sábado, 14 de março de 2009

Misericórdia ou julgamento?

Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados. Mateus 7.2

O atendimento no restaurante não havia sido bom. Tivemos de esperar tempo demais pela garçonete, pela comida e pela conta. O que começara como um agradável jantar tinha se tornado uma irritação. Enquanto esperávamos, questionávamos, cheios de raiva, sobre como mostrar nosso desagrado "punindo" a garçonete com uma gorjeta pequena. Porém, quando a conta chegou e tive a oportunidade de mostrar meu desagrado, a palavra misericórdia veio-me à mente. De repente, senti-me envergonhada por minha atitude dura. Não sabia o porquê dos atrasos; no entanto, estava condenando a garçonete. Jesus nos ensinou a não julgar as pessoas porque seremos julgados com os mesmos critérios que utilizamos com os outros. Em vez de nos tratar como merecemos, Jesus nos mostrou misericórdia, perdoando-nos. Ele contou a história de um escravo a quem foi perdoada uma grande dívida, mas que foi censurado quando se recusou a perdoar a alguém que lhe devia. Todos conhecemos pessoas que nos ofenderam, nos irritaram ou nos desiludiram. Podemos optar por tratá-las com dureza e de forma punitiva, ou podemos demonstrar misericórdia e perdão, a maneira de Jesus.

Julgar é errado, mas fácil; perdoar é correto, mas difícil.

Oremos pelos funcionários e funcionárias dos restaurantes.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Jamais esquecido

[O Senhor disse:] Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei. Isaías 49.16

Minha irrequieta filha de três anos estava brincando com sua coleção de carimbos de borracha. Um de seus favoritos é um carimbo pequeno, em forma de coração. Enquanto eu estava ocupado com meu trabalho, ela se esgueirou por trás de mim, agarrou minha mão e carimbou a palma. Qualquer protesto que pudesse proferir foi eliminado quando ela olhou adoravelmente para mim e disse: "Eu te amo, papai". Voltei para o meu trabalho e logo esqueci completamente o incidente. Na manhã seguinte, enquanto me preparava para ir para o trabalho, observei minha mão e reparei no carimbo em forma de coração. Imediatamente lembrei-me do ato de amor de minha filha na noite anterior e fiquei profundamente emocionado. A Bíblia nos diz que estamos "gravados nas palmas" das mãos de Deus. Isso significa que Ele não nos abandonará nem Se esquecerá de nós. Que promessa maravilhosa! Quando nos sentimos desanimados e perdidos, às vezes nos sentimos tentados a pensar que Deus Se esqueceu de nós. Não esqueceu, a Bíblia dá-nos essa certeza.

Nosso Deus não nos abandonará nem Se esquecerá de nós.

Oremos pelos pais e mães com filhos pequenos.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Construindo nosso histórico espiritual

Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar, conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, ó Senhor, tudo conheces. Salmo 139.3-4

Após ter ido buscar o histórico escolar de meu filho na escola onde ele estudara, refleti sobre a importância daquele documento para a sua vida. Surgiram, então, vários questionamentos. Como será o futuro dele? Em que esse histórico irá contribuir para a construção de uma carreira na qual as pessoas reconheçam nele um bom profissional, um jovem dedicado e determinado em busca de seus objetivos? Depois de refletir sobre nossos históricos escolares e profissionais, Deus levou-me a ponderar sobre minha vida cristã e mostrou-me a importância de cada dia na construção de nosso histórico espiritual. Como ele vai contribuir para que sejamos reconhecidos como filhos pelo amado Pai? Será que as "notas" adquiridas serão suficientes para nos dar direito à "árvore da vida"? Será que vão nos tornar aptos a entrar na "cidade pelas portas" (Apocalipse 22.14)? O meu desejo é que, ao findar a construção de nosso histórico espiritual, possamos dizer como Paulo em 2 Timóteo 4.7: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé". Glória a Deus!

Somente mantendo nossos olhos fixos no Senhor é que venceremos nossos desafios.

Oremos para que, com a ajuda de Deus, possamos construir um bom histórico espiritual.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Plantando sementes

Outra [semente], afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um. Lucas 8.8

"Cristo tem muitas tarefas a ser executadas; alguns são fáceis, outras difíceis; algumas se fazem acompanhar de honra, outras de humilhações; algumas são compatíveis com nossas inclinações naturais e nossos interesses temporais; outras são contrárias a ambos." Toda vez que profiro essas palavras do culto de renovação do pacto de João Wesley, elas me desafiam. Por isso, quando orei para que alguém se apresentasse e respondesse ao apelo de minha igreja por um professor de Escola Dominical, não deveria ter me surpreendido quando Deus me tocou para que eu mesma me apresentasse. Deus tem um senso de humor peculiar! Talvez meu ensino tenha feito alguma diferença na vida dos jovens, mas não posso ter certeza disso. Mesmo assim, vim a perceber que minha missão, assim como a do semeador da parábola, era plantar sementes. Oro para que, no tempo próprio de Deus, a semente venha a frutificar na vida dos jovens, conforme eles venham a conhecer a Deus e a aceitar Jesus Cristo como seu salvador pessoal. A parábola do semeador, que Jesus contou, aplica-se tanto aos professores quanto aos pastores e a qualquer outro que se dispõe a servir ao Senhor.

Onde Deus está chamando você a servir?

Oremos pelos professores e professoras de crianças.

terça-feira, 10 de março de 2009

Mensagens instantâneas

E será que, antes que clamem, eu responderei: estando eles ainda falando, eu os ouvirei. Isaías 65.24

Um apito alto soou no alto-falante de meu computador. Contive as lágrimas de saudade quando um pequeno sinal apareceu na minha tela. Minha filha estava on-line. Ela está em uma missão, em outra parte do mundo. Estou na África do Sul, mas o computador dela e o meu estavam conectados. Eu precisava apenas responder. Durante os 15 minutos seguintes, trocamos mensagens intensamente, rimos com nossos comentários e desfrutamos a companhia uma da outra, apesar dos muitos quilômetros que nos separam. O tempo parecia ter parado. De uma maneira que não compreendo, assim que dava um comando em meu teclado, na África do Sul, minha filha, na Venezuela, conseguia ler minhas palavras. O segredo era que estávamos ambas on-line ao mesmo tempo. Comparo a oração às mensagens instantâneas. Deus está de um dos lados da comunicação, e eu, do outro. Às vezes deixo de me conectar, e as mensagens param de fluir. Mas Deus está sempre on-line, esperando que eu responda. Não faço idéia de como a oração funciona, mas nem preciso. Tenho apenas que me conectar.

Deus espera que nos conectemos por meio da oração.

Oremos pelas famílias separadas por uma grande distância.


 

segunda-feira, 9 de março de 2009

Proclamando as Boas-Novas

Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa. 1 João 1.4

Alguma vez você já viveu uma experiência tão boa que mal podia esperar para contá-la a alguém? Talvez você tenha falado a seus amigos sobre um livro ou um filme que gostaria que eles lessem ou assistissem. Talvez tenha lhes dado uma nova receita que gostaria que eles experimentassem. Quando encontramos coisas boas, queremos partilhar o que encontramos, assim é a natureza humana. As pessoas na Bíblia eram como nós. João havia caminhado com Jesus, O tinha ouvido ensinar e havia testemunhado Seus milagres. João havia enxergado o rosto de Deus todos os dias ao olhar para Jesus. Estava transbordando de alegria por essa experiência. Seu mundo tinha mudado, e ele precisava proclamar as Boas-Novas. Um teste do nosso discipulado é se nos importamos o suficiente para contar aos outros sobre a vida nova que encontramos em Cristo. Quando assim fazemos, o efeito se propaga como ondulações em um lago. Ao contarmos, nossa alegria não diminui; ela é multiplicada. Assim funcionam as Boas-Novas.

Cada palavra que proferimos a respeito de Cristo tem o poder de trazer vida nova.

Oremos pelas pessoas que nos proclamam as Boas-Novas.