sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Ah! que Amor...
Muito longe do que simples palavras, amar alguém é ação em direção à
pessoa amada. Ação desprendida, envolvente, sacrificial. Uma ação que se
materializa no respeito, na liberdade e no provimento.
Homens e
mulheres, quando alienados de Deus, fazem do amor material de consumo e
objeto de prazer. Quem ama respeita. Cada pessoa, com seus gostos, suas
opiniões, seus trejeitos, sua personalidade, é um ser único, que devemos
respeitar conforme ela é, e não conforme queremos que ela seja.
Quem ama liberta. Nenhum ser é inteiramente completo e feliz, se não
puder expressar-se como Deus o fez. Por amor, devemos deixá-lo livre,
mesmo em suas contradições. Deixá-lo livre para ter sua própria
experiência com a verdade. Quem ama providencia. Providencia o sustento
sempre que possível e necessário, respeitando os limites da
individualidade do outro. É dar do melhor, pelo puro desejo de servir e
sem exigir retorno. O verdadeiro amor se consome em serviço, em doação.
Foi assim que Deus fez conosco. Por nos amar, deu o seu único Filho,
Jesus Cristo, para nos salvar.
O amor que tem Deus como origem, edifica o ser humano em todas as suas dimensões
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Igreja Metodista em Arapongas
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09:11
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Tenho sede...
Um maratonista de longas distâncias decidiu provar sua resistência
correndo em uma maratona sem beber água durante a corrida. Sua tolice
resultou em um dano permanente a sua saúde. Ignorar nossa sede
espiritual é tão perigoso quanto ignorar nossa sede física.
O salmista
tenta satisfazer sua sede espiritual, trazendo à mente boas lembranças
do passado. Ele se lembra de quando liderava a procissão em direção ao
Templo, louvando a Deus, enquanto caminhavam. Ele se lembra das águas
descendo em cascatas do monte Hermon até o vale do Jordão, quando Deus
parecia tão próximo. A memória nos encoraja com lembranças da fidelidade
de Deus.
Mas as lembranças por si só não são o suficiente. Nosso vigor
espiritual não será sustentado apenas com boas lembranças da proximidade
de Deus ou de um culto de louvor que nos deu um maravilhoso gosto do
céu. A sede espiritual precisa da presença diária de Deus. É por isso
que o salmista faz mais do que lembrar.
Ele clama por Deus, sabendo que
Deus está tão perto quanto as palavras que ele fala. No Novo Testamento
também aprendemos que Jesus providencia a "água viva", que satisfaz
nossas almas; o Espirito do Deus vivo em nós satisfaz as necessidades do
nosso coração (João 4:10-14).
Quem não tem sede espiritual é porque está morto em seus pecados, ainda que pense estar vivo.
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Igreja Metodista em Arapongas
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08:27
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Separar ou reconciliar
Um homem se aproxima de Jesus e diz: “Mestre, dize a meu irmão que
divida a herança comigo”. Ele entendia que Jesus deveria fazer a justiça
que ele pedia. Mas a resposta de Jesus é dura: “Homem, quem me designou
juiz ou árbitro entre vocês?” Mas, afinal, não era um pedido justo? O
clamor por justiça tem sempre um forte apelo na Bíblia. Mas, nesse caso,
o suplicante já tem a solução e faz uma exigência: “Dize a meu irmão
que divida a herança comigo.” A Justiça exige a consideração do problema
sob outra perspectiva. E, antes de mais nada, é necessário que quem
pede por justiça e exige seu direito olhe e obtenha uma nova visão de si
mesmo. Jesus recusa o papel de juiz que se envolve em desavenças
familiares, pois sua missão consiste em algo bem mais importante, a vida
em si mesma.
E Jesus não é um reformador social, nem um juiz de pequenas causas.
O desafio dele era e é bem maior: “Arrependam (mudem de vida) e me
sigam.” Jesus se recusa a ser um juiz preocupado em repartir bens. Ele é
reconciliador. Ele quer ajudar as pessoas a viver em harmonia. Era
óbvio que as relações entre o homem e seu irmão estavam cortadas. A
solução ia muito além da divisão de bens. Jesus quer reconciliar as
pessoas.
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Igreja Metodista em Arapongas
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08:22
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terça-feira, 28 de agosto de 2012
O silêncio responde...
Vivemos em um tempo de intensas indagações, de turbilhões de idéias e
ideais, em que todos querem atrair nossa atenção, muitas vezes
arrebatando-nos do caminho do Senhor. Muitos querem falar e poucos param
para refletir. Que razões, então, teríamos para silenciar?
Deus nos deu
inteligência e discernimento para pensar em nossas ações pessoais,
pesar nossos valores de vida, decidir o que fazer. Por isso é preciso
parar, pensar, refletir, contemplar, orar. Somente quando nos calamos,
que podemos avaliar o que dissemos e fizemos. Pensar no que foi feito
para poder retomar o caminho certo. Pensar, olhando para dentro de nós
mesmos.
Quem somos? Para onde iremos? O silêncio nos fará defrontar com a
realidade de nossa existência. É uma abertura sincera e ampla para a
ação do Espírito Santo que habita nosso interior e poderá nos
aconselhar. Estamos tão acostumados a falar que desaprendemos a ouvir.
Orar é também ouvir o que diz a Palavra, o que diz o Espírito. Nosso
Deus não é de alarido, nem de confusão. Pare um pouco. Faça silêncio.
Deixe Deus falar com você. É preciso saber avaliar a vida, antes que
seja tarde demais!
O verdadeiro silêncio não é uma atitude de quem não tem nada a dizer; mas de quem precisa ouvir.
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Igreja Metodista em Arapongas
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09:15
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Reclamação e Graça
Resmungar é um passatempo para muita gente. Reclamamos de nossa
comida, nosso carro, nossas escolas. Reclamamos de nossos cônjuges, de
nossos filhos, pais e trabalhos. O problema é que vivemos numa
“sociedade de reclamação”.
Nesta sociedade as pessoas pensam que devem
satisfazer todos os seus desejos. Elas tratam essa idéia como sendo um
direito de nascença. Resmungar é uma forma de ingratidão. E é favorita
entre aqueles que se dizem seguidores de Jesus. É verdade que o povo de
Deus não deve se embebedar, trapacear, cometer adultério mas como
resmunga!
E resmungar, murmurar é uma das nossas piores qualidades. É uma forma
de não-graça. Os pais sabem o que é servir uma refeição aos seus filhos
e ouvi-los reclamar. Eles podem trocar as fraldas, alimentá-los,
vesti-los, apoiá-los pela adolescência, pagar sua faculdade e, ainda,
ouvi-los reclamar que não são amados.
No fundo, sabemos que a ingratidão
é errada. Freqüentemente agimos como os noventa por cento que passam
pela vida sem agradecer por terem sido curados. A graça faz com que
nossos corações calejados possam se derreter em gratidão.
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Igreja Metodista em Arapongas
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08:46
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