terça-feira, 9 de outubro de 2012

Pensar..

 
Durante o transcurso de nossa vida, vamos acumulando experiências, mas também sofrendo várias decepções que, se não tomarmos muito cuidado, podem nos transformar em pessoas amargas, desconfiadas e rancorosas. É verdade que sofremos todas às vezes que somos alvos de críticas injustas, traição, calúnias e desprezo. É natural até que sintamos raiva, no momento, da pessoa que nos prejudicou.


Mas, o que não devemos permitir é que essa raiva perdure para sempre e que tais experiências negativas maculem o nosso caráter ou transformem a nossa personalidade. O melhor é entregar tudo ao Justo Juiz, que é Jesus. Ele sabe a hora certa de punir os culpados. Não façamos justiça com as nossas próprias mãos, pois a nossa justiça não tem a onisciência de Deus. O rancor nos cega para um desfecho conciliador e nem deixa o tempo nos ajudar, amainando nosso sentimento de raiva. Com o tempo podemos dar ao fato a real proporção de seu mal. Não percamos de vista a beleza da natureza, da comunhão com pessoas amigas, da nossa família, do amor. Desarmados pela graça e pelo amor de Cristo partimos para a reconciliação, remédio para nossas amarguras e nossos relacionamentos partidos.

Quem perde tem mais chance de ser feliz do que quem cultiva o rancor de ofensas passadas.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Sua autoridade


É possível prevenir-nos de muitos conflitos que nos afligem. Após o adultério de Davi com Bate-Seba, Natã previu uma turbulência familiar muito séria, que iria persegui-lo e atormen-tá-lo. Davi é agora um homem velho e fraco, e está próximo da morte; mas o problema persiste. Abisague, uma jovem bela e virgem, pode manter o corpo de Davi aquecido, mas não pode resolver questões entre pai e filho.

O conflito familiar é uma conseqüência natural do pecado de Davi. Como pai, ele perdeu a autoridade moral com seus filhos, pois não lhes corrigia quando seus filhos não agiam corretamente. Agora, ele colhe o fruto de sua omissão e passividade: Adonias, mimado e ambicioso, tenta tomar o seu trono, assim como já havia tentado seu irmão mais velho, Absalão. A ambição de Adonias havia passado despercebida e Davi não fazia a menor idéia das suas intenções. Que situação triste.

Mas Deus, fiel em suas promessas, novamente derrama suas bênçãos sobre o rei Davi. Natã alerta Bate-Seba e a aconselha. E ambos avisam Davi da conspiração que está para acontecer. Finalmente, a situação se volta contra Adonias, que clama por misericórdia. Salomão é declarado rei e sua coroação é pública. Assim, mais uma vez, apesar dos pecados de Davi, um desastre é evitado pela intervenção misericordiosa de Deus.

Ninguém perde sua autoridade por causa de suas falhas, mas pela incoerência de não admitir que falhou.