sábado, 7 de fevereiro de 2009

A dádiva da salvação

Como, porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? Romanos 10.14

"Essas flores vão ficar lindas no altar da igreja amanhã", disse eu à florista que tinha acabado de fazer um arranjo de cravos vermelhos, brancos e azuis. "Igreja? Deixe-me colocar uma fita, então." Ela colocou uma fita ao redor do recipiente e deu um laço na frente. Depois, acrescentou três estrelas nas pontas dos talos longos e completou com branquinhas. "Que bonito!", eu disse. "Quanto custam os acréscimos?" "Não custam nada. Estou trabalhando para entrar." A florista apontou para o céu e sorriu. "Pontos." Feliz com as flores, devolvi a ela o sorriso e saí. Mas minha felicidade evaporou quando pensei no seu comentário: "Estou trabalhando para entrar". Embora percebesse que ela provavelmente estivesse brincando, pensei em quantas pessoas acham que precisam ganhar pontos com Deus ou trabalhar para conquistar o céu. Mas Deus só nos pede que acreditemos, que confiemos que Cristo morreu na cruz por nós. Jesus quer que sejamos Seus discípulos, contando as boas-novas àqueles que ainda não as ouviram ou que não as compreendem. Que pena! Perdi a oportunidade de partilhar a alegria de saber que a salvação é uma dádiva!

Somos salvos pela fé, não por obras.

Oremos para que reconheçamos as oportunidades para proclamarmos nossa fé.

MEDITE: 2 TIMÓTEO 1

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A coisa certa

E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? Mateus 25.38

A nossa igreja, com 200 anos de existência, depara com um dilema contínuo: como Deus gostaria que lidássemos com as pessoas refugiadas e pobres que nos visitam durante a semana e, especialmente, aos domingos, quando nos reunimos para o culto? Eddie, um sem-teto alcoólatra, tem freqüentado nossos cultos dominicais há muitas semanas. Nós nos perguntamos sobre o modo como devemos lidar com esse filho de Deus que cheira a álcool, mas que ainda assim tem caminhado até a casa de Deus para participar do culto conosco. Será que devemos acolher Eddie com o amor de Cristo? Ou devemos tomar algum outro tipo de ação, considerando que sua presença pode perturbar os visitantes de nossa igreja a ponto de eles não retornarem? Essa situação é muito angustiante para mim, porque, como líder leigo da igreja, creio ser nossa responsabilidade fazer a coisa certa. Mas qual é a coisa certa? O que Jesus faria numa situação como essa? Certamente Ele acolheria esse homem perturbado "77" domingos e se voltaria para mim e me tranqüilizaria de que eu, um pobre pecador tomado pela culpa, sou amado por Ele tanto quanto Eddie (veja Mateus 18.22). Oro todos os dias para que o Espírito Santo nos dê direção e orientação para fazermos a coisa certa em todos os momentos.

Jesus afastaria alguém da igreja?

Oremos pelas igrejas situadas nas grandes metrópoles.

Leia Mateus 25.31-46

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Luz do mundo

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Lamentações 3.22-23

Alguns meses atrás, perdi a visão de meu olho direito. Um descolamento da retina e uma catarata avançada limitaram minha visão; quando fecho meu olho esquerdo, vejo apenas um ponto preto. Às vezes, comparo a mudança física em meu olho direito à minha vida antes de conhecer a Cristo. Estava perdida e num lugar escuro. Quando abro meu olho esquerdo, no entanto, alegro-me e agradeço a Deus por trazer-me à luz e à salvação. Sei que Deus está em ação, apesar do que está acontecendo em minha vida agora. Quando fizer a cirurgia de catarata, muito provavelmente minha visão não será restaurada ao que era antes da doença. Mas, por causa dessa experiência, sempre me lembrarei de como Deus tirou-me das trevas e trouxe-me para a luz em Cristo (veja João 8.12).

Deus nos oferece nova visão para ver o mundo à nossa volta.

Oremos pelas pessoas portadoras de deficiências visuais.

Leia 2 Coríntios 4.1-6

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Um Pai amoroso

E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. Efésios 6.4

Até cerca de um ano atrás, eu tinha dificuldade com qualquer um que tivesse autoridade sobre mim. Recusava-me a ouvir meus pais, professores ou diretores. Fazia e dizia coisas apenas porque sabia que os ofenderia. Um dia, meu pai fez-me sentar com ele para conversar. Perguntou-me se algo havia acontecido que deixou-me aborrecido. Ele então citou alguns versículos bíblicos para mostrar-me os problemas do meu comportamento. Apesar disso, disse-lhe que não me importava e que queria que ele deixasse-me em paz para descobrir as coisas por mim mesmo. No entanto, meu pai levava muito a sério sua função de pai. Ele disse-me que amava-me e que, como meu pai, tinha a responsabilidade de corrigir-me e mostrar o caminho correto. A conversa com meu pai deixou-me preocupado e parei para refletir sobre minhas atitudes. Não tinha motivos para estar com raiva, não estava ganhando nada ao ofender as pessoas e só magoava a mim mesmo. Estava destruindo meus relacionamentos e tornando-me infeliz sem qualquer motivo real para isso. Logo dei-me conta de que aqueles que corrigem-me, na verdade, preocupam-se comigo e querem o que é melhor para mim. Percebi também que Deus age da mesma forma. Ele coloca em nossa vida pessoas como meu pai, para nos ajudar a perceber o caminho correto.

Deus nos ama por meio das pessoas que cuidam de nós.

Oremos pelos/as adolescentes.