sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Bênção por meio da obediência


Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto. Hebreus 3.7-8
Quando era estudante, ouvi o chamado do Senhor para abraçar o ministério pastoral, mas fugi dele. Com o tempo, tive dois filhos. Nesse ponto, de acordo com minha própria conveniência, achei que estava tudo certo; não estava aberto ao chamado de Deus. Dezoito anos depois, escutei Cristo dizendo-me: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens" (Mateus 4.19). Que absurdo, pensei. Mas, quanto mais tentava ignorar a orientação, mais esse versículo ressoava em minha mente. Protestei: tinha uma família; não tinha economias; não sou um orador eloquente. Mas as palavras das Escrituras continuavam a ressoar em minha mente. Ao fim de minha luta, quando finalmente me rendi, eu disse: "Se podes usar-me, entrego-me a Ti". Experimentei uma paz indescritível. Hoje, com mais de 40 anos, deixei para trás meu cargo secular. Os três anos de formação e estudos no seminário foram difíceis, mas recebi inúmeras bênçãos. Minhas necessidades foram atendidas de forma verdadeiramente milagrosa. Mais do que qualquer outra coisa aprendi a confiar completamente em Deus. Foi um começo tardio, mas esses anos de trabalho secular foram necessários para mim; eles me ensinaram muito do que hoje utilizo em meu ministério. Nada é desperdiçado na obra de Deus. Podemos escutar e obedecer ao chamado de Deus sem receio. Quando confiamos no Senhor e damos o primeiro passo, vemos a grande obra de Deus.
Tudo em nossa vida pode ser usado para servir a Deus.
Oremos por alguém que esteja considerando o ministério em tempo integral.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ensinando pelo exemplo


Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. 1 Timóteo 4.12
Aprendi muitas lições com minha filha de seis anos. Um dia, pedi a ela que desligasse a ventilação. Ela o fez usando o pé. Na cultura tailandesa, os pés são considerados a parte mais inferior do corpo e nunca se apontam ou se usam os pés para tocar em nada. "Por que você usou o pé?", perguntei. "Eu vi-a fazer assim", respondeu ela. A resposta dela me deixou-me mais atenta a meus atos. O comportamento dos pais e mães influencia as criancinhas. A partir de suas experiências diárias dentro da família, as crianças aprendem e refletem os atos paternos e maternos. Nós, às vezes, achamos que nossos atos são insignificantes demais para ser notados "por alguém", mas não é assim. O mesmo vale para a nossa fé e prática cristãs. Deus quer que nós sejamos a luz do mundo. Devemos ser exemplos para quem nos cerca, ao expressarmos "amor, fé e pureza" em nossos diálogos e comportamentos do dia a dia.
Será que as outras pessoas podem ver Cristo em meus atos?
Oremos por alguém com quem aprendemos.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Um toque de Jesus


E eis que uma mulher, que durante doze anos vinha padecendo de uma hemorragia, veio por trás [de Jesus] e lhe tocou na orla da veste; porque dizia consigo mesma: Se eu apenas lhe tocar a veste, ficarei curada. Mateus 9.20-21
Parte de meus cinco anos de serviço num navio da marinha norte-americana incluiu três exercícios militares de seis meses. A cada vez que partia, tinha saudades de minha família e ansiava pelo dia em que estaríamos juntos novamente. De tempos em tempos, o correio chegava, trazendo cartas e fotos de minha esposa. Às vezes, nós parávamos em algum porto, de onde conseguia telefonar para ela. Os pequenos contatos com minha esposa faziam uma conexão que transformava minha tristeza em alegria. Vejo uma ligação entre minha atitude no mar e nossas atitudes na vida cristã. Nós ansiamos por uma ligação com Cristo, mas, no meio-tempo, podemos sentir solidão ou até abandono. Mas não estamos sozinhos. Cristo nos deixou muitas formas de tocá-lO. Como minha esposa, Cristo nos envia cartas de amor por meio da Bíblia e imagens na criação. Cristo nos oferece a amizade com os outros filhos e filhas de Deus, e sempre tem uma linha aberta para podermos falar com Ele em oração. Nós não precisamos esperar chegar ao céu para tocarmos na veste de Cristo e receber cura. Podemos fazê-lo agora mesmo.
Se buscarmos a Cristo, nós O encontraremos.
Oremos pelos militares que estão longe de casa.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Talentos enterrados



Lançai para fora o servo inútil, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes. Mateus 25.30
Quando era adolescente, até os 16 anos de idade, gostava de compor canções, escrever poemas e crônicas. Hoje, estou com 42 anos de idade, casada, dona de casa, mãe de três filhas adolescentes, dois empregos, professora dos juvenis na Escola Dominical e terminando um Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia. Recentemente, preenchia um formulário e em certo momento respondi que gostava de compor canções, escrever poemas e crônicas. Ao ler minhas respostas minha filha caçula, olhou-me com ar de admiração e disse: - Desde quando você compõe canções, escreve poemas e crônicas? Você nos ensinou que é muito feio mentir, não se esqueça disso. Fiquei chocada com aquelas palavras irônicas de minha filha e parei para refletir. Após alguns instantes, disse a mim mesma: "É faz anos que estou enterrando meus talentos", fui dormir pensando nisso. Na manhã seguinte orei, pedi perdão a Deus e fiz um novo pacto com Ele, de usar meus dons e talentos na evangelização.
Que dons e talentos estão adormecidos dentro de mim?
Oremos Para que nossos dons e talentos sejam usados para engrandecimento do reino de Deus.