sexta-feira, 14 de setembro de 2012


 
A resposta das pessoas ao nascimento de Cristo é variada. Algumas o ignoram ou o rejeitam. Outras fingem ouvir, mas suas ações contradizem o que falam. Outras, ainda, respondem com um senso de louvor e admiração em seus corações e estão determinadas a mostrar, por meio de suas vidas, que Jesus é Senhor. Passando por Jericó Jesus parou debaixo de uma árvore, olhou para cima e mandou Zaqueu descer. Que coisa interessante! O Salvador vê o coração de um pecador e pára, para salvá-lo.


Ele encontra qualquer filho de Abraão, seja em cima de uma árvore, num condomínio rico, nos guetos, ou em uma fazenda. Onde e do jeito que estiverem Ele os vê, “pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido”. Mas, com freqüência, a resposta de algumas pessoas à graça de Deus é a falta de compaixão. Elas agem, como se tivessem merecido a salvação e como se seus pecados fossem menos ruins do que os dos Zaqueus deste mundo. Elas esquecem que Zaqueu obedeceu a Jesus e o recebeu.


Para Jesus, não importa se o sujeito é alto ou baixo, branco ou negro, rico ou pobre “Se vocês são de Cristo, são descendência de Abraão e herdeiros segundo a promessa.” (Gálatas 3.29)

“O Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido”.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O termo hebraico para "paz" é shalom. Compare dois casais com problemas. Um discute e briga até cansar. Por fim, esgotados os arsenais, decidem encerrar a briga e tomam rumos separados. Esse cessar-fogo é a idéia que têm para "viver em paz" ausência de conflito. É uma paz superficial, tipo "atadura para esconder a cicatriz".

O segundo par discute até se tornar convencido de sua arrogância e confessa seu erro mutuamente. Com espírito de perdão genuíno e renovada confiança resolvem o caso e prometem que jamais permitirão que tal aconteça outra vez em seu casamento. Vivem uma unidade ainda mais sólida do que antes. 

É o shalom que envolve reconciliação, unidade, franqueza, um espírito de harmonia no trabalho conjunto. O shalom é de Jesus! Quando Ele prometeu enviar a paz aos discípulos, disse que o Pai enviaria em seu nome o Espírito Santo. Shalom e Espírito convivem nos fiéis. 

Em conflitos, as pessoas não conseguem restabelecer por si mesmas, a unidade de alma. Mas, sob a influência do Espírito Santo, são capazes de reconhecer o erro, buscar com sinceridade a reconciliação e, finalmente, a verdadeira paz, o shalom de Cristo.
  
Paz é a quietude harmoniosa do interior da pessoa, mesmo quando o exterior explode em conflitos.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Seja gentil...


Por vezes, podemos imaginar que o que move as relações pessoais e a realidade à nossa volta seja a força bruta. Mas, pare um pouco e olhe atentamente à sua volta. Em tudo o que Deus criou há uma ordem singular, que transmite singeleza e leveza. 

Quando algo está para acontecer, tudo concorre para que se realize. Há leis que o Senhor estabeleceu e, quando obedecidas, os fatos resultam em sua realização. Só precisamos descobri-las, respeitá-las e usá-las de forma adequada. Não precisamos fechar a sete chaves o que queremos segurar. O que Deus tem para nós, ninguém nos rouba.

Mas, aquilo que não é nosso e nem nunca será, em nada adianta corrermos montanhas e mares, pois tudo resultará em fracasso e sofrimento. “Tudo virá a seu tempo certo” (Eclesiastes 3.1-8). No entanto, não devemos esperar ociosos, de braços cruzados. É preciso cultivar os valores cristãos. 

Ser gentil, amável, agir com carinho com todos. A boa educação cabe em qualquer lugar e glorifica a Deus. Praticar a bondade e semear a paz. Respeitar o direito dos outros. Esperar a sua vez. Fazer por merecer o que se almeja. De coração leve e rosto manso, depositar sua confiança em Deus. Dele procede toda fonte de Vida.
Deus tem a solução do tamanho do nosso problema.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Deus está aqui conosco.

"Pai nosso que estás nos céus…" É nos céus que Deus está? O céu parece estar tão longe de nós, e como que é que alguém, morando lá, pode saber a respeito deste mundo tão complicado e difícil? Não seria melhor se pudéssemos orar: "Pai nosso que estás no beco, na fábrica, no escritório, na minha casa"? Será que não precisamos mais de um ajudante que está aqui conosco do que um Pai que se encontra distante nos céus? Mas Deus está aqui conosco. 


Em Cristo, Ele chega tão perto de nós, que diz: "E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos". (Mateus 28.20). Jesus O chamou de "Pai nosso, que estás nos céus", mas não estava sugerindo que Deus estivesse longe. Os céus são para Deus, assim como um palácio é para um rei. Um rei pode andar por todo o seu reino e compartilhar da vida do seu povo, mas a sua correspondência vai ao palácio.


O nosso Deus vive e compartilha da nossa vida aqui na terra; mas é lá, nos céus, que chegam as nossas orações. Os céus sempre foram o lugar de Deus. Ele é eterno, não tem começo nem fim. Os templos não são a morada de Deus, embora Ele lá esteja também. Quando oramos "Pai nosso que estás nos céus", nos lembramos da Sua majestade infinita… O Rei justo, que atende a todos os seus súditos.

Os céus são para Deus, assim como um palácio é para um rei. 


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A dor...


Jesus era o filho primogênito de Maria, e, de acordo com a Lei, o primogênito deveria ser consagrado a Deus. Nosso ser e tudo o que temos pertence a Deus. Separar ou consagrar alguma coisa a Deus era apenas um processo didático, uma forma de reconhecimento e gratidão.

Em Israel, o filho primogênito de qualquer família deveria ser levado ao santuário e por ele uma oferta de resgate era apresentada. (Êxodo 13.2) Lucas inclui, na mesma narrativa, a purificação da mãe e a consagração do filho. Uma mulher, ao dar à luz um filho, tornava-se “imunda”, segundo a Lei, e deveria trazer uma oferta para a sua purificação.

A oferta de: “Duas rolinhas ou dois pombinhos” era a requerida de um casal pobre. Jesus, o Filho de Deus, nasceu de uma mulher e nasceu debaixo da Lei. (Gálatas 4.4) Desde o ventre da mãe, Ele era cheio do Espírito Santo e separado, ou consagrado a Deus ­ “O menino será chamado santo”. ( Lucas 1.35) O ato público no Templo apenas confirma, torna público, o que Ele é.

Consagrado ao serviço do Senhor, sua condição é de “servo”, como qualquer outro levita. Jesus é o Servo sofredor que a si mesmo se oferece pelo pecado do mundo. (Mateus 20.28)

Ser consagrado não significa “status” espiritual, mas que nosso ser e tudo o que temos pertencem a Deus.