sexta-feira, 29 de maio de 2009

Decisões, decisões




Assim diz o Senhor: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos. Jeremias 6.16
Quando eu era jovem, costumava ler muitos livros de aventura que permitiam ao leitor escolher, entre alternativas, como a trama prosseguiria. Quando o herói enfrentava uma situação difícil, o leitor tinha duas opções para o que aconteceria em seguida. Com base na minha escolha, eu era direcionado a certa página para continuar a história. Às vezes minha escolha levava o herói à vitória. Outras vezes, colocava-o em uma situação ainda mais complicada. Claro, eu sempre podia retornar ao início e recomeçar, fazendo escolhas diferentes. Se ao menos a vida fosse assim! Quando deparo com uma decisão, quero ir algumas páginas à frente para ver qual é a melhor escolha. Quando tomo uma decisão errada, quero voltar atrás e recomeçar. Com frequência revejo minha vida e fico pensando em minhas decisões. E se tivesse seguido um caminho diferente? Onde estaria? Felizmente, qualquer que seja o caminho que decidamos tomar, este nunca será o fim da história. Deus sempre nos guiará em direção ao caminho certo, mesmo quando estivermos perdidos. Para cada oportunidade perdida, descobriremos que Ele tem outra nos esperando. Para cada caminho errado que tomarmos, encontraremos um alternativo. Mesmo não sendo possível corrermos à frente para ver o que nos está reservado ou voltarmos atrás e recomeçar, Deus sempre nos guiará para onde temos de ir.
De que modo Deus me redimiu de minhas "decisões erradas"?
Oremos pela orientação de Deus em nossa vida.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Tocando o sagrado



Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede, pra sempre; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede, para sempre; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. João 4.13-14
A água era vida para as pessoas que viviam nas terras áridas mencionadas na Bíblia. Elas construíam suas comunidades ao redor das águas. Estas também eram usada para fins sagrados. Os sacerdotes tomavam banhos rituais para se purificarem para os deveres do templo. João batizava as pessoas para sinalizar o arrependimento delas e, finalmente, batizou Jesus. Tendo crescido como católica romana, quando jovem aprendi a mergulhar meus dedos na água benta e a fazer o sinal da cruz. Todos os domingos, sentia alegremente a água fresca em meus dedos e face. Nós, seres humanos, experimentamos o mundo por meio de nossos sentidos físicos. Precisamos ver, tocar, cheirar, ouvir e provar coisas de modo a conhecê-las. Da mesma maneira, ansiamos por um encontro real com Deus. Embora um ritual como o sinal da cruz possa se tornar meramente rotina, o toque da água também pode ser um lembrete físico da presença de Deus quando nos dispomos a apreciá-la. Sabendo de nossa necessidade humana de informação sensorial, Deus nos enviou a presença física de Jesus para que pudéssemos conhecer o Seu amor de uma maneira tangível. Como cristãos, somos hoje a evidência física do amor de Deus no mundo.
Como posso ser Cristo para alguém hoje?
Oremos pelas pessoas que não têm acesso a água limpa e potável.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Voce já preparou seu investimento...

Outra chance


[Deus disse a Moisés:] Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito. Êxodo 3.10
A Bíblia é um livro que fala sobre o pecado. Mas igualmente fala sobre a graça que continua a nos procurar para os propósitos e a vontade de Deus, apesar de nossos erros. Davi pecou. Os discípulos pecaram. Moisés pecou. Fico imaginando como Moisés deve ter se sentido após pecar. Depois de matar o egípcio, Moisés certamente pensou que sua vida estava arruinada. Reflita sobre o modo como ele, mais tarde, respondeu ao chamado de Deus: "Quem sou eu?" "Suponha que eles não creiam?" Posso compreender muito bem suas dúvidas e sua relutância. Pequei e imagino que você também tenha pecado. Deus, no entanto, não nos abandona. Ele ofereceu alívio para o fardo que carregamos por causa de nossos pecados, invalidando-os com a misericórdia. Deus Se volta para nós, como fez com Moisés, e mais uma vez nos comissiona. Aos olhos de Deus somos preciosos. Embora possamos nos sentir indignos de sermos tratados por Ele, os erros do passado podem se tornar um caminho para uma consagração e uma espiritualidade mais profundas.
Os erros de ontem são superados pela misericórdia de Deus hoje e por Seus propósitos para o nosso amanhã.
Oremos pelas pessoas que se sentem culpadas.

terça-feira, 26 de maio de 2009

A presença de Deus



Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado. 1 João 4.12 Em 2006, um ano após a passagem do furacão Katrina, fui para Nova Orleans com outros estudantes do grupo de serviço do campus. Passamos uma semana na casa de Alice instalando paredes de gesso, passando massa corrida e lixando. Alice era uma senhora idosa que tinha perdido três irmãs naquele ano. Enquanto nos servia chá de pêssego e mostrava suas pinturas de Jesus e Maria, ela nos contou sobre sua vida. Ao final da semana, o calor, a gratidão e a fé de Alice haviam inspirado e fortalecido a nossa fé. Antes que pudéssemos lhe agradecer por partilhar sua vida conosco, ela colocou seus braços à nossa volta e nos disse, com os olhos marejados de lágrimas: "Todos vocês foram a presença de Deus em minha vida. Vocês não sabem o quanto me abençoaram. Deus foi bom para mim ao enviar vocês". Naquela noite, durante nossa devocional, refletimos sobre a natureza recíproca das ricas bênçãos de Deus. Alice tinha nos ensinado sobre a fé, a esperança e o amor tanto quanto nós a tínhamos ajudado a reconstruir sua casa e a chorar suas perdas. Deus verdadeiramente Se faz presente por meio das pessoas em nossa vida; Ele vive, cura e ama por meio dos relacionamentos. Deus age por meio dos relacionamentos. Oremos pelas pessoas que estão reconstruindo sua vida após um desastre natural.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Trabalho no jardim



Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. 1 Coríntios 3.6
Meu pai gostava de plantar e cultivar vegetais e frutos, em especial os tomates. No entanto, por ele ser militar, nós tínhamos de nos mudar a cada três ou quatro anos. Mesmo quando sabíamos que estávamos a ponto de ser transferidos, ainda assim papai plantava, cuidava da horta e dizia, com um sorriso: "Estou plantando tomates para que outra pessoa colha". Lembro-me das palavras de papai quando sinto que minha obra para Deus não está dando resultado. Nunca ajudei alguém a encontrar a Deus num encontro, nem ajudei a guiar um cristão afastado a retornar ao caminho de Deus. Sinceramente, a maior parte das coisas que fiz para Ele talvez não dê frutos durante o meu tempo de vida. Cada ato que faço para Deus conduz alguém para mais perto da Sua graça, mas nunca o caminho todo. Nos poucos casos em que estive presente quando alguém encontrou a Deus pela primeira vez ou foi restaurado à saúde espiritual, sempre foi o último evento de uma série de etapas no caminho dessa pessoa. Deus nos chama para trabalharmos no jardim. Nós podemos plantar ou regar, quer venhamos a desfrutar a colheita ou não.
Deus usará nosso trabalho mesmo que nunca vejamos os resultados.
Oremos pelas famílias dos/as militares.

domingo, 24 de maio de 2009

Uma lição de vida para todos nós!

"Talvez sim, talvez não"



Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Provérbios 3.5

Anos atrás, uma garotinha de nossa pré-escola sempre se sentava à minha frente na "hora do círculo" matinal. Quando eu mostrava os cartões com os nomes das crianças para o quadro de ajudantes do dia, ela perguntava: "E eu?". Ou então: "Hoje é minha vez?". Finalmente comecei a dizer a ela: "Talvez sim, talvez não". Por alguma razão, essa resposta parecia consolá-la e ela sorria e repetia minhas palavras. Várias e várias vezes, lembro-me das palavras que dizia a ela. Quando quero saber se algo vai acontecer, penso: Talvez sim, talvez não. Quando quero saber se certas orações serão respondidas, repito essas palavras para mim mesma. Quando faço isso, de algum modo sinto-me consolada, assim como aquela aluna. Percebo que não me faz bem nenhum tentar descobrir os detalhes. Tenho apenas de confiar no Senhor. Repito as palavras o tempo todo ? Talvez sim, talvez não ? até que elas estejam plantadas definitivamente em meu coração. Elas fazem me lembrar de que posso confiar qualquer decisão a um Deus todo-poderoso que me ama.
Quando estiver tentando descobrir cada detalhe, posso optar por confiar em Deus.
Oremos pelas professoras e pelos professores de educação infantil.