sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A prática de parar


Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus. Salmo 46.10
Uma manhã, enquanto tentava imprimir um documento importante, fiquei irritado com meu computador, que travou. Desliguei-o e reiniciei-o, mas ainda assim não consegui imprimir o documento. Eu estava furioso, pedindo raivosamente a Deus que me ajudasse. Por que isso sempre acontece quando preciso imprimir algo importante?, pensei. Esse documento ajudaria as pessoas e eu esperava que o processo funcionasse porque estava fazendo algo para Deus. Fiquei ainda mais irritado quando nenhuma das tentativas para resolver o problema funcionou. Na hora do almoço, fui para casa e tentei imprimir o arquivo lá - nada! Mais uma vez, tive raiva. Enquanto esbravejava, me dei conta de que o computador e a impressora não eram a principal preocupação naquela situação; o verdadeiro problema era minha saúde espiritual. Se eu estivesse espiritualmente saudável, não teria deixado aquilo me incomodar tanto. Comecei a perceber o que faltava em minha vida - oração, estudo bíblico e um momento silencioso com Deus. Decidi renovar minha devocional de dez minutos com Deus - apenas me sentando e permanecendo em silêncio, como o Salmo 46.10 nos recomenda. Essa prática me ajuda a permanecer calmo em meio a um mundo caótico e minha agitada participação nele. Agora, num dia em que tudo parece dar errado, sei que, se eu parar e permanecer em silêncio, Deus me acalmará.
O momento de silêncio com Deus nos ajuda a perceber o que é verdadeiramente importante.

Oremos pelas pessoas que estão se esforçando para acompanhar o avanço da tecnologia.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Poderá uma mãe esquecer?



[O Senhor diz:] Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei. Isaías 49.15-16
Eu era bem pequena quando soube que era adotada. No entanto, foi somente na adolescência que comecei a me dar conta de que minha adoção aconteceu porque outra mulher havia me dado. Embora tenha crescido em um lar amoroso, acho que uma pequena parte de mim sempre se sentiu abandonada. Quando adulta, fui procurar minha mãe biológica, mas descobri que ela havia morrido alguns anos antes. Os tempos eram outros quando nasci e a vida não era fácil para as mães solteiras. Tenho certeza de que minha mãe biológica fez o que achou ser o melhor à época e não creio que ela tenha me esquecido. Mas, mesmo que nossos pais nos esqueçam, Deus jamais nos esquecerá. O Senhor nos ama tanto que nossos nomes estão gravados nas palmas de Sua mão. É como se nossos nomes estivessem escritos em tinta não lavável. Eu aprendi que somente Deus pode curar sentimentos de abandono e rejeição. Deus é realmente um Pai amoroso que jamais nos deixará.
Deus nos acolhe em uma família sustentada no amor.

Oremos pelas pessoas que se sentem abandonadas.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Tempo de cura


Todos pecaram e carecem da glória de Deus. Romanos 3.23
Numa noite fria de inverno, minha esposa e eu estávamos fazendo compras. Pisei em um pedaço invisível de gelo e caí, quebrando meu tornozelo direito. Em consequência disso, meu pé foi engessado e precisei usar muletas. Felizmente, minha incapacidade era apenas temporária. A Quaresma** dura 46 dias, mais ou menos o mesmo tempo que um osso quebrado leva para se curar. Para mim, o gesso que uso nesta estação de expiação é um sinal exterior de uma condição humana interior. Sou um homem imperfeito; admito-o humildemente. Somente pela graça da mão curativa de Deus somos corrigidos. Nas muitas circunstâncias da vida, o que importa é nossa resposta a essa graça. A Quaresma é uma estação para nos arrependermos e crermos no evangelho (Veja Marcos 1.15.). A cura, como a santificação, é um processo; ela não pode ser apressada. Nós nos submetemos, confiamos e esperamos no Senhor. Deus nos libertará.
A resposta à graça de Deus nos manterá ocupados pelo resto de nossa vida.
Oremos por disposição para fazermos o que Deus pede de nós.