quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Placas de sinalização


Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14.6
Recentemente, ao voltar do trabalho para casa, fui entregar alguns livros a um cliente. Achei que conhecia o caminho de volta para a rodovia e não prestei atenção às placas de sinalização. A confiança em meu senso de orientação resultou num longo desvio e muito tempo perdido. Mais tarde, ao refletir sobre esse incidente, percebi que, em muitas situações, eu confio apenas em meu próprio senso de orientação. Pelo fato de nem sempre confiar na direção de Jesus, acabo tropeçando em obstáculos, e isso me envergonha. Não peço a Deus que me mostre a verdade em todas as circunstâncias ou que me oriente nos caminhos perfeitos da vida. Desde então, decidi entregar ao Senhor cada decisão que tomo, pedindo a Ele que me mostre o caminho que devo tomar. Quando inicio meu dia em oração, estudo e meditação na palavra de Deus, ouvindo calmamente Sua orientação, não ajo somente por impulso. Ao contrário, vivencio a tranquilidade de saber que estou no caminho certo. Quando seguimos o que nosso Senhor nos conduz a fazer, podemos ter a certeza de uma vida de serviço, sob o sustento da graça abundante de Deus.
Onde encontro as orientações de Deus em minha vida?
Oremos pelas pessoas que perderam seu rumo.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Arte na escuridão



Cantarei e entoarei louvores. Salmo 57.7
Uma manhã, depois do funeral de papai, quando estava de volta em casa, dei por mim, durante meu momento de oração, perdida em tristeza, olhando muda para a parede. Ao relembrar os acontecimentos da semana precedente e os muitos atos de bondade demonstrados a nossa família, de repente tive vontade de encontrar outra maneira que não um cartão para expressar minha gratidão ao pastor de meus pais e alguns vizinhos extraordinariamente prestativos. Decidi confeccionar eu mesma os presentes, personalizados. Enquanto trabalhava nos presentes, ao longo dos dias seguintes, percebi que, em vez de estar tomada pela tristeza, estava envolvida por uma devota criatividade. Minha disposição melhorou drasticamente, e, no momento em que levei os presentes ao correio, sentia-me profundamente reconfortada. Agora me lembro desse acontecimento sempre que leio o Salmo 57. Davi ? o pastor, o guerreiro, o rei ? também era poeta e músico. Sem dúvida, sua "canção na escuridão" trouxe-lhe paz e confiança, e agora faz o mesmo em nós. Lembra-nos que nós temos capacidade criativa que podemos consagrar a Deus e usar para o bem comum. Ao empregarmos essas habilidades quando estamos atravessando uma crise ou perda, podemos descobrir-nos surpreendentemente encorajados.
Servir às pessoas traz luz para os dias sombrios.
Oremos
pelas pessoas que atuam em música.