sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Segundas chances


[Disse o criminoso:] Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso. Lucas 23.42-43
Jamais me esquecerei dos meus primeiros cinco minutos no ministério carcerário. Entrei na unidade com uma equipe ministerial; o grande portão de ferro se fechou atrás de nós e pensei: Senhor, o que foi que eu fiz? Na unidade de segurança máxima da prisão estavam pessoas condenadas por crimes horríveis. Mas estariam elas além da esperança? Não haveria lugar para elas no céu? Antes de me envolver nesse ministério, achava que as pessoas que tinham cometido crimes graves deveriam ficar presas para sempre. No entanto, quanto mais visitas fazia e quanto melhor conhecia essas pessoas, mais elas me lembravam pessoas da Bíblia: Davi cometeu adultério; Moisés cometeu assassinato; Raabe esteve envolvida em prostituição; Pedro, se estivesse sob juramento, teria cometido perjúrio [falso juramento]. A Bíblia está repleta de histórias de pessoas que cometeram erros graves. No entanto, no fim, elas encontraram o favor de Deus, porque Ele nos dá segundas chances. A primeira pessoa a quem Jesus prometeu o céu era um criminoso. O que isso nos diz?
Quem à minha volta precisa ouvir que Deus oferece segundas chances?

Oremos pelo ministério carcerário.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Uma coisa nova



Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz. Isaías 43.19
O que será que Deus está aprontando agora? Como fui acabar numa conferência de escritores? Eu mal sou capaz de soletrar? O simples ato de escrever meus discursos como esposa de pastor já me toma horas de esforço desgastante. Deus tem mesmo senso de humor! Ele providenciou a taxa de inscrição, a passagem de avião e até o dinheiro para as refeições. Como eu poderia não ir? Embora jamais sonhasse com isso para mim mesma, está claro que Deus tem novas aventuras para mim. Que bênção ouvir as palavras de Isaías 43.19: "Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura não o percebeis?". Acredito que Deus está criando algo novo em mim. Pensar nessa "coisa nova" que Deus quer para minha vida me enche de medo. A tarefa parece assustadora. Eu não sou uma perita da escrita. Meu marido, que tem formação em língua inglesa, com mestrado e doutorado, deveria ser o escritor. Mas acredito que Deus chama pessoas improváveis para fazer coisas extraordinárias. Eu não sei o que o futuro reserva para mim, mas sei que Deus pode chamar todos nós para fazer "coisas novas". Se acreditarmos nisso e confiarmos, Ele nos preparará para escrever novos capítulos em nossa vida.
Deus não chama as pessoas preparadas; Ele prepara as que são chamadas.
Orem
os pelos escritores e escritoras .

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Fé e sofrimento



Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza. Jó 42.5-6
Para mim, dentre os personagens narrados no Antigo Testamento, Jó foi o homem que mais sofreu fisicamente. Mas sua fé continuou inabalável, apesar de até sua mulher sugerir que ele abandonasse a Deus. Mas o Senhor lhe disse que sua alma continuaria intocável, muito embora, na vida material, ele houvesse perdido tudo. Conheci uma senhora, dona Cândida, que poderia ser chamada de Jó nos nossos dias. Ela dependia de uma equipe médica completa para viver. Mas seu sorriso permanente me impressionava, assim como o total carinho com que me tratava. Eu ia visitá-la, mas era eu quem saía confortado e alegre, devido à atitude daquela senhora, que já nos deixou. Dona Cândida era exemplo de que o sofrimento físico não precisa abalar a fé das pessoas.
Apesar dos acasos e dores em nossa vida, mantenhamos a fé.
Oremos pelas pessoas que sofrem dores físicas e espirituais.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Recebendo as dádivas de Deus



Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Efésios 2.8
Eu me lembro vividamente do quanto me sentia constrangida nos vários chás que prepararam para mim antes do meu casamento e do nascimento de meu primeiro filho. Sendo o centro da atenção, sentia-me completamente fora de minha zona de conforto, especialmente quando abria os presentes. Acho que me sentia indigna desse amor e generosidade. Eu nunca fui muito boa em receber presentes, e aparentemente isso também acontece em relação às dádivas de Deus. Tenho grande dificuldade para compreender a verdade de que Deus substituiu algo sem valor, meu pecado, por algo precioso, Sua retidão, por meio de Jesus Cristo. Esse é o tamanho do amor de Deus por mim e é o tamanho do amor de Deus por você também. Muitas vezes, considero-me indigna a partir de uma perspectiva mundana e acho que meu valor baseia-se em meu desempenho e nas opiniões alheias. É certo que não mereço essa dádiva de Deus; não importa o que faça ou o quanto tente, eu jamais vou merecê-la. Deus também sabe disso, mas quer que eu a tenha mesmo assim. Como filhos e filhas de Deus, nós recebemos muito amor, completo perdão, somos plenamente agradáveis e temos toda a aceitação por meio de Cristo. Eu pedi a Deus que me ajudasse a mudar minha forma de pensar. Nós somos dignos e dignas do sacrifício de Jesus por nós. Em vez de explicar todas as razões pelas quais não merecemos tal dádiva, apenas agradeçamos a Deus por meio do nosso viver por Cristo. Estou certa de que nada agradaria mais a Deus.
Nenhum de nós é digno ou digna de se aproximar de Deus, mas todos somos bem-vindos.

Oremos pelas pessoas que têm dificuldade em receber.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Graça



E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé. Gálatas 6.9-10
Recentemente, meu amigo Will foi visitar uma pessoa no hospital. Quando estava saindo da garagem, de ré, um utilitário bateu contra seu carro esportivo novinho em folha. Ali estava o carro de seus sonhos - amassado e quebrado. Ele se sentia da mesma forma. Will estava bravo e frustrado, mas colocou essas emoções de lado e foi ver como estava o outro motorista. A senhora disse que estava bem, mas começou a chorar. Ela tinha acabado de ser informada por seu médico de que tinha câncer. Estava preocupada com sua família e sentia-se perdida e com medo. Will orou com ela. Depois, trocaram as informações do seguro e cada um seguiu seu caminho. Meu amigo poderia ter lançado sua frustração em cima da pessoa que batera em seu carro, mas preferiu cuidar dela. Sua atitude demonstrou a graça que tinha recebido de Deus. Essa graça pode nos transformar em pessoas capazes não apenas de recebê-la, mas também de demonstrá-la. Cada encontro estressante com outra pessoa nos dá a chance de nos concentrarmos em nós mesmos ou de servir. Cada pessoa que encontramos - o colega de trabalho agressivo, o vizinho irritante, o motorista que nos corta no trânsito - nos dá a oportunidade de demonstrar a graça.
Quando saímos de nossas próprias preocupações, podemos ajudar as pessoas com as delas.

Oremos pelas pessoas que dirigem com agressividade.