sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Volta ao lar celestial



Aquele que me ama será amado por meu Pai. ? João 14.21

Uma sensação de náusea no estômago, a boca seca e as mãos suadas evidenciavam meu nervosismo quando o carro do meu namorado se aproximou da casa. Ele me levava para conhecer seus pais, e eu não tinha certeza de como seria recebida. Receava não ser a nora que eles esperavam, a esposa que eles sabiam que seu filho merecia. A presença dele ao meu lado representava minha esperança de que sua família me amasse apenas porque ele amava.
Antes mesmo que eu abrisse a porta do carro, o pai de Jim já estava na calçada, esperando por nós. Meus temores logo se acalmaram diante do grande sorriso em seu rosto, seu beijo em minha bochecha e o conforto de seu abraço. Fui aceita com base no meu relacionamento com seu filho.
Muitos de nós nos preocupamos com a recepção que teremos ao chegar à porta de Deus. Sabemos que não somos bons o bastante para estar lá. Somos indignos de estar na presença de Deus. Mas não estaremos ali sozinhos. Nossa recepção às portas do céu depende apenas do nosso relacionamento com Seu Filho, Jesus Cristo. Posso ficar descansada. A maravilhosa acolhida que recebi de meu sogro é apenas uma antecipação do que receberei, algum dia, de meu Pai que está no céu. Afinal de contas, Deus enviou Seu filho para me trazer para casa.
Quem ama o Filho de Deus terá dEle uma alegre recepção.
Oremos pelos noivos e noivas.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Tesouro inestimável

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele. Salmo 118.24
Conheci Marian em uma conferência para escritores. Nós duas desejávamos ter uma companheira de quarto, e os organizadores da conferência nos colocaram juntas. Uma amizade se desenvolveu entre nós e temos mantido contato há 20 anos. Marian e eu temos oferecido uma à outra um ombro para chorar e conversamos sobre nossas alegrias, esperanças e sonhos. Em nossos aniversários, escolhemos presentes especiais uma para a outra. Um dia, no meu aniversário, Marian deu-me um bracelete com um pingente no formato de uma caixinha; uso-o há anos. Recentemente, em um desses dias em que tudo parece dar errado, notei a caixinha no bracelete e ocorreu-me que ela talvez abrisse; descobri que sim. Dentro dela havia um papel enrolado. Com uma pinça, retirei-o e, cheia de expectativa, o abri. Ele dizia: "Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele" (Salmo 118.24). Essa mensagem tinha estado escondida por 10 anos, mas veio à luz num momento em que eu precisava ouvir aquelas palavras. Elas lembraram-me de que cada novo dia é uma dádiva e um motivo de alegria. Com um sorriso no rosto, agradeci a Deus pelo dia e por Marian, que me trouxe uma essa mensagem de alegria.
Busque motivos de regozijo todos os dias.

Oremos pelos/as amigos/as íntimos/as.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Pacificadores


Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Mateus 5.9
Lembro-me de quando, enfim, entendi que Jesus e Tiago não falaram de bem-aventuranças a pessoas que mantêm a paz, mas àquelas que produzem a paz. Há uma diferença. Alguns procuram manter a paz empurrando os conflitos para debaixo do tapete, evitando questões que os poderiam preocupar, ou se calando quando alguém precisa que se fale. Outros produzem a paz sendo reconciliadores, construindo a unidade entre indivíduos e grupos, ajudando as pessoas a apreciar o ponto de vista das outras e a amá-las, apesar das diferenças e em meio aos conflitos. Muitas vezes, tentei manter a paz afastando-me ou até evitando pessoas de quem poderia discordar. Isso poderia ser chamado de "manutenção da paz", mas não é esse o amor ativo que Jesus e Tiago chamaram de pacificação. A verdadeira pacificação é um ato de amor que trabalha pela reconciliação e para o bem de cada pessoa. Jesus abençoou os pacificadores, chamando-os de filhos de Deus. Nós vivemos nossa identidade como filhos de Deus quando nos tornamos verdadeiros pacificadores e assumimos a natureza de amor, perdão e reconciliação de Cristo.

Nós seguimos a Cristo quando promovemos a reconciliação e semeamos a paz!

Oremos pelas pessoas que trabalham pela paz.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Pela fé


Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Hebreus 11.1-2
Há muitos anos, quando eu estava na faculdade, um amigo meu fez um pequeno quadro em madeira para o meu dormitório. Era pintado de marrom-escuro, com letras brancas que diziam: "Tenha fé em Deus". Na época, essas palavras eram ao mesmo tempo um desafio e uma esperança para mim e continuam sendo até hoje. Elas desafiavam-me porque, apesar de passar diante desse quadro inúmeras vezes, nem sempre aderi à sua eterna advertência. Às vezes, quando surgiram incertezas no trabalho, demorei a confiar em Deus. Quando as perdas familiares se acumularam, minha confiança no companheirismo de Cristo às vezes diminuiu. Mesmo os momentos alegres foram um desafio, porque, em algumas ocasiões, roubaram-me sutilmente da vigilância de que precisava para cultivar a fé. Mas essas palavras também inspiram esperança. Hebreus 11 lembra-me de que, pela fé, alguns dos personagens bíblicos mais humildes superaram suas circunstâncias e falhas para agradar nosso Criador. Como mostram os evangelhos, Jesus libertou pessoas de "grande fé" (Lucas 7.9), de "pequena fé" (Mateus 6.30) e que até mesmo os que tinham "perdido a fé" (Lucas 8.25). De todos esses encontros, tiro nova esperança e ânimo. Que conforto é saber que Cristo acolhe amorosamente todos os nossos "sinais" de fé!
Deus regozija-Se de nossa fé em crescimento.

Oremos pelas pessoas que enfrentam incertezas no trabalho.