sexta-feira, 21 de setembro de 2012


Uma visita a uma galeria de arte é muito mais proveitosa, quando ela é feita com o auxílio de um guia. Aprendemos coisas a respeito dos artistas e das pinturas que deixaríamos passar, se estivéssemos sozinhos. 


Passear pela Bíblia pode ser um pouco assim. Como o oficial Etíope, precisamos de alguém que nos pergunte: “Você entende o que está lendo?” Posso me considerar uma pessoa espiritual e perguntar qual religião é a melhor. Escuto mensagens, leio partes da Bíblia, mas, como o Etíope, acho, às vezes, que algumas coisas são confusas ou difíceis de serem compreendidas. Parece haver uma história contínua, mas não tenho certeza de como estão conectadas. Parece que estou mesmo no caminho certo, sei que é importante cuidar da minha vida espiritual.


No fundo sei que Deus está comigo, que Ele me valoriza e me ama. Parece mesmo que Jesus é a cola que liga toda a história, a linha que tece o bordado da nossa vida. Se é assim, deve haver milhares de outras pessoas que pensam como eu, que são tocadas pela mesma fé. Uma igreja? Mas qual? Há tanto engano por aí. O jeito é procurar, pois não seria possível viver uma vida cristã autêntica e plena sem uma comunidade que de fato ame a Bíblia e viva o amor que Cristo ensinou.

Jesus é a cola que liga toda a história, a linha que tece o bordado da nossa vida.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O caminho

Edinéia não aprendeu a cantar “Jesus me ama” quando criança. Seus pais, que se divorciaram quando ela tinha apenas seis anos, nunca a levaram à igreja, nem mesmo no Natal ou na Páscoa. Ela foi criada numa cidadezinha do interior. Durante a infância, se sentia como um móvel, mudando de lugar várias vezes, até que um dia saiu de casa e foi para uma cidade grande em busca da sua vida. Ela imaginava que seria diferente da sua casa. Edinéia gosta de música grunge. Tem no corpo algumas tatuagens, um piercing na língua e outro no nariz. Faz trabalhos temporários para sobreviver e pagar as contas. Terminou, recentemente, um namoro de quatro anos. Edinéia não conhece nenhum cristão.

Há em nosso mundo pessoas que são bem diferentes de nós. Não sei o que faria se Jesus tocasse em meu ombro e dissesse: “Quero que você fale de Mim para Edinéia”. E é isso mesmo que Ele está dizendo. Seguir a Cristo muda o foco da nossa atenção de cima de nós mesmos para as pessoas ao nosso redor. Jesus nos tira do nosso conforto pessoal e nos leva a servir. Uma maneira de alcançar as Edinéias deste mundo é plantar novas igrejas.

Seguir a Jesus é desviar o foco de si mesmo, para poder enxergar os outros.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pedir a Deus...

 
Sempre que oramos, afirmamos que Deus é maior do que nós. Quando oramos, pedi-mos misericórdia e auxílio; confessamos que estamos falidos e reconhecemos que dependemos do Deus amoroso. Quando oramos, devemos lembrar que Deus sabe de todas as coisas, muito antes da gente pedir. 

Chegamos sem nenhum crédito, no entanto, temos o melhor crédito possível. Temos o nome de Jesus e pedimos em nome dele. Se um milionário nos desse acesso à sua conta no banco, poderíamos obter daquele banco qualquer coisa que precisássemos. Portanto, quando chegamos a Deus, em nome de Jesus, estamos abrindo a porta para receber tudo aquilo a que Cristo tem direito.

E o que é que Cristo pediria? Ele suplicaria por qualquer coisa que trouxesse glória, honra e expansão do reino de Deus. Deus certamente pode nos dar tudo o que pedimos, mas nem tudo o que pedimos está dentro do seu projeto global para nossas próprias vidas. Diz a Bíblia: "Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres." (Tiago 4.3) 

Quando orarmos por nós mesmos, pelas nossas famílias ou por qualquer outra coisa, o propósito de cada oração deverá ser, antes, o cumprimento do reino de Deus.

Deus nos dá tudo que pedimos, mas dentro do tempo, da hora e do propósito que Ele tem para nossa vida

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Somos imperfeitos...


Ao fazer compras, deparamos com muitos produtos em promoção, que têm, geralmente, uma etiqueta que diz “com defeito”. Quando Jesus saiu em sua missão para agrupar a família de Deus e levá-la à comunidade cristã, todo tipo de pessoa foi incluída. Ricos, pobres, aqueles com uma vida aparentemente perfeita e pessoas com defeito. Na verdade, por causa do pecado humano, somos todos produtos com algum tipo de defeito.

Disse Jesus: “Quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos.” Esse não é nenhum conselho para não convidarmos os parentes para comer em nossa casa. Jesus ensina que no Reino de Deus somos todos parte de uma comunidade de pessoas com defeito. Se recebemos de alguém um presente sem ser uma data especial, depois da primeira reação de surpresa, rapidamente pensamos: “Agora vou ter que comprar um presente para ele”. Mas no Reino de Deus não é assim. Jesus nos manda ajudar aqueles que não podem nos dar nada em troca.

Deus nos incluiu em seu banquete apesar de nossas falhas e de nossos defeitos. Conhecer nossa própria fraqueza nos torna candidatos especiais para convidar outras pessoas para o banquete do Reino de Deus.

Os defeitos físicos aparecem mais e são poucos, os defeitos de caráter são inumeráveis e pouco aparecem.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Responsabilidade!

 
Sou responsável por mim mesmo e por minha família. Além desses não respondo por mais ninguém, ou será que respondo? Não somos afinal responsáveis por nossos vizinhos? Por nossos compatriotas? Pelas pessoas do mundo? Não somos da mesma raça, vivendo num mesmo planeta? Temos, sim, uma parcela de responsabilidade por todos os seres humanos e a Bíblia fala daqueles que são próximos de nós. Parece que a idéia de Jesus sobre o próximo era qualquer pessoa em necessidade ao nosso redor, até mesmo nosso inimigo.

Diariamente Deus promove situações nas quais podemos conhecer o nosso próximo: na fila do banco, no trânsito congestionado, nos semáforos das grandes cidades, nos presídios, nas favelas, nas entediantes reuniões de trabalho, de condomínio, de igreja… até em nossas próprias casas, com nosso jardineiro, nosso carteiro… Quem é o nosso próximo? São nesses encontros quando mais podemos dar testemunho do que o amor de Deus é capaz de fazer em nossos corações cristãos. São as oportunidades que Deus nos dá para propagarmos a generosidade infinita de Jesus e o quanto todos nós, sem exceção, somos importantes aos olhos de Deus.
 
O nosso próximo é aquele que está ao nosso lado, precisando de nosso auxílio.