sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sábio?


Vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus (Cl 1.10).

O livro de Eclesiastes é muito conhecido pela frase “vaidade de vaidades, tudo é vaidade”. Com isso Salomão não está dizendo que devemos desistir da vida, pois nada nela tem valor. Sua ênfase recai sobre a vaidade de todas as coisas, quando elas são vividas distante de Deus. Tudo que fizermos nesta terra, debaixo do sol, deve ser feito na presença de Deus, para a sua glória. Se não for assim nada terá sentido, sempre haverá um vazio.
Entre tantas coisas que Salomão chama de vaidade está a sabedoria. Ele que ficou famoso por sua sabedoria, diz que buscando sabedoria, buscou a vaidade. Salomão não está ensinando que adquirir conhecimento, estudar para o aperfeiçoamento de uma profissão, ou qualquer busca de aprendizado é errado. Ele deixa claro que ao mesmo tempo que saber mais coisas pode ser bom, também faz crescer os aborrecimentos, quem mais sabe, mais sofre.
É importante lembrar que a sabedoria da qual Salomão chama de vaidade é a sabedoria humana, que é buscada através dos estudos, da percepção dos acontecimentos e tendências deste mundo. É muito comum a busca desta sabedoria tomar o lugar da busca pela sabedoria divina. Devagar vamos nos tornando especialistas em muitas coisas, em nossa profissão, nosso esporte prediléto, e até mesmo em um trabalho religioso. Mas tudo isso sem ter essa mesma disposição de buscar conhecer a Deus.
Através da sabedoria que Deus nos dá, podemos selecionar melhor o que realmente é útil para nossa vida. O acúmulo de conhecimento só vai nos fazer cansados e vaidosos. Todo conhecimento que adquirimos neste mundo vai ficando ultrapassado e, um dia, esquecido. Já o que aprendemos de Deus servirá para sempre.
Buscar o conhecimento de Deus é mais importante do que acumular teorias. É preciso maior dedicação em buscar a sabedoria dos céus. Ela nunca vai nos cansar e nem se tornar vaidade.

Ser sábio é buscar o saber de Deus.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Novo dia



Assim diz o Senhor, o seu redentor, o Santo de Israel: “Eu sou o Senhor, o seu Deus, que lhe ensina o que é melhor para você, que o dirige no caminho em que você deve ir (Is 48.17).

Ter lembrança do que já passou é muito importante. Imagine não lembrar o nome das pessoas que conhecemos. Já pensou se nunca aprendêssemos os lugares aonde sempre vamos ou se esquecêssemos as coisas que falamos.
Mas as lembranças do passado também podem ser uma influência ruim quando vivemos no presente pensando nas coisas negativas do passado, quando pensamos no que já passou, criando um depósito de amarguras, quando ficamos presos aos erros do passado repetindo-os sempre no presente.
É preciso lembrar que em Deus temos uma nova vida, e a cada dia que nasce, podemos ter a esperança de que uma nova história pode ser escrita. Uma história diferente da que já passou, muito melhor do que já foi.
Esqueça o que já passou, faça uma faxina nas amarguras, ressentimentos, decepções, pecados e dores do passado. É preciso andar para frente, continuar a caminhada. Para isso, lembranças boas vão ajudar. Se olharmos para trás, que seja para o que fizemos de certo, para as vitórias e não para as fraquezas e derrotas.
Mas é preciso sempre lembrar que muito mais importante do que qualquer motivação do passado é olhar para a orientação de Deus no presente. Hoje é o tempo que temos para que, com a ajuda de Deus, façamos o melhor de nossas vidas. Deus falou ao seu povo através de Jeremias dizendo que tudo iria bem em suas vidas se eles andassem no caminho que Ele havia ordenado. O texto diz que eles preferiram andar para trás seguindo o raciocínio rebelde dos seus corações maus. É o que acontece quando deixamos nos levar pelas derrotas e fraquezas do passado repetindo pecados antigos no lugar de olhar para Deus e andar em seus caminhos.
Para ter uma vida boa é preciso seguir em frente confiando em Deus, obedecendo a seu chamado.

Olhe para Deus e ande para frente.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Intimidade


Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade (Ef 1.5).

Muitas vezes pensamos em Deus como alguém distante, que por sua força e poder não pode estar pertinho de nós. Jesus usando a expressão “Aba Pai” quis deixar claro que isso é uma mentira. Aba é uma palavra aramaica cuja melhor tradução seria papai. Termo que as crianças judias usavam quando falavam com seus pais. Era um designativo profundamente pessoal e carinhoso. Para os religiosos daquela época Deus não poderia ser chamado por uma palavra que aparentemente diminuía sua autoridade. Mas o significado que esta palavra enfatiza é a aproximação, a lembrança de que somos filhos de Deus. Jesus nos convida a compartilhar da intimidade com Deus. Podemos chamá-lo de Aba, de papai, um termo comum que demonstra familiaridade e nos faz lembrar que somos da família de Deus.
Não fomos criados para a insegurança e o medo, não recebemos um espírito de servidão ou um espírito que nos escravize, que nos faça viver atemorizados, mas recebemos um espírito de adoção por meio do qual clamamos “Aba, Pai”. A adoção traz um ganho imenso que é nosso acesso a Deus como nosso Pai. Grande é a alegria de sabermos que somos filhos e herdeiros de Deus, que participamos de sua glória.
Por ter uma visão equivocada da adoção, podemos pensar que ser filho adotivo de Deus é ser um filho que tem algumas limitações. Mas ser adotado demonstra maior privilégio ainda. O ato de adotar é tornar legalmente filho aquele que não o é por natureza. Ser filho adotado significa que fomos recebidos por Deus pelo seu amor e graça. Pela adoção, Deus aceita, como membros da sua família, os pecadores que se voltaram para ele com arrependimento e fé. O filho adotado tem os mesmos direitos e deveres do filho natural. Como filhos, desfrutamos do livre acesso ao Pai celestial e temos o desafio de agradá-lo com uma vida reta, guiados pelo seu Espírito.

Intimidade com Deus é um grande privilégio e responsabilidade.

terça-feira, 19 de julho de 2011

É possível



Jesus olhou para eles e respondeu: “Para o homem é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis” (Mt 19.26).

O problema que está diante de nós pode ser resolvido e resolvido de uma forma muito melhor do que nós esperamos e desejamos. Abraão e Sara não tinham filhos e já eram velhos quando Deus enviou anjos para lhes dar a notícia: dentro de um ano nasceria o tão esperado herdeiro. A reação de Sara a está notícia foi de incredulidade. Diz o texto que ela sorriu, duvidando que, com a avançada idade que tinha, poderia engravidar. O anjo do Senhor disse a Sara: Existe alguma coisa impossível para o SENHOR?
Podemos ter certeza de que Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo que pedimos e pensamos (Ef 3.20). Não há impossíveis para Deus. Quando conhecemos a Deus podemos ter certeza que nossa causa está diante dele.
Nós, inúmeras vezes, no lugar de acreditar na solução de Deus, aumentamos o tamanho de nosso problema. Por exemplo, quando sentimos uma dor qualquer, já ficamos preocupados, imaginamos que é uma doença grave, pensamos que será necessária uma cirurgia, nos preocupamos com nosso emprego e com nossa família que vai ficar desamparada. Ficamos em um clima de pessimismo total, desânimo e desesperança. De repente a dor era apenas um mau jeito qualquer.
Mesmo se estivermos passando por problemas muito sérios, no lugar de olhar para o tamanho do problema devemos olhar para a grandiosidade do nosso Deus. Devemos observar o grande poder de Deus, que é infinito, eterno, imutável, criador e preservador da vida. Mesmo se andarmos por um vale de trevas e morte, não é preciso temer perigo algum, pois temos Deus ao nosso lado. Ele nos faz repousar em pastos verdejantes, junto das águas de descanso.
Nós somos alvo do poder de Deus. O seu poder opera em nós. Se tivermos fé, podemos experimentar deste poder em nossa vida, não apenas para realizarmos os nossos desejos, mas para vivermos de forma a agradar a Deus e fazer sua vontade.

Crer é melhor que padecer.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Obedecer



Quer seja favorável ou não, obedeceremos ao Senhor, o nosso Deus, a quem o enviamos, para que tudo vá bem conosco, pois obedeceremos ao Senhor, o nosso Deus (Jr 42.6).

Em 538 a.C., Ciro conquistou a Babilônia, e um dos seus primeiros atos foi permitir que todos os povos cativos, que ali encontrou, regressassem aos seus países de origem. Assim se cumpriu a profecia que Jeremias havia falado por intermédio de Deus. Por mais de 70 anos aquele povo ficou cativo. A causa do cativeiro foi a desobediência a Deus.
A desobediência é algo muito comum. Sempre temos uma desculpa para explicar nossas falhas, quando, na verdade, a desobediência é uma reação contrária a vontade de Deus, é um pecado grave, que é comparado na Bíblia com a idolatria e a feitiçaria (I Sm 23.23). Isso pode causar sérios prejuízos à nossa vida. Um princípio da obediência que devemos saber, é que a verdade deve ter sempre autoridade sobre nossa vontade.
O texto de Jeremias 42.6, diz que devemos obedecer ao Senhor, quer seja favorável ou não. Devemos obedecer, mesmo se não gostamos do que Ele nos manda fazer. Aquilo que Deus quer que façamos, mesmo que não pareça, é sempre bom. Um filho nem sempre se agrada daquilo que seus pais querem que ele faça, mas o pai quer o bem de seu filho e o guia pelo caminho que é melhor para ele. Se obedecermos a Deus, tudo vai ficar bem.
Geralmente o que é nosso dever, também exige nosso desgaste. Quem quer comer um alimento gostoso, na maioria das vezes, tem que prepará-lo. Quem quer passar de ano, precisa estudar. Quem trabalha, precisa seguir várias regras e produzir conforme a sua profissão exige. Isso não quer dizer que o que Deus pede é sempre difícil de obedecer. Quanto mais amadurecemos, mais nós percebemos que o que Deus nos pede é bom. Mais agradável se torna andar nos caminhos do Senhor. Sua vontade se torna a nossa vontade. Portanto para ter uma vida agradável, é preciso viver uma vida que agrada a Deus.

Quando obedecemos a Deus tudo corre bem.