quinta-feira, 18 de junho de 2009

Venha à mesa

Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens. Romanos 12.18
Na igreja, quando vamos à frente para participar da Santa Ceia, escolhemos quando e onde vamos nos ajoelhar. Recentemente, uma amiga tomou uma atitude que eu não fui capaz de tomar. Ela escolheu tomar a comunhão ao lado de um membro da igreja que ela sabia ter me magoado profundamente. Como não estava presente, ela me contou sua resolução. Senti-me traída por sua ação, como se ela fosse agora contra mim. Perguntei-lhe: "Como você pôde?". Ela respondeu: "Porque Deus me mandou". Foi um choque! Tive de reconhecer, para ela e para mim mesma, que não queria fazer o que ela fez. Por vários dias lutei contra meus pensamentos, sabia que sua atitude foi de amor e sustentada na reconciliação cristã. A reconciliação não seria de imediato. Mas a oração, a leitura bíblica e a graça de Deus levaram-me a ouvir de uma maneira nova o convite oferecido antes da comunhão: "Cristo, nosso Senhor, convida à Sua mesa todos aqueles que O amam, que sinceramente se arrependem de seus pecados e buscam viver em paz uns com os outros". Minha presença à mesa da comunhão poderia indicar minha disposição de perdoar e abrir meu coração para uma cura mais profunda. Seria eu obediente? Sim, com a ajuda de Deus. Em nome de Jesus Cristo, eu perdoaria e iria à mesa ao lado da pessoa que me magoara. E, afinal, um dia fui!
Preciso me juntar a alguém à mesa da paz de Cristo?
Oremos pelas pessoas que recusam o perdão.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Característica de família


Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. João 13.34-35 Todos os membros da família de meu marido têm um estranho inchaço na parte superior de seus pés. Meu marido e seus pais, irmãos e irmãs o têm, assim como nossos filhos. Isso não lhes causa nenhum desconforto, e esse curioso calombinho nos pés os distingue como pertencentes à mesma família. Como um membro da família pelo casamento e não pelo sangue, eu não possuo essa peculiar característica. Todos nós que somos parentes, pelos laços da fé, em Cristo podemos desenvolver características peculiares. Assim como uma árvore é conhecida por seus frutos, nós também poderemos ser conhecidos pelos frutos do Espírito, em particular pelo amor (veja Gálatas 5.22-23). Jesus disse: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" (João 13.35). A chave está nesse versículo: "Assim como eu vos amei?" (João 13.34). Como Jesus nos amou? Sacrificialmente, incondicionalmente e com um amor cuja fonte é o coração de Deus. Esse amor também estará disponível a nós se Cristo viver dentro de nós. É fácil amar o amável; quase todo mundo é capaz disso (veja Mateus 5.46). Mas o amor incondicional, o amor doador, chama a atenção de todo mundo. Como as pessoas podem ver Deus em mim? Oremos pelas pessoas que não se sentem amadas.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Tempestades interiores



Então lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? Marcos 4.40
Em agosto de 1992, o furacão Andrew assolou o sul da Flórida. De manhã cedo, quando a tempestade estava no auge, uma de nossas janelas explodiu, deixando entrar o vento e a chuva. Enquanto tentava cobrir a janela, podia ouvir outras se quebrando. Percebi que, por mais que tentasse, não conseguiria proteger nossa casa e nossos bens. Naquele momento, minha esposa disse: "Vamos apenas nos proteger". Nossa família refugiou-se no cômodo mais seguro da casa. Sentei-me no chão, com minhas costas apoiadas na porta, enquanto toda a casa sacudia, tremia e a água jorrava do sótão, destruindo praticamente tudo. Mas uma coisa incrível aconteceu. Quando desisti de salvar os objetos que não eram tão importantes e parei de confiar em mim mesmo, no momento em que relaxei completamente e coloquei nossa segurança nas mãos de Deus, ganhei uma sensação de paz a tal ponto que dormi profundamente até o fim da tempestade. Sempre que penso naquela noite, lembro-me de como Jesus acalmou a tempestade, repreendendo o vento e as ondas, ordenando: "Acalma-te, emudece!" (Marcos 4.39). Creio que Ele não estava Se dirigindo somente ao vento, mas também ao tumulto e temor no coração de Seus discípulos. Às vezes, as maiores tempestades acontecem no nosso interior.
Nenhuma nuvem é tão escura que Deus não possa enxergar através delas.
Oremos pelas pessoas em perigo por causa de fortes temporais.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Nosso legado



Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho e ao deitar-te e ao levantar-te. Deuteronômio 6.6-7
Meu genro é muito habilidoso nos consertos domésticos. Por isso pedi sua ajudar em alguns reparos em minha casa. Fiquei surpresa ao ver meu neto de três anos "trabalhando" junto com seu pai, com ferramentas de plástico nas mãos. Uma vez perguntei a meu genro como ele havia adquirido essa habilidade. Ele respondeu: "Aprendi tudo que sei com meu pai. Tinha minhas próprias ferramentas e ele permitia que eu o ajudasse em diferentes projetos. Espero ensinar meu filho da mesma maneira". É assim que nossos valores, conduta e ensinamentos são transmitidos: as crianças aprendendo com os mais velhos. É essencial que nós, cristãos e cristãs, passemos tempo com nossas crianças, ensinando a elas as verdades e os princípios bíblicos norteadores que as farão cristãs capazes. Esse pode ser nosso legado: transmitir à próxima geração o que aprendemos sobre Deus e a fé.
A quem estou transmitindo a minha fé?

Oremos pelos nossos parentes por afinidade.