sábado, 16 de agosto de 2008

Olhe para cima

Como é preciosa, ó Deus, a tua benignidade! Salmo 36.7

Lendo o Salmo 36.5-10, meu filho toca na fanfarra do colégio. Quando ela se apresenta no intervalo dos jogos de futebol, fico totalmente concentrada nele. Conseqüentemente, nem sempre assisto à apresentação como um todo porque não quero perder meu filho de vista no oceano dos outros membros da fanfarra. É claro que ele nem sempre consegue me ver, mesmo que tente. No entanto, ocasionalmente, no meio dos gritos da multidão, ele olha para cima e trocamos olhares. Ao refletir sobre isso, pensei comigo mesma: Talvez isso se assemelhe ao modo como Deus Se sente quando olha para nós. Sei que Deus me ama, mas como Ele pode me conhecer tão íntima e pessoalmente quando há tantas pessoas no mundo? Mas a Bíblia nos assegura de que os olhos de Deus estão sobre cada um de nós (veja Lucas 12.6-7) e que Ele está sempre conosco (veja Hebreus 13.5). Às vezes, quando "levantamos nossos olhos" de nossas tarefas, vemos que Deus está claramente presente, e parece que trocamos olhares - tal como meu filho e eu fazemos. Muitas vezes, no entanto, como meu filho procurando por mim em um jogo de futebol lotado de gente, não conseguimos ver Deus. Mesmo assim, podemos ter a certeza de que Ele está presente, olhando para nós e sorrindo.

Deus vê cada um de nós individualmente.

Vamos orar pelos filhos que estão longe de seus pais.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Livres para a liberdade

Para os cristãos, na maioria das vezes, moralidade é aquilo que praticamos a fim de, de fato, nos "conformarmos com Cristo na sua morte".

Assim fazendo, desenvolvemos um modo externo de autojustificação pela via do comportamento de acordo com a Lei.

Toda forma de moralismo —cristão ou não— trabalha contra a apropriação da verdadeira liberdade!

O problema é que a afirmação de Paulo de que todas as coisas são lícitas é, em geral, vista como um estimulo à libertinagem e à total irresponsabilidade. Quem crê assim pensa que "estando em Cristo", nossa singularidade irrepartível e nosso senso de individualidade, deveria implicar que somos agora livres para fazermos o que desejarmos. Afinal, pensam, estamos livres da Lei e da Moral!

Mas que engano!

Estamos sim, livres da Lei e de todos os seus subprodutos. Todavia, isso não nos põe no caminho da libertinagem, mas no tipo de liberdade que Deus chama como tal.

A liberdade do homem tem na liberdade de Deus sua referência.

Deus é livre para ser continuamente bom, fiel, misericordioso e justo; e, sobretudo, um Deus de graça para outros! Deus não precisa tratar-se a si mesmo com Graça. Ele merece! Eu é que preciso de Graça. Eu não mereço! Daí Graça ser favor imerecido!

O mais interessante de tudo é que no Novo Testamento se afirma nossa total libertação da Lei e da Moral, mas não "para dar ocasião à carne". Ora, o conceito de "carne" é o que se torna importante para nossa percepção neste momento. Do contrário, não entendendo nossa liberdade em Cristo —que se deriva de estarmos "mortos em Cristo"—, caímos no caminho da carne, que, para os autores do Novo Testamento significava a mesma coisa que para nós deveriam significar hoje!

Mas esse é um outro assunto!

Tempestades


 

Paulo escreveu: Fui três vezes fustigado com varas, uma vez apedrejado, em naufrágio três vezes, uma noite e um dia passei na voragem do mar. 2 Coríntios 11.25


 

Lendo Romanos 8.28-39, enquanto escrevo, uma tempestade está se formando aqui perto. De vez em quando, ouço o ribombar do trovão a distância e vejo um relâmpago ocasional. Estou à espera que a tempestade caia. Aprecio a demonstração de poder dos relâmpagos, que iluminam o céu noturno, e dos trovões, que repercutem pelos céus. Eu gosto muito de tempestades. No entanto, não gosto tanto assim das outras tempestades da vida: as dos relacionamentos, as financeiras e as espirituais. Elas chegam inesperadamente e pegam-me desprevenida. Então, me sinto lançada de um lado a outro, naufragada, machucada e magoada emocionalmente. E gosto de me lamentar para Deus sobre elas. A epístola a Tiago nos diz: "Tende por motivo de toda a alegria o passardes por várias provações" (Tiago 1.2). Paulo certamente teve mais do que a sua dose, mas considerava isso parte do ser cristão. Se confiarmos que Deus está cuidando de nós, então nossas tempestades podem ter alguma lição para nós. Talvez elas até possam ajudar a nos preparar para o que Deus quer que façamos.

Quando uma tempestade se aproxima, lembre-se de que Deus está com você.

Oremos pelos que estão enfrentando uma tempestade em suas vidas.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Que realmente importa?

Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte. Lucas 10.41-42

Lendo Lucas 10.38-42 e ao chegar em casa depois do último dia de aula, minha filha e meu filho estavam entusiasmados com o fim do ano letivo e o início das férias de verão. Tinham esvaziado suas mochilas, procurando seus boletins escolares e certificados de congratulações. Enquanto procuravam, espalharam livros e papéis de uma ponta à outra da sala. Declarando o lugar uma bagunça, mandei que as crianças o arrumassem. Alguns minutos depois, meu marido me disse calmamente que nossa filha havia dito: "Meu boletim está cheio de notas A e a mamãe está preocupada com a sala." Senti-me envergonhada pelo meu comportamento. Em vez de partilhar com meus filhos a bênção e a alegria de um ano letivo bem-sucedido, eu os tinha repreendido por causa da sala desarrumada. Como Marta, que se deixou distrair do que era mais importante, eu havia perdido uma oportunidade de partilhar um momento especial com minha família. Pensei em quantas outras vezes devo ter perdido uma mensagem de Deus porque estava distraída com minhas preocupações cotidianas. Hoje oro continuamente para estar concentrada e não permitir que distrações me impeçam de reconhecer as alegrias e as bênçãos de Deus.

Todos os dias nós optamos por nos concentrar naquilo que é trivial ou no que realmente interessa.

Vamos orar para que nos concentremos no que interessa.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Um chamado não ouvido


 

À noite, sobreveio a Paulo uma visão, na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Atos 16.9


 

Estava ocupado com tarefas caseiras e prestei pouca atenção à voz distante que chegava pela porta dos fundos. Achei que estava ouvindo os filhos dos vizinhos brincando, mas dali a pouco dei-me conta de que alguém estava gritando por socorro. Finalmente, alarmado, corri em direção ao som e encontrei um vizinho com os dedos presos na correia do motor de seu trator de jardim. Ajude-me!, ele gritou. Cortei a correia e soltei-o. Ele havia tentado consertar o motor com o trator em funcionamento. Felizmente, o propulsor desligou, deixando os dedos de meu vizinho apenas comprimidos e machucados. Afastei-me sentindo-me culpado, sabendo que, se tivesse atendido ao seu primeiro grito, poderia tê-lo poupado de algum sofrimento. Ao orar para me tornar mais sensível aos acontecimentos próximos de mim, Deus ajudou-me a ver que às vezes também deixo de perceber o sofrimento emocional das pessoas à minha volta. Compreendi que a preocupação com interesses pessoais muitas vezes me havia feito insensível. A partir desse momento, determinei-me a escutar mais atentamente e ser sensível às necessidades das pessoas ao meu redor.


 

Se escutarmos, podemos corresponder aos pedidos de ajuda.


 

Vamos orar
pelos que têm empregos perigosos.

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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Liberto pela graça

Todos tropeçamos em muitas coisas. Tiago 3.2

Simão ficou horrorizado por Jesus permitir que uma "pecadora" O tocasse. Tendo ela negligenciado as habituais cortesias da hospitalidade a Jesus - lavou-Lhe os pés, deu-Lhe um beijo, ungiu-O -, Simão sentiu-se afrontado pela tolerância de Jesus para com a mulher. Jesus, então, contou-lhe uma parábola sobre duas pessoas cujas dívidas haviam sido perdoadas por um agiota compassivo. A um tinha sido dada uma grande soma de dinheiro, e a outro, um valor muito menor. Jesus perguntou, então, a Simão qual dos dois deveria amar mais o credor. Quando Simão identificou aquele a quem mais foi perdoado, Jesus estabeleceu paralelos entre a parábola e a mulher que ungiu Seus pés. Uma mulher marginalizada e julgada reage ao generoso amor e graça de Deus de uma maneira que um homem e líder religioso é incapaz de fazer.


O caminho de Deus não é escravo do legalismo. Antes, é o caminho da graça, do perdão, da generosidade, da justiça, da compaixão e da inclusão, uma mensagem personificada em Jesus. Como Simão, todos nós sabemos o que é cometer erros e achar que estamos sempre certos. Mas o amor e o perdão de Deus desafiam nosso farisaísmo.

Se verdadeiramente recebermos a liberdade que a graça de Deus nos concede, seremos lentos para julgar e rápidos para perdoar.

Nossos erros e pecados são muitos, mas a graça de Deus cobre-os todos.

Vamos orar por alguém a quem já julgamos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Convite Especial para você do Pr. Julio Lara

Pr. Júlio Lara tem a alegria em convidar você para o lançamento de seu Livro "VENCER da utopia à realidade" no dia 22 de Agosto, sexta-feira, das 18:00 as 20:30 horas na Livraria Empório das Bíblias".

Sua presença é muito especial, contamos com você.


Como discernir um amigo de verdade

Meu critério pessoal, hoje, de atribuir amizade a alguém, é muito simples: vejo quem se alegra com minhas alegrias, e chora com minhas dores. No entanto, quando se trata de estabelecer uma nova amizade, primeiro vejo se ela tem "espírito" para se alegrar com minhas alegrias; pois, somente depois disto, é que terei confiança de fazê-la parte de minhas tristezas. Ora, isto tanto se baseia no ensino espiritual do Evangelho, como também é uma simples constatação da vida.

No espírito do Evangelho, Paulo ensina: "Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram". Assim, a gente só sabe quem chora genuinamente com a gente, se tal pessoa, tendo tido a oportunidade, já se alegrou sinceramente com nossa felicidade. Na vida é a mesma coisa. Amigos que fazem cara de inveja ou mostram atitudes estranhas quando a gente está bem, não merecem fazer parte de nossas tristezas. Somente "amigos mesmo" é que podem entrar no santuário de nossas dores. Inverter esta ordem é como convidar o diabo para presidir a Santa Ceia do coração. Todavia, embora usamos nossos critérios sempre a partir da Palavra, foi quando a Palavra se tornou, existência, dor, perda, angustia, medo, solidão e sentimento de desprezo, que venho a entender com o coração, qual é a constituição de um verdadeiro amigo e o sentimento sentido do significado das palavras de Paulo.

Os que tiveram chance e se alegraram muito com minhas alegrias, foram os mesmos que efetivamente estavam presentes em minhas tristezas; e sempre solidariamente me falaram a verdade. A esses eu chamo amigos, significando não um tratamento de palavras, mas um tratamento de vida, e carinho grato e comprometido.

Mudança

Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. 1 Tessalonicenses 5.18


 

Olhando para o topo dos montes perto do lago Elsinore, na Califórnia, lembrei-me dos montes nos arredores do lugar onde cresci. Eram um lugar excelente para brincar - bastante seguro, com apenas um leve elemento de perigo para trazer emoção aos nossos dias. Vários anos depois, aqueles cumes e pequenas grutas tinham desaparecido substituídos por casas grandes e modernas. Assim como as vizinhanças vão mudando ao longo dos anos, o mesmo acontece às pessoas.


 

Passamos por experiências diversas que nos transformam. Se os resultados serão para melhor, isso depende, em grande parte, da nossa atitude. Considere o apóstolo Paulo. Tanto ele como suas condições de vida mudaram depois de sua experiência com Cristo na estrada de Damasco. Em vez de prender cristãos, ele se tornou um corajoso e ousado defensor da fé. Ele foi espancado, apedrejado, naufragou e foi preso. Paulo certamente tinha boas razões para se queixar, mas ele agradecia a Deus. Por quê? Paulo reconheceu que seu maior tesouro era Jesus Cristo e a retidão que Ele oferece.


 

A mudança é inevitável para todos nós. Por isso, quando ela surge, podemos buscar as novas oportunidades que Deus está oferecendo por meio dela e, como Paulo, nos alegrar, agradecer e aceitar a mudança.


 

Toda mudança traz novas oportunidades de servir a Deus e crescer.


 

Vamos orar pelos que estão enfrentando a mudança.

domingo, 10 de agosto de 2008

O melhor pai


Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixe a instrução de sua mãe. Provérbios 1.8


O melhor homem do mundo foi meu pai, posso afirmar: ensinou-me a não mentir, a crer em Deus e a perdoar. Quando adolescente, ele gostava de colecionar trovas que lia em revistas e jornais que meu avô assinava. Encontrei uma dessas trovas, recortei-a, preguei-a em minha Bíblia e nunca mais me separei dela. Ela revelava os ensinamentos de meu pai para comigo, e hoje, com 83 anos, sinto grande alegria de ter recebido essa educação cristã. Procurei, ao longo dos anos, passá-la para meus filhos e netos. Atualmente, estamos na sexta geração de cristãos que lêem a Palavra de Deus e procuram andar em seus caminhos. Você tem orado com seus filhos, mostrando a eles o caminho da salvação de Jesus? Ele disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).


Que ensinamentos passo para as pessoas que estão em minha volta diariamente?


Vamos orar pelos pais e educadores.


MEDITE: COLOSSENSES 4