quinta-feira, 9 de julho de 2009

Minha esperança



Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo, e Deus nosso Pai que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, console os vossos corações. 2 Tessalonicenses 2.16-17


Minha vida tem sido cheia de provações difíceis. Quando eu tinha dois ou três dias de vida, quase morri por causa do descuido da parteira. Desde então, tenho sofrido de inúmeras doenças. Quando adolescente, fui submetida a uma cirurgia no rim que me deixou incapaz de ter filhos. Quando me casei, decidi adotar uma criança, Iva. Embora a amasse incondicionalmente, eu sofria muito, porque ela também era muito doente. Eu enfrentava sua doença sozinha, sem o apoio de meu marido, que era alcoólatra. Enquanto eu tomava conta de Iva, minha sogra tentou tirá-la de mim. Iva acabou morrendo em meus braços, aos 13 anos. Senti-me absolutamente impotente, mas consegui encontrar força para a próxima provação: o divórcio. Eu não estaria viva hoje se não conhecesse Cristo. Felizmente, durante todos esses longos anos de sofrimento, sempre fui uma cristã. Quando minha filha morreu e eu não conseguia encontrar um rumo em minha vida, Deus me mostrou o caminho certo e me deu uma mensagem de consolo, assim como Agar foi consolada no deserto. Em meio às minhas lutas, aprendi uma importante lição: nós não podemos culpar a Deus pelo nosso sofrimento. Nós vivemos em um mundo de pecado, com pessoas imperfeitas, mas Ele é perfeito e misericordioso. Deus é nossa esperança.
Todo mundo sofre, mas os crentes nunca precisam sofrer sozinhos.
Oremos pelas pessoas que enfrentam uma tragédia.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Equilíbrio espiritual



E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham. Marcos 6.31
Quando me aposentei, vi-me trabalhando como voluntário em período integral. Embora o voluntariado seja pessoalmente recompensador, às vezes também pode levar ao estresse e à frustração. Um dia, uma amiga manifestou seu receio de que eu estivesse sobrecarregado. Isso me fez parar para pensar: Por que estou me oferecendo como voluntário? Será por não conseguir dizer "não"? Ou será algo mais profundo, como a necessidade de me sentir necessário e percebido? Estaria servindo apenas para receber a afirmação dos outros? Desde então, aprendi a reduzir meu tempo de voluntariado e a passar mais tempo em oração e reflexão. Ao negligenciar meu ser espiritual, tornava-me espiritualmente desequilibrado. Ao servir e trabalhar pelos outros, não esperava no Senhor por força e direção. Esquecia-me do que Jesus disse: "Sem mim nada podeis fazer" (João 15.5). Ninguém foi mais pressionado a trabalhar pelos outros do que Jesus. As multidões não Lhe davam trégua. Então, Ele apartou-Se para orar por força e sabedoria para servir aos outros. Devemos pedir algo menos do que isso?
Para ser um voluntário eficaz, preciso de equilíbrio espiritual.
Oremos pelas pessoas que estão se sentindo oprimidas.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Olhos de amor

O Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno. Salmo 103.8

Sou uma otimista; espero o melhor das pessoas. Na verdade, vejo o lado bom com tanta frequência que sou acusada de usar óculos "cor-de-rosa". Não é verdade que olhar o mundo de uma maneira positiva é um modo de evitar enfrentar a realidade. Eu sou muito realista; sei que o mal existe. Mas tento filtrar minha visão com olhos de amor. Essa atitude me faz propensa à dor e à frustração? Às vezes. No entanto, acredito que Deus olha para mim através de lentes "cor-de-rosa"; Ele concede-me o benefício da dúvida continuamente. Deus conhece meus pensamentos maus, minha tendência ao ciúme e minhas atitudes preguiçosas. Deus vê-me gritar com meu filho, perder a paciência no trabalho, ser ríspida com meu marido e mostrar indiferença para com os necessitados. Apesar de meus erros, Ele olha para mim com olhos de amor. Deus não está cego aos nossos pecados, mas nos perdoa quando pedimos perdão. Quando olho para o mundo e seu grande potencial, minha atitude me permite olhar com maior compaixão. Quando sigo o exemplo de Deus, acho mais fácil perdoar as mágoas quando elas acontecem.
Olhe para o mundo com olhos de amor.
Oremos para que possamos enxergar e declarar o que há de melhor nas pessoas.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O Espírito Santo



Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Romanos 5.5
Ao ouvir a mensagem da pastora, suas palavras chamaram minha atenção. Ela dizia que esperava que todos recebessem o batismo do Espírito Santo. Pensei: Eu sou uma cristã. Já fui batizada. Por que ela está falando de um novo batismo? Eu estava confusa. Então, nossa igreja promoveu um encontro evangelístico especial. Convidamos um pastor para falar no encontro, e fiquei imaginando se ele poderia me ajudar a dirimir minhas dúvidas e questionamentos. Durante o encontro, o pastor convidou as pessoas a irem à frente, mas eu não fui, porque estava desapontada com sua pregação. Minhas dúvidas sobre o Espírito Santo não tinham sido respondidas. Na noite seguinte, fui à igreja novamente. A pastora pediu que as pessoas orassem por um tempo mais longo que o de costume. Todos oraram juntos. Para minha surpresa, ela veio até mim enquanto eu orava e colocou sua mão sobre meu ombro. Enquanto ela orava por mim, senti profundamente o amor de Deus. Naquele momento, me dei conta de que o Espírito Santo já estava dentro de mim. Meus olhos se encheram de lágrimas de alegria.
Como reconheço o Espírito Santo dentro de mim?

Oremos pelas pessoas que estão se debatendo com questões de fé.