sexta-feira, 29 de junho de 2012

Você é visitado por um anjo todo tempo...


   Em hebreus 13 o autor da carta nos exorta a sermos hospitaleiros e bondosos uns com os outros. Porque algumas pessoas que foram bondosas e hospitaleiras com quem bateu em sua porta estavam hospedando anjos sem o saberem. Elas abriram suas portas oferecendo abrigo e alimento para os anjos que o Senhor enviou à suas casas. Hb. 13-2.
            Quantos de nós, já tivemos experiências como essa? Quantos fatos em nossas vidas ocorreram de forma idêntica a diversas passagens relatadas na Bíblia?
            O Senhor enviou um anjo para fechar a boca dos leões famintos que deveriam ter comido Daniel. Ló, também recebeu dois anjos em sua casa. E, Jesus após ter sido tentado por Satanás no monte, teve a visita dos anjos para cuidarem d’Ele.  Pedro também recebeu a visita de um anjo quando esteve preso. A Bíblia está repleta de passagens em que os anjos tomam forma humana para ajudarem a quem necessita.
“Porque o Senhor dará instruções especiais aos seus anjos para o protegerem em todos os seus caminhos.” Sl 91-11.
            E conosco não é diferente. Posso dizer que conheço diversos fatos parecidos com esses. Livramentos, que tive em minha vida sem muitas explicações terrenas, mas totalmente explicáveis em nível espiritual. 
Em minha família, tenho uma história muito verídica e interessante sobre a manifestação física de um anjo para realizar um livramento.

            Em uma manhã de verão no sul do Brasil, uma pessoa da minha família estava na praia, perto de pedras, com seu filho pequeno, tinha mais ou menos um ano e poucos meses de idade, com carrinho, mamadeira, roupas, brinquedos,  etc.  De repente, uma onda imensa arrastou tudo o que viu pela frente de todos os banhistas, incluindo alguns deles, que tomavam banho de sol. Esse meu familiar estava com a criança e teria sido arrastada juntamente com o carrinho do bebê e tudo o mais que tinha por perto.
Nesse mesmo instante do nada surgiu um homem, que pegou a criança e sua mãe do local onde poderiam ter se afogado. Mãe e filho teriam morrido caso esse “homem” não aparecesse.
            Depois disso ninguém viu para onde esse homem foi. Simplesmente sumiu. Do mesmo modo que apareceu, do nada, também desapareceu. A pessoa que foi salva não conseguiu ver o rosto do homem e não tem a mínima ideia de como ele era. O “homem” desapareceu!
            Não tenho dúvida de que o Senhor enviou esse anjo para salvar essas pessoas, pois ainda não era a hora delas partirem. Pensando nisso, volto a citar Hebreus 13 que nos exorta a sermos hospitaleiros e bondosos com todos, pois não sabemos quando estaremos recebendo alguém tão especial em nossa casa.
            Deixo bem claro que os anjos são espíritos mensageiros, enviados para ajudar e cuidar daqueles que herdarão a sua salvação. Hb. 1-14. Não recebem  adoração. São superiores a nós, porém são adoradores como nós. O único digno de adoração é o Senhor Jesus. A glória dos anjos se desvanece quando surge a luminosidade daquele cujo “nome é sobre todo o nome, ou seja, Jesus Cristo O Filho de Deus” Fp.2-9.
            Mas também quero deixar claro, que os anjos podem tomar forma humana quando são enviados por Deus para missões especiais na terra. Por isso devemos ser sempre gentis e hospitaleiros com que bate à nossa porta.
            “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.” Sl 34-7.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A unção vem de Deus

 
Mas o que vem a ser essa tão famosa unção? Uns tem mais, outros menos. É sempre a mesma discussão nas igrejas do Senhor Jesus. Fulano tem oração forte, porque tem mais unção, e o outro a oração é fraca, pois ele não tem unção.

Não existem orações fortes ou fracas. Existe oração, e um cristão disposto a orar com unção ao Senhor para obter as graças que ele ou a pessoa pela qual ele está orando esteja necessitando.

Na verdade, a unção é o ato ou efeito de untar, com uma substância oleosa qualquer parte do corpo. É traduzida também como sentimento piedoso que se apodera dos corações bem formados, consagração.

Biblicamente falando, a unção fazia parte da cerimônia de consagração dos sacerdotes dos reis e às vezes dos profetas. A unção separava o objeto ou a pessoa para um serviço especial a Deus, tornando-se desta forma sagrado e intocável, como está escrito em I Sm.24-6 e 26-9. Significa também derramar óleo sobre algo. É usado para cura ou consagração ao ofício religioso, em casamentos ou funerais; é um compromisso com Deus. Era associada ao derramamento do Espírito do Senhor. Dessa forma os escritores do Novo Testamento afirmam que a unção dota o cristão de poder espiritual e entendimento. I Jo. 2.20-27. Somente no Novo Testamento a unção passou a ser associada a Cristo e com aqueles que são as testemunhas cristãs, que proclamarão o Evangelho. “E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.” Mc. 6-13.

Como já vimos à unção com óleo santo tem diversas aplicações. Hoje podemos dizer que um cristão ungido, não é o que teve óleo derramado em sua cabeça ou em seu corpo. A unção do cristão vem diretamente do Espírito Santo de Deus e para isso basta que nos aproximemos mais do Senhor, que busquemos a unção que vem diretamente do Trono de Deus. É fácil? Não é fácil. Mas totalmente possível. O Senhor quer que sejamos santos assim como Ele é Santo, quer que sejamos perfeitos, assim como é perfeito o Seu Filho Jesus Cristo. Temos que ter uma fé pessoal n’Ele, pois só assim seremos ungidos para: “pregar boas-novas aos mansos; restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos." Is.61-1. Que possamos todos buscar a unção do Senhor, porém devemos saber que junto com isso vem à responsabilidade de ser identificado como servo fiel. Deixemos que as outras pessoas saibam que nós somos ungidos do Senhor, que pertencemos a Ele, para isso devemos buscar incessantemente.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sussurre, fale, grite, Louve a Deus a todo instante

A sábia Palavra de Deus nos exorta a que toquemos as trombetas nos momentos de dificuldades, mas também nos momentos de alegrias e conquistas. Em Números dez no verso nove, o Senhor Deus deu ordem para que Moisés confeccionasse duas trombetas de prata, que teriam duas funções: reunir o povo e dar ordem de partida ao acampamento. Só os sacerdotes descendentes de Arão poderiam tocá-la. No verso dez do mesmo capítulo, Ele pede ao povo que também toquem as trombetas nos momentos difíceis e também nos momentos de alegria.

O Senhor ajudou o povo de Israel quando eles saíram do Egito todo o tempo, dando-lhes comida, água e os livrando de todas as dificuldades que encontraram no caminho, e hoje não é diferente, Ele nos ajuda sempre. Ele pediu aos israelitas que tocassem as trombetas nos momentos de dificuldades, quando os inimigos os estivessem oprimindo que Ele viria em socorro. E, é assim conosco também. Mas será que nos lembramos de acionar as trombetas nos momentos de alegria em agradecimento? Ou só nos lembramos quando a coisa não vai bem? Normalmente nós tocamos as trombetas nos momentos do desespero e da angústia, quando estamos apavorados por situações que fogem de nosso controle. Meditemos nisso. Precisamos acionar as trombetas também em agradecimento pelos momentos de paz, serenidade, realizações e não estamos passando por nenhuma dificuldade, esse é o toque de glorificação e de agradecimento ao nosso criador. Nossa tendência e colocar a boca no trombone ou acionar as trombetas nos momentos de luta, de deserto, de dificuldades, e nunca em agradecimento.

Quando tudo passa e a tempestade se acalma, nos esquecemos de tudo o que passamos e junto com isso nos esquecemos de quem promoveu esse socorro. É como se o Senhor tivesse a obrigação de nos ajudar e nós só de recebermos essa ajuda. Por essas razões, exorto a todos a tocarem suas trombetas nos momentos de dor e sofrimento, porém como diz a Palavra: “Porque a sua ira só dura um instante. Mas o seu interesse e cuidado por nós duram a vida toda. O choro pode durar a noite toda, mas de manhã Ele nos devolve a alegria.” Portanto amados do Senhor, deixem suas trombetas sempre afinadas para que sejam acionadas, não só nos momentos ruins, mas toquem-nas também em agradecimento e júbilo, porque a bondade do Senhor dura para sempre, “Clamei por socorro ao Senhor, meu Deus e Ele me curou. Ele transformou minhas lágrimas em dança alegre. Tirou as minhas roupas de luto de me vestiu com roupas de festa.” Nunca se esqueçam de agradecer toda a bondade com que o Senhor nos trata.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Como esta seu peso!


 
Quantos quilos você está pesando no momento? Está acima do peso ou é só sobrepeso? Obesidade mórbida? Tudo isso tem solução. Hoje a medicina e a nutrição dispõem de muitos métodos para eliminarmos as gorduras indesejáveis que podem nos levar a ter um infarto ou um derrame, e até a morte. Existe uma infinidade de problemas de saúde que estão relacionados à obesidade.

A Palavra de Deus nos diz: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz a perdição, e são muitos os que entram por ela)”. Mt.7-13. E também: “Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar na porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.” Mc. 13-24. A porta a que Jesus se refere não está relacionada ao tamanho da pessoa, pois na eternidade não existirão gordos ou magros, Jesus está se referindo a obesidade moral, ou seja, o conjunto de coisas relacionadas à nossa moral e virtudes. Não poderemos adentrar a porta se estivermos carregando uma pesada mochila de iniqüidades.

Com relação  obesidade física, como já dissemos, a medicina e a nutrição possuem diversos recursos que podem nos ajudar a perder peso e recuperarmos o peso ideal e a nossa saúde. Mas e a obesidade moral, a gordura das coisas erradas cometidas por nós ao longo de nossas vidas? Como estamos agora, depois de nosso novo nascimento? Continuamos gordinhos de pecados, ou servir ao Senhor, nos transformou em pessoas esbeltas? Precisamos nos despojar do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano. Ef. 4-22.

Não podemos nos deixar engordar com os pecados que cometemos, achando que não são pecados, pois a Palavra é bem clara: “pois todos estes não herdarão o reino de Deus, os que tais coisas praticam. Gl.5-21. Paulo em sua carta aos Coríntios descreve bem a obesidade moral: “Temo, pois, que, indo ter convosco, não vos encontre na forma (gordos de pecados ou esbeltos, livres de pecado) em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, (divergências, disputas, separações), detrações (calúnias, difamações, maledicência), intrigas, orgulho e tumultos.” II Co. 12-20.

Paulo escreveu com severidade, esperando que o povo de Corinto endireitasse suas vidas antes que ele chegasse para visitá-los. Ele queria que aquele povo vivesse de uma forma diferente dos incrédulos, que se deixavam influenciar pelos perversos pecadores. Pedro em sua carta nos exorta a: “nos despojarmos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências. I Pe. 2-1. Tudo o que precisamos para adquirirmos a esbelteza moral e deixarmos de ser moralmente obesos está na Palavra de Deus, basta que somente a sigamos. Dessa maneira, conseguiremos adentrar a porta estreita que nos levará diretamente à Jesus Cristo, e definitivamente terá valido a pena o Seu sacrifício por nós.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Quando o sofrimento esta em nossa alma

 
Quando sentimos qualquer tipo de dor, normalmente, tomamos um remédio para que ela passe. Se não passar ou pelo menos não melhorar, vamos ao médico, tomamos chá caseiro, repousamos, para que nosso corpo se recupere da dor. E, quanto a dor na alma? O que devemos fazer? A nossa alma é a morada do intelecto e da emoção, e muitas vezes uma dor da alma nos machuca mais do que uma dor corporal.
            Quando nossa alma (psique) está em sofrimento, a nossa força vital, entra em colapso, e o nosso corpo (soma), também se ressente entrando num processo de adoecimento, chamado doença psicossomática.
O sofrimento da alma implica na perda de nosso fôlego. O nosso coração dispara o que sobrecarrega o coração. Não conseguimos respirar direito, não engolimos o alimento adequadamente, não dormimos um sono reparador, acordamos cansados no outro dia e não sabemos por que. Estamos sucumbindo. Pensamos que temos crise de pânico, uma síndrome muito falada na atualidade. A síndrome do pânico e a depressão são as duas doenças mais discutidas ultimamente. Quando somos acometidos, pensamos que vamos morrer e, se assim pensamos, ficamos ainda pior. É o caos. O que devemos fazer? Pode não parecer, mas é simples. Devemos buscar a Deus incessantemente, incansavelmente, todos os dias em todas as horas que pudermos, e também naquelas que estamos impossibilitados.
Só o Senhor pode nos dar alento nessas horas. Devemos clamar a Jesus para que Ele nos ampare, acolha e nos cure. Hoje temos muitos recursos para enfrentarmos tais situações, psicoterapia cristã, antidepressivos, relaxamentos, exercícios respiratórios etc. Tudo isso ajuda e muito, e não devemos dispensar tais recursos, pois foi Deus quem os colocou ao nosso alcance. Porém, não devemos nos descuidar de nosso relacionamento com o Criador de todas as coisas, pois só Ele nos conhece a fundo, foi Ele quem nos criou e, ninguém melhor do que Ele para nos ajudar em nossa cura completa. Por isso, não se deixe afundar quando o sofrimento bater em sua porta, pois Deus não nos disse que ficaríamos isentos de sofrimento. O Senhor Jesus disse: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” Jo 16-33.
             Assim sendo, não deixe de utilizar todos os recursos ao seu alcance para melhorar todo o sofrimento da alma, porém não se esqueça do mais importante: clame por Jesus, àquele que morreu por nossos pecados e venceu o mundo. Ele é o nosso lenitivo nessas horas. ”Com a minha voz clamei ao Senhor, e ouviu-me desde o seu santo monte”. Sl 3-4.