sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O "não" de Deus


Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor. Isaías 55.8
Depois de seis meses de desemprego, meu marido, David, tinha uma entrevista para o emprego "de seus sonhos". Ele estava quase certo de que o conseguiria. Quase, então, recebeu uma carta de recusa. Nunca tinha visto David tão abatido. Como podia aquilo ter acontecido? Nós havíamos confiado em Deus, e agora tudo o que podíamos fazer era sofrer a tortura da rejeição. Um mês depois, lemos no jornal que aquela empresa tinha fechado seus escritórios. Se David tivesse conseguido o emprego, teria voltado para a fila do desemprego no espaço de 30 dias. O que pensávamos ser terrível, Deus transformou num bem. Pouco depois, David conseguiu um emprego mais perto de casa e tem estado contente pelos últimos cinco anos. Quantas vezes entendemos um aparente "não" às nossas orações como uma evidência de que Deus não Se importa conosco? Nada poderia estar mais longe da verdade! O apóstolo Paulo escreveu: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8.28). O que achamos ser bom para nós pode não ser nada bom, e o que parece ser terrível num momento pode abrir uma porta para algo melhor. Deus nos conhece tão completamente que mesmo uma resposta negativa pode ser para o nosso bem.
Com Deus, um "não" pode ser um passo rumo a algo ainda melhor.
Oremos pelos donos e donas de empresas familiares em dificuldades.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Maturidade espiritual



[Paulo escreveu:] Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. 1 Coríntios 13.11
Quando minha filha tinha cinco anos, pedi que ela lavasse a louça. Ela lavou-a, pôs tudo em ordem e chamou-me. Quando entrei na cozinha, elogiei-a por ter feito seu trabalho tão bem. Ela disse: "Agora, sou uma dona de casa, certo?". Nós sorrimos e nos abraçamos. Vi que ela estava feliz por estar crescendo e fiquei orgulhoso dela. Num sentido muito mais significativo, o Senhor fica contente ao ver que nos tornamos cristãos maduros e bons administradores de nossos dons, capacidades e recursos espirituais. Nosso Pai celestial alegra-se quando crescemos espiritualmente e usamos nossos dons de modo mais pleno. No início, aprendemos a fazer muitas coisas por nós mesmos, suprindo nossas próprias necessidades, as de nossa família e apoiando nossa igreja. Depois damos a outras pessoas, famílias e igreja. Quando crescemos no uso de nossos dons e talentos, podemos abençoar as pessoas à nossa volta, nossa cidade e o mundo inteiro. É uma alegria ver nossos filhos aprenderem a serem responsáveis. Também é uma alegria ver pessoas adultas amadurecerem em todas as esferas de sua vida. E uma alegria especial é ver as igrejas crescendo e "levando as pessoas à fé em Cristo". Quando crescemos, como se espera de nós, o Senhor nos olha do céu e Se alegra.
O Senhor Se alegra quando amadurecemos espiritualmente.
Oremos pelos novos cristãos e cristãs.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O presente de Daisy


[Jesus disse:] Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Lucas 6.38
Isto não pode estar certo, pensei comigo mesma, enquanto observava o ambiente com desconforto. À minha frente, havia um trailer velho e enferrujado, rodeado de carros deteriorados, objetos quebrados, garrafas vazias e ervas daninhas. Como uma das pessoas responsáveis pela Santa Ceia em minha igreja, uma vez por mês eu levo a comunhão a pessoas que não podem sair de casa. Daisy era uma nova pessoa em minha lista. Quando bati à porta, uma senhora de cabelos brancos, apoiada pesadamente numa bengala e usando um roupão de banho esfarrapado, me cumprimentou. "Entre", sorriu ela, e eu entrei numa sala modesta com mobília surrada. Numa outra visita, Daisy me contou sobre um presente maravilhoso que tinha acabado de receber. "Minha sobrinha me deu 50 dólares - imagine!" Isso, de fato, era riqueza para Daisy. "O que você vai comprar?", perguntei-lhe. "Estava pensando em comprar roupas", disse ela, "mas resolvi passar um cheque para a igreja e pedir que o repassem ao orfanato. Eu não posso fazer muito, mas isso eu posso fazer." Fiquei espantada. Enquanto voltava para casa, reavaliei minha decisão de diminuir minha oferta à igreja. Daisy me mostrou o que realmente significa dar.
Até na escassez podemos encontrar formas de dar.
Oremos pelas pessoas responsáveis pela comunhão.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Perseverança espiritual


Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. 1 Coríntios 9.24-25
Para participar de uma maratona, tenho de disciplinar minha mente e meu corpo, preparando-me para a corrida. Todas as manhãs, saio antes do nascer do sol, treino correndo por oito quilômetros. Admito que, em certas manhãs, optaria por ficar na cama. No entanto, sei que se não me preparar bem não conseguirei enfrentar o desafio no dia da corrida. Minha vida espiritual - especialmente minha vida de oração - envolve uma disciplina semelhante. Quando estou disposto a me encontrar com Deus diariamente, consigo "completar a corrida" com fidelidade e, no final, receberei minha recompensa. O viver diário como cristão requer empenho, força de caráter e confiança na ajuda do Espírito. Às vezes, a negatividade e o desânimo podem obscurecer o bem que Deus nos traz todos os dias. Nesses momentos, posso confiar na promessa de Deus, expressa por meio de Paulo em 1 Coríntios, de que Ele me ajudará a enfrentar cada dia até que eu atinja a linha de chegada.
Como me preparo para fazer essa corrida com fidelidade?
Oremos pelas pessoas em preparação para o ministério.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O pintassilgo


Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará. Mateus 6.14
O inverno, aos poucos, começava a abrandar sua força sobre a paisagem do Kentucky. No clima mais quente do início de março, os sinais de vida, em breve, apareceriam. No entanto, um barulhinho desconhecido continuava a se repetir pela casa ao longo desses últimos dias de inverno. O que era? Um pintassilgo macho estava ocupado, defendendo seu território contra um rival. Mas ele não se dava conta de que o rival era ele mesmo. O pássaro estava corajosamente protegendo seus interesses contra seu próprio reflexo em nossa janela da frente. Meu divertimento inicial com essa situação se transformou em pena. Esse pássaro bobinho não percebe que está lutando contra si mesmo, pensei. Mas, um dia, enquanto estava parado no trânsito, de repente me dei conta de que eu, às vezes, sou como aquele pintassilgo. Eu também luto comigo mesmo, defendo meu próprio território contra mim mesmo. Mas, no meu caso, o território é a falta de perdão e o apego ao ressentimento. Como o pintassilgo lutando contra seu reflexo, minha recusa a desistir de meu território de falta de perdão é um esforço inútil. O pintassilgo nunca vencerá e nem eu. Às vezes, muitos de nós temos dificuldade de abandonar nossos ressentimentos. E, como o pintassilgo, não conseguimos perceber que estamos nos magoando inutilmente. A única maneira de vencermos o desvitalizador problema da falta de perdão é entregá-lo a Deus. Se estivermos dispostos a perdoar as pessoas, temos Sua promessa de perdão. Já não desperdiçamos mais energia lutando contra nós mesmos.
O perdão traz libertação e alívio a quem perdoa.
Oremos por alguém que esteja guardando ressentimento.