quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Um coração que perdoa




Pois tu, Senhor, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam. - Salmo 86.5
Quando a aula da Escola Dominical começa, um garotinho resiste a toda atividade que proponho. Ele parece determinado a perturbar todas as atividades. Se eu digo: 'Vamos levantar', ele se senta. Se eu digo: 'Vamos cantar', ele coloca a mão sobre a boca. Se eu sugiro que nos sentemos em círculo para ouvir uma história, ele se levanta. Minha raiva cresce. Começo a puxá-lo, chamando sua atenção e achando que o melhor lugar para ele é o banco, do lado de fora. Quando a aula termina e a mãe do menino vem buscá-lo, ela comenta sobre sua 'linda roupinha'. Então, diz: 'Ele não é a coisinha mais fofa?' Nessa hora, eu realmente não vejo nada de fofo naquela criança. Penso: Senhor, eu me ofereci para servir-Te e essa criança está destruindo minha lição tão bem preparada. O Senhor falou ao meu coração de maneira tão forte que fiquei abalada, lembrando-me de que eu, muitas vezes, tenho agido da mesma maneira: desobedecendo deliberadamente a Deus. Minha reação a Ele às vezes é tão desafiadora quanto a daquele menino na Escola Dominical. Apesar do meu comportamento, Deus ainda me ama e me chama de filha amada. Deus me perdoa e me convida a ser amorosa e a perdoar todas as crianças da Escola Dominical, sejam elas desobedientes ou não.
Somos chamados a amar e perdoar assim como Deus nos ama e perdoa.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O grande oleiro


Mas agora, ó Senhor, Tu és nosso Pai, nós somos o barro, e Tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos. - Isaías 64.8
Em nossa turma de cerâmica, nós trabalhamos em vários projetos de vasos e canteiros. Enquanto uma de minhas colegas dava os últimos retoques em um lindo vaso, um movimento repentino fez com que ele se quebrasse em suas mãos. A instrutora lhe disse que o vaso não poderia ser aproveitado e deu à minha colega nova argila para ela reiniciar seu trabalho. Ao trabalhar em meu projeto, pensei no quanto nos assemelhamos ao barro nas mãos do Senhor. Quando aceitamos o Senhor, Ele nos guia e, como um oleiro, molda nossas vidas. Mas, ao contrário do vaso de minha amiga, quando os acontecimentos da vida nos quebram, isso não representa o fim. Jesus Cristo toma os pedaços estilhaçados e refaz nossas vidas. Com o amor de Jesus por nós, o Senhor pode nos transformar em uma nova criação.
Ao permitir a ação transformadora do Senhor em nós, somos renovados continuamente.