O que precisamos? Mente totalmente renovada....

          No Evangelho de Lucas no capítulo 3 versos de seis a quatorze, João Batista esclarece a algumas pessoas que vinham ser batizadas por ele, que não bastava apenas o batismo para que fossem perdoadas e se livrassem do terrível castigo. Dizia que eles tinham que realmente se voltar para Deus e que também precisavam dar frutos que mostrassem que tinham verdadeiramente se arrependido. Eles quiseram então, saber o que precisavam fazer para se livrarem do castigo.

           Aos seres humanos comuns, ele lhes respondeu: “que deveriam dividir suas roupas e comida com os outros.” Os cobradores de impostos e os soldados também vieram para que João os batizassem. Eles também receberam algumas recomendações tais como: “que cuidassem de não cobrar mais impostos do que o governo romano exigia, e aos soldados, que não tomassem dinheiro com ameaças nem violência; que não acusassem a ninguém falsamente, que deviam se contentar com seus salários.” Lc 3.13-14. Isso é tudo o que as nossas autoridades precisam ouvir atualmente.

          Será que o que vivemos nos dias de hoje comparado com aquela época, é mera coincidência?

            Vemos em nossos dias toda espécie de corrupção desde os políticos que elegemos que deveriam ser exemplos de dignidade, dos policiais, que deveriam nos proteger de criminosos, como também de toda a população em geral. As pessoas não estão mais temendo a Deus. Praticam os mais absurdos crimes, e ainda acham que estão agindo com correção. Observam as maracutaias dos próprios parlamentares e de policiais, aqueles que deveria zelar pela moral e bons costumes, e se baseiam nisso para fazerem a mesma coisa.

          Se João Batista vivesse nessa época teria muito mais trabalho para por ordem em tanta falcatrua que vemos em diversos segmentos da nação. Ficaria rouco de tanto gritar: “Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.” Mt 12-34. Ou, “serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?” Mt 23-33.

            Na verdade, o que impera nos dias de hoje é a “Lei de Gerson.” Todos querem levar vantagem em tudo. E num país onde as leis nunca são cumpridas, a de Gerson geralmente é cumprida ao pé da letra.

Será que nós cristãos podemos dar o exemplo de que não compactuamos com essas coisas ilegais? Difícil, mas não impossível. Hoje estão tentando mudar até a Palavra de Deus, para que ela se adéqüe melhor, para que fique da maneira que queremos. Vemos igrejas pregando o Velho Testamento em detrimento do Novo. Não que não devamos pregá-lo, mas depois da vinda de Jesus muita coisa foi revogada. Dos dez mandamentos dados a Moisés no Monte Sinai, Ele os resumiu em dois. Os outros continuam valendo, porém se você realmente praticar esses dois, conseqüentemente, todos os outros serão cumpridos a risca.

Vemos também, políticos corruptos enchendo meias e cuecas de dinheiro do povo, que paga seus impostos em dia, para que possamos ter um Brasil melhor.

O erro começa no topo da pirâmide. Como evitar que as pessoas se corrompam se tudo começa por aqueles que deveriam ser pessoas honestas e incorruptíveis? Só Jesus nessa causa. 

Devemos dobrar nossos joelhos e clamar ao Senhor por misericórdia, para que não sejamos tomados por nossos instintos carnais. Sabemos que o temos, porém, fomos criados a imagem e semelhança de Deus, e como tal deveríamos tentar expressar sempre o Seu caráter. “É preciso que o nosso coração e a nossa mente sejam completamente renovados.” Ef 4-23. Somente dessa forma poderemos dar o exemplo de verdadeiros cristãos aos nossos irmãos.

O cuidado que o Pai tem por nós!

O Apóstolo Paulo em sua segunda carta aos coríntios, se preocupava com um possível abandono da fé em Jesus por parte daquele povo. Paulo achava que eles poderiam trocar a fé em Cristo por uma fé falsa, e que a rejeição por Jesus poderia lhes trazer conseqüências desastrosas e dolorosas para suas vidas. Por isso, ele os alertava a não perderem sua devoção sincera por Cristo. 

Naquela época havia muitas religiões e diversos cultos pagãos. Hoje não é diferente. Vemos diversas religiões e seitas proliferando em toda parte. Muitos estão esfriando, o que os leva a abandonar a fé, a única e legítima fé.

Jesus já havia nos alertado sobre essas coisas, e está escrito em seus Evangelhos. Paulo se preocupava que o povo de Deus fosse enganado tal qual a serpente havia enganado a Eva no Jardim do Éden. Nos dias atuais também vemos que com muita astúcia, alguns falsos profetas e pastores iludem e enganam suas ovelhas. 

Paulo desejava conduzir a noiva (a igreja) pura, e não maculada por falsas doutrinas, a seu noivo (Jesus), e estava percebendo que a noiva estava prestes a ser enganada pelos próprios judeus que tentavam apresentar Jesus de acordo com as suas próprias doutrinas judaicas, e o povo de corinto estava aceitando conceitos de escravidão, medo e mundanismo. Não estavam apresentando o fruto do Espírito que são: amor, alegria, paz etc. Por isso ele dizia: “O mesmo zelo que Deus tem por vocês eu também tenho.” II Co 11-2.  A Boa Nova que Paulo trazia era leve e suave e não feita de medo e escravidão. “Pois o meu jugo é bom e minha carga é leve.” Mt 11-30.

Hoje não temos mais Paulo que zelava por suas ovelhas com zelo de Deus. O que vemos são líderes religiosos muitas vezes carismáticos, sendo aplaudidos pelo povo nas igrejas, muito mais do que os verdadeiros servos de Deus. Não devemos nos deixar influenciar por “superapóstolos”, “bispos” ou qualquer “eminência”, nos afastando assim, da verdade, aquela que nos liberta.

Se nos apresentarem um Evangelho diferente daquele que nos ensina a Bíblia Sagrada, devemos rejeitar. Paulo não está mais no meio de nós, mas seus ensinamentos recebidos diretamente de Deus, inspirados pelo Espírito Santo, estão conosco através da Palavra de Deus.

Quando estivermos com alguma dúvida devemos consultar o nosso Manual de Vida, as Sagradas Escrituras, para nossa santa instrução. Atualmente os pastores estão preocupados em ganhar dinheiro, com o crescimento do dízimo, e das ofertas, em comprar redes de televisão, etc., para alcançar mais ovelhas, que se esquecem das que já estão no aprisco, muitas vezes necessitadas de conselhos, acolhimento espiritual, curas, enfim são tantas as necessidades do ser humano que não dá nem para especificar todas.

Além de tudo isso, como já disse, as falsas doutrinas, lideradas por alguns, estão proliferando cada vez mais, se aproveitando das carências espirituais das pessoas, e o Apóstolo Marcos já nos advertia: “Pois aparecerão falsos profetas e falsos messias, que farão milagres e maravilhas para enganar, se possível, até o povo escolhido de Deus. Prestem atenção! Eu estou lhes dizendo tudo isso, antes que aconteçam.” Mc 13.22-23.

 Vamos manter nossos olhos e corações abertos para a sã doutrina, porque a vinda do Senhor é iminente, e só Ele nos guarda dentro de suas mãos com carinho de Pai.

Coração, sadio, sarado por...

Que bom seria se pudéssemos remendar nosso coração partido, como remendamos uma colcha. Um dia desses estava observando uma cena na televisão em que uma mãe dizia ao seu filho que seria muito bom se pudéssemos colar o nosso coração que está aos pedaços, como juntamos dois fios desencapados, com fita isolante.

          Fiquei imaginando a cena, e percebi que isso nunca seria possível. Mesmo que as pessoas que nos magoaram peçam desculpas ou perdão, sempre ficará umaferida íntima, que só nós sabemos de sua existência. 

       É como se muitos alfinetes estivessem penetrando nosso coração e que depois de retirados, ficam os buraquinhos bem demarcados. Também me passou pela cabeça, que podemos até esquecer de coisas passadas, porém, todos os dias recebemos novos ferimentos que não nos deixam esquecer, e conseqüentemente não há cicatrização.

      Nesses casos, onde nada material pode estancar, curar ou cicatrizar os ferimentos, podemos contar com alguém que não vemos, não podemos tocar, porém sentimos e conversamos com Ele. Só Ele pode fazer com que nossos ferimentos da alma e do espírito cicatrizem. Para o corpo, podemos ir ao médico, mas para a alma não existe cura mais perfeita do que Jesus. O nome que está sobre todo nome. “Ele cura os que têm o coração partido e trata dos seus ferimentos.” Sl 147-3. 

Jesus não junta os fios descobertos com fita isolante, não cola cacos com super bonder, Ele restaura, recupera, reintegra, restabelece, Ele devolve o antigo esplendor de nosso coração ao estado de antes do ferimento. Só Ele é capaz de nos devolver a saúde integral. Se não o temos como nosso médico, nunca poderemos recuperar nossa perfeita saúde. 

Só Jesus é capaz de nos juntar e colar mesmo que estejamos tal qual um vaso de cerâmica partido em muitos pedaços. Ele nos recolhe, e nos deixa totalmente restaurados e novos.

       Jesus não é a cola do coração partido. Ele é o antídoto que corta o veneno que todos os dias recebemos de todos os lados nesse mundo, às vezes até de nossos próprios familiares. Ele é o bálsamo que cura todas as doenças, sejam elas da alma, do corpo ou do espírito.

Por isso, se você ainda não conhece cura tão perfeita para a sua vida, não perca mais o seu tempo, conheça-o e desfrute, porque: “Não existe riqueza que valha mais do que o corpo sadio, nem maior satisfação do que a alegria do coração.” Eclo 30-16.

       Na verdade Jesus despedaçou seu coração quando morreu por nós na cruz do calvário. Ele foi crucificado em nosso favor, para que tivéssemos vida com abundância. Por isso não devemos desperdiçar nossa vida com problemas e com sofrimentos. Devemos, sim, nos entregar a Ele, para que seu sacrifício tenha valido a pena. Vamos tentar viver melhor? Vamos deixar que Jesus nos restaure e nos cure? E disse Jesus: “O ladrão não vem, senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida, e vida em plenitude, completa, com abundância.” Jo 10-10.

Não deixem que o ladrão roube, mate ou destrua você. Opte pela vida abundante que Jesus nos oferece.

Para que possamos ter verdadeiramente nosso coração curado e restaurado basta que: “Tornemos para o SENHOR, porque mesmo despedaçados Ele nos curará, e mesmo feridos Ele nos sarará.” Os 6-1.

Desobediência

 

Desde a criação do mundo, e do homem que ele desafia e desobedece ao seu Criador.

No início, temos três personagens interessantes, que de cara desobedecem às ordens do SENHOR Deus. O homem, a mulher e a serpente. Cada qual com sua parcela de culpa, porém cada um tentando empurrar a culpa para o outro. O homem disse que foi a mulher, a mulher diz que tudo foi culpa da serpente.

Ninguém queria assumir suas responsabilidades. Será que em nossos dias isso não acontece mais? Vejamos um pouco mais da história.

Deus criou tudo com perfeição, e viu que o que havia criado era muito bom. Todos nós sabemos que tudo o que Deus cria é bom, mas muitas vezes nós conseguimos, através de nossa natureza pecaminosa destruir a perfeição de tudo o que Deus criou. Desde o princípio, Deus tem procurado endireitar as coisas que fazemos de errado. Somos como foram Adão e Eva, que conseguiram destruir a perfeição do Jardim do Éden através de sua desobediência. Lá tudo era perfeito. Depois disso, nossa vida se transformou em uma luta constante.

Ao longo do Livro de Gênesis vemos o SENHOR Deus tentando nos dar novos recomeços, mesmo com nossa eterna desobediência. Enviou o dilúvio, dando uma oportunidade àquelas pessoas que estavam na arca com Noé, de se tornarem pessoas melhores.

Toda vez que o pecado do homem causava ruína, o SENHOR nos prometia vitória e recuperação. No caso de Adão e Eva, eles tentaram enganar o SENHOR com desculpas bobas, mas na realidade eles queriam o poder que eles pensavam que aquela árvore prometia. Comeram o fruto proibido sabendo o que estavam fazendo, erraram sabendo que estavam errando. É como nos dias de hoje, erramos e às vezes tentamos nos livrar da culpa atirando em outros a responsabilidade de nossos erros.

Concluindo: Adão e Eva viviam a situação ideal, estavam em harmonia, num jardim esplêndido criado pelo próprio Deus, para que eles pudessem viver felizes. Possuíam um perfeito relacionamento com o Criador, e entre si. Eles não se desentendiam. Suas almas viviam em especial tranqüilidade, livre de sofrimentos.

Após cederem à tentação de Satanás, eles ultrapassaram os limites impostos por Deus, e foram lançados no pecado e junto com eles toda a raça humana. Isso permanece conosco até os dias de hoje.

Depois disso, eles perderam a comunhão com Deus e passaram a ter todo tipo de medos, vergonha, começaram a se desentender, e seu relacionamento foi danificado pelas acusações, pois nenhum dos dois queria assumir a sua parcela de culpa. Quantas vezes nós também já ultrapassamos os limites impostos por Ele?

O que devemos fazer mesmo vivendo em um mundo imperfeito para podermos pelo menos amenizar essas imperfeições?

Devemos nos saturar do Espírito Santo, deixando que a Palavra de Deus tome conta de nossas mentes, emoções e também da nossa vontade. Devemos aplicar a Palavra de Deus em nossas vidas deixando que o Espírito Santo nos controle para que possamos ser direcionados para o centro da vontade de Deus. “Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.” Jo 9-31.  

Ainda bem que ainda hoje, podemos contar com a misericórdia de Deus. Caso contrário, o que seria de nós? “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” I Jo 1-9.

“E o mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; mas aquele que faz a vontade de Deus vive para sempre.” I Jo 2-17. “Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. Ef 5-17.

É isso aí, gente! O SENHOR, é fiel e justo. Por isso, vamos viver em harmonia com a Sua vontade e não com a nossa.

Seja como Àrvores

        Vocês já pararam para observar as árvores? Perceberam como ela é útil em todos os aspectos? Mesmo que não sejam árvores frutíferas, elas ainda conseguem nos dar algo de bom. A começar pela sombra, podemos nos abrigar debaixo de seus galhos para descansar, e recuperamos o fôlego depois de uma caminhada no sol.

Não sei se vocês já experimentaram esse bálsamo, de podermos nos abrigar em sua sombra, quando estamos muito cansados, e com calor. É divino, inexplicavelmente gostoso e reconfortante. 

Suas flores colorem e enfeitam a natureza com os mais diversos tons de cores. Podemos ver os beija-flores sugando-as em total harmonia com a natureza. 

Os pássaros constroem seus ninhos em seus galhos para reproduzirem-se. Também pousam para descansarem e cantarem para que a natureza se torne mais bonita. 

Borboletas pousam, as abelhas aproveitam para sugar o material que vão usar para a confecção do mel, e as folhas quando caem servem de adubos para outras plantas crescerem. 

Quando são frutíferas, nos dão também alimento. Podemos saborear as mais diversas frutas, cada uma mais deliciosa do que a outra. 

As árvores também alimentam os animais, que desfrutam dos restos que caem ao solo. Sua madeira pode ser transformada em materiais de uso importantes. Algumas fornecem látex. Enfim, poderia ainda citar mais benefícios que uma árvore, mesmo que não dê frutos poderia nos fornecer.

Acho que já é suficiente. E nós? Fomos criados a feitura de Deus e muitas vezes não frutificamos. Convertidos ou não, somos filhos de Deus, se seremos salvos ou não, só depende de nós mesmos.

As árvores mesmo que não frutifiquem ainda podem nos dar muito.

Frutificam de outra maneira, mas frutificam.

Os seres humanos ficam esperando que uma luz desça do céu e os recubra para se sentirem motivadas a ajudarem os outros, nem que seja fornecendo um pedaço de pão a quem tem fome. 

Podemos ajudar as pessoas visitando um asilo, um orfanato, e não é preciso que levemos um idoso ou uma criança para casa para estarmos dando frutos, basta uma palavra amiga, um toque carinhoso, um ouvido atento e acolhedor para ouvir as histórias de pessoas tão sofridas e solitárias, um brinquedo de R$ 1,99 que fará pelo menos uma criança sorrir em meio a tanto sofrimento.

Meditemos sobre o assunto, para que amanhã possamos recobrir algum necessitado com a nossa sombra amiga, com um carinho, tal qual o vento quando sopra e tem alguém cansado embaixo de uma árvore.

Que possamos tocar as mãos de alguém que há muito não recebe um toque, tal qual uma abelha, ou uma borboleta quando pousam em uma flor. 

Que possamos beijar a testa de um idoso ou de uma criança, tal qual o beija-flor quando toca com seu bico as flores de onde tira o seu alimento.

Jesus nos estimula a dar frutos. Em sua Palavra Ele compara José a um ramo frutífero: “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro” Gn 49-22.

Façamos a diferença, o Senhor se agrada diss