda quando entrou um garoto adolescente. Logo em seguida, várias pessoas chegaram com armas querendo matar o menino. O senhor disse que não iria entregá-lo. Eles disseram: Você quer perdoá-lo porque não sabe o que ele fez e nem quem ele matou. O senhor disse: Não importa, eu quero perdoá-lo. Os homens então disseram: Ele matou seu filho. O senhor triste, enxugando as lágrimas, disse: Eu o perdoarei e vou criá-lo como se fosse o meu filho.
Através desta história podemos ter uma noção de como foi grande o amor de Deus por nós.
Deus fez mais do que salvar o assassino de seu filho, ele salvou a muitos assassinos de seu filho. Através da pregação de Pedro, no dia de Pentecostes, muitos foram salvos por Jesus, inclusive aqueles que o tinham perseguido até a morte. Pedro disse: Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo (At 2.36). Pedro mostra àqueles homens que eles haviam matado o Senhor Jesus, mas se eles se arrependessem poderiam ser perdoados dos seus pecados e alcançar a salvação. Ser salvos por quem haviam assassinado. Pensar que se Deus perdoou aqueles assassinos de seu filho, pode perdoar quem ele desejar. Pedro disse que essa promessa era para eles, seus filhos, e para todos quantos o Senhor chamar.
Por mais afastado de Deus que alguém se encontre, pode ser alcançado pelo amor de Deus e seu chamado. Ele quer salvar o homem do caminho da perdição. Pedro fala isso dizendo: “Salvem-se desta geração corrompida” (At 2.39). Jesus salvou naquele dia mais de três mil pessoas que aceitaram a sua mensagem. É preciso crer em sua promessa de salvação. Perceber o quanto ele te ama. Reconhecer que você é pecador, ouvir e praticar a sua palavra.

É tempo de ouvir e aceitar a mensagem de Jesus.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Tenha ânimo



Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo (Jo 16.33).

Às vezes parece mais difícil viver. Têm dias que falta motivação para sair da cama. Realmente parece que não temos motivo para qualquer ação. Começamos a pensar em várias possibilidades: trabalhar, passear, comprar, caminhar, conversar. Mas não temos ânimo para fazer nada.
Davi passou por uma situação parecida. Estava desanimado porque se sentia culpado e também porque estava diante de incontáveis problemas.
Diante disso ele pede a Deus que não negue a sua misericórdia a ele. Davi busca o perdão de Deus, a misericórdia que é capaz de retirar o sentimento de dor e culpa pelo pecado que tanto atrapalha o nosso caminhar. Buscar o arrependimento é o caminho mais rápido para se alcançar o bom ânimo. Quem tem os pecados perdoados recebe a alegria de poder continuar a caminhada de cabeça erguida e coração alegre.
Davi também busca em Deus força para enfrentar seus problemas inúmeros. Ele acredita no amor e na verdade de Deus. O amor de Deus é verdadeiro. Seu amor não é apenas uma promessa vazia. O amor de Deus é capaz de trazer proteção suficiente para seus filhos. Os nossos problemas podem ser maiores que as nossas forças, mas nunca serão maiores que a solução de Deus para eles. Deus se agrada em nos libertar, ele se apressa em nos ajudar.
Podemos recobrar o ânimo através da confiança em Deus. Encontramos esta confiança lendo na Bíblia várias histórias que demonstram o poder de Deus. Vendo estas histórias podemos acreditar que também seremos vitoriosos se buscarmos a Deus.
Pode ser difícil vencer os problemas, mas o próprio Jesus passou por diversas aflições e a todas venceu. Ele suportou grande oposição. A Bíblia diz: Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem desanimem (Hb 12.3). Quando nos sentirmos desanimados devemos clamar a Deus.

A presença de Deus é ânimo constante. A graça de Deus é eterna consolação.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Amargura


O SENHOR viu a amargura com que todos em Israel, tanto escravos quanto livres, estavam sofrendo; não havia ninguém para socorrê-los (2 Rs 14.26).

Uma planta recebe alimento pela raiz que cresce debaixo da terra e vai se fixando ao solo. A sua saúde depende da sua raiz. A vida de uma pessoa também pode ser abalada se a raiz de amargura começa a fixar-se em seu coração. A amargura pode despercebidamente crescer dentro de nós. Ela é um sentimento caracterizado principalmente por recusar de forma cega e doentia a reconciliação. A amargura pode ser alimentada por constantes discussões e pensamentos maus a respeito de uma pessoa. Quando falamos mal de alguém contaminamos outras pessoas com o mesmo sentimento de desacordo.
Nosso texto fala que Esaú sofreu muito por ter vendido o direito de primogenitura ao seu irmão Jacó. Ao ouvir as palavras de seu pai abençoando seu irmão deu um forte grito e, cheio de amargura, implorou para também ser abençoado. A família é o local preferido da amargura. Por isso devemos intensificar nosso combate a ela em nosso lar. A Bíblia orienta os maridos a não tratarem sua mulher com amargura. Diz que os filhos tolos podem trazer grande tristeza e amargura para o seu lar. Que os pais não devem tratar seus filhos com provocações, irritando-os, para que eles não fiquem desanimados e amargurados. Também afirma que morar com uma mulher rixosa é motivo de insatisfação e amargura para o marido.
A libertação da amargura é através do perdão. É preciso perdoar quem nos ofendeu como Cristo nos perdoou. É preciso buscar reconciliação e esquecer o que já passou. Livrar-se da amargura, sendo bondoso e compassivo com as pessoas.
Quando estamos amargurados parece que é impossível recobrar a alegria e a paz. Nos sentimos sozinhos, mas devemos lembrar que o Senhor sabe o que estamos sentindo e nos socorre, quando na amargura, buscamos a sua ajuda, colocando diante dele as nossas queixas, fixando a raiz de nosso coração em Deus.

Amargura e indignação devem dar lugar à bondade e a compaixão.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Consciência



Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo (Hb 9:14)!

No ano de 1984 um avião caiu na Espanha depois de se chocar com uma montanha. No áudio encontrado da caixa preta da aeronave, ficou gravada uma voz eletrônica do alarme do avião que repetia a palavra em inglês: “Levante! Levante!” Depois a voz do piloto dizendo: “Cale a boca, gringo”. O piloto deve ter achado que o aparelho estivesse defeituoso e não acreditou em sua sugestão. Li esta história num livro em que o autor chamava a nossa consciência de “sistema de alarme da alma”. Achei interessante porque realmente somos alertados pela nossa consciência e pensamentos que ora nos acusam e ora nos defendem. O fato de negarmos a boa consciência pode nos levar à morte. Por isso é fundamental saber lidar com os avisos de perigo que a nossa consciência emite.
A boa consciência pode ser uma grande amiga. Ela conduz nosso coração a tomar decisões mantendo a fé que recebemos. Ela nos guia por uma vida honesta e verdadeira. Devemos cuidar bem dela. É preciso mantê-la pura diante de Deus e dos homens. Podemos fazer isso através de nossa comunhão com Deus.
A consciência também pode ser traiçoeira. Se não for limpa pode se tornar no lugar de um alarme contra o perigo, um sinal verde de incentivo a fazer coisas detestáveis, sem qualquer sentimento de culpa. Isso acontece quando o homem começa a arranjar desculpas para fazer tudo que deseja e não vê pecado em nada que pratica. Sua consciência não o repreende mais, porque fica cauterizada pela prática do pecado.
É preciso observar honestamente o que a nossa consciência tem acusado e também o que ela tem sido falha em nos acusar. Manter a consciência limpa. Sejam nossas as palavras de Jó que disse: “Manterei minha retidão, e nunca a deixarei; enquanto eu viver, a minha consciência não me repreenderá” (Jó 27.6).

Abandonar a consciência e naufragar na fé.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

É dia



O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força, pois na sepultura, para onde você vai, não há atividade nem planejamento, não há conhecimento nem sabedoria (Ec 9.10).

Recentemente a história de Phillip Petit foi contada em um documentário muito premiado. O Frances Phillip praticou o chamado crime artístico. Sem autorização, ele, em 7 de agosto de 1974, cruzou 8 vezes e meia o vão entre as duas torres gêmeas de Nova York ao equilibrar-se num cabo de aço, a 450m de altura, sem nenhum equipamento de proteção. O que impressiona é sua determinação de levar em frente um sonho que teve aos 17 anos enquanto folheava uma revista que falava sobre a construção dos dois prédios que, quando terminados, seriam os mais altos do mundo. Daquela hora em diante, dedicou toda sua vida ao preparo para realizar seu sonho.
Deus nos deu a vida e juntamente com ela nos d­á um caminho a seguir. O tempo que temos é incerto para nós. Não sabemos o que vai acontecer nos próximos anos, nos próximos dias e nem nas próximas horas. Deus ordena os acontecimentos de maneiras inesperadas. Portanto o que é colocado diante de nós é preciso ser feito com atenção e dedicação. Jesus compara seu ministério às doze horas de um dia judaico. Cada hora de seu dia deveria ser bem utilizado. Quando a noite chega, ou seja, o momento de cessar as obras já haveria cumprido sua missão. A determinação de Jesus é visível, ele não se importou com o perigo de ser aprisionado ou apedrejado, ele não se preocupou com a possibilidade de ter que ir sozinho, quando seus discípulos deixaram claro a sua intenção de ficar, dizendo: vais voltar lá? Jesus estava movido pela urgência de sua missão que era ressuscitar Lázaro para a glória de Deus.
É dia, e enquanto é dia, precisamos cumprir o chamado de Deus para nossa vida. Gastar cada minuto buscando promover a glória de Deus. Fazendo assim não vamos correr inutilmente, gastar o nosso suor com vaidades percebendo tarde que já não resta mais tempo.

Enquanto é dia não adie.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Frases do querer


Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou (At 20.24).

Um epitáfio são frases escritas sobre túmulos. Existe uma música do grupo Titãs que se chama Epitáfio, que diz: “Devia ter amado mais, chorado mais, arriscado mais, complicado menos...” Acredito que em parte essa letra pode até motivar-nos a mudar de atitude em relação a algumas coisas que não estamos fazendo direito, mas é triste pensar nesta letra como frases do túmulo de alguém. Podemos chegar à conclusão de que esta pessoa desperdiçou os melhores momentos de sua vida.
Paulo foi um homem que após a sua conversão teve uma vida dedicada à obra de Deus. Ele afirmou que nada considerava mais importante do que completar a sua carreira cristã. E realmente ele pode cumprir o propósito pelo qual lutou toda a sua vida. Um epitáfio que poderia perfeitamente ser escrito no túmulo de Paulo é: Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. E cada um de nós também deveríamos lutar como ele para que quando chegarmos ao final de nossa vida possamos dizer essas mesmas palavras, e não as palavras da letra da música Epitáfio.
Devemos combater o bom combate. No lugar de estarmos envolvidos com o mau combate ou vários combates, nosso tempo e nossa força deve ser gasto com aquilo que tem maior valor. Devemos fazer o que é bom, o que é saudável para nossa vida física e espiritual. Também é preciso terminar a corrida, não basta apenas começar fazendo o que é bom e desistir antes de concluir. É fácil começar e sonhar com o que é bom, mas são poucos que têm a integridade e a responsabilidade de levar até o fim a sua carreira.
Agora o mais importante é durante toda nossa vida guardar a fé. Ter como prioridade viver pela fé. Ter a fé como referencial de decisão em todas as realizações. Ter a consciência purificada pela verdade que é ensinada na Bíblia que é a palavra de Deus.

A coroa está reservada para os que como Paulo são vencedores.