sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Testemunho


Ser testemunha numa delegacia ou num tribunal é contar o que viu, o que presenciou, o que sentiu, ou seja, contar uma história. Por que é que muitos de nós, como cristãos, perdemos a coragem quando somos chamados como testemunhas? Para algumas pessoas, testemunhar significa fazer propaganda de Deus como se Deus fosse a mais nova camera digital ou eletrodoméstico a ser adquirido. Eles testemunham como se estivessem vendendo um produto.

Alguns métodos de testemunho até recomendam ir de porta em porta, tentando convencer estranhos de que precisam de Deus. Muita gente na igreja pensa que isso é testemunhar. O apóstolo João mostra que o papel de uma testemunha é simplesmente contar aos outros que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. Testemunhas são pessoas que podem falar da sua própria experiência pessoal com Jesus. As pessoas querem ouvir testemunhos que sejam verdadeiros. A mensagem cristã se tornou real na pessoa de Jesus.

Ele foi ouvido, visto e tocado por seus seguidores. Como testemunhas, devemos passar às pessoas a experiência e o relacionamento que temos com Jesus. Devemos contar a nossa história.
Testemunhar Cristo é viver uma vida de amor e serviço como Ele viveu, e contar isso aos outros.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Os cristãos geralmente se levam muito a sério. Tentam cultivar um respeito próprio extremo e uma seriedade moral perfeita. É a doença do perfeccionismo! Experimentar uma morte diária em relação ao pecado e o remédio fresco da graça é o melhor tratamento possível para essa doença. Numa contradição que só poderia ser desenhada por Deus, a morte de Jesus e a nossa levam à alegria. A alegria é uma parte fundamental da graça. A alegria caracteriza o ministério de Jesus. Quem recebe a graça é envolvido pela alegria. Robert Hotchkins, da Universidade de Chicago, diz: “Os cristãos deveriam estar celebrando constantemente. Deveriam estar preocupados com festas, celebrações e banquetes”.

A longo prazo, qualquer pessoa ou igreja que experimente a aceitação, o perdão e a vitória sobre a morte em Jesus experimentará uma alegria especial. Fred Craddock escreve: “O bom humor é uma resposta genuína à graça… e a pessoa agradecida reconhece que há sempre uma pequena festança dentro da mente”. Mas essa alegria exuberante não vem através de um sermão, nem através de grupo de amigos e nem de nenhum lugar, a não ser do fundo de nossa alma como resultado natural da graça de Deus.

“O riso é a forma mais próxima da graça de Deus.” Karl Barth

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Seu nome...

 
O ser humano fica boquiaberto diante de um pôr-de-sol, ou de um vulcão que explode em lavas e fogo. Tento imaginar Deus se apresentando ao ser humano em sua majestade, poder e glória. Todos ficariam amedrontados, iriam se curvar diante dele e estariam coagidos a obedecer à sua voz. Mas Deus criou o homem à sua semelhança e não o coagiria a adorá-lo e a servi-lo. Como, então, poderia o Deus Eterno, o Todo-Poderoso, comunicar-se diretamente com o ser humano sem que este perdesse sua identidade e liberdade?

Houve um tempo em que Deus falou de maneira especial com diferentes indivíduos. Chegou a manifestar seu poder no Monte Sinai, mas o povo tremeu de medo diante da voz e dos relâmpagos e pediu a Moisés: "Fala tu mesmo conosco, e ouviremos. Mas que Deus não fale conosco, para que não morramos." (Êxodo 20.18)


Outras formas de revelação foram usadas por Deus, até que desceu à Terra em forma humana. O Deus Eterno é o único Senhor, e, ao agir entre nós, percebemos a nossa limitação humana. Deus é Pai, Filho e Espirito. Jesus é o Filho de Deus, isto é, Deus mesmo entre nós, de uma forma que podemos entender, sem sermos mortos ou coagidos a reverenciá-lo.

A Palavra que tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, a glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade."

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Inimigo

 
Jesus tinha inimigos em toda parte, que tentavam criar ciladas para ele. No entanto, com freqüência, com suas respostas, Jesus os deixava sem ação e palavras.

Mas, desta vez, o oponente era um discípulo leal e amado. Pedro ficou alarmado com a declaração de Jesus de que estava chegando a sua hora de morrer. Pedro, não aceitando o destino que esperava seu mestre, pediu a Jesus garantia de que isso não aconteceria. As intenções de Pedro eram nobres, ele queria sinceramente poupar Jesus do sofrimento. Entretanto, às vezes, boas intenções podem ser destrutivas. Diz o ditado que a estrada para o inferno está cheia de boas intenções…

Então Jesus chamou Pedro de "Satanás". Que expressão forte! Como uma amizade poderia sobreviver a tal "ofensa"? Mas, qualquer comparação mais branda não descreveria o que estava acontecendo ali. Mesmo sem perceber, Pedro estava sendo usado por Satanás para tentar Jesus a desviar-se da sua missão. A sempre mesma mentira de Satanás é que a vida só é feliz e verdadeira quando vivemos pensando em nós mesmos. A verdade de Deus, porém, é que nós vivemos de verdade quando nos entregamos em amor aos outros. Devemos negar a nós mesmos. Se Jesus ouvisse Pedro, Ele não cumpriria sua missão salvadora, exatamente como queria o "homicida desde o princípio".

Fazemos o papel de Satanás todas as vezes que bloqueamos o caminho da vontade de Deus.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

 
Jesus é a porta da salvação. Porta que se abre para o reencontro do ser humano com o Deus Eterno. Mas como alguém confuso, perdido, cansado e machucado por dentro, pode encontrar essa Porta? Jesus é a Porta e o Caminho também. Jesus é a estrada pela qual homens, mulheres e crianças encontram a direção para seus passos.

Se Jesus é a Porta por onde entramos e encontramos fartura de vida, compreendemos que vida é liberdade, segurança e sustento. Da mesma forma, se Jesus é o Caminho, Ele não Se limita a nos conduzir até a Porta. O Caminho mostra o rumo, a direção, os objetivos que temos na vida. Não é uma luta interior da nossa consciência se estamos ou não agradando a Deus. Não é uma preocupação constante se vivemos ou não dentro da vontade de Deus, se erramos o caminho, se paramos “encantado com as flores da beira da estrada”. 

A questão é uma só: ou estamos no Caminho ou não estamos. Se estamos no Caminho, o rumo já foi definido, sabemos no nosso interior a direção e o que nos espera. Não há placas a serem seguidas, nem avisos aos motoristas ou pedestres e, muito menos, quebra-molas.
Jesus é o princípio, o meio e o fim.