sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Cordão



Desfrute a vida com a mulher a quem você ama... Pois essa é a sua recompensa na vida pelo seu árduo trabalho debaixo do sol (Ec 9.9).

Muitas pessoas estão desanimadas com os problemas na família. Chegam a pensar que seria melhor viver sozinhos. Se fala muito sobre o prazer de ser livre. Ter sua individualidade, casa sempre arrumada e mais dinheiro para gastar sem as despesas de uma família. Mas isso não é verdade, melhor é serem dois do que um, melhor é ter um lar e poder compartilhar do que viver só de forma egoísta. Nosso texto base conta rapidamente no v.8 a história de um homem sem ninguém. Não tinha filho nem irmão. Trabalhava muito e tinha muito dinheiro, mas estava infeliz, pois não tinha com quem desfrutar de seu ganho. A grande pergunta que se fazia era: “Para quem estou trabalhando tanto, e por que razão deixo de me divertir?”
A nossa família é uma grande bênção de Deus em nossa vida, é nossa alegria aqui neste mundo. Maior alegria não é o egoísmo, não é a realização pessoal, não é o consumismo, não é a fuga da realidade através das drogas e dos bailes.
A família representa proteção. Se um cair, o outro pode ajudar a levantar. Nas conversas em família, bons conselhos são dados. O auxilio mútuo está presente.
A família representa companhia. Quando dois dormem juntos, se mantêm mais aquecidos. Juntos podem compartilhar as alegrias e tristezas. Desfrutar da companhia dos abraços de quem ama.
A família representa força. Dois conseguem se defender melhor. A família é nossa fortaleza. Força contra a impureza, contra as incertezas. Dois são mais fortes do que um quando as lutas vierem, quando os filhos adoecerem, quando o desemprego bater à porta.
A família é comparada a um cordão de três dobras. Um cordão que não se quebra e não se arrebenta facilmente. As três dobras podem representar o casal, os filhos e Deus. Sendo Deus o fio principal, a família está segura. Um lar em que Jesus ocupa o lugar central não pode ser destruído.

Aproveite de sua casa com fartura.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Adormeço



Em paz me deito e logo adormeço, pois só tu, Senhor, me fazes viver em segurança (Sl 4.8).

Estudos científicos afirmam que não é possível ficar sem dormir por mais de quatro dias sem afetar a saúde. É durante o sono que ocorre a recuperação dos músculos e dos ossos, porque ele estimula a secreção de um hormônio regenerativo, além de recuperar o nosso estado emocional. Por isso nos sentimos tão mal humorados e fracos fisicamente, depois de uma noite de insônia.
Uma noite de sono é algo muito agradável. Como é bom deitar e logo pegar no sono. Acordar só no outro dia e nem ver a noite passar.
A qualidade de nosso sono está relacionada em grande parte com o que fazemos quando estamos acordados. O versículo chave de nossa mensagem diz: “Em paz me deito e logo adormeço”. Acredito que o salmista podia logo adormecer, pois em paz se deitava. Para dormir em paz é preciso deitar em paz. Muitas ações e acontecimentos durante o dia têm gerado angústia, fazendo as pessoas perderem o sono de noite. O rei Dario não conseguiu dormir depois de atirar Daniel na cova dos leões. Naquela noite nada comeu e nem aceitou músicas ou qualquer diversão.
Para dormir em paz é preciso andar em caminhos de paz, caminhos que agradam a Deus, e ter olhos abertos para a sabedoria, vivendo em santidade. Fazendo assim, você “seguirá o seu caminho em segurança, e não tropeçará; quando se deitar, não terá medo, e o seu sono será tranqüilo”, nos diz Provérbios 3.23-24.
Antes de dormir precisamos refletir sobre nossas ações e sobre o que aconteceu durante o dia. Devemos colocar tudo isso diante de Deus pedindo perdão pelas nossas faltas e proteção contra os nossos inimigos. Devemos consultar no travesseiro o coração e sossegar.
Quando colocamos diante de Deus os nossos temores somos capazes de dormir, mesmo sabendo que estamos em um acampamento de guerra com inimigos nos cercando ao redor. Podemos assim descansar, pois sabemos que enquanto dormimos o Senhor estará nos protegendo.

Viva em paz e durma em paz.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ECO



Ai daquele que constrói o seu palácio por meios corruptos, seus aposentos, pela injustiça, fazendo os seus compatriotas trabalharem por nada, sem pagar-lhes o devido salário (Jr 22.13).

Certa vez li uma história interessante. Contava a respeito de um menino que caminhava com seu pai por uma montanha. O menino tropeçou e caiu, machucando deu um grito. No mesmo momento ouviu um eco de sua voz. Ele pensou que era alguém e começou a brigar com a voz. Disse: “Quem é você, seu covarde?”. Cada palavra que dizia, era repetida pelo eco e ele ficava mais irritado ainda. Até que seu pai começou a dizer palavras boas e o menino percebeu que ele ouvia apenas o eco das palavras. O pai então lhe disse que na vida acontece a mesma coisa. Quando buscamos fazer o que é bom, andando no caminho certo, somos abençoados. Mas se buscarmos o que é mal, sendo egoístas, teremos grandes problemas. É preciso tomar muito cuidado com as nossas ações. Elas podem produzir um eco de acordo com o que estamos fazendo. No lugar de reclamar de Deus, quando algo ruim acontece, deveríamos olhar para nós mesmos e ver se não estamos apenas colhendo o que plantamos.
Grande parte dos problemas que enfrentamos é originada de atitudes erradas que nós mesmos tomamos. No lugar de ouvir Deus, o homem escolhe a sua própria independência. Deus não é culpado pelas coisas ruins que existem no mundo. Deus criou todas as coisas e viu que tudo era muito bom. O próprio homem, pelas suas escolhas erradas, tem tornado o mundo pior.
O rei Ezequias foi um homem abençoado, pois fez o que era bom e certo, e em tudo foi fiel diante do SENHOR. Nosso texto base diz que Ele buscou a Deus e trabalhou de todo o coração. Por isso teve um reinado próspero. Tudo que ele conquistou foi andando conforme a vontade de Deus.
É preciso confiar em Deus em todas as circunstâncias. Mesmo quando não entendemos o que está nos acontecendo é preciso esperar em Deus e andar conforme a sua vontade.

Vida de paz é o eco da santidade.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Duplicidade



Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam (Dt 30:19).

O caminho mais comum é o da duplicidade. Uma vida de indecisão que hora escolhe um caminho depois outro inversamente diferente. Toma uma decisão de seguir a Deus depois age como se nem o conhecesse. Josué diante do povo faz um desafio dizendo: Escolham hoje a quem irão servir (Js 24.15a). Ele aponta para uma realidade importante. Não é possível servir a dois senhores. Ou servimos à vontade de Deus ou à vontade do pecado. Os verdadeiros discípulos de Jesus são aqueles que permanecem no seu caminho. Não basta apenas tomar algumas decisões certas, é preciso se afastar dos maus caminhos. Não basta ter aparência de bondade é preciso ser verdadeiramente bom.
A igreja de Laodicéia estava convencida de que tudo ia bem, que não precisava de nada. Mas é chamada de miserável, pobre, cega, nua. A grande critica é que ela nem era quente nem fria, era morna. Muitas pessoas são mornas. Não são frias a ponto de ser repreendidas , recuperadas e nem quentes o suficiente mostrando em suas ações coisas que mereçam verdadeiro destaque. O texto chega a dizer que é melhor ser frio do que morno. Quem é frio e percebe isso, tem mais esperança do que aquele que se esconde atrás de uma vida morna, sem sabor, sem energia.
O desafio que está diante de nós hoje é o mesmo. Vamos ser quentes ou frios, escolher o que é bom ou o que é mal? Seguir a Jesus ou abandonar os seus caminhos?
Quando muitos discípulos de Jesus deixaram de segui-lo, ele perguntou aos doze se eles também não queriam partir. Pedro respondeu: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna” (Jo 6.68). É preciso falar como Pedro, sabendo que somente com Deus temos um caminho seguro e um destino certo. Escolher a vida e não a morte, bênção no lugar da maldição. Escolha a verdade e ela te libertará.

Duplicidade é falsidade, aproxime-se Deus de verdade.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Final



Porque está escrito: “Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, diante de mim todo joelho se dobrará e toda língua confessará que sou Deus” (Rm 14.11).

Existem algumas pessoas que quando estão lendo um livro não resistem à tentação de dar uma olhadinha no último capítulo. Lê as páginas finais para saber como será o final da história para depois então, de forma mais tranqüila, continuar sua leitura e saber como tudo aconteceu até chegar àquele final. Já imaginou se pudéssemos dar uma espiadinha no final de nossa história. Olhar para conhecer como será o desfecho da história da humanidade.
Por mais estranho que pareça, isso pode ser feito lendo a Bíblia, o Livro da Vida que conta a história desde a criação até a sua consumação. Se olharmos os capítulos 4 e 5 de Apocalipse veremos um resumo da revelação do final da história. João descreve uma visão que teve da magnífica glória de Deus. Deus é adorado como rei do céu e da terra. Ele está rodeado de anjos e é exaltado com cânticos de louvor. Recebe toda glória pelos seus feitos divinos, pela criação de todas as coisas, pela salvação, por seu domínio sobre tudo.
Olhar com confiança para estas páginas da Bíblia nos faz continuar vivendo cada capítulo de nossa vida de forma melhor. Sabemos tudo o que nos acontece vai nos levar até este final feliz. No momento da dor podemos lembrar que Jesus foi o mais rejeitado entre os homens, sofreu muitas dores. A tudo isso venceu como também venceremos. Quando somos perseguidos não precisamos usar a vingança ou nossas forças para vencer, podemos ter segurança que Deus está conosco e nos dará a vitória. Na hora da tentação, a revelação do caráter de Deus nos ajuda a vigiar mais, a pedir a Deus que não nos deixe cair em tentação.
Olhar para a consumação da história e ver anjos e homens glorificando a Deus pela sua vitória nos leva hoje a dizer como eles: “Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de receber a glória, a honra e o poder” (Ap 4.11). Hoje é o momento de confessar que Jesus é o Senhor de nossa vida.

O final da história é a motivação de hoje.