quinta-feira, 10 de março de 2011

Perdão na Família



Não se deixem vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem (Rm 12.21).

Deus criou a família; e a fez para que seja um refúgio de paz, alegria e equilíbrio em meio à angústia, desesperança e confusão da sociedade em que vivemos. Entretanto, há várias ameaças que colocam em risco a harmonia da família. É importante meditar no ensino bíblico a respeito do perdão na família; mais importante ainda é viver este ensino.
O perdão é uma necessidade no relacionamento familiar. Não é novidade para ninguém que toda família tem problemas. Por mais graves que possam ser os erros que os membros da família possam cometer uns contra os outros, o perdão continua a ser uma necessidade. Enquanto esta necessidade não for satisfeita, a situação dos envolvidos só piorará. A passagem do tempo não é capaz de resolver muitos problemas que surgem entre parentes. Só o perdão é capaz de fazê-lo. Pedir, dar e aceitar o perdão é uma necessidade vital para a saúde emocional, espiritual (e até física) de qualquer família.
Uma família só pode ser sustentada pela presença do amor. Aquele que ama procura fazer algo em favor de quem o ama. Na história bíblica de José do Egito temos um grande exemplo. José revelou um amor autêntico aos seus familiares, concedeu o perdão, promovendo assim a união familiar, oferecendo recursos para a sobrevivência dos seus queridos. Se não estamos vivendo bem em família precisamos analisar onde ficou o primeiro amor. Fazendo um resgate do amor será fácil perdoar.
No lar, todos precisam se sentir à vontade. Cada um deve ter espaço para compartilhar seus problemas, resolver as suas dúvidas, falar das suas necessidades, comemorar as suas vitórias. É preciso aprender a respeitar as diferenças, evitando agressões verbais. Devemos aprender a ouvir. Não podemos julgar antes de conhecermos qual foi o motivo de um ato que nos desagradou, ou de uma palavra que nos feriu. Precisamos resgatar uma comunicação amorosa, uma palavra branda que desvia o furor.

Através da comunicação podemos alcançar o perdão.

quarta-feira, 9 de março de 2011

O fim do maná


Comeram do fruto da terra, no dia seguinte à Páscoa; pães asmos e cereais tostados comeram nesse mesmo dia. [...] cessou o maná. Josué 5.11-12
Por 40 anos no deserto, o povo de Deus teve a garantia de que não passaria fome. Mas ele podia ficar ? e ficou ? enjoado de sua enfadonha dieta de maná. Então, assim que o povo atravessou o rio Jordão e entrou na Terra Prometida, o maná acabou ? acabou-se a garantia de comida. O povo de Deus tinha a liberdade de falhar, mas também tinha a fé que podia ajudá-lo a ser bem-sucedido. Talvez tenha sido por isso que marcaram a travessia do rio celebrando a Páscoa e comendo o pão ázimo. Nossos 40 dias de Quaresma podem ser uma lembrança dos 40 anos dos hebreus no deserto. Nossos rituais cristãos que envolvem o jejum em vez de festejos podem às vezes parecer monótonos e lúgubres. Ainda assim, temos a certeza de que os atravessaremos com reflexão e confissão. E nossa refeição de esperança, o pão e o vinho, simboliza a fé que nos prepara para responder ao chamado de Cristo. Além da escravidão do pecado está a liberdade da ressurreição. Essa é a terra prometida que nos aguarda. Quando partilhamos o pão e o vinho, experimentamos um pequeno gosto da ressurreição. Essa não é uma refeição insípida!
Jesus é o pão da vida.
Oremos pelos/as que têm fome da verdade de Deus.