quinta-feira, 30 de junho de 2011

Conforto



O SENHOR está perto de todos os que o invocam, de todos os que o invocam com sinceridade (Sl 145.18)

Cada vez é mais difícil ouvir dos outros palavras confortadoras. Ouvimos falar de problemas financeiros, doenças e coisas imorais. Muitas conversas são cansativas e sem sentido. Parece que não é possível encontrar uma companhia agradável, alguém que possamos chamar de amigo e confiar nossas dúvidas e tristezas.
Esta busca tem feito as pessoas ávidas por informação. Nunca tivemos tanto acesso a notícias e a pessoas como temos hoje. A cada segundo podemos ver na internet o que está acontecendo no mundo. Através de sites, pessoas têm se mostrado on-line 24 horas. Programas do tipo Reality Show têm se multiplicado. Mas, mesmo com tantas informações sobre pessoas, são poucas as que poderíamos chamar de amigas, são poucas as que poderiam nos ensinar alguma coisa útil.
Agora, não podemos nos esquecer de olhar para Deus nesta busca por palavras de conforto e amizade. Ele é o único que tem palavras precisas e completas para o nosso coração. Podemos através da Bíblia conhecer seus ensinos e pela fé, ser confortados com a sua presença.
Precisamos ouvir as palavras que Jesus disse a seus discípulos. São palavras que servem para nós hoje. Uma vez, Jesus disse a Felipe: “Segue-me”. Uma palavra que manifesta a forma íntima que Jesus tem com as pessoas. Ele não dá uma tarefa para que Felipe venha a cumprir, ou uma idéia para ele refletir, mas, uma pessoa a quem obedecer. A grande palavra de Jesus a nós é “segue-me”. Em um mundo sem direção, somos chamados a olhar para Jesus e segui-lo.
Jesus, quando estava para partir desde mundo, disse que o Pai daria outro conselheiro para estar conosco para sempre. Se temos a sensação de solidão e desamparo é porque nos esquecemos da presença real de Jesus através do Espírito Santo. Jesus disse que não somos órfãos, ele não nos deixou só, ele está conosco e por isso podemos segui-lo sempre de perto.

A amizade de Deus é demonstrada em sua proximidade.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Filhos submissos




Então foi com eles para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, guardava todas essas coisas em seu coração (Lc 2.51).

Por que eu devo obedecer meus pais? Esta é uma pergunta que muitos filhos se fazem hoje. Eles olham para os seus pais e os acham ultrapassados. Pensam que são auto-suficientes, sabem se cuidar e não precisam de ninguém.
Esta pergunta é respondida na Bíblia que diz: “Porque isso é justo”. É certo honrar os pais. Os filhos devem respeitar, obedecer a seus pais. É natural que isso aconteça. Filhos desobedientes são desagradáveis. Ninguém se sente tranqüilo quando vê um filho desrespeitando seu pai. Isso é uma manifestação da pecaminosidade e da rebeldia humana.
Além de dizer que os filhos devem obedecer a seus pais porque isso é justo, o texto diz também que este “é o primeiro mandamento com promessa”. A promessa é um reforço para que o mandamento seja cumprido e caracteriza a importância deste mandamento. Ela está registrada no quinto mandamento da lista dos dez mandamentos e diz: “Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o SENHOR, o teu Deus, te dá.” Os filhos que querem viver bem, ter uma vida feliz e viver por mais tempo devem guardar este mandamento.
É importante lembrar também que obedecer aos pais é antes obedecer a Deus. Se alguém desrespeita seus pais, desobedece a Deus que ordenou honrar os pais. Obedecer aos pais faz parte da nossa obediência ao Senhor.
Este é um grande desafio que deve ser levado a sério por todos os filhos, independente da idade. Todos que têm seus pais ainda vivos, mesmo se já adultos e casados, devem seguir o exemplo de Jesus, que sempre respeitou seus pais. Ele pede que façamos o mesmo. Que os filhos possam reconhecer o privilégio de terem os seus pais por perto. Que possam sentir o prazer de estar reverenciando aqueles que sempre cuidaram deles e os amaram mais do que a si mesmos.

Um filho sábio honra, reverencia e ama seus pais.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O mais feliz



Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados (1Co 15:22).

Alguns acontecimentos marcam a nossa história de forma positiva, tais como: nossa formatura, nosso casamento, o primeiro emprego, o nascimento de um filho. Também existem marcas trazidas por acontecimentos ruins como a morte de um familiar, a perda do emprego, o diagnóstico de uma doença. Existe, na Bíblia, o relato de dois acontecimentos que resumem a nossa história. O primeiro acontecimento foi a queda do homem. Adão pecou e toda a raça humana foi contaminada pelo pecado e sua morte. O segundo acontecimento é a morte e ressurreição de Jesus pela qual somos salvos, perdoados e resgatados de nosso pecado.
O mais feliz de todos os homens não é o que tem comida com fartura, muito dinheiro para gastar com roupas, carros, jóias, ou o que tem saúde perfeita. Os acontecimentos positivos não podem trazer uma alegria consistente, pois quem tem saúde hoje, amanhã pode estar doente, quem compra muito hoje, amanhã pode perder todos os seus bens. O mais feliz é aquele que crê que Cristo morreu na cruz e ressuscitou para nos salvar.
A ressurreição de Jesus é uma marca mais do que consistente. Ela é o centro da história do Cristianismo. A Bíblia diz que em Cristo somos vivificados, temos perdão para os nossos pecados e salvação. A ressurreição de Jesus também é base para crermos que também iremos ressuscitar e teremos vida eterna.
Se não crermos assim, seremos os mais infelizes, pois a vida será apenas o que se vive hoje. Viveremos de forma egoísta, carregados pela culpa, achando que a única coisa que temos são os anos que viveremos nesta terra.
Se você quer o mais feliz deve crer na ressurreição de Jesus e viver conforme os ensinos da Bíblia. Quem crer que Jesus ressuscitou pode perder muitas coisas, mas sabe que sua esperança não se limita a esta vida.

Crer na ressurreição de Cristo é fonte de felicidade.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Só palavras?



Coloca, SENHOR, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios (Sl 141.3)

O bem e o mal estão na ponta da língua. Através de nossas palavras podemos confortar ou incomodar alguém. É preciso buscar sabedoria no falar, pois bênção e maldição estão em poder da língua.
Através do que falamos construímos ou destruímos relacionamentos. Quando alguém fala de forma agressiva conosco, se dermos uma resposta branda estaremos semeando paz. Em muitos casos é melhor ficar de boca fechada do que falar o que não deve. Muitas discussões e até agressões seriam evitadas se as pessoas simplesmente não revidassem. É preciso tomar muito cuidado para não ofender as pessoas. É muito difícil conquistar a amizade de alguém ofendido.
Alguns dizem que não conseguem ficar calados porque são sinceros. Mas quando falamos demais, não demonstramos sinceridade e sim impaciência, ignorância e arrogância. Há um provérbio que diz: “Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio”. Quem muito fala está prejudicando a si mesmo.
Através do que falamos construímos ou destruímos a vida. Com nossas palavras podemos arranjar um casamento ou uma separação. Um emprego ou uma demissão. Podemos educar nossos filhos ou provocá-los a ira. Com palavras fazemos rir ou chorar. Uma palavra de motivação desperta talentos. Palavras de desânimo podem levar alguém à depressão.
Portanto, se há algo com que devemos nos preocupar, é a nossa língua. A Bíblia faz, em Tiago, uma série de comparações nos incentivando a usá-la com cuidado. Tiago chega a dizer que a língua é como uma fagulha que pode pôr fogo em uma floresta inteira, como um animal bravo impossível de ser domado. E lança um desafio dizendo: se não tropeçarmos no falar, seremos também capazes de controlar o restante do nosso corpo. Alcançamos a maturidade.
O sabor dos alimentos pode ser percebido através da língua. A vida terá maior sabor se aprendermos a utilizá-la.

Eis um grande desafio, controlar a língua.

domingo, 26 de junho de 2011

Bodas do silêncio




Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se (Tg 1.19).

Um casal tomava café no dia das suas bodas de ouro. A mulher passou a manteiga na casca do pão e deu para o seu marido, ficando com o miolo. Pensou ela:
"Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais meu marido e, por 50 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer o meu desejo."
Para sua imediata surpresa o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:
- “Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 50 anos, sempre quis comer a casca do pão. Mas como você sempre gostou tanto dela, eu jamais ousei pedir!”
A comunicação é uma importante ferramenta para o progresso de nossa vida em todas as áreas. Através de uma boa comunicação podemos viver melhor em nossa casa com a família e em nosso trabalho. Um segredo da boa comunicação é saber ouvir. Mais do que saber falar, saber ouvir é o que vai fazer a diferença de uma boa comunicação. Devemos ouvir com paciência, ouvir com interesse, sem indiferença, sem interromper os outros com freqüência. Temos que escolher um lugar tranqüilo, um momento oportuno para conversar. Devemos olhar sempre para quem nos fala. Ouvir sem interpretação preconceituosa, conservando a mente aberta para todas as questões de discussões. Investigar, mas não argumentar.
Depois de ouvir, é hora de falar. Uma conversa franca, com delicadeza. Tomando cuidado com o que falamos e como falamos. As nossas palavras devem ser remédio e não punhal.
Seja claro. Não podemos ficar esperando que as pessoas adivinhem o que nós queremos. Devemos sempre expressar nossos pensamentos com franqueza, verdade, honestidade, de maneira adequada e oportuna. Sempre com humildade, não achando que temos a melhor idéia, a última palavra.
Aplique estes conceitos, é melhor fazer isso do que esperar cinqüenta anos para descobrir algo que em cinco minutos poderia ser esclarecido.

Boa comunicação, bons relacionamentos, melhor vida.