quinta-feira, 12 de maio de 2011

Sabedoria Suprema



Ouçam, pois tenho coisas importantes para dizer; os meus lábios falarão o que é certo (Pv 8.6)

Os ensinamentos deste capítulo dignificam, enobrecem e fazem-nos debruçar sobre a criação maravilhosa da sabedoria. Chegamos a não entender como existem tantas falhas e problemas nesta pobre e desviada humanidade. Não entender como podemos viver longe da sabedoria que, a todo momento, nos alerta para a vida. A Sabedoria fala entre os homens.
Há uma pergunta muito interessante no texto: Quem bate a sua porta? Será o carteiro, o vizinho, o político, o evangélico, o calor, o cansaço, ou será a sabedoria? "Não clama porventura a sabedoria e o entendimento não faz ouvir a sua voz?" (v.1) "A vós outros, ó homens clamo, e a minha voz se dirige aos filhos dos homens" (v.4). Quantas vezes por dia somos chamados à sabedoria, chamados a pensar, a entender e viver a vida com os pés no chão. E quantas vezes não ouvimos a voz do entendimento.
Jesus é a sabedoria e está clamando ao coração dos filhos de Deus. Você está ouvindo o seu clamor, a sua voz?
Esta é a pergunta inicial do texto: o autor quer saber se existe em nós vida. Como você tem ouvido este chamado? Muitos de nós passamos muito tempo de nossas vidas ouvindo da pior forma possível, que é ignorando o que se ouve. É como se a sabedoria batesse à sua porta, e você de dentro perguntasse: Quem é? E ela respondendo quem era, você de dentro diria: Volte outra hora, agora não! Muitas vezes queremos que a sabedoria volte outra hora, ou até que não venha nos perturbar. Já temos até uma lista de desculpas para cada visita da sabedoria.
São muitas as visitas da sabedoria v.2-3. 1- No cume das alturas: montanhas, lugares altos, são lugares muito bons para meditarmos, pois altura lembra Deus e sabedoria. 2- Junto ao Caminho: Ao caminhar, no andar da vida, no momento de tomarmos decisões, direção para o caminhar, reflexão nos mandamentos de Deus. 3- À entrada das portas: No abrigo, na comunidade, nas cidades.
A sabedoria não escolhe um grupo seleto para conversa. Muitas vezes ela fala ao mais ignorante dos homens. Fala a nós independentemente de quem somos.

Em todo momento, em todo lugar, somos chamados à sabedoria

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O arrepender verdadeiro



Dêem fruto que mostre o arrependimento! (Mt 3.8).

Muitos estão imobilizados, fragilizados, por que não estão levando a sério a confissão de pecados. As fraquezas das igrejas e seu mal testemunho, as fraquezas pessoais, são fruto do esquecimento do arrependimento. Somos chamados a confissão de pecados, devemos esquadrinhar o nosso coração e observar com seriedade nossos caminhos.
Mas o que é arrependimento? Há os que tem uma compreensão muito superficial do arrependimento. Para eles, é apenas uma espécie de tristeza e remorso superficial, por causa de algo que fizeram. Mas há outros que se aprofundam demais no sentido do arrependimento, acham que deve acontecer algo sobrenatural, como um queimado no peito, ou uma semana de falta de apetite, e coisas deste tipo.
O arrependimento verdadeiro é acompanhado por uma mudança de atitude, uma confissão de que estávamos errados. Deve-se reverter o caminho do pecado e seguir uma nova vida com Deus. Destruir as estradas, pontes e vielas, caminhos maus, apagá-los da mente e do coração. Interromper o ciclo do pecado, desmontar e destruir as estruturas pecaminosas, rejeitando as novas sugestões de pecado, firmes pela misericórdia de Deus. Mesmo se cairmos depois disso em algum novo pecado, devemos parar, reconsiderar, confessar novamente e mudar a direção.
Não devemos ficar tentando justificar os nossos erros, arrependimento é o contrario disso. Arrepender-se é afirmar nossa incapacidade em ser corretos, é mostrar nossas delimitações.
Devemos lembrar também que arrependimento não é esforço pessoal, nos arrependemos, não porque somos fortes e queremos mudar, mas pela graça de Deus, pelo contato com a Salvação em Jesus.
Faça uma analise sincera de sua vida e procure confessar a Deus o que não está certo. Isso será de grande importância e trará a sua vida uma nova motivação e alegria. Conformar-se com o pecado pode ser algo aparentemente melhor, mas quem faz assim a cada dia se sente pior e mais fraco.

Não diga apenas “pequei” seja verdadeiro em sua confissão.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Negar ou seguir



Mas aquele que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus (Lc 12.9).

Estamos prontos para seguir a Jesus até as últimas conseqüências?
Certa vez um grupo do Sendero Luminoso invadiu uma pequena igreja no interior do Peru. Depois de dominar o pastor, disseram que os crentes que estivessem dispostos a renegar sua fé podiam sair e os que quisessem permanecer fiéis a Cristo deviam ficar no interior da igreja. Um bom número de crentes saiu, e outro grupo permaneceu na igreja embora crendo que isso lhes custaria a vida. De repente os que estavam dentro ouviram vários estampidos do lado de fora, e o líder do Sendero Luminoso explicou: “Não vamos matar vocês, porque temos profundo respeito por pessoas que amam aquilo que defendem. Mas os que saíram eram covardes, e mereciam ser executados”.
Muitos não entenderam ainda os princípios de Deus e não estão dispostos a viver e a morrer pela causa de Cristo.
Em Mt 26:35 Pedro disse a Jesus: “Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei.” Pedro tinha certeza que nunca negaria a Jesus, mas não foi isto o que aconteceu. Por mais que estejamos firmados em Cristo é necessário que estejamos alertas, para que não venhamos negar a Jesus.
Precisamos estar atentos para que não aconteça conosco o que ocorreu a Pedro.
Quando Pedro nega a Jesus, ele O estava seguindo de longe - Lc. 22:54b “Pedro seguia de longe”. Quando começamos nos afastar de Jesus, estamos a caminho de abandoná-lo. Devemos nos colocar juntos de Cristo, andar com Ele em todo tempo.
Quando Pedro nega a Jesus nega qualquer envolvimento com Ele – Lc.22:57b “Não o conheço”. Podemos fazer a mesma coisa, quando nos comportamos como se não conhecêssemos a Cristo.
Pedro nega também a sua memória – Lc. 22:60 “Não compreendo o que dizes”. Pedro está abandonando tudo o que aprendeu. Esta é a forma mais comum de negar a Cristo. Anular da mente, conceitos básicos e inegáveis. Anular o conhecimento é consumar a queda.

Não vamos negá-lo e sim segui-lo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

No secreto de tua boca



Que outros façam elogios a você, não a sua própria boca (Pv 27.2).

Um dos ensinamentos de Jesus que nos chama atenção é sobre a justiça em secreto. Nós muitas vezes erramos, primeiro por não praticar a justiça como deveríamos, e depois por fazer propaganda de nossa justiça.
Fazemos isso na maioria das vezes, por termos uma visão errada de recompensa. Achamos que os homens é que podem, vendo nossa justiça, nos recompensar. Preocupamo-nos em sermos vistos como pessoas boas e pensamos que a forma de isso acontecer é através da aparência.
Infelizmente, esquecemos que Deus está nos vendo, e sempre que fizermos qualquer coisa, é com Ele que temos que nos preocupar. Mesmo se ninguém ficar sabendo que você tem feito boas obras, Deus sabe e o recompensará. Agora, se nosso alvo for o agradar aos outros, o texto dá a entender que a única coisa que vamos receber é o elogio dos homens, perdendo assim, os benefícios mais importantes que vêm de Deus.
Precisamos fazer mais, e falar menos. Dar satisfação a Deus, não tentar convencer os homens da nossa bondade. Estar bem diante de Deus é a melhor forma de estarmos bem diante das pessoas. Se estivermos bem diante de Deus, as pessoas vão perceber isso, mesmo sem palavras.
Nossa atitude diante das pessoas deve ser sempre uma atitude humilde. Devemos tomar cuidado com as expectativas que criamos nos outros através de promessas e afirmações sobre o que iremos fazer. Também não devemos fazer um auto-elogio, pois isso é muito perigoso e duvidoso.
Deve ficar bem claro, que justiça em secreto não é fazer justiça escondida, é fazer justiça, mesmo quando estamos em secreto orando em nosso quarto, como na rua diante das mais variadas pessoas. Mas, sempre com a finalidade de servir a Deus e não a de ser visto pelos homens.
Justiça secreta é aquela que esquecemos de nós mesmos, esquecendo que fizemos algo, pois fizemos com amor, com a finalidade de ajudar e não como uma forma de receber uma retribuição. Justiça verdadeira é aquela que fazemos com a mesma intensidade tanto quando diante de uma importante platéia ou sem ninguém para nos ver.
Precisamos trabalhar. Há muita coisa que precisa ser feita.

Não perca tempo fazendo uma biografia de sua boas obras.