sábado, 12 de setembro de 2009

Esconderijo seguro

Levantar-me-ei e irei ter com meu Pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. Lucas 15.18
Pela manhã, ao limpar a parte de baixo da cama, a vassoura trouxe consigo algumas formiguinhas. Como são mínimas e poucas, não me preocupam. Percebi que, em meio à confusão provocada pela vassourada, algumas faziam meia-volta, retornando para debaixo da cama, onde, certamente, têm sua morada. Outras pareciam ter perdido o rumo e, desorientadas, iam de um lado para outro, enquanto eu continuava a varrer. Isso fez me lembrar a parábola do filho pródigo. Muitas vezes, determinadas circunstâncias nos afastam da casa do Pai. Pode suceder de, em vez de retornarmos para lá imediatamente, vaguemos perdidos e sem direção enquanto "vassouradas" nos afastam para mais longe, ficando mais e mais complicado achar o caminho de volta. Como as formiguinhas espertas, deveríamos instantaneamente dar meia-volta e nos abrigar novamente no abraço seguro e amoroso de nosso Pai.
O abrigo seguro é o abraço amoroso de nosso Pai!
Oremos pelas pessoas que estão longe do Senhor.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Valor verdadeiro


Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei, e o glorificarei. Salmo 91.15
"O que vocês poderiam fazer com 50 reais?", perguntou nosso pastor durante o momento dedicado às crianças no culto. A garotada pulou com mãos prontas a agarrar a nota que ele acenava diante delas. Então, para a consternação dos pequenos, ele a amassou e ameaçou desfigurá-la ou até rasgá-la. Finalmente, mostrou às crianças que, independentemente do que ele fizesse àquela nota, ela ainda valeria 50 reais. O mesmo acontece com a vida humana. Ataques terroristas, colapso financeiro mundial, desastres naturais, acidentes, doenças e outras perdas podem nos ameaçar, esmagar, desfigurar e nos fazer em pedacinhos. Mas as piores situações com que nos deparamos alguma vez podem destruir nosso valor? Afinal de contas, de quem somos? O Senhor diz: "Chamei-te pelo teu nome; tu és meu" (Isaías 43.1). O apóstolo Paulo enfatizou que nada "poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 8.39). A Bíblia nos diz que, aconteça o que acontecer, mesmo quando o pior tiver sido praticado, a última palavra ainda pertence a Deus. Nada do que possa acontecer poderá diminuir nosso valor para um Deus que nos envolve, sustenta e cuida.
Graças a Deus, que nos dá a vitória em Cristo Jesus, nosso Senhor!
Oremos pelos/as sobreviventes de tragédias.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Conversa sagrada


A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utilize come do seu fruto. Provérbios 18.21
Em uma banda, improvisar é como ter uma conversa. Quando uma banda toca bem, cada um dos músicos está ouvindo atentamente aos outros do grupo, acrescentando com cuidado frases musicais úteis e construindo em cima das ideias dos outros instrumentistas. Quando uma banda toca mal, é como uma discussão. Um solista pode tocar por muito tempo, irritando o resto da banda; um músico pode encher a canção de frases que parecem contrárias à melodia, ou pode abafar os sons uns dos outros. Sou músico. Também gosto de conversar. Com frequencia vejo-me envolvido em conversas e nem sempre sou um bom ouvinte. Do mesmo modo, às vezes toco ao mesmo tempo em que meus colegas, assim como interrompo os meus amigos no meio de uma conversa, tentando abafar suas ideias com as minhas próprias. Quando toco ou falo impulsivamente, frequentemente o que sai é algo impreciso, confuso ou errado. Deus usou Provérbios 18.21 para me lembrar de prestar atenção às minhas palavras: "A morte e a vida estão no poder da língua". Fico surpreso quando percebo o poder que a língua tem. Assim como ouvir a música de meus amigos e construir em cima de suas ideias em vez de impor as minhas produzirá frutos musicais, ouvir e pensar antes de falar pode contribuir para se ter conversas construtivas.
Fale com cuidado: há poder naquilo que você fala.
Oremos pelos/as estudantes de música.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Não se afaste


Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo! Marcos 1.41
Quando tinha meus 30 anos, desenvolvi um grave problema de acne no rosto, fiquei desfigurada e isso era muito constrangedor. Meu padrasto vivia distante de nós e, quando tínhamos uma visita marcada à sua casa, tive uma crise de erupção de acne particularmente forte. Eu estava horrível! Quando cheguei, bati à porta dos fundos e caminhei cautelosamente para cumprimentá-lo. Sem hesitação, Andy beijou-me afetuosamente na face. Como o amei por isso! Por seu gesto terno, senti-me apoiada e amada. Meu rosto desfigurado não importava para Andy. Ele valorizava meu verdadeiro eu, a pessoa interior. O amor de meu padrasto desafia-me a aceitar as pessoas que têm personalidade diferente da minha, que me fazem querer me afastar delas. Minha vontade é sorrir rapidamente e passar por elas, dizendo: "Desculpe, mas eu preciso?" Mas somente ao parar, prestar atenção, ouvir a sua história, posso descobrir e valorizar a verdadeira pessoa que há em seu interior e oferecer o apoio de que todos nós precisamos. Jesus nos deu o exemplo quando tocou e curou um dos intocáveis da sociedade, um "leproso" (Marcos 1.40). Ele não agiu por obrigação ou necessidade, mas por amor e desejo, assim como Andy, que optou por me beijar.

Cristo nos pede e capacita para amar os não amáveis.
Oremos por alguém a quem procuramos evitar.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Dependência de Deus



[Elias] pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma. 1 Reis 19.4
Havia perdido o meu emprego. Após seis meses de busca, consegui um a mais de 4 mil quilômetros de minha casa. Minha esposa e meus filhos ficaram, até que tivéssemos certeza de que daria certo. Meus primeiros três meses, sozinho, foram um pesadelo. O novo emprego era desafiador e sentia falta de minha família. Sentia-me só, derrotado e clamei em desespero. Em momentos como esse, realmente, identifiquei-me com Elias. Depois que recebeu o poder de Deus para ressuscitar uma criança, parar a chuva e fazer descer fogo do céu, Jezabel jurou matá-lo. O medo e a pressão foram demais para Elias. Quando vejo os grandes profetas em desespero e conheço o fim da história, agradeço a Deus porque isso significa que há esperança para mim. Quando pressões como problemas financeiros, doenças na família, tensão no trabalho ou lutas internas fazem nos sentirmos derrotados, podemos nos lembrar de Elias e de como Deus cuidou dele ternamente. Ler a Bíblia diariamente é uma maneira de podermos nos sentir encorajados e mais afinados com a voz de Deus. Quando expressamos nossa dor em oração e buscamos companhia cristã, Ele nos ajuda a enfrentar o vale sombrio da depressão. Elias se recuperou e voltou para servir a Deus. Quando nos sentimos derrotados, também podemos nos apoiar no Senhor e encontrar esperança.
Embora possamos nos sentir subjugados por nossos problemas, Deus não está subjugado.
Oremos para confiarmos mais em Deus.