sexta-feira, 11 de junho de 2010

Mantendo os dons de Deus



Não te faças negligente para com o dom que há em ti. 1 Timóteo 4.14a
Minha esposa e eu estamos na casa dos 80 anos e começamos a perder a audição. Nossa perda auditiva levou-nos a algumas conversas engraçadas - e a outras não tão divertidas, especialmente quando estávamos em um grupo de pessoas. Por isso, decidimos avaliar nossa audição. Não ficamos surpresos ao descobrir que nós dois tínhamos perdido boa parte da nossa capacidade auditiva. Perguntamos o que aconteceria se prosseguíssemos do jeito que estávamos. O técnico explicou que a audição não é simplesmente uma questão da capacidade do ouvido em captar ondas sonoras. Ela envolve a mente e sua capacidade de interpretar sons diferentes. Se ignorarmos a audição deficiente, a mente poderá se esquecer de como interpretar certos sons. Ao pensar nas palavras do técnico, lembrei-me da advertência em 1 Timóteo 4.14: "Não te faças negligente para com o dom que há em ti". Os dons do Espírito são como o dom da audição. Se negligenciados, eles logo escapam à nossa consciência. Não nos atrevamos a negligenciar os dons do Espírito e os hábitos do coração que os mantêm vivos em nossa vida: a oração, o estudo da Bíblia, o louvor junto com a comunidade de fé. Eles nos ajudam a apreciar a maravilha do nosso caminhar diário na fé e a prestar atenção a Deus.
Como posso usar mais plenamente meus dons espirituais?
Oremos pelas pessoas portadoras de deficiências auditivas.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Descansando no Senhor



Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração. Salmo 37.4
Durante um período da minha vida, eu não conseguia compreender esse versículo por mais claro que ele seja. Mas, na verdade, o que não conseguia entender era o que Deus queria me dizer! Num momento de dificuldade e desânimo, em busca de uma solução, deparei com essa passagem novamente. Foi quando pude perceber e logo vivenciar que o que Deus me dizia era exatamente o que estava escrito: "Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração". Muitas vezes, ansiamos por executar os nossos planos e sonhos, esquecendo-nos, assim, de buscar primeiro o reino de Deus, pois, se confiamos no todo-poderoso Jesus Cristo, que seja feita a vontade dEle, pois, sem dúvida alguma, Ele é melhor do que possamos sonhar e desejar.
Descansa no Senhor, pois foi Ele quem te criou.
Oremos pelas pessoas que se encontram desanimadas e frustradas.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Viagem para casa


Assim voltarão os resgatados do Senhor e virão a Sião com júbilo, e perpétua alegria lhes coroará a cabeça. Isaías 51.11
Todos nós nascemos pecadores. E, por alguma razão, as pessoas a quem magoamos são geralmente as que mais amamos. Jacó não foi diferente. Ele enganou seu pai e roubou de seu irmão. Jacó foi obrigado a deixar sua casa por muitos anos por causa do seu pecado. No entanto, chegou um tempo em que Deus o chamou a voltar para casa e para a família e enfrentar quem ele havia magoado. Uma parte da volta para casa é o arrependimento. Quando permitimos que o pecado habite em nosso coração, ele nos separa das bênçãos que Deus quer nos dar. Recentemente, Deus me chamou a voltar para casa, a me arrepender e revelar meu passado. Esse processo me obrigou a confessar à minha família as escolhas pecaminosas que fiz nos últimos anos da minha adolescência. Como Jacó, eu enganei e roubei minha família da verdade. A volta para casa pode ser muito assustadora. No entanto, quando Deus nos orienta a fazer a viagem e nós obedecemos, Ele nos promete que bênçãos virão. Quem retorna a Deus por meio de seu Filho, Jesus, torna-se "resgatado/a do Senhor". Nós que obedecemos voltaremos e receberemos a alegria eterna. A cada passo eu tenho um vislumbre dessa verdade: a alegria está no horizonte. Deus é fiel.
Deus nos acompanha durante a longa viagem de volta para casa.
Oremos pelos/as adolescentes problemáticos/as.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sem pobreza


Que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir [...] a fim de se apoderarem da verdadeira vida. 1 Timóteo 6.18-19
Se seguíssemos verdadeiramente a palavra de Deus, poderíamos fazer da pobreza uma coisa do passado. Na passagem acima, Paulo encoraja Timóteo a se contentar com a vida e não se apegar às riquezas do mundo, e diz: "foge destas cousas [do amor ao dinheiro]; segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão" (1 Timóteo 6.11). Ele então deixou um "mandamento" para Timóteo, e para nós: "pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir" (1 Timóteo 6.18). De fato, nosso mundo tem recursos suficientes para que ninguém passasse necessidade; a pobreza deveria desaparecer. Mas todos nós sabemos que em toda parte as pessoas que muito têm frequentemente querem ter ainda mais, viver acima das outras e controlar seus destinos. Quando nos recusamos a partilhar, nós abrimos mão de nossa mordomia e passamos a nos deleitar no domínio sobre o mundo e a riqueza de Deus. Paulo, na verdade, não condena o dinheiro em si. No entanto, ele diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todo mal (Veja o versículo 10). O amor ao dinheiro provoca egoísmos de todo tipo. Mas, se nos tornarmos generosos e partilharmos nossas riquezas, nós "[acumularemos para nós] mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro" (versículo 19). Somente então nos "apoderaremos da vida" que vale a pena ser vivida.
Nós encontramos a vida abundante quando nos entregamos às pessoas.
Oremos pelas pessoas que trabalham com os pobres.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Compaixão desmedida


Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Romanos 8.1-2
Ainda me lembro do olhar desesperado e vulnerável no semblante de Frank quando abri sua porta naquele domingo. Esperava encontrar meu amigo solteiro e tetraplégico vestido e pronto para acompanhar-me à igreja. Em vez disso, deparei com uma visão horrível. O corpo inerte de Frank estava deitado, rígido e suado, sob as cobertas. A sonda de urina cheia e o copo com canudo sem água, próximo à sua boca, significavam uma única coisa: ninguém tinha vindo cuidar dele! Um equívoco na agenda de seu acompanhante havia deixado Frank sozinho e ignorado por horas, incapaz de fazer algo por si mesmo. Com a boca seca, ele tinha gritado por socorro. Embora nenhum ouvido humano o tivesse escutado, Deus tinha! Ele agradeceu, aliviado, quando corri em seu auxílio, completamente tomada de compaixão. A situação de Frank foi um lembrete vívido de minha dependência espiritual de Deus. Necessito desesperadamente que um Salvador faça por mim o que eu mesma não posso fazer: purificar-me do pecado. No entanto, o amor ilimitado de Deus e Sua compaixão desmedida por cada um de nós ultrapassam muito o que senti por Frank naquele dia. Deus nos salva fielmente mesmo quando outros falham.
O amor de Cristo faz por nós o que jamais poderíamos fazer por nós mesmos.
Oremos por uma pessoa portadora de deficiência que viva só.