sábado, 22 de agosto de 2009

Convocado para a mesa do rei


Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor. Cântico dos Cânticos 2.4
Quando recebi minha primeira tarefa como jornalista esportivo, fiquei nervoso e inseguro. Era um novato que não sabia como funcionava o sistema. Nem sabia se haveria um lugar reservado para mim na sala de imprensa. Para piorar, não conseguia encontrar a entrada. Felizmente, uma atenciosa guarda de segurança orientou-me sobre os procedimentos. Conduziu-me até a sala de imprensa e, depois, até uma fileira de assentos de couro. Ali, no estádio completamente lotado, havia um assento com meu nome. Relaxei e assisti ao jogo do melhor lugar do estádio. Mefibosete deve ter sentido o mesmo tipo de insegurança quando foi convocado à mesa do rei Davi. Um dia, esse homem pobre aleijado estava na camada mais baixa da sociedade e, no outro, estava jantando no salão de refeições do rei. Embora Mefibosete tenha provavelmente se sentido intimidado, Davi teve o prazer de abençoar o filho de seu querido amigo Jônatas. Assim, pelo resto de sua vida, esse homem antes negligenciado ceou à vontade. Nós também somos convidados a cear à mesa do Rei. Deus convida cada um de nós a viver livre da culpa e cheios de graça e misericórdia. Podemos nos sentir não merecedores dessa honra, no entanto devemos nos lembrar de que Deus tem prazer em nos ter junto a Si. Portanto, acomode-se, relaxe e simplesmente aceite o convite de Deus.
Deus tem prazer em nos abençoar.

Oremos por gratidão pelas maravilhosas dádivas de Deus.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

De volta para casa



Vinha ele [o filho pródigo] ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou. Lucas 15.20
Daqui a uma semana, minha família voará para o norte e depois seguirá de carro por mais duas horas para se reunir com quatro gerações do clã dos Harnish. Passaremos pela fazenda onde os pais de meu pai criaram sete filhos. Visitaremos o cemitério na encosta da montanha onde os pais de minha mãe estão enterrados. Participaremos do culto na igreja onde fui batizado. Minhas filhas suportarão pacientemente e rirão das histórias que todos nós vamos contar, de novo! No entanto, aquele lugar já não é mais o meu lar. Sei que, para muitos, o lar é um lugar de medo, rejeição, abuso e dor, que os assombra. Mas a ideia de lar vai muito mais fundo do que nossas lembranças e experiências. O lar não é um lugar que eu anseio. No fundo, o anseio pelo lar nos faz reconhecer nosso profundo e espiritual anseio por Deus. Uma das mais conhecidas e apreciadas parábolas de Jesus é a história de dois filhos, um que foi embora e outro que ficou em casa. O principal de tudo é a história de nosso Deus amoroso, que deseja que cada um de nós venha para casa. As nossas necessidades espirituais mais profundas são satisfeitas somente por meio do relacionamento com Ele, e sem isso todos nós estamos sem lar. Mas, como o pai na história de Jesus, Deus cuida de nós e, no momento em que nos voltamos para Ele, vem correndo para nos receber nesse relacionamento.
Em Deus encontramos acolhimento amoroso e duradouro.
Oremos pelas pessoas cujo lar é lugar de medo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Novos horizontes



Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. João 10.10
As crianças se divertem soprando as sementes dos dentes-de-leão e vendo-as voar em todas as direções. Às vezes ficam desapontadas quando a brincadeira termina; querem as cabeças inteiras novamente, para fazerem tudo de novo. Mas não há cola que possa reconstruir um dente-de-leão do modo como ele foi criado. Essa dispersão da cabeça do dente-de-leão ocorre por uma razão: ela maximiza as chances de uma das sementes encontrar um lugar adequado para deitar suas raízes e continuar o ciclo da vida. O simples ato de soltar as sementes e permitir que as forças da vida as impulsionem é uma parte integral do processo de vida do dente-de-leão. Quando a vida nos sopra para novas direções ou nos impulsiona a um novo estágio, frequentemente nos tornamos apreensivos. Talvez tentemos nos prender ao que é conhecido em vez de nos agarrar firmemente à vida e permitir que as mudanças nos carreguem para novos caminhos. O medo do desconhecido oprime a muitos de nós, impedindo-nos de apreciar a vida em toda a sua abundância. No entanto, Deus nos chama a novos horizontes, novas aventuras e novos caminhos. Às vezes podemos sentir que estamos sendo espalhados ao vento, assim como a cabeça do dente-de-leão. Deus, no entanto, já tem um lugar preparado onde poderemos deitar raízes e florescer novamente.
Os ventos da vida nos sopram para novos lugares e para novos horizontes.
Oremos por alguém que esteja com medo da mudança.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

PLENA CONFIANÇA EM DEUS



Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará. Salmo 37.5
Quando retornava ao Brasil, no final de outubro de 2004, após alguns dias de uma viagem de lazer aos Estados Unidos, tão logo o avião decolou do aeroporto de Chicago com destino a São Paulo, ouviu-se uma forte explosão seguida de inúmeras labaredas de fogo vindas de uma de suas turbinas. A expectativa que tomou conta de todos os passageiros era grande, pois não sabíamos o que aconteceria conosco. Mesmo com grande palpitação em meu coração, mais uma vez orei, pedindo que Deus colocasse Seus anjos naquele avião, e entreguei a minha vida em Suas mãos. O comandante daquela aeronave executou os procedimentos recomendáveis para casos como aquele: levou o avião a certa altitude, esvaziou os tanques de combustível e voltou a Chicago, onde mais de 20 caminhões do Corpo de Bombeiros nos aguardavam em razão do forte esquema de segurança montado. Não obstante a demora de mais de uma hora para que o avião voltasse ao aeroporto, o pouso foi tranquilo e pude mais uma vez agradecer a Deus por Sua fidelidade. Louvo-O pelo livramento e principalmente pela tranquilidade e paz de espírito com que enfrentei tamanho perigo, que poderia resultar em tragédia, pois me senti seguro pelas mãos dAquele que tem o controle dos céus e da terra.
Deus sempre manifesta Seu amor e fidelidade para com Seus filhos e filhas.
Oremos pelos/as comandantes e tripulantes da aviação comercial.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Um presente maravilhoso



Disse Moisés ao povo: Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte o Senhor vos tirou de lá. Êxodo 13.3
Comecei a escrever um diário alguns anos atrás. Já tentara tempos antes, mas, quando finalmente me comprometi, percebi que essa não era uma tarefa a ser completada, mas uma maravilhosa oportunidade de autoexpressão, reflexão e libertação. Jó conhecia o valor da escrita. Ele expressou tristeza e lamentou que suas palavras não fossem registradas: "Quem me dera fossem agora escritas as minhas palavras! Quem me dera fossem gravadas em livro!" (Jó 19.23-24). Escrever um diário tem sido uma experiência transformadora para mim. Registro acontecimentos importantes em minha vida e fatos corriqueiros de meu dia. Sou capaz de expressar meus mais profundos sentimentos e preocupações e associar minha vida a versículos da Bíblia que falam da graça e misericórdia de Deus, as quais oferecem libertação. Ao reler meus diários, lembro-me com ternura de muitas das alegrias de minha vida. Quando meus textos refletem as tristezas e sofrimentos que experimentei, meu diário também serve como um lembrete das poderosas obras de nosso Senhor e Salvador e de Seu divino amor por mim. Lembrar a graça e os atos salvíficos de Deus fortalece minha fé. Escrever é um presente maravilhoso que damos a nós mesmos.
Dedique-se hoje a lembrar-se de como Deus tem agido em sua vida.
Oremos pelas pessoas que estão começando a escrever um diário.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Meu pai



Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá. Salmo 27.10
Meus pais se separaram quando eu tinha 3 anos de idade, o que tornou muito difícil para minha mãe a tarefa de criar, sozinha, meu irmão e a mim. Meu pai nos deu apoio financeiro, mas seu amor nos faltou. Muitos anos depois, tivemos a oportunidade de demonstrar nosso amor por ele quando foi preso. Nós o visitamos e cuidamos de nossos outros irmãos, filhos de seu segundo casamento. Felizmente, conheci a Deus e aceitei-O como meu Pai. Eu sabia que era um filho de Deus abençoado por Ele ter derramado sobre mim todo o amor paternal que havia faltado em minha infância. A dádiva do amor de Deus permitiu-me amar mais o meu pai terreno e vencer o ressentimento. Descobri que Deus é e sempre será meu refúgio. Quando meus pais terrenos já não estiverem comigo, sei que poderei contar com Deus, cujo amor é eterno.
O amor de Deus é constante e para sempre.