sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Livres da amargura

... atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados. Hebreus 12.15

Vinte anos atrás, o pinheiro em nosso jardim era uma pequena muda que precisava de um círculo de tijolos ao seu redor para ficar protegida de ser esmagada debaixo de nossos pés. Agora, ele dá sombra à nossa casa. No entanto, durante uma recente tempestade de neve, seus galhos mais baixos vergaram sob o peso do gelo e da neve. Aquela árvore vergada era a imagem da cristã que costumava ser. Durante muitos anos, permiti que o peso do abuso que havia sofrido na infância e da morte de minha mãe, durante minha adolescência, sugasse minha força e impedisse-me de crescer na fé. Permiti que a raiva e o ressentimento se transformassem em amargura. Em vez de levantar meu rosto em louvor a Deus, que usa nossas provações para o bem, duvidei da bondade de meu Pai celestial. Quando o sol finalmente derreteu o gelo e a neve, nosso pinheiro continuou tão alto e vigoroso quanto antes da tempestade. Ao contrário de uma árvore, nós podemos decidir como reagiremos às circunstâncias dolorosas. Podemos optar por viver sob o peso da amargura ou permitir que o amor de Deus derreta o gelo, para que possamos permanecer firmes. A amargura pode nos roubar a percepção da presença de Deus. Permanecer aberto a Ele e confiar em Seu eterno amor trazem grande força e profunda alegria.

Deus nos livra do peso da amargura.

Oremos por alguém que esteja amargurado/a.

Leia Efésios 4.25-5.2

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Um convite especial

De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. 2 Coríntios 5.20

Ouvi meu filho Roshan, dez anos, falar com nosso motorista. Roshan estava preocupado por vê-lo sentado no carro, ouvindo música, durante o culto de domingo de manhã. O motorista, não cristão, esperava para poder nos levar para casa, após o culto. Meu filho disse que ele poderia entrar e esperar sentado dentro da igreja, porque poderia ouvir boa música e boa mensagem. Roshan assegurou-lhe de que não seria forçado a tornar-se cristão apenas por estar dentro da igreja. Às vezes, os adultos precisam aprender com as crianças. Cristo quer que sejamos como elas porque "Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele", Lucas 18.17. Muitas vezes, quis convidar o motorista para assistir ao culto, mas não o fiz. Talvez não tenha falado por receio de que ele pensasse que estava pressionando-o, mas meu filho não teve esse receio. Ele não só convidou-o a entrar na igreja, como também sentou-se ao seu lado durante o culto e explicou-lhe o que estava acontecendo.

Como tenho sido um/a embaixador/a de Cristo?

Oremos pelas pessoas que nunca foram convidadas ao culto.

Leia 2 Coríntios 4.13-15

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A ferramenta certa

Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós. Colossenses 3.13

Alguns dias atrás, uma amiga mostrou-me uma foto com uma dobra que praticamente apagava o rosto da pessoa que aparecia na imagem. Claramente aborrecida, ela disse: "De algum modo, a foto foi dobrada. E ela representa muito para mim". Corri em seu auxílio. "Posso consertá-la. Vou passá-la para o meu computador e retocá-la." Na verdade, com as ferramentas certas, o estrago na foto era fácil de consertar. O que conserta os arranhões e vincos da vida? Nossas vidas não são simples fotografias, mas temos uma ferramenta poderosa à nossa disposição. Jesus nos trouxe a ferramenta do perdão. Os vincos e arranhões destrutivos que arruinaram nossa imagem são apagados pela graça, quando Deus nos perdoa por meio de Cristo. Jesus colocou em nossas mãos a ferramenta restauradora do perdão, para ser usada em nossos relacionamentos. Pelo poder do perdão, já não precisamos viver separados uns dos outros por causa das mágoas. Temos a ferramenta certa para restaurar a foto.

Onde vou precisar do poder restaurador do perdão?

Oremos por disposição para perdoar.

Leia Mateus 18.21-35

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Seja bem-vindo

E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também. João 14.3


Nosso avião chegou a Nova York vindo da Austrália. Com olhos lacrimejantes e turvos, arrastei-me pelo aeroporto. Um cansaço se instalou sobre meus ombros como um xale. Meu marido, Ed, e eu freqüentemente servimos no estrangeiro, como missionários. Ed tirou nossos passaportes de seu paletó e os entregou ao oficial da imigração. Esqueci-me momentaneamente de meu cansaço na expectativa da alegria. O oficial examinou nossos documentos e carimbou os passaportes com um selo oficial do governo. Então, ele disse: "Sejam bem-vindos". Como foi bom ouvir essa saudação. Embora valorizasse muito os cumprimentos de amigos em países distantes, quando um norte-americano desconhecido, por trás de uma cabina de vidro, saudou-nos, meu coração disparou e senti que nossa jornada estava concluída. Meus olhos abriram-se quando pensei: Se as boas-vindas de um estranho emocionam-me, o que sentirei ao ouvir as boas-vindas de Cristo quando chegar ao céu? Essas boas-vindas não terão a ver com o que fiz, mas com o que Ele fez na cruz. Então chegaremos à nossa verdadeira terra natal, como cidadãos do céu, após uma longa permanência na terra. Vale a pena esperar uma vida inteira para ouvir essas boas-vindas.

Quando buscamos a Cristo, encontramos nosso verdadeiro e eterno lar.

Oremos pelos missionários e missionárias em terras estrangeiras.

Leia João 14.1-7

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Seguir a Cristo

[Jesus] dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lucas 9.23

Em 4 de abril de 1968, era aluno do último ano da faculdade preparando-me para o seminário. Porém, nesse dia, o mundo mudou com um tiro fatal que roubou a vida de um dos maiores líderes mundiais. Apenas alguns meses antes do seu assassinato, Martin Luther King esteve em Los Angeles (EUA), na Igreja Metodista Unida de Holman, onde hoje sirvo como pastor. Muitos de nossos paroquianos lembram-se de quando eram criancinhas e aglomeraram-se no chão de nossa igreja para vê-lo. Martin Luther King não fazia apologia ao fato de ser um seguidor de Jesus Cristo. Na verdade, seguir a Cristo em serviço de auto-entrega trouxe-lhe tanto a fama quanto o martírio. Ao tomar sua cruz e seguir a Cristo, ele ajudou a mudar o mundo. Ao celebrarmos a vida do pastor King, que possamos nos lembrar de suas palavras sobre o seguir a Cristo juntos: "Não posso ser o que devo ser até que você seja o que deve ser, e você não pode ser o que deve ser até que eu não seja o que devo ser". Ao nos lembrarmos de Martin Luther King hoje, que as palavras de Jesus ao intérprete da lei sejam uma ordem para nós: "Vai e procede tu de igual modo", Lucas 10.37.

Cada um de nós tem algo a fazer para tornar este mundo um lugar melhor para todas as pessoas.

Oremos pelo fim dos preconceitos.

Leia Lucas 10.25-37