sexta-feira, 23 de abril de 2010

Uma história para contar


Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda. Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. João 5.8-9
Durante um culto, eu ouvi um cântico entoado por crianças de rua que haviam entregado suas vidas a Cristo. O cântico falava de quão longe o Senhor as havia levado. Enquanto eu meditava sobre a canção, as palavras me encorajaram e me deram esperança. Ao final do culto, aceitei a Cristo. A ferramenta de maior influência que temos para ministrar aos outros é nossa história de vida. Cada um de nós tem uma história diferente daquela do homem curado por Jesus próximo ao tanque de Betesda. Quando o homem encontrou Jesus, toda a sua vida mudou. Ele foi curado e pôde andar. O que Jesus fez por ele deu-lhe uma história que não podia guardar para si mesmo. Ele tinha de contar aos outros. Pela minha vivência, sei que é importante que partilhemos as experiências que tivemos quando conhecemos o amor de Cristo. Podemos fazer isso por meio de uma canção, um poema, uma peça ou contando nossa história. E talvez alguém seja abençoado e encorajado, ou talvez até entregue sua vida a Cristo.
Contar nossa história é uma forma fácil de partilharmos o amor de Deus.
Oremos pelas pessoas que nunca ouviram falar de Cristo

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tradição familiar



Exercita-te, pessoalmente, na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser. 1 Timóteo 4.7-8
No fundo do meu coração, guardo uma lembrança valiosa de minha infância: a leitura do guia devocional "El Aposento Alto"*. Meu pai, um pastor metodista em Porto Rico, estabeleceu a tradição familiar. Meus pais acordavam meus irmãos e a mim ao amanhecer e nos reuníamos na sala de jantar. Sentados ao redor da mesa estavam meu pai, minha mãe e meus irmãos. Nossa babá era considerada um membro da família e também se juntava a nós à mesa. A rotina não variava. Alguém lia a meditação do dia do "El Aposento Alto". Fazíamos uma oração de agradecimento e tomávamos um café da manhã simples, composto de café e pão. As mensagens contidas nas páginas desse guia devocional eram momentos edificantes no início do dia. Eram minisseminários sobre os valores cristãos, emoldurados por histórias enraizadas no espírito humano e por parábolas que convidavam à reflexão. Essas lições eram experiências espirituais genuínas que falavam da possibilidade de transformação pessoal, e sua lembrança continua a me moldar.
O que me faz lembrar as pessoas que me apresentaram a Deus?
Oremos pelos pais com filhos pequenos.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Jesus nos compreende


Jesus chorou. João 11.35
"Jesus chorou." Esse foi o versículo que meu irmão Jeffeson escolheu para recitar em sua confirmação de fé como membro da Igreja. Minha mãe achava que ele o tinha escolhido por ser o menor na Bíblia e, portanto, o mais fácil de lembrar. Jeffeson morreu no dia 1º de dezembro de 2007, aos 48 anos de idade. O documento da autópsia acusou falência do fígado como causa mortis. Jeff era um alcoólatra crônico. Tinha passado por diversos centros de reabilitação. Ele, um dia, teve uma carreira promissora e uma família amorosa, mas o álcool roubou-lhe tudo. Alguns de nós, seus familiares, cortamos contato com ele, na esperança de que o "amor exigente" o ajudasse. Com frequência, estávamos bravos com ele. Sentia-me constrangida. Nenhum de nós compreendia que ele simplesmente não conseguia vencer o vício. Quando morreu, penso que todos nós nos sentimos culpados. Agora, vejo o versículo da confirmação de Jeff sob uma perspectiva diferente. Jesus veio até nós para compreender o que é ser humano. Ele sabe tudo sobre fraqueza, tentação e fracasso. Esse versículo me faz lembrar que Jesus compreende nossa dor e fraqueza e nos ama apesar delas. Nós também podemos compreender os outros e amá-los apesar de suas imperfeições.
Todos nós temos pecados, e Deus nos ama.
Oremos pelos viciados e suas famílias.