sábado, 22 de novembro de 2008

A tempestade

Leia Marcos 4.35-41

E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? Marcos 4.41

Minha família estava passando férias no litoral, com meus pais. A chuva e os ventos fortes obrigaram todos a permanecer dentro de casa por vários dias. Meu filho pequeno não estava reagindo bem à falta de atividade, então o levei à praia. O barulho do vento e das ondas dificultava a conversa. Nossas capas de chuva se agitavam ruidosamente em volta de nossos ouvidos. Apesar disso tudo, nossa caminhada foi muito estimulante; voltamos para casa nos sentindo revigorados e ao mesmo tempo contentes por estarmos novamente abrigados do mau tempo. Ao refletir sobre essa experiência, fiz uma descoberta: se eu for à praia apenas nos dias bons, perderei muita coisa. Para conhecê-la bem, devo visitá-la também nos dias ruins. Os vendavais e a chuva me deram uma perspectiva diferente. Uma verdade semelhante se aplica à minha fé. Se eu tiver consciência da presença do Senhor somente quando a vida estiver calma e ensolarada, deixarei de descobrir um lado diferente de Deus quando ela se tornar desagradável. Devo estar preparado para confiar nEle tanto nas experiências agradáveis de minha vida quanto nas desagradáveis. Os dias de tempo ruim me dão uma nova perspectiva sobre a graça de Deus, e hoje percebo que posso sentir Sua presença mais intensa tanto nos dias bons quanto nos ruins.

Os dias ruins podem nos mostrar novas verdades sobre Deus.

Oremos pelas pessoas em férias.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Os dois caminhos

Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele. Isaías 30.21

Quando menina, quase todos os dias ia à casa de uma tia para passear e brincar com meu primo. Na sala de jantar, havia um belo quadro na parede! Nele havia dois caminhos, um estreito e outro largo. O caminho estreito era de terra, cheio de pedras, pinguelas, riachos e morros. As pessoas usavam roupas simples. Era difícil andar por ele, mas quem superasse os obstáculos chegava a um lugar maravilhoso: ao céu! O caminho largo era bem diferente: pessoas com garrafas nas mãos, casas noturnas, mulheres com trajes escandalosos... As ruas eram pavimentadas. Tudo era mais bonito. Todos pareciam estar se divertindo, e tudo era mais fácil. Mas, no fim dele, as pessoas choravam e queriam voltar. Porém, não conseguiam. Bem perto havia uma labareda de fogo ardente. Quando eu contemplava aquele quadro, minha tia me observava e conversava comigo: "Em nossa vida, temos de fazer nossas escolhas. Qual caminho você quer seguir?" Ela me explicava que o melhor era o estreito, e que algo maravilhoso estava à nossa espera! Agora percebo que, desde a minha infância, podia ouvir uma voz dizer: "Este é o caminho, andai por ele." Os anos passaram. Algumas vezes, me desviei para a direita; outras vezes, para a esquerda, mas, depois, escolhi o melhor caminho: Jesus.

Qual caminho você está seguindo?

Oremos pelas pessoas que ainda não tomaram a decisão de andar pelo melhor caminho.

Leia Mateus 7.13-14

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Servir a Deus

Leia Êxodo 4.10-12

Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. 1 Pedro 4.10

Em 1985, li 1 Pedro 4.10 enquanto Deus me libertava de um período de 16 anos de uso de drogas e álcool. Minha recuperação foi um processo difícil, mas um primeiro passo para uma empolgante jornada com Cristo. Desde então, apóio-me nessa passagem bíblica todos os dias e nunca mais bebi nem me droguei. Entendi que a passagem estava me dizendo para servir a Deus em qualquer situação à qual Ele me levasse. Nessa época, eu era mecânico; então, comecei a dizer às pessoas que consertava seus carros porque as Escrituras me diziam para fazê-lo. Porém, eu não tinha a menor idéia de que Deus tinha um plano diferente para minha vida: o ministério em tempo integral. Entenda: nasci com a língua presa e com a síndrome de Tourette. Havia cursado apenas o ensino fundamental. Era motoqueiro, usava cabelos compridos, e meus braços estavam cobertos de tatuagens. Aos olhos da sociedade, eu não tinha o perfil para falar publicamente. Mas, seguindo a palavra de Deus, hoje sou pastor ordenado, com formação em Teologia. Estou envolvido no ministério aos encarcerados e viajo pelo meu país e até para o exterior para dizer aos presos como Deus pode mudar suas vidas. Ainda me surpreendo pelo modo como o Senhor pode usar alguém como eu. Creio que Ele ainda me mostra o que pode fazer por nós.

Que dom de Deus posso partilhar com os outros?

Oremos para estarmos dispostos a servir a Deus.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Rei Meu

Prova sutil

Leia 1 Reis 18.41-46

À sétima vez disse: Eis que se levanta do mar uma nuvem pequena como a palma da mão do homem. 1 Reis 18.44

Israel vinha sofrendo com uma seca havia três anos. O servo de Elias observou a terra rachada sob um céu sem nuvens, e não havia sinal de mudança. No entanto, Elias, que orava no Monte Carmelo, insistiu que a chuva estava próxima. Pela sétima vez naquela tarde, seu servo observou, obedientemente, o horizonte. Quando ele avistou uma pequena nuvem, Elias viu nela o mover de Deus e foi avisar o rei de que a chuva estava a caminho. O profeta precisava de uma pequena evidência da ação de Deus, pois já esperava por ela. Pensando em Elias, refleti: Teria eu enviado um aviso de tempestade ao rei com base apenas numa pequena nuvenzinha? É improvável. Eu teria esperado que muitas nuvens escuras surgissem antes de proclamar minha fé de que Deus estava respondendo à oração. Quantas vezes negligenciei a obra de Deus à minha volta porque parecia muito pequena? Quando oro por situações desesperadoras, a resposta, em geral, surge de maneira sutil: uma palavra gentil de um colega rude, uma resposta respeitosa de uma criança difícil, uma noite de sono profundo para uma mente ou corpo cansado. Quero ser mais como Elias. Quero orar fielmente pela ajuda de Deus e reconhecê-la prontamente quando ela vier. Quanto mais cedo reconhecer a ação do Senhor em minha vida, mais cedo verei a mudança.


A menor mudança pode ser sinal do começo de um milagre.

Oremos pelas pessoas que estão sofrendo por causa da seca.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Livre para dançar

[O Senhor] tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o SENHOR Deus as lágrimas de todos os rostos. Isaías 25.8

O dia hoje amanheceu claro e frio. Pensei em minha filha, que morreu pouco tempo atrás. Heidi adorava saltar, pular, dançar. No Natal anterior ao seu oitavo aniversário, ela dançou um lindo balé: a Suite Quebra-nozes, do compositor russo Tchaikovsky*, usando uma coroa de papel e minha compridíssima camisola, que a fazia tropeçar. Um dia, os médicos encontraram um tumor em seu cérebro. Ela nunca mais dançou. Mas a história não termina aí. Por quase 19 anos, Heidi viveu com o câncer. Embora não pudesse dançar, ela sempre sorria e dizia: "Sei que, quando eu chegar ao céu, poderei dançar." Hoje, seus pés novos e fortes movem-se graciosamente no calor da presença de Deus. No céu, minha filha dança, mais uma vez, com alegria, sem medo ou dor, na luz que jamais se apagará. Ela está com Deus, que é amor e que nunca a deixará.

Aqueles que amamos estão sempre envolvidos no amor de Deus.

Oremos pelos pais que perderam um filho.

Leia o Salmo 34.1-18

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Algumas fotos... Cidade Refugio 5










Mais cidade refugio

Cartas de amor

Leia Romanos 12.1-2

[...] estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações. 2 Coríntios 3.3

Nestes dias de correspondência eletrônica, não dedicamos muito tempo ou esforço escrevendo cartas. É mais fácil e rápido, sem contar que é mais barato, apenas enviar um e-mail. Basta apertar um botão: comunicação instantânea! Nossas vidas podem ser as cartas instantâneas de Deus ao mundo, dirigidas a todos que encontramos diariamente. Essa carta é curta e direta. Pode ser lida instantaneamente por aqueles com quem entramos em contato? um balconista, um colega de trabalho, outro motorista na rodovia, a criança sentada atrás de nós no avião e que fica chutando nosso banco, uma pessoa na igreja. Cristo quer nos usar para comunicar amor aos que encontramos. Será que Lhe permitimos comunicar Sua mensagem ou deixamos que nossos desejos, raiva ou necessidade de controle entrem no caminho e se transformem na própria mensagem? Não estamos sós nesta obra de comunicação do amor. Deus nos deu o Espírito Santo para nos transformar pela renovação de nossas mentes, de modo que nos tornamos a mensagem viva e amorosa que Deus pretende transmitir.

Que mensagem darei aos que eu encontrar hoje?

Oremos para sermos meios de comunicar a mensagem de Deus.

MEDITE: PROVÉRBIOS 2

domingo, 16 de novembro de 2008

Cidade Refugio 5 - Realidade


Todos são bem-vindos

Leia Mateus 22.1-10

Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. 1 Coríntios 1.27

Enquanto caminhava até a igreja, num domingo pela manhã, vi alguns estudantes portadores de deficiência física. Também estavam indo à igreja. Alguns deles se encontravam em cadeiras de rodas, alguns usavam muletas e outros mancavam pelo caminho. Senti-me tocada ao ver esses amigos não-cristãos dirigindo-se à casa de Deus. Em contraste, muitas famílias cristãs residentes no campus também poderiam participar do culto de domingo, mas estavam ocupadas com outras coisas. Esses estudantes não-cristãos vinham de vários lugares para viver no campus durante um ano e participar do programa missionário de treinamento vocacional. Embora a participação no culto fosse opcional, eles tinham optado por ir e estavam atentos aos ensinamentos. Apesar de muitos cristãos não se incomodarem em não participar do culto de domingo, a igreja estava repleta de pessoas de outras crenças que louvaram a Deus com reverência e foram abençoadas. Uma situação semelhante pode ser percebida na leitura de hoje. Amigos e parentes convidados para a festa de casamento deram pouca atenção ao convite e não foram. No entanto, o salão de festa se encheu de convidados: pessoas comuns que atenderam ao convite e foram abençoadas e honradas.

Quanto do meu tempo eu dedico a Deus?

Oremos pelas pessoas portadoras de deficiências que estão aprendendo uma nova profissão.