sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Vai ser divertido!


Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Mateus 5.6
"Não quero ir para a escola", choramingou meu filho. "Ora, vamos lá. Vai ser divertido!", respondi, esperançoso. Finalmente, pegamos nossas coisas e partimos. A queixa continuou ? depois esmoreceu. Mas foi retomada quando paramos no estacionamento da escola. Enquanto me afastava depois de deixá-lo, com o carro finalmente em silêncio, fiquei pensando no que eu havia dito: "Vai ser divertido!" Por que tantas vezes tentamos nos incentivar mutuamente dizendo que "vai ser divertido"? Será o desejo de diversão nossa principal motivação? Não tenho certeza de que quero ensinar às crianças que algo só tem valor se for divertido. Diversão é legal, mas será tudo? E quanto à emoção da descoberta, o orgulho da conquista ou o vínculo da amizade? E que dizer do desenvolvimento de habilidades sociais, explorar o funcionamento deste mundo maravilhoso e exercitar tanto a mente como o corpo? E quanto a aprender sobre a bondade, a fé, a justiça e o amor ao próximo? Mais importante ainda, que dizer de buscar oportunidades de glorificar a Deus, de servir com os dons que Ele nos deu? Pergunto-me como vivenciaríamos a vida se iniciássemos cada dia antecipando as coisas boas que Deus vai fazer. Talvez fosse divertido. Não sei. Mas tenho a certeza de que seria significativo, enriquecedor e realizador.
A excelência da vida em Cristo vai muito além da diversão.
Oremos
pelas crianças que estão indo à escola pela primeira vez.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Volta ao lar celestial



Aquele que me ama será amado por meu Pai. ? João 14.21
Uma sensação de náusea no estômago, a boca seca e as mãos suadas evidenciavam meu nervosismo quando o carro do meu namorado se aproximou da casa. Ele me levava para conhecer seus pais, e eu não tinha certeza de como seria recebida. Receava não ser a nora que eles esperavam, a esposa que eles sabiam que seu filho merecia. A presença dele ao meu lado representava minha esperança de que sua família me amasse apenas porque ele amava.
Antes mesmo que eu abrisse a porta do carro, o pai de Jim já estava na calçada, esperando por nós. Meus temores logo se acalmaram diante do grande sorriso em seu rosto, seu beijo em minha bochecha e o conforto de seu abraço. Fui aceita com base no meu relacionamento com seu filho.
Muitos de nós nos preocupamos com a recepção que teremos ao chegar à porta de Deus. Sabemos que não somos bons o bastante para estar lá. Somos indignos de estar na presença de Deus. Mas não estaremos ali sozinhos. Nossa recepção às portas do céu depende apenas do nosso relacionamento com Seu Filho, Jesus Cristo. Posso ficar descansada. A maravilhosa acolhida que recebi de meu sogro é apenas uma antecipação do que receberei, algum dia, de meu Pai que está no céu. Afinal de contas, Deus enviou Seu filho para me trazer para casa.
Quem ama o Filho de Deus terá dEle uma alegre recepção.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Por trás de portas fechadas



Porque tudo o que dissestes às escuras será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa será proclamado dos eirados. Lucas 12.3

Durante um ensaio de um musical, ganhei um microfone sem fio, que eu normalmente tinha o cuidado de desligar quando não era necessário. No entanto, naquela noite em particular, eu me esqueci de fazer isso. Quando voltei ao meu camarim, a conversa "privada" entre mim e outro membro do elenco foi transmitida pelo sistema de som no auditório. Todos me ouviram criticando um membro da orquestra. Fiquei horrorizada e profundamente constrangida. Minhas palavras duras não condiziam com a maneira como eu me apresentava. Na passagem bíblica de hoje, Jesus fala a Seus discípulos sobre a hipocrisia dos fariseus, que exteriormente pareciam perfeitos e eram muito respeitados na comunidade. Mas Jesus, vendo seus pensamentos e conhecendo até suas conversas privadas, os preveniu de que a corrupção de seus corações seria exposta. Não importa quão perfeitos possamos parecer por fora. Deus conhece a verdadeira condição de nosso coração e os pensamentos por trás de nossas palavras. Quando nos sentirmos tentados a criticar, fazer fofocas ou comentários indelicados sobre alguém, podemos nos lembrar da advertência de Paulo: "A vossa palavra seja sempre agradável" (Colossenses 4.6).
Que todas as palavras que eu disser hoje sejam publicáveis.
Oremos pelas pessoas que magoam com palavras.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Uma corrente interminável


Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. Mateus 6.3-4
Uma noite, já tarde, enquanto estudava na biblioteca do seminário, ouvi uma conversa em uma mesa próxima à minha. A mãe de um dos alunos estava doente. Ele queria ir para casa para visitá-la, mas não podia se dar ao luxo de ficar sem o dinheiro que havia ganhado em seu emprego de meio-período. Fiquei sensibilizado com a história e, por isso, sem chamar a atenção, descobri o nome do estudante. Certo de que ele não me conhecia, procurei uma oportunidade de fazer algo de bom em segredo. Naquela tarde, eu descontei um cheque no valor que ele havia mencionado e embrulhei o dinheiro num pedaço de papel, no qual escrevi: "Vá visitar sua mãe. Abraço de amor. Jesus". O dinheiro e a carta foram colocados num envelope que deixei na caixa de correio do campus do estudante. Foi muito bom sentir que, talvez, eu tivesse feito uma diferença na vida daquele filho e de sua mãe. Um fluxo interminável de bondade poderia escoar de cada um de nós e tornar o mundo à nossa volta um lugar mais suave. Um dia, quando eu estiver necessitado, o Senhor, que viu o que fiz em segredo, talvez me recompense exatamente com a dádiva que eu necessite por intermédio de um completo desconhecido.

O cuidado e a bondade de Deus podem fluir por meio de cada um de nós.
Oremos pelos estudantes universitários e seminaristas.