terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Deus conosco na adversidade

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Salmo 46.1

Recentemente, minha família se mudou de um apartamento para uma residência, cujo quintal nosso filho, Natan, de cinco anos, aproveita para brincar. Por agora morarmos numa casa, adquirimos um cão de guarda. O cachorro é grande, com latido forte e cara de bravo, causando medo nas pessoas estranhas. Contudo, ele é brincalhão e gosta de pular e correr. Certo dia, estávamos no quintal, aproveitando a noite. Meu filho começou a brincar com o cachorro; porém, toda vez que o animalzinho se aproximava, Natan corria para perto de mim, como se buscasse proteção e segurança. Em muitas situações, nos sentimos ameaçados por circunstâncias adversas ou por dificuldades da vida. Como reagimos nesses momentos? Às vezes, vejo à minha volta pessoas que, nessas circunstâncias, somem da igreja, fogem da comunhão dos irmãos e até se afastam de Deus. Precisamos nos espelhar no comportamento das crianças. Quando sentem o perigo, buscam ajuda de alguém que crêem ser mais fortes. Portanto, quando enfrentarmos dificuldades, devemos nos aproximar mais de Deus, da igreja e dos irmãos, para nos fortalecermos, para dividirmos nosso sofrimento. Todo tempo é tempo de estarmos próximos de Deus, porém, nos momentos difíceis, devemos nos agarrar nos braços do Pai e pedir colo e proteção.

Mesmo nos momentos mais difíceis, Deus é nossa proteção.

Oremos pelas pessoas que se distanciam de Deus durante as tribulações.

Leia o Salmo 46

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Eternamente

Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Salmo 22.1

Vivo numa região de clima nórdico, onde os dias de inverno são curtos e gélidos. As árvores secas e sem folhas parecem aprofundar a sensação de aridez. Essa estação me faz lembrar de um tempo em que as dificuldades eram grandes. Eu estava sem trabalho e tinha de concorrer com vários outros candidatos por cada emprego que surgisse. Qualquer dinheiro que houvesse era gasto muito rapidamente. Amigos me ofereciam palavras de encorajamento, mas bem poucos me davam apoio concreto. Antes que eu me desse conta, a aridez da depressão e o desânimo tomaram conta de minha vida. Sobreviver tornou-se um objetivo diário, e minha vontade de viver diminuía com o passar das horas do dia. Uma escuridão parecia tomar conta de mim. Tendo servido ao Senhor por anos, achei essa situação assustadora e me voltei para a oração e para as Escrituras em busca de força. No Salmo 22, encontrei palavras que refletiam meus sentimentos. Sentindo-me abandonado, como o salmista, clamei a Deus. Por meio da oração e da leitura bíblica, encontrei a certeza de que Deus estava comigo. A presença fiel do Senhor me fortaleceu durante aquela experiência desanimadora. A depressão não passou imediatamente. Minha situação não melhorou instantaneamente. Porém, a fidelidade de Deus serviu de exemplo para minha própria fidelidade. Aos poucos, cada dia, fui ganhando confiança de que o nosso Senhor me guiaria a novos caminhos de serviço.

Porque Deus é fiel, posso ser fiel.

Oremos pelas pessoas que estão lutando contra a depressão.

Leia o Salmo 17

sábado, 27 de dezembro de 2008

Minha prioridade

Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça,e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6.33

Sempre fui perfeccionista no que diz respeito ao meu trabalho. Todos os dias, elaboro uma lista de coisas a fazer e tento completar as tarefas constantes dela. Num dia em particular, parecia que tudo que pudesse dar errado assim ocorria. Recebi e-mails e telefonemas de clientes que exigiam minha atenção. Isso sem mencionar os muitos problemas de trabalho que eu já tinha planejado resolver. Por volta do meio-dia, dei uma olhada na minha lista. Eu tinha feito muito pouco, e a tensão da manhã havia me causado dor de cabeça. Meu chefe me encorajou a sair para almoçar e relaxar. "De jeito nenhum", respondi, olhando para a pilha de papéis que se acumulavam à minha volta. Parecia que, quanto mais eu tentava, menos realizava. Finalmente, depois que meus colegas saíram para almoçar, me deleitei no silêncio, esperando usar o tempo para começar a eliminar as prioridades de minha lista. Ao abrir a gaveta de minha mesa, à procura de clipes, encontrei meu pequeno livro de citações bíblicas, do qual já me havia esquecido completamente. O livro era exatamente o que eu precisava. Durante aquela hora, ao ler e reler alguns versículos, minha tensão desapareceu. Eu me dei conta de que o que faltava no topo da minha lista era meditação e oração. Deus consegue trazer ordem a partir da confusão, e as Escrituras me ofereceram a paz de que eu preciso.

Deus nos oferece paz em meio à confusão da vida.

Oremos pelas pessoas que têm emprego estressante.

Leia Mateus 6.25-34

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A luz da vida

Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. 1 Pedro 2.9

Jesus nasceu quando os pastores "guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite" (Lucas 2.8). O mundo no qual Ele nasceu era escuro como a noite. Um imperador militar, com punhos de ferro, ocupava o trono em Roma. Herodes, o governador da Palestina, era cruel. José e Maria foram a Belém para se registrar e pagar impostos a um ditador. O mundo estava assolado pela fome, pobreza, doença e ignorância. Porque muitos de nossos cânticos de Natal são doces e suaves, esquecemo-nos do mundo difícil em que Jesus nasceu. Nosso planeta é afligido por guerras, conflitos políticos, furacões, terremotos, tsunamis, fome, doenças, pobreza, ignorância, contendas étnicas. Cada um de nós, em algum momento, sofre perdas e desânimo. Mortes, colapsos emocionais, brigas familiares, solidão e suicídios desfiguram a imagem de alegria proclamada pelo Natal, e a escuridão de nosso próprio pecado pode se tornar um fardo quase opressor. Porém, Jesus veio porque o mundo está escuro e atormentado. Sua luz e amor penetram a escuridão, e, se O seguirmos, teremos "a luz da vida" (João 8.12).

O que devo fazer para trazer a luz de Cristo à escuridão?

Oremos pelas pessoas que se sentem deprimidas durante as festa natalinas.

Leia Efésios 5.3-20

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Esperando por Deus


 

[...] e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura. Lucas 2.7

Na noite de Natal, nós recordamos que Deus nos enviou o Seu filho, o Messias. Todo o povo O esperava para restaurar Israel e ser Seu rei. Deus O enviou por meio de uma jovem virgem que se casaria com José. A obra de Deus se fez em Maria por intermédio do Espírito Santo.Os anjos do Senhor preveniram José da missão que lhe cabia: ser o pai do menino filho de Deus na terra. José, como servo obediente, aceitou Maria e seu filho, Jesus. Um rei nasceu numa manjedoura, entre animais, precisou fugir, viveu como refugiado e era filho de carpinteiro. Quão diferente do que pensamos a respeito da chegada de um rei e do que esperávamos da chegada do filho de Deus! Aquele bebê que nasceu pobre era totalmente dependente de Seus pais, mesmo sendo Deus. Para nossos paradigmas, Deus é auto-suficiente, não necessita de nada nem de ninguém.Mas Jesus era como nós: vulnerável, corria perigo, frágil e dependente. Jesus revela Deus, que nos ama e espera que nós O amemos. Nisso reside nossa salvação. Portanto, esta noite nos revela que o Deus que esperamos por todo o Advento espera por nós. Ele espera para ver como vamos responder. Se respondermos a esse amor, a promessa é: "Paz na terra e boa vontade a todas as pessoas."

Deus vem até nós... e espera.

Oremos por boa vontade a todas as pessoas.

Leia Lucas 2.8-20

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Dê com alegria

Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Lucas 6.38

Deus nos adverte a dar. Quando adolescente, eu dava dez por cento de tudo que ganhava. Mas as coisas mudaram quando me casei. O dinheiro era pouco e, embora ofertássemos, não dávamos o dízimo. Durante um culto, o Senhor falou ao meu marido e a mim. Depois de admitirmos que não estávamos seguindo o padrão da Bíblia, começamos a dar o dízimo. A princípio, ficamos receosos. E se não conseguíssemos pagar nossas contas? Então nos demos conta de que Deus havia aumentado nossos parcos recursos para cobrir nossas despesas. Mais tarde, participamos de uma conferência missionária e descobrimos que Deus abençoa tanto os que dão da sua profunda pobreza quanto os que dão da sua fartura. Comprometemo-nos a dar pela fé. Ao longo dos anos, o Senhor usou pessoas para nos abençoar com legumes frescos, pães caseiros, flores, roupas e dinheiro. Como Deus ama quem dá com alegria, temos procurado pessoas que precisem de uma bênção e encontrado alegria em dividir com elas. Deus nos surpreende: Ele sempre nos devolve mais do que damos aos outros.

Ninguém excede a Deus em generosidade.

Oremos pelas pessoas que estão sem recursos para pagar suas contas.

MEDITE: Lucas 1.46-55

Leia Deuteronômio 28.1-14

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A luz de Cristo

Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. Mateus 5.16

Muitos anos atrás, minha esposa e alguns vizinhos se reuniram durante o período do Natal para fazer kits de luminária. Esses kits consistiam em saquinhos brancos, uma pequena quantidade de areia e uma vela para cada saquinho. Quando os sacos são colocados nas ruas e as velas em seu interior são acesas numa determinada noite antes do Natal, as casas e bairros se conectam por um cordão de luzes cintilantes. O que começou com três casas cresceu para mais de 3 mil em nossa cidade. O dinheiro arrecadado com a venda dos kits vai para a caridade, que ajuda famílias sem-teto. Muitas pessoas que apreciam as luzes em sua viagem pela cidade não fazem idéia de todo o bem que resulta desse evento de caridade, mas a luz sensibiliza seus corações. Pensei no quanto nós, enquanto cristãos, somos como essas pequenas luzes em um mundo escuro e frio. Cada luzinha é importante, por menor que seja. Mas, junto às outras, em uma comunidade de crentes, produzimos beleza mais do que um indivíduo pode realizar e mostramos aos outros a verdadeira luz de Cristo.

Deixe a luz de Cristo brilhar por meio de você hoje.

Oremos pelas pessoas que se sentem insignificantes.

Leia João 1.6-13

sábado, 20 de dezembro de 2008

E agora, vovó?

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3.16

Após o culto natalino e todas as comemorações, minha netinha de três anos, ao ajudar a guardar a árvore de Natal, comentou, triste: "E agora, vovó? Não tem mais Natal?" Surpresa com sua tristeza e sua pergunta, imediatamente lhe respondi: "Agora vem a Páscoa!" E, com muita alegria, recordei com minha netinha o verdadeiro sentido do Natal e o quanto Deus amou o mundo, lembrando que todos os cristãos comemoram, com muita gratidão, o nascimento de Jesus. Na Sexta-Feira Santa, todos ficam tristes pela morte de Cristo, mas depois comemoram a Páscoa, que é marcada pela ressurreição, pois, para quem tem fé, Jesus não morreu, mas ressuscitou entre os mortos, para renovar a esperança e trazer paz e amor. E agora, o que vai acontecer? Em geral, para o comércio, é a oportunidade de divulgar suas mercadorias e aumentar seu faturamento. Para os cristãos, é a oportunidades que Deus nos dá, todos os anos, de recebermos Jesus em nossos corações, reconhecermos o Seu sofrimento e comemorarmos Sua vitória. Cristo venceu a cruz e ressuscitou para estar junto da humanidade.

Vivamos o agora nos preparando para o amanhã.

Oremos pelas pessoas que vivem somente o presente, esquecendo-se do amanhã.

Leia João 3.16-20

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Lugar para Cristo?

[...] não havia lugar para eles na hospedaria. Lucas 2.7

Quando meus amigos e eu fomos da Holanda a Berlim, em uma viagem turística, chegamos à capital alemã no fim da tarde, sem saber que no dia seguinte haveria uma grande celebração: era o Dia da Reunificação da Alemanha*. Por causa da celebração, a maioria dos hotéis estava lotada. Como não tínhamos feito reservas, tivemos dificuldade para encontrar vaga a um preço razoável. Mas, após algumas tentativas, encontramos um lugar para ficar e fomos calorosamente recebidos. Como nós, José e Maria tiveram dificuldade para encontrar lugar. Quando era hora de Jesus nascer, ninguém pareceu se importar com Sua necessidade de um lugar para ficar, embora o dono da hospedaria em Belém tivesse, ao menos, oferecido seu estábulo. Mas, na realidade, o nascimento de Jesus passou despercebido pelas multidões em Belém. Para mim, o Natal significa acolher o nascimento de Cristo. Num sentido espiritual, o Natal significa permitir que Jesus entre em nossas vidas e nasça em nós. Você permitirá que Ele entre e fique? Será que demos a Jesus um lugar em nossas vidas para que ali Ele renasça?

Neste Natal, abrirei espaço para Cristo.

Oremos pelas pessoas que ainda não acolheram a Cristo.

*N. da T.: Comemorado todo dia 3 de outubro, desde 1990, quando a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental se reunificaram após 45 anos, desde a derrota na Segunda Guerra Mundial.

Leia Lucas 2.5-7

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A família de Deus

Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Filipenses 4.4

O Natal era minha época preferida do ano. Eu gostava das reuniões familiares e dos cânticos. Porém, ao longo dos anos, a forma como celebro o Natal mudou. Meus pais morreram, perdi contato com meus três irmãos, e meu único filho se mudou para o outro lado do país. As reuniões natalinas acabaram, e os cânticos passaram a ser apenas uma parte do culto na igreja. Em pouco tempo, o Natal se tornou um período de solidão. Minha tristeza me forçou a encarar o fato de que eu tinha permitido que minhas tradições familiares desviassem o foco em Cristo. Quando O recoloquei no centro, o Natal mais uma vez se tornou minha época preferida do ano, não por causa de prazeres materiais, mas pela dádiva de Deus no primeiro Natal. Imagine Jesus, Deus em forma humana, deitado em uma cama de palha, agitando-Se e sendo acalentado como qualquer outro bebê. Seu nascimento não foi espetacular, mas foi a maneira como Deus ofereceu salvação ao mundo. Jesus amava a todos que encontrava, sabendo que alguns deles mais tarde o condenariam. E assim, Ele foi agredido e morto por aqueles que Deus desejava envolver na comunhão. Porque Jesus obedeceu a Deus a ponto de morrer na cruz, você e eu hoje somos filhos de Deus. Eu me alegro em saber que o sacrifício de Jesus tornou possível que eu fizesse parte da família de Deus.

Como posso demonstrar minha gratidão pela dádiva de Deus em Jesus?

Oremos pelas pessoas que passam o Natal sozinhas.

Leia Gálatas 4.1-7

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Uma noite de milagres

Há esperança para o teu futuro, diz o SENHOR. Jeremias 31.17

E se o governo decidisse que todos os adultos teriam de voltar às suas cidades natais para pagar impostos? Na melhor das hipóteses, diríamos que seria algo irracional. Da mesma forma, tenho certeza de que Maria e José reclamaram durante sua viagem a Belém. A estrada era difícil; eles estavam cansados; tinham deixado em Nazaré tudo que lhes era familiar. O futuro era incerto, eles eram pobres e sem experiência no casamento e na paternidade. Onde ficariam em Belém? Quanto tempo teriam de ficar lá? Cada passo em direção ao futuro provocava ansiedade. Porém, boas notícias viriam. Deus estava agindo silenciosamente por meio deles para redimir o mundo inteiro. Hoje, nós sabemos disso; eles, porém, até então, não sabiam. Tiveram de confiar. Também há boas notícias para nós. A maioria das pessoas não gosta das mudanças, sejam elas grandes ou pequenas. Mas, em meio à mudança e ao caos, Deus está agindo para o nosso crescimento e vida plena, para nós como indivíduos, como famílias, como igreja e como raça humana como um todo. Deus pede de nós apenas uma coisa: confiança!

Olhe à sua volta e veja as obras de Deus.

Oremos por alguém que precise de um milagre.

MEDITE: SALMO 126

Leia Lucas 2.1-5

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Verdadeiro louvor

Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Tiago 4.8

Das muitas bênçãos que minha esposa e eu recebemos, uma especial são as visitas freqüentes de nossos netos. No Natal passado, os presépios espalhados por nossa casa pareciam ter um interesse especial para os netos mais novos. As figuras eram firmes o bastante para que as crianças pudessem brincar com elas e organizá-las como quisessem. Katelyn, de seis anos, tinha uma idéia bem definida sobre a posição das figuras e repreendia o irmão mais novo, Joe, quando ele alterava o presépio. "Não, não!", insistiu ela. "Eles não estão louvando direito!" Sua organização nunca variava: o menino Jesus ao centro, com todas as outras figuras, incluindo os animais, amontoadas ao redor, o mais perto possível dEle. Observando o presépio de Katelyn, vi fé e admiração diante da dádiva do Salvador e do desejo de Deus de estar próximo a nós. Isso fez com que minha fé e meu "louvor" parecessem muito distantes e formais, excessivamente tomados como certos. Quero cultivar com nosso Salvador um relacionamento tão próximo quanto aquele que vi na organização do presépio de minha neta.

O que me ajuda a me sentir próximo a Deus durante o período de Natal?

Oremos pelos avôs e avós, netos e netas.

Leia João 4.7-24

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Somos um em Cristo

Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! Salmo 133.1

Quando era muito jovem, visitei pela primeira vez uma missão indígena Mataco, em meu país. Lá conheci Maria. Ela tinha um rosto pequeno e redondo, com um sorriso maravilhoso, mas falava muito pouco. Com o passar dos anos, continuei a fazer visitas freqüentes à missão e via Maria de vez em quando. Após muitos anos, retornei à missão e mais uma vez vi Maria, agora mãe e avó. Ela me cumprimentou com um grande sorriso e um abraço caloroso, dizendo: "Tenho orado pela sua volta." De modo geral, os povos indígenas dessa região evitam a interação com pessoas que não pertencem à sua etnia. Mas em Cristo todas as coisas são possíveis (veja Marcos 10.27). Essas pessoas aceitaram a Cristo como seu Salvador pessoal, cimentando o caminho para a superação das diferenças culturais. Hoje, a comunidade Mataco acolhe calorosamente outros crentes, independentemente de sua etnia, e as palavras do Salmo 133.1 são uma realidade. Como é bom saber que Deus está satisfeito e abençoa a unidade entre todos os povos!

Se permitirmos, o amor de Deus transcende todas as nossas diferenças.

Oremos pelo povo Mataco, da Argentina.

Leia o Salmo 133

sábado, 13 de dezembro de 2008

Um passo acima

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo. Salmo 23.4

Meu tio tinha um jumento. Um dia, o animal caiu em um poço, cujos donos tinham a intenção de cobri-lo, porém não sabiam como fazê-lo. Sem conseguir resgatar o jumento de lá, decidiram, então, que o mais fácil a fazer seria encher o poço com areia, com o jumento lá dentro mesmo. Começaram a jogar areia sobre ele, que berrou e berrou o dia todo. De repente, o animal começou a sacudir a areia e depois a subir nela. Ele continuou a fazer isso até que finalmente chegou ao topo do poço. Essa incrível história me faz lembrar das maneiras pelas quais vejo Deus agindo em nossas vidas. Ele está sempre conosco, mesmo quando outras pessoas nos rejeitam ou tentam nos ferir. Deus ainda nos ama e, quando enfrentamos provações, ouve o nosso clamor e nos ajuda a perseverar.

Deus pode preparar um caminho para nós quando não parece haver nenhum.

Oremos pelas pessoas à beira do desespero.

* Mateus 6.9-13. MEDITE: 2 PEDRO 3.8-15

Leia o Salmo 23

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ciladas

Leia Efésios 6.12-18

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo. Efésios 6.11

Logo de manhã, indo para o trabalho, nas proximidades do Parque do Índio, local conhecido pela grande variedade de aves que ali habitam uma delas, subitamente, arremessou-se em direção ao meu carro. Assustei-me e, num gesto de defesa, protegi meus olhos com os braços. Ouvi apenas o som do choque da ave contra o pára-brisa do veículo; ela, no entanto, aparentemente nada sofreu e prosseguiu no seu vôo. Em nossas tarefas diárias, por vezes nos esquecemos de que temos uma proteção muito mais eficaz que um frágil pára-brisa, preparada para nos livrar de todo e qualquer ataque que possa estar à nossa espreita nas ruas, no trânsito ou no trabalho. Essa proteção está permanentemente a postos para nos dar cobertura e livramento, orientando-nos em busca dos melhores caminhos. Refiro-me ao Salvador e Protetor Cristo Jesus. Invoque-O sempre: ao levantar-se, ao sair de casa, ao dirigir, no início de seu trabalho; enfim, em qualquer lugar e em qualquer situação. Você verá a diferença que isso fará em sua vida.

Você tem usado as armas disponíveis contra as artimanhas do diabo?

Oremos pelas pessoas que não estão preparadas para as surpresas do dia-a-dia.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ame-os como Jesus

Jesus sempre te põe de pé

Partilhando a fé


Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias. Salmo 90.14

Ao chegar ao escritório todas as manhãs, nossa equipe de trabalho se reúne para ler a meditação do dia do El Aposento Alto, a edição em língua espanhola do No Cenáculo. Com freqüência não temos a edição atual da revista, por isso usamos edições passadas. Deus nos fala através das meditações, sejam elas atuais ou antigas, e nos ajuda a nos preparar para as tarefas do dia. Ao fim de nossa hora devocional, oramos pela graça de Deus para que nosso trabalho possa refletir sua orientação e inspiração. Em várias ocasiões, a meditação que lemos mencionou os exatos desafios que estávamos encontrando no trabalho. A hora devocional matinal renova nossos espíritos e nos prepara para abençoar todos aqueles que cruzam nosso caminho. Assim como os primeiros discípulos deixaram sinais de sua presença em cada lugar que visitaram e falaram como um poder singular, também nós queremos mostrar que caminhamos com Cristo. Quando buscamos a Deus cedo de manhã, nossa perspectiva muda ao iniciarmos os desafios de cada dia. Somos ungidos com o Espírito Santo, que transforma nossas vidas e as vidas das pessoas a quem somos chamados a servir.

Inicie e encerre cada dia com Deus.

Oremos pelo povo de Cuba.

MEDITE: Salmo 85.8-13

Leia o Salmo 92.1-4

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Fazei-o vós também

Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas. Mateus 7.12

Eu estava com pressa, tinha tempo apenas para atravessar a cidade para uma reunião. Ao sair do estacionamento, vi um carro estacionado com os faróis ligados. Não tenho tempo para parar, pensei. Que chato, até o fim do dia a bateria do carro terá acabado. Então, me lembrei da passagem em Mateus 7.12. A princípio, não dei ouvidos. O que eu poderia fazer? A porta do carro provavelmente estava trancada. Eu não poderia desligar os faróis. Além disso, se eu parasse, chegaria atrasado à reunião. As palavras de Jesus continuaram a me instigar: "Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles." Seria eu realmente um seguidor de Cristo? Se fosse, meus valores e ações deveriam refletir meu compromisso. Eu gostaria que alguém me ajudasse se tivesse deixado acesos os faróis de meu carro? Claro que sim. Dei meia-volta e entrei de novo no estacionamento. A porta do carro estava destrancada, então apaguei os faróis. O dono daquele carro provavelmente nunca soube que alguém o ajudou ou mesmo que tivesse precisado de ajuda. Agradeci a Deus por enviar à minha vida pessoas que me ajudam mesmo quando não sei que preciso. Esse simples incidente me transformou, mostrando-me que devo estar sempre preparado para colocar minha fé cristã em ação quando vejo alguém em necessidade.

Tenho tratado as pessoas do modo como quero ser tratado?

Oremos pelos nossos colegas de trabalho.

MEDITE: Salmo 85.1-2

Leia Lucas 10.25-37

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Orando pela manhã

O privilégio da Oração

Herdeiros por meio da fé

Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão. Romanos 4.16

Um grupo de nossa igreja publicou um livreto para o Advento, com leituras diárias, para ser distribuído aos membros de nossa comunidade. Para isso, foram entrevistadas pessoas da congregação, que partilharam suas histórias de fé para cada dia. Muitas incluíam as palavras: "Fui criado na igreja" ou algum pensamento semelhante. Percebi que, para muitos leitores, seria fácil pensar que "ser criado na igreja" é o principal meio pelo qual as pessoas aprendem sobre Deus. No entanto, o fato de ter sido criada em um ambiente não-cristão me fez querer partilhar a boa-nova que descobri em Efésios 3.6: as pessoas criadas na igreja e as que nunca ouviram falar do amor de Deus são iguais aos olhos dEle. Porque algumas pessoas testemunharam sua fé para mim, pude conhecer o amor de Deus e obter a mesma herança divina que aquelas criadas em lares cristãos. Não importa quais tenham sido as nossas experiências passadas; nós nos colocamos diante de Deus como herdeiros por meio da fé. Que promessa gloriosa! Quando busquei a Deus, Ele veio a mim. Como co-herdeira, junto com outros cristãos, eu também posso conhecer o amor de Deus e partilhar de Suas promessas.

Há alguém hoje que precisa que você lhe fale de Deus.

Oremos pelas pessoas de fora da igreja.

Leia Efésios 3.1-6

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Nos braços de Deus

[...] para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós. Atos 17.27

Luzes brancas piscam em minha árvore de Natal enquanto desembrulho as delicadas figuras do presépio e as coloco sob a árvore. Corro meus dedos pelo minúsculo menino Jesus de porcelana e mais uma vez me admiro com o milagre do nascimento dessa santa criança. Há exatos 30 anos, meu primeiro filho faleceu, vítima de Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI)*. Na época, eu não era crente, mas não podia compreender por que Deus deixaria meu precioso filho morrer. Minha busca por respostas me lançou numa jornada que mudaria minha vida. Embora meu sofrimento fosse quase insuportável, Deus, aos poucos, me trouxe para perto de Si e substituiu a dor pela incrível alegria de conhecer o perdão pelos meus pecados e a certeza da vida eterna por meio de Jesus. Comecei a compreender a magnitude do amor de Deus por mim: o Senhor enviou Seu Filho à terra sabendo que Ele iria morrer. Todos os anos, neste dia, quando penso em meu filho que morreu, penso na vida que encontrei em Cristo, o Filho de Deus. Não tenho todas as respostas para as difíceis perguntas da vida, mas posso repousar segura nos braços de Deus, que as tem. Isso me basta.

Deus nos sustenta enquanto enfrentamos as perguntas mais perturbadoras da vida.


Oremos
pelas pessoas que passarão o Natal com angústia no coração.

*N. da T.: Maior causa de morte entre os bebês, é o falecimento repentino de uma criança pequena, que permanece sem explicação mesmo após investigação e autópsia completas.

Leia Mateus 1.18-25

sábado, 6 de dezembro de 2008

Louvor e gratidão

De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida. João 8.12

Uma tarde, eu estava ocupada ajudando minha família a decorar a casa e armar uma árvore de Natal na sala de estar. Decoramos a árvore com luzes e brilhos e finalmente colocamos uma grande estrela brilhante em seu topo. Ao me sentar para admirar as luzes e o brilho, ocorreu-me que Jesus é a luz da minha vida. Ele brilha em minha vida com todas as bênçãos: boa saúde, uma família amorosa, um trabalho que aprecio, bons amigos, paz, alegria, amor, bênçãos financeiras, alimento na mesa, um teto sobre minha cabeça e roupas para usar. Essas e outras bênçãos semelhantes são razão para um espírito de louvor e de ação de graças. Regozijar no Senhor não só nos faz alegres, mas também nos ajuda a começar a compreender algo da grandeza e criatividade em todas as coisas. Ao olhar para a estrela no alto da árvore de Natal, lembrei e reconheci que Jesus é a verdadeira razão da estação natalina. Ele é a estrela, a luz em minha vida.

Pense em Jesus Cristo e agradeça.

Oremos pela alegria do Natal.

Leia Filipenses 4.4-7

MEDITE: SALMO 80.17-19

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

De volta ao caminho certo

Como pastor [o Senhor Deus] apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente. Isaías 40.11

As orientações eram claras e eu estava confiante de que sabia onde estava. Mas de repente me dei conta de que havia feito uma curva em algum lugar e que não tinha a menor idéia de onde me encontrava. Tive de pedir informações várias vezes até encontrar meu caminho. Enquanto dirigia, compreendi que meu relacionamento com Deus muitas vezes é assim. Freqüentemente tenho de pedir orientação a Deus para encontrar o caminho certo. Meu afastamento não acontece de uma vez só, mas pouco a pouco as recompensas deste mundo me afastam de uma vida que honre a Cristo. Sempre que isso acontece, percebo que fui motivado por meus próprios desejos em vez de prestar atenção à orientação da Voz da verdade. Então, confesso o que fiz e Deus me restaura. Freqüentemente medito sobre o Salmo 4, que me fala diretamente dizendo-me para acalmar meu coração, aquietar minha mente ansiosa e submeter minha vontade a Deus. Esse ciclo, arrependimento e restauração, provavelmente é conhecido por todo cristão. Quando confessamos nossos erros a Deus e uns aos outros, Ele nos toma pela mão como se fôssemos crianças e gentilmente nos conduz de volta ao caminho certo.

O que me ajuda a encontrar meu caminho de volta quando me afasto do caminho de Deus?

Oremos pelas pessoas que estão buscando a reconciliação com Deus.

Leia o Salmo 4

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Aqui estou, Senhor

Fazei tudo sem murmurações nem contendas. Filipenses 2.14

Recentemente, nosso grupo local de renovação espiritual promoveu um dia de faxina no acampamento que usamos para nossos retiros de fim de semana. Como somos novos no grupo, minha esposa e eu não sabíamos o que esperar. Fiquei surpreso ao ver que apenas cinco pessoas tinham aparecido. Recebemos nossas instruções, pegamos nossos rastelos e vassouras e fomos trabalhar. Enquanto trabalhava, comecei a me sentir do modo como imagino que Marta tenha se sentido. Pensei: Onde estão todos os outros? Por que não estão aqui ajudando? De repente, a graça de Deus desceu sobre mim com uma calma que me fez sorrir. Eu me dei conta de que Deus havia escolhido as pessoas que estavam ali. Tive a certeza de que Ele estava usando os dons e talentos de outros membros de nossa comunidade para fazer a Sua obra em outro lugar. Também pensei que alguns dos outros talvez estivessem, como Maria, sentados aos pés de Jesus.

Onde Deus está me usando para ser as mãos, os pés ou o rosto de Jesus?

Oremos para que ajudemos aos outros.

MEDITE: Marcos 13.24-37 * Mateus 6.9-13

Leia Lucas 10.38-42

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Com amor eterno


 

Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Isaías 43.1

Quando entrei na faculdade, me mudei para uma cidade estranha, longe dos meus amigos e da minha família. Na maioria das vezes, temos de tomar decisões importantes com pouca idade. Todas as manhãs, antes de ir para a aula, olhava para as montanhas cheias de névoa e sentia um vazio no coração, como se faltasse alguma coisa, como se ninguém me conhecesse e aquela névoa também encobrisse meu coração. Certa manhã, abri a janela do meu quarto. O sol brilhava lá fora, e os pássaros faziam algazarra num pinheiro. Foi quando ouvi, vindo da sala, uma música cujo refrão dizia: "Com amor eterno eu te amei, chamei-te pelo nome, tu és meu." Naquele momento, senti o cuidado e a companhia de Deus. A partir dali, entreguei minha vida a Ele, que me conhece e me chama pelo meu nome mesmo num lugar onde não conheço ninguém. Então, Deus me guiou e me acompanhou durante todo o curso. Morei com uma família cristã, na qual o amor de Cristo era explícito e cuja companhia me consolava e reafirmava a presença constante de Deus em nossas vidas.

Podemos nos sentir sozinhos em terra estranha, mas Deus está sempre ao nosso lado.

Oremos pelos jovens estudantes e universitários.

Leia Isaías 43.1-5

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Partilhando a luz

Pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide e em tua irmã Eunice, e estou certo de que também, em ti. 2 Timóteo 1.5

Todos nós temos pessoas especiais que são luz em nossa jornada de fé. Para muitos de meus familiares, uma dessas pessoas especiais é vovó Ruth. Ela nos ensinou a importância da leitura devocional diária e como isso enriquece nosso relacionamento mais importante: o relacionamento com Deus. Vovó Ruth era garotinha durante a Grande Depressão*. Ela se lembra de um domingo em que seu pastor falou de uma nova publicação metodista. Tratava-se de um guia devocional diário, que poderia ser adquirido por dez centavos o exemplar. Vovó Ruth pensou que aquele devia ser um livro muito especial para custar tão caro. Ela ficou surpresa quando, ao fim do culto, seu pai procurou o pastor e comprou o primeiro exemplar para sua família. Vovó Ruth não guardou apenas consigo essa publicação especial nem a sabedoria que ganhou ao longo de mais de 70 anos de leitura da edição americana. Quando, recentemente, me mudei para outra cidade, ela me entregou um exemplar, para o caso de o correio não entregá-lo em tempo. Ela não queria que eu perdesse um único dia de devocional. Por meio de suas ações e de sua fé viva, vovó Ruth partilha sua luz conosco, e todos nós somos mais abençoados por causa disso.

Deixe uma luz acesa para que outros a sigam.

Oremos por alguém que tenha sido uma luz para nós.

*N. da T.: Período de grave crise na economia mundial, que teve início em 1929 e perdurou até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Leia Mateus 5.13-16

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Evidências

A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. João 1.4

Alguma vez você já visitou o setor de achados e perdidos de um terminal de ônibus ou trem? Fico impressionado com a quantidade, tamanho e variedade dos objetos deixados para trás pelos passageiros. Sinto-me tentado a perguntar: "Como pôde alguém esquecer isto?" Você já deixou algo para trás? Eu me lembro de ter esquecido uma câmera em um ônibus de Londres (Inglaterra) e, para minha alegria, recuperá-la dois dias depois. Todos os dias, nós deixamos para trás sentimentos e memórias que têm um efeito poderoso sobre aqueles que os "encontram". Talvez deixemos alegrias, idéias e pensamentos positivos, bondade e amor. Ou talvez deixemos amargura, ciúme, infelicidade, ódio e conflito. Nosso Senhor deixou um maravilhoso legado: o dom da graça de Deus, que traz alegria a nossas vidas e propósito aos nossos dias na terra. João 1.16 nos lembra de que todos nós nos beneficiamos das ricas bênçãos que Jesus trouxe por meio de Seus ensinamentos, morte e ressurreição. Nosso desafio é continuar a Sua obra, deixando evidências de Sua presença em nossas vidas. Quando o fazemos, enriquecemos as vidas das pessoas que nos cercam.

O que, por me conhecerem, as outras pessoas conhecem sobre Cristo?

Oremos por uma intimidade mais profunda com Deus.

Leia João 1.14-18

domingo, 30 de novembro de 2008

As promessas de Deus

Início do Avento, 1o Domingo Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio. 2 Coríntios 1.20

Por mais de 20 anos venho orando por meu filho, que é viciado em álcool e drogas. Quando está em um programa de recuperação, ele parece determinado a mudar e a entregar sua vida a Deus. Porque venho orando há tanto tempo por isso, sinto-me enlevada e louvo a Deus. No entanto, quando meu filho retorna à vida fora do programa, mais uma vez ele se deixa atrair pelo álcool e pelas drogas, e eu freqüentemente me vejo em um poço de desespero. Hebreus 11.1 diz: "A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem." O capítulo traz uma lista de muitas obras de fé, bem como de provações, vividas por seguidores de Deus no Antigo Testamento. Eles mostravam uma forte certeza de que as promessas do Senhor iriam se cumprir, muitas vezes diante de evidências que pareciam sugerir o contrário, e eles viveram essa crença. A vida real nem sempre nos dá um final do tipo "felizes para sempre". Talvez não vivamos o bastante para ver o cumprimento das promessas de Deus; no entanto, podemos estar certos de que a nossa fé não é em vão. Tenho fé de que um dia meu filho voltará para Deus. Estou finalmente abrindo mão e colocando-o plenamente nas mãos dEle. Meu amor ainda está com meu filho. No entanto, percebo que a transformação interior é obra de Deus, e não minha.

Deus pode realizar muito mais do que podemos esperar.

Oremos pelas famílias dos dependentes químicos.

*Advento é o período de preparação para o Natal.

Leia Hebreus 11.1-16

sábado, 29 de novembro de 2008

Encontrando a Deus

Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos. Salmos 119.71

No passado, eu me desesperava freqüentemente por minha fraqueza, me irritava e desistia. Culpava os outros pelos meus erros, me gabava de meu conhecimento e não podia compreender as mágoas e sofrimentos dos outros. Então, aos 35 anos, diagnosticaram um câncer em minha língua. Fui internado imediatamente, e o tratamento teve início. Os médicos precisaram fazer um corte na altura do meu osso maxilar e remover metade da minha língua. Abrindo a minha garganta, removeram tudo, desde as glândulas linfáticas até as amígdalas. Isso mudou o formato do meu rosto, fazendo-o inchar, e perdi a voz. Restaram-me apenas as lágrimas para enfrentar a dor que se seguiu à cirurgia. Enquanto cuidava de mim dia e noite, minha esposa cristã dizia: "Deus perdoa prontamente os pecados. Vamos orar juntos." Meu travesseiro encheu-se de lágrimas de arrependimento. Em um instante, vi a luz do amor em meio às trevas. Fui conduzido a essa luz e envolvido nesse amor. Todos os meus pecados foram perdoados. Nunca tinha me dado conta de que a graça e a paz por meio de Cristo pudessem ser tão maravilhosas. Do caminhar na escuridão e do retraimento na dor e no medo, passei a uma vida nova, caminhando com Deus na luz da graça e da paz. E, com o cuidado abnegado de minha esposa e meus três filhos, recuperei-me o bastante para conseguir conduzir o canto e a oração em nossa igreja.

Como Deus está sempre conosco, não precisamos temer a vida.

Oremos pelas pessoas que estão enfrentando uma cirurgia.

MEDITE: Provérbios 7

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Venha o que vier

[...] aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Filipenses 4.11

Irwin, o periquito de minha filha, tem vivido a vida toda numa gaiola, sem se dar conta de que poderia ter sido livre como os outros pássaros. Porque suas penas foram cortadas, Irwin não pode voar e experimentar a liberdade do vento. No entanto, ele passa o dia bicando alegremente um sino espelhado e cantando. Em dias quentes e ensolarados, quando a janela está aberta, penso que estou ouvindo vários pássaros cantando lá fora, nas árvores, mas é Irwin cantando como um coral, embora sozinho. Como o pássaro confinado, o apóstolo Paulo sofreu várias prisões e muitas outras provações. No entanto, as cartas que escreveu às igrejas primitivas, séculos atrás, ainda nos encorajam hoje. Deus agiu por meio de Paulo mesmo em meio às suas provações. Às vezes, podemos nos identificar com Paulo, ou com Irwin, quando nos sentimos aprisionados pelas circunstâncias. Podemos deixar que a culpa nos escravize ou sentir que problemas de saúde, uma situação familiar difícil ou a perda de um emprego cortou nossas asas. Por causa dessas limitações, nem sempre podemos fazer as coisas exatamente do modo como gostaríamos. No entanto, isso pode nos tornar mais abertos a buscar a vontade de Deus e nos submetermos a ela. Nossa atitude e resposta à vida e a Deus é uma escolha. Podemos optar por estar contentes dentro de algumas circunstâncias imutáveis e servir a Deus com alegria.

Independentemente do que possa nos confinar, ainda podemos cantar.

Oremos pelas pessoas que se sentem desencorajadas.

Leia Filipenses 4.10-19

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O sentido do Matrimônio


O café da manhã que mamãe preparava era maravilhoso! Embora fôssemos uma família humilde, minha mãe sempre preparava com muito carinho a primeira refeição do dia. Era ovo frito com farinha, outro dia era ovo escaldado, depois era bife com pão, lingüiça com ovo e pão... Tudo feito com simplicidade.

Ao acordar, naquela manhã, quando retornei da 'lua-de-mel', para ir ao trabalho, pensei que encontraria a mesa posta, o café da manhã preparado.
Como estava acostumado com a casa da mamãe, pensei que acordaria com aquele gostoso cheirinho que vinha sempre da cozinha lá de casa.

Olhei para o lado e vi minha esposa, SOL, dormindo profundamente. Feito um anjinho - de pedra! Raspei a garganta, fiz barulho tentando acordá-la.
Nada!
Fui para o trabalho irritado, de barriga vazia. O local do trabalho ficava a uns cinco minutos do apartamento que alugávamos.

Ao me sentar na mesa de trabalho, sentindo a estômago roncar, abri a Bíblia no seguinte trecho: 'O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles' (Lc. 6:31).

Disse pra mim mesmo: 'O Senhor não precisa dizer mais nada'. Lá pelas nove horas da manhã, hora em que se podia tirar alguns minutos para o café, dei um jeito de ir até o apartamento, não sem antes passar em uma padaria e comprar algumas guloseimas. Preparei o café da manhã e levei na cama para SOL. Ela acordou com aquele sorriso tão lindo!

Estamos para completar Bodas de Prata. Nesses quase vinte e cinco anos de casamento, continuo repetindo esse gesto todos os dias. E com muito amor!
Estou longe de ser um bom marido, mas a cada dia me esforço ao máximo....
Tenho muito a melhorar, tenho de ser mais santo, mais paciente, mais carinhoso. Sinto-me ainda longe disso, pois o modelo que estou mirando é Jesus: 'Maridos, amai a vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela' (Ef 5,25)

O matrimônio é um desafio, pois a todo o momento temos que perdoar e pedir perdão.

A cada dia temos que buscar forças em CRISTO, pois, sem Ele, nada podemos fazer (Jo 15,5). Quando Paulo se despedia dos cristãos em Éfeso, citou uma bela frase de Jesus: 'É maior felicidade dar que receber' (At 20,35).
Quando se descobre isso no matrimônio, descobre-se o princípio da felicidade.

Por que muitos casamentos não têm ido adiante? Porque o egoísmo tomou conta do casal. É o 'cada um por si' que vigora. Estamos na sociedade do descartável: copo descartável, prato descartável, etc. Pessoas não são descartáveis, porém, o que não é descartável precisa ser cuidado para ser durável.


O mundo precisa do testemunho dos casais de que o matrimônio vale a pena! E, para que isso aconteça, é necessário um cuidado amoroso e carinhoso por parte do marido e da esposa. Ambos têm o dever de cuidar um do outro com renovados gestos de carinho e perdão diariamente.

É preciso declarar, todos os dias o amor, em gestos e palavras. A primeira palavra que sempre digo para minha esposa ao iniciar o dia é: 'Eu amo você'. Não é fácil dizer isso às vezes, pois muitas vezes acordo de mal comigo mesmo. Então, faço uma oração pedindo ao Espírito Santo e Ele me dá a força do amor para aquele dia. Recebo de Deus a força do perdão. Faça isso agora também. Declare seu amor!

Aos solteiros e aos que ainda não se casaram, quero dizer o seguinte: 'Se você estiver pensando em se casar para ser feliz, não se case! Fique como está, solteiro mesmo'. Mas, se sua intenção é casar, só se for para fazer alguém feliz, e não para ser feliz, nesse caso case-se e você será a pessoa mais feliz do mundo! O segredo da felicidade é fazer o outro feliz! Quem disse isso foi Aquele que mais entende de felicidade: ‘'DEUS'’.


Viva esses dias como o melhores de todos vividos até hoje, que seu dia, semana e mês sejam totalmente na presença de Deus. Que Ele te abençoe...

Ações de graça*

Leia Colossenses 3.14-17

Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. Tiago 1.17

Um delicioso cheiro de comida toma conta da casa enquanto minha esposa e minha filha preparam o jantar do Dia de Ação de Graças. O legado de minha mãe, molho de ostra, é o detalhe especial da refeição. O aroma dos alimentos e a lembrança dela me enchem de ternas e doces lembranças de feriados passados. O Dia de Ação de Graças não é um feriado especificamente cristão nos EUA ou no Canadá, mas para mim é uma ocasião bastante religiosa. Essa festa anual me faz parar e dar graças. Oro à mesa, agradecendo a Deus por nossas muitas bênçãos. Dar graças nos ajuda a perceber como o tempo que passamos nesta terra é especial e como somos filhos abençoados de Deus. Todos os dias deveriam ser de agradecimento. Para aqueles de nós que se deixam envolver por agendas ocupadas, reservar um tempo para agradecer nos permite reduzir o ritmo e lembrar nossas muitas bênçãos. Como não seria isso uma experiência religiosa?

Reserve um tempo todos os dias para agradecer pelas bênçãos de Deus.

Oremos em ação de graças.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Nossa história comum

Leia Hebreus 12.1-13

Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós, fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas orações. Filipenses 1.3-4

Meu avô morreu pouco antes de um Dia de Ação de Graças. Foi uma perda difícil para nossa família. Porém, ao nos reunirmos à mesa naquele feriado, algo incrível aconteceu. Velhos amigos que tinham vindo para o funeral juntaram-se a nós para a ceia. Apesar de nossa reunião tradicional parecer diferente, foi estranhamente familiar em suas palavras e intenções. Logo, alguém começou a contar velhas histórias. A princípio, elas fluíram como um memorial por meu avô, mas, à medida que cada um contava as lembranças de feriados passados, elas passaram a ser não apenas sobre ele, mas sobre muitos de nós. Lembro-me de pensar em como meu avô se sentiria orgulhoso por saber que nossa família continua unida por nossas histórias. Na família de Deus não é diferente. Nossa história comum é a história do povo de Deus. O que nos une é infinitamente mais forte do que o que nos divide. O amor que experimentamos em nossos encontros é tão importante quanto nossas ações. E, ao afirmarmos nossa identidade comum como filhos de Deus, encontramos nosso lugar uns ao lado dos outros, como irmãos e irmãs.

A mesa da família de Deus tem um lugar para cada um de nós.

Oremos pelas famílias que estão se reunindo após o falecimento de um ente querido.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Engrandecer teu Nome

A verdade deve ser passada dos pais para os filhos.


Era uma tarde de domingo ensolarada na

cidade de Oklahoma. Bobby Lewis aproveitou para levar seus dois filhos para jogar mini-golf. Acompanhado pelos meninos dirigiu-se à bilheteria e perguntou:


- Quanto custa à entrada?


O bilheteiro respondeu prontamente:


- São três dólares para o senhor e para qualquer criança maior de seis anos. A entrada é grátis se eles tiverem seis anos ou menos. Quantos anos eles têm?


Bobby informou que o menor tinha três anos e o maior, sete.


O rapaz da bilheteria falou com ares de esperteza:


- O senhor acabou de ganhar na loteria, ou algo assim?


- Se tivesse me dito que o mais velho tinha seis anos eu não saberia reconhecer a diferença. Poderia ter economizado três dólares.


O pai, sem se perturbar, disse:


- Sim, você talvez não notasse a diferença, mas as crianças saberiam que não é essa a verdade. ´


Sem a consciência que Bobby tinha da importância de sermos verdadeiros em todas as situações do cotidiano, muitos de nós apresentamos uma realidade distorcida aos nossos filhos.


Tantas vezes, para economizar pequena soma em moedas, desperdiçamos o tesouro do ensinamento nobre e justo.


Desconsiderando a grandeza da integridade e da dignidade humanas, permitimos que esses valores morais sejam arremessados fora, por muito pouco.


Nesses dias de tanta corrupção e desconsideração para com o ser humano, vale a pena refletir sobre os exemplos que temos dado aos nossos filhos.


Às vezes, não só mentimos ou falamos meias verdades, como também pedimos a eles que confirmem diante de terceiros as nossas inverdades.


Agindo assim, estaremos contribuindo para a construção de uma sociedade moralmente enferma desde hoje.


Ademais, o fato de mentirmos nos tira a autoridade moral para exigir que os filhos nos digam a verdade, e isso nos incomoda.


Pensamos que pequenas mentiras não farão diferença na formação do caráter dos pequenos, mas isso é mera ilusão, pois cada gesto, cada palavra, cada atitude que tomamos, estão sendo cuidadosamente observadas e imitadas pelas crianças que nos rodeiam.


Daí a importância da autoridade moral, tão esquecida e ao mesmo tempo tão necessária na construção de uma sociedade mais justa e digna.


E autoridade moral não quer dizer autoritarismo. Enquanto o autoritarismo dita ordens e exige que se cumpra, a autoridade moral arrasta pelo próprio exemplo, sem perturbação.


A verdadeira autoridade pertence a quem já se conquistou a si mesmo, domando as más inclinações e vivendo segundo as regras de bem proceder.


Dessa forma, o exemplo ainda continua sendo o melhor e mais eficaz método de educação.


Sejamos, assim, cartas vivas de lições nobres para serem lidas e copiadas pelos que convivem conosco.


Diz o poeta americano Ralph Waldo Emerson:


Quem você é fala tão alto que não consigo ouvir o que você está dizendo.


Em tempos de desafios e lutas, quando a ética e a moral são mais importantes que nunca, assegure-se de ter deixado um bom exemplo para aqueles com quem você trabalha ou convive.


Da morte para a vida

Leia Romanos 6.1-14

Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Romanos 7.24-25

Quando estava levando o lixo para fora, notei um objeto marrom por trás das latas, entre uns pequenos arbustos. Observando mais de perto, descobri que era uma batata que tinha caído ali no meio. Quando tentei apanhá-la, estava presa ao chão. Então, vi as conhecidas folhas ásperas de um pé de batata crescendo ao lado dela. Aquela batata descartada havia ganhado raiz e brotado. Percebi que eu havia testemunhado um milagre cotidiano. Para mim, isso foi um retrato vívido da ressurreição em Cristo. Eu pequei e portanto estou morto, impróprio para experimentar a santidade da presença de Deus. No entanto, Deus, por meio de Jesus, veio e soprou a vida abundante e eterna dentro de mim. Pela Sua graça, fui declarado vivo, inteiro e útil! Estou recuperado. Cada um de nós pode experimentar a renovação e a ressurreição todos os dias. Ao permitirmos que o Espírito Santo nos santifique, preencha e guie, podemos experimentar a vida plena que Deus deseja para nós.

Em Cristo nos tornamos vivos, inteiros e úteis.

Oremos pelas pessoas que se sentem rejeitadas.

*Mateus 6.9-13 MEDITE: PROVÉRBIOS 6

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Cofiança em Deus

O profeta Isaías, ao se referir à grandeza de Deus e à confiança que nEle deve ter o homem, diz:
"Os que esperam no Senhor, adquirirão sempre novas forças, tomarão asas como de águia, correrão e não fatigarão, andarão e não desfalecerão." Isaías 40:31

É muito singular que o Profeta compare os que confiam no Senhor às águias. É que elas têm uma forma toda especial de enfrentar as tempestades. Quando se aproxima uma tempestade as águias abrem suas asas, capazes de voar a uma velocidade de até noventa quilômetros por hora, e enfrentam a tormenta. Elas sabem que acima das nuvens escuras e das descargas elétricas, brilha o sol.

Nessa luta terrível elas podem perder penas, podem se ferir, mas não temem e seguem em frente. Depois, enquanto todo mundo fica às escuras embaixo, elas voam vitoriosas e em paz, lá em cima. Confiança que traduz certeza é o seu lema. Para além da tormenta, brilha o sol, e o sol elas buscam.

Na morte, as águias também dão excelente lição de confiança. Como todos os seres vivos, elas também morrem um dia. Contudo, alguma vez você já se deparou com o cadáver de uma águia? É possível que já tenha visto o de uma galinha, de um cachorro, de um pombo. Quem sabe até de um bicho do mato nessas extensas estradas de reserva ecológica. Mas, com certeza nunca encontrou um cadáver de águia.
Sabe por quê? Porque quando elas sentem que chegou a hora de partir, não se lamentam nem ficam com medo. Localizam o pico de uma montanha inatingível, usam as últimas forças de seu corpo cansado e voam naquela direção. E lá esperam, resignadamente, o momento final. Até para morrer, as águias são extraordinárias.

Quando, por ventura, você se deparar com um momento difícil, em que as crises aparecem gerando outras crises, não admita que o desânimo se aposse das suas energias. Eleve-se acima da tempestade, através da oração. Pense que Deus é o autor e o sustentador de todo o bem. Pequenos dissabores que estejam atingindo você são convites a reexame dos empecilhos que enchem a estrada da sua vida.

Discórdia é problema que está pedindo ação pacificadora. Desarmonias domésticas são exigência de mais serviço aos familiares. Doença é processo de recuperação da verdadeira saúde. Até mesmo a presença da morte não significa outra coisa senão renovação, e mais vida.

Pense nisso:
Sempre que as aflições visitem seu lar em forma de enfermidade ou tristeza, humilhação ou desastre, não se entregue ao desalento.
Recorde que, se você procura pelo socorro de Deus, o socorro de Deus também está procurando alcançar você!

Se a tranqüilidade parece demorar um pouco, persevere na esperança, lembrando que o amparo de Deus está oculto ou vem vindo.

" Aquele que habita o esconderijo do altíssimo à sombra do onipotente descansará. Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza e nele confiarei". (Salmo 91:1)

Com todo meu ser

A liberdade do perdão

Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão. João 11.21

Anos atrás, uma epidemia de malária assolou a região onde eu morava. Enquanto eu estava ocupada tratando de uma garotinha muito doente, meu filhinho de 22 meses, Salem, pegou alguns comprimidos do remédio contra malária, mastigou e engoliu-os. Algumas horas depois, faleceu. Desesperada e sentindo-me culpada e confusa, não consegui me perdoar por anos. Debatia-me com Deus e perguntava continuamente: "Por quê?" Por meio das orações, do amor de minha família, do apoio de minha igreja e da leitura da palavra de Deus, encontrei o caminho para perdoar a mim mesmo. Com esse perdão vieram a cura e a alegria de que eu precisava para criar meus outros quatro filhos. De muitas maneiras diferentes, as pessoas têm perdido seus queridos em acidentes. Os responsáveis por essas tragédias podem sofrer de culpa e remorso. Devemos perdoá-los, para que talvez possam perdoar a si mesmos. Jesus Cristo, o caminho, a verdade, a vida e a ressurreição (João 14.6; 11.25) é nosso modelo de perdão.

Não importam quais são os erros que cometemos; Deus nos oferece a liberdade do perdão.

Oremos pelas pessoas que se culpam por uma tragédia.

MEDITE: PROVÉRBIOS 5

Leia Salmos 147.1-11

sábado, 22 de novembro de 2008

A tempestade

Leia Marcos 4.35-41

E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? Marcos 4.41

Minha família estava passando férias no litoral, com meus pais. A chuva e os ventos fortes obrigaram todos a permanecer dentro de casa por vários dias. Meu filho pequeno não estava reagindo bem à falta de atividade, então o levei à praia. O barulho do vento e das ondas dificultava a conversa. Nossas capas de chuva se agitavam ruidosamente em volta de nossos ouvidos. Apesar disso tudo, nossa caminhada foi muito estimulante; voltamos para casa nos sentindo revigorados e ao mesmo tempo contentes por estarmos novamente abrigados do mau tempo. Ao refletir sobre essa experiência, fiz uma descoberta: se eu for à praia apenas nos dias bons, perderei muita coisa. Para conhecê-la bem, devo visitá-la também nos dias ruins. Os vendavais e a chuva me deram uma perspectiva diferente. Uma verdade semelhante se aplica à minha fé. Se eu tiver consciência da presença do Senhor somente quando a vida estiver calma e ensolarada, deixarei de descobrir um lado diferente de Deus quando ela se tornar desagradável. Devo estar preparado para confiar nEle tanto nas experiências agradáveis de minha vida quanto nas desagradáveis. Os dias de tempo ruim me dão uma nova perspectiva sobre a graça de Deus, e hoje percebo que posso sentir Sua presença mais intensa tanto nos dias bons quanto nos ruins.

Os dias ruins podem nos mostrar novas verdades sobre Deus.

Oremos pelas pessoas em férias.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Os dois caminhos

Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele. Isaías 30.21

Quando menina, quase todos os dias ia à casa de uma tia para passear e brincar com meu primo. Na sala de jantar, havia um belo quadro na parede! Nele havia dois caminhos, um estreito e outro largo. O caminho estreito era de terra, cheio de pedras, pinguelas, riachos e morros. As pessoas usavam roupas simples. Era difícil andar por ele, mas quem superasse os obstáculos chegava a um lugar maravilhoso: ao céu! O caminho largo era bem diferente: pessoas com garrafas nas mãos, casas noturnas, mulheres com trajes escandalosos... As ruas eram pavimentadas. Tudo era mais bonito. Todos pareciam estar se divertindo, e tudo era mais fácil. Mas, no fim dele, as pessoas choravam e queriam voltar. Porém, não conseguiam. Bem perto havia uma labareda de fogo ardente. Quando eu contemplava aquele quadro, minha tia me observava e conversava comigo: "Em nossa vida, temos de fazer nossas escolhas. Qual caminho você quer seguir?" Ela me explicava que o melhor era o estreito, e que algo maravilhoso estava à nossa espera! Agora percebo que, desde a minha infância, podia ouvir uma voz dizer: "Este é o caminho, andai por ele." Os anos passaram. Algumas vezes, me desviei para a direita; outras vezes, para a esquerda, mas, depois, escolhi o melhor caminho: Jesus.

Qual caminho você está seguindo?

Oremos pelas pessoas que ainda não tomaram a decisão de andar pelo melhor caminho.

Leia Mateus 7.13-14

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Servir a Deus

Leia Êxodo 4.10-12

Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. 1 Pedro 4.10

Em 1985, li 1 Pedro 4.10 enquanto Deus me libertava de um período de 16 anos de uso de drogas e álcool. Minha recuperação foi um processo difícil, mas um primeiro passo para uma empolgante jornada com Cristo. Desde então, apóio-me nessa passagem bíblica todos os dias e nunca mais bebi nem me droguei. Entendi que a passagem estava me dizendo para servir a Deus em qualquer situação à qual Ele me levasse. Nessa época, eu era mecânico; então, comecei a dizer às pessoas que consertava seus carros porque as Escrituras me diziam para fazê-lo. Porém, eu não tinha a menor idéia de que Deus tinha um plano diferente para minha vida: o ministério em tempo integral. Entenda: nasci com a língua presa e com a síndrome de Tourette. Havia cursado apenas o ensino fundamental. Era motoqueiro, usava cabelos compridos, e meus braços estavam cobertos de tatuagens. Aos olhos da sociedade, eu não tinha o perfil para falar publicamente. Mas, seguindo a palavra de Deus, hoje sou pastor ordenado, com formação em Teologia. Estou envolvido no ministério aos encarcerados e viajo pelo meu país e até para o exterior para dizer aos presos como Deus pode mudar suas vidas. Ainda me surpreendo pelo modo como o Senhor pode usar alguém como eu. Creio que Ele ainda me mostra o que pode fazer por nós.

Que dom de Deus posso partilhar com os outros?

Oremos para estarmos dispostos a servir a Deus.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Rei Meu

Prova sutil

Leia 1 Reis 18.41-46

À sétima vez disse: Eis que se levanta do mar uma nuvem pequena como a palma da mão do homem. 1 Reis 18.44

Israel vinha sofrendo com uma seca havia três anos. O servo de Elias observou a terra rachada sob um céu sem nuvens, e não havia sinal de mudança. No entanto, Elias, que orava no Monte Carmelo, insistiu que a chuva estava próxima. Pela sétima vez naquela tarde, seu servo observou, obedientemente, o horizonte. Quando ele avistou uma pequena nuvem, Elias viu nela o mover de Deus e foi avisar o rei de que a chuva estava a caminho. O profeta precisava de uma pequena evidência da ação de Deus, pois já esperava por ela. Pensando em Elias, refleti: Teria eu enviado um aviso de tempestade ao rei com base apenas numa pequena nuvenzinha? É improvável. Eu teria esperado que muitas nuvens escuras surgissem antes de proclamar minha fé de que Deus estava respondendo à oração. Quantas vezes negligenciei a obra de Deus à minha volta porque parecia muito pequena? Quando oro por situações desesperadoras, a resposta, em geral, surge de maneira sutil: uma palavra gentil de um colega rude, uma resposta respeitosa de uma criança difícil, uma noite de sono profundo para uma mente ou corpo cansado. Quero ser mais como Elias. Quero orar fielmente pela ajuda de Deus e reconhecê-la prontamente quando ela vier. Quanto mais cedo reconhecer a ação do Senhor em minha vida, mais cedo verei a mudança.


A menor mudança pode ser sinal do começo de um milagre.

Oremos pelas pessoas que estão sofrendo por causa da seca.