sábado, 18 de junho de 2011

Bondade existe?


Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens. (Cl 3:23)

Vivemos em um mundo deformado que deforma, corrompe, enfraquece. Até mesmo coisas boas parecem poder ser corrompidas. Um exemplo disto é a bondade. Pergunto: Bondade existe, ou as pessoas fazem o bem para conseguir benefícios em seu favor?
Realmente encontramos muitas pessoas egoístas e individualistas que prestam serviços a outros, pois sabem que estes podem lhe trazer felicidade. Fazem algo para os outros não pensando neles, mas em si mesmas. O objetivo final é sempre seu próprio prazer. Estas pessoas estão corrompendo a bondade.
Isso não significa que devemos ficar desapontados com a bondade. Ou ficar desconfiados das pessoas que nos fazem bem como se elas estivessem querendo se aproveitar de nós. Quando alguém age com bondade, devemos ficar agradecidos e não desconfiados. Precisamos aprender a ser ajudados. Receber algo não é explorar ninguém, desde que não seja essa nossa intenção. Também, quando alguém precisar de nós, devemos ser atenciosos e bondosos, sem nos preocupar com benefício próprio. É preciso aprender a ajudar.
O que não pode nos conquistar é a idéia de que a bondade não existe. Ela existe e é uma das qualidades de Deus que foi concedida ao homem na criação. Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Ele nos criou com a capacidade de fazer coisas boas às pessoas.
O que é bondade? Bondade é levar felicidade a outros, isso até através do sacrifício pessoal. Bondade autentica não espera reciprocidade de seus atos. Quer o bem do próximo. Esta a sua única motivação.
Mais do que questionar a existência da bondade, é necessário olhar e questionar nossas próprias ações de bondade. É muito fácil dizer que nosso próximo é interesseiro, sem ao menos observar como somos da mesma forma bondosos apenas quando nos interessa ser. Pense bem. Sua bondade é verdadeira ou você está caindo no enorme erro de corromper a bondade?

Bondade, só se for de boa vontade.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Motive a ação



Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens (Cl 3.23)

Como temos usando o nosso tempo? Será que não estamos desperdiçando ou usando de forma errada. Todas as pessoas têm o mesmo tempo, umas conseguem produzir mais coisas porque aprenderam como melhor utilizá-lo.
Mas, maior do que o problema de não se saber o que fazer é não ter motivação para fazer. Geralmente sabemos o que deve ser feito, o que nos falta é vontade de fazer. Algumas vezes ficamos travados diante de pequenas ações por falta de motivação. Enquanto isso, sobra vontade para fazer o que não deveríamos.
É importante saber que não devemos nos guiar por sentimentos. Quase sempre eles vão nos levar ao desastre pessoal. Nossas vontades serão sempre de dormir mais, comer mais, fazer menos. É preciso agir mesmo sem vontade. Depois que começamos alguma coisa, a motivação aparece. E quando estamos motivados, difícil é parar de fazer.
Também encontramos motivação quando olhamos para o resultado que nossa ação terá, no lugar de olharmos para as suas dificuldades. Não devemos pensar no esforço da subida de uma montanha e sim na beleza da paisagem de seu ponto mais alto. Pensar na alegria e na facilidade que teremos na volta.
O texto de Eclesiastes diz que o tempo que temos é agora. “O que tiverem que fazer, que o façam”. Não é sábio deixar para amanhã. Economia de tempo é diferente de economia de dinheiro. Economizamos tempo gastando. O texto também diz que devemos fazer conforme as nossas forças. Não é nossa obrigação fazer além das nossas forças. Não é exigida de nós a perfeição, mas fazer com dedicação.
Quando fazemos algo correto, antes de estar agradando a alguém, estamos agradando a Deus. O filho que honra ao pai, o funcionário que respeita seu patrão, o casal que vive bem estão servindo primeiro a Deus. Isso é o que mais nos deve motivar. Saber que estamos fazendo algo para Deus.

O que você vai fazer hoje?

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ler para crer





Cada palavra de Deus é comprovadamente pura; ele é um escudo para quem nele se refugia (Pv 30.5).

Sempre vemos campanhas que incentivam a leitura. Decartes disse: A leitura é uma conversação com os grandes homens do século passado, uma conversação seleta, em que eles não nos revelam senão o melhor de seus pensamentos. Infelizmente, percebemos que as pessoas preferem gastar seu tempo com muitas inutilidades ao invés de ler bons livros. Chegamos ao absurdo de pessoas comprarem livros por metro apenas para decorar as suas casas, para deixar o ambiente com um peso de intelectualidade e sofisticação. No lugar de perder tempo com programas de televisão, que muitas vezes são apresentados por pessoas que têm pouco a dizer, é melhor através da leitura, conversarmos com grandes sábios. Principalmente ler a Bíblia. Chamar Moisés, Paulo, Jesus etc. para uma conversa.
A leitura da Bíblia é sobre todas as leituras. Ela não somente traz informações e conhecimento, traz vida aos que nela meditam. Ela é a palavra de Deus. Somente podemos conhecer o plano de Deus para a nossa vida através dela. Ler a Bíblia é ler o melhor livro. Um livro perfeito que fala de coisas santas e puras. Devemos ocupar nossa mente com o que há de melhor.
É estranho e triste ver a falta de motivação para a leitura da Bíblia. Hoje quase todas as pessoas têm a Bíblia em casa. Podemos encontrar Bíblias a preços muito baixos. Nem sempre foi assim tão fácil ter uma Bíblia. Mary Jones, mulher que inspirou a fundação da primeira Sociedade Bíblica, com apenas nove anos, resolveu ter a sua própria Bíblia. Depois de economizar durante seis anos, teve ainda de andar 40 quilômetros para conseguir um exemplar do Livro Sagrado. Foi sua comovente história que deu início ao movimento das Sociedades Bíblicas, hoje presentes em mais de 200 países.
Qual é o esforço que fazemos para ler a Bíblia? Faça uma experiência. Separe um tempo todos os dias para a leitura da Bíblia. Tenho certeza que sua vida vai mudar para melhor.

Através da Bíblia conhecemos Deus.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Te amo



Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atrai (Jr 31.3).

Eu te amo. Uma frase curta que todos nós gostamos de ouvir. Frase que Deus disse ao povo de Israel e também diz a nós. Deus nos ama com um amor verdadeiro, eterno e leal. Ele é perfeito e seu amor não varia de acordo com as situações.
A resposta do povo à declaração de amor de Deus foi: De que maneira nos amaste? Responderam, perguntando o que Deus estava fazendo para demonstrar seu amor.
Muitas vezes nos vemos na mesma situação daquele povo. Não conseguindo saber como Deus nos ama. Olhamos para os nossos diversos problemas, dores, dúvidas e questionamos se Deus realmente nos tem amado. Dizemos: Se Deus me ama, por que estou doente? Se Deus me ama, por que estou desempregado? Se Deus me ama, por que me sinto tão triste?
A este questionamento Deus responde dizendo que a maior prova de seu amor não está relacionada apenas aos acontecimentos comuns do dia a dia, mas é muito mais abrangente. A prova de seu amor está em ele nos dar a salvação eterna. Deus nos amou mesmo não existindo em nós qualidades superiores que nos fizessem merecedores de seu amor. O amor de Deus é demonstrado na salvação daqueles que crêem no Senhor. Quando olhamos para Deus, devemos lembrar que seu amor se manifestou em enviar ao mundo seu filho Jesus. Ele deu seu filho para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Seu amor se manifesta grandemente porque ele fez isso por pessoas que não tinham nenhuma justiça própria. Se alguém dificilmente morreria por um justo, muito menos por um pecador. Mas foi exatamente isso que Jesus fez, morreu por nós quando éramos ainda pecadores.
Devemos viver motivados pelo amor de Deus em nos dar a salvação e a vida eterna. Não é porque Deus nos ama que não vamos ter dificuldades. Ele não promete que não teremos problemas, sua promessa é que estará conosco quando tivermos que enfrentar os problemas.

Deus se agradou de ti

terça-feira, 14 de junho de 2011

Naamã







E, se você andar nos meus caminhos e obedecer aos meus decretos e aos meus mandamentos, como o seu pai Davi, eu prolongarei a sua vida (I Rs 3.14).
Naamã era comandante do exército do rei da Síria.Um homem muito importante e respeitado, mas ficou leproso.
A lepra é uma doença caracterizada pela brancura e por inchações, tumores ou manchas que desfiguram a pele. Desta forma, Naamã não poderia mais exercer sua função de comandante. Uma menina de Israel que era serva em sua casa disse que ele poderia ser curado se procurasse um profeta em Samaria. Depois de falar com o rei da Síria, Naamã foi ao encontro de Eliseu. Eliseu enviou um mesageiro a Naamã dizendo que para ele ser curado deveria lavar-se sete vezes no rio Jordão. Naamã ficou indignado porque não foi recebido e nem conheceu o profeta pessoalmente. Também achou muito ruim a idéia de banhar-se naquele rio. Mas, seguido o conselho de seus servos fez o que o profeta mandara e milagrosamente foi curado.
Esta história é muito rica de significados e nos mostra o poder de Deus em cuidar de problemas aparentemente impossíveis de uma forma muito simples, demonstrando que ele é quem realiza o milagre.
A cura foi alcançada, mas para isso Naamã precisou acreditar naquela serva que morava em sua casa. Precisou sair de sua casa, viajar até onde o profeta morava. Precisou obdecer a ordem de se lavar sete vezes no rio. Ele precisou se humilhar e abandonar sua forma de pensar de como deveria acontecer a sua cura.
As bençãos de Deus não estão a venda. Eliseu não o tratou diferente porque ele era rico e ainda rejeitou a recompensa que Naamã ofereceu. Nós não podemos pagar a Deus pelo que ele fez. Nós só podemos segui-lo. O que Deus quer de nós é obediência e gratidão. Naamã creu em Deus e decidiu não mais servir aos falsos deuses, mas só fazer sacrifícios ao Senhor.
Precisamos conhecer a Deus como ele é, pensar como ele pensa e buscá-lo com humildade e confiança de que sempre nos resta esperança.
Abençoada é a dor que nos faz humildes e obedientes.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Alegria versus tristeza








Pois a sua ira só dura um instante, mas o seu favor dura a vida toda; o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria (Sl 30.5).




Os sentimentos humanos se alternam entre alegria e tristeza. Cada um deles tem, em nossa história, sua presença com intensidade e tempo diferente.

Para uma vida melhor, é importante não se criar uma expectativa falsa de que vamos conseguir acabar com a tristeza. Infelizmente, no mundo em que vivemos, a tristeza é inevitável. Por mais que fujamos dela, uma hora ela irá aparecer. Embora queiramos eternizar a alegria, não conseguimos. Muitos exigem demais de si mesmos, uma postura sempre alegre. Quando na hora da dificuldade, ficam tristes por estar tristes.

É importante saber também que, da mesma forma que existe na vida momentos difíceis e tristes, existem momentos de paz e alegria. Devemos aproveitar estas oportunidades de alegria. A tristeza já ocupa seu espaço. Não deixe que ela se acomode em sua vida tomando o espaço da alegria. Na presença de Deus podemos nos alegrar. Não é pecado ser feliz. Tem-se associado tanto alegria com farras, embriagues, prostituição que fica a impressão de que se estamos felizes é porque estamos fazendo algo errado. Começamos achar que só através destas coisas é possível se alegrar. É mentira, há muita coisa boa neste mundo que podemos e devemos desfrutar. Uma forma de saber se o que estamos fazendo para ter alegria está correto é lembrar que a alegria que desagrada a Deus não é verdadeira.

Na vida tanto a alegria como a tristeza têm um propósito que é nos abençoar. Ao passar por um momento de alegria ou de tristeza, precisamos tirar destes momentos o que eles têm de bom. Precisamos descobrir o que Deus quer nos ensinar em cada situação, tomando sempre cuidado com os perigos também presentes. A grande notícia é que um dia a tristeza vai ter fim. Hoje a alegria parece sempre passageira e a tristeza insistente e duradoura. Um dia e teremos plenitude de alegria, delícias perpetuamente.

Alegria se busca fazendo o que agrada a Deus.

domingo, 12 de junho de 2011

Bons olhos


Deus me fez prosperar na terra onde tenho sofrido (Gn 41.52).

Dependendo da forma que enxergamos a vida, podemos nos considerar o mais feliz ou o mais infeliz de todos os homens. A maneira que enxergamos os acontecimentos pode trazer para o nosso corpo luz ou trevas. Podemos olhar para os problemas, para as limitações chegando a conclusão de que somos os mais sofredores, mas mudando a direção de nossa visão, deixando o pessimismo, a falta de esperança, notando a graça de Deus sobre nossas vidas, descobriremos como temos muitos motivos para nos alegrar e agradecer.
Se os nossos olhos forem bons, seremos curados da inveja que é tão comum. Inveja que nasce da insatisfação pessoal e desta falta de visão positiva. Inveja que se manifesta quando queremos ser o outro, não apenas ter o que o outro tem, mas ter o que é do outro.
Mas reflita! Por que é bom ser o outro? Porque quando pensamos em ser o outro olhamos para o que há de bom na vida do outro, não olhamos para os problemas e dificuldades que ele passa. Interessante é que se conseguimos olhar assim aquele que está fora, também devemos ter a mesma visão sobre a nossa vida. Por mais dificuldades que alguém passe sempre terá inumeráveis fatores positivos a lhe rodear e é nessas coisas que devemos focalizar os nossos olhos.
Alguém pode perguntar: Como vou olhar com bons olhos para minha dor? É possível enxergar e agradecer por tudo o que acontece? Devemos saber que olhar os problemas com bons olhos não é a capacidade de interpretar todas as coisas e saber qual o benefício de cada uma delas. Olhar com bons olhos diante das dificuldades é confiar em Deus e saber que todas as coisas cooperam para o bem, mesmo quando não entendemos o porquê. E também deve ficar claro que a Bíblia ensina agradecer em todas as coisas e não por todas as coisas. O que é diferente.

Devemos olhar com bons olhos para as pessoas, para os acontecimentos, para a vida.