sexta-feira, 15 de julho de 2011

Você tem fé?


Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam (Hb 11.6).

É fácil responder a essa pergunta sem analisar o que realmente estamos dizendo. Muitos têm fé, mas neles mesmos. Outros têm fé nas coisas que possuem. Na verdade, a fé é confiar em Deus e depositar nele toda sua vida. A Bíblia fala que devemos viver pela fé. Isto significa buscar a cada dia comunhão com Deus, vivendo conforme a Sua vontade, tendo em Deus sua satisfação pessoal.
Ter fé é acreditar que Deus existe, que Ele se revelou através da Bíblia. Existe uma frase muito conhecida que diz: “só acredito vendo”. Tomé disse mais ou menos assim quando alguns dos discípulos falaram que Jesus havia ressucitado. Jesus então apareceu e lhe disse: “Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram” (Jo 20:29). Ter fé é, mesmo não tendo nunca visto Jesus, acreditar que ele veio a este mundo para nos salvar. Ter fé é acreditar que Deus existe e nos ama. Ter fé é acreditar na sua promessa de que um dia viveremos com Ele nos céus.
Sem fé é impossível agradar a Deus, pois passamos a viver de acordo com o que pensamos ser melhor, não respeitando os princípios importantes da Palavra de Deus. Começamos a pensar como a maioria das pessoas, acreditando que cada um deve fazer o que acha certo, quando na verdade só existe um caminho certo, o que é apresentado por Deus aos nossos corações.
É impossível agradar a Deus quando dizemos que confiamos em Deus, mas na verdade confiamos em nós mesmos. Isso acontece quando nossas decisões são baseadas no que queremos, quando a auto-confiança é maior que a nossa dependência de Deus pela fé.
Mas, a maior prova de que realmente temos fé pode ser vista através de nosso relacionamento com as coisas materiais. Quem tem fé vive contente em todas as circunstâncias. Isso acontece porque a satisfação para a vida está em Deus e não nas coisas que possui.

A fé é o maior presente de Deus.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Nação Santa



Sem diretrizes a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros (Pv 11.14).

Depois do exílio Babilônico, o povo de Israel teve restabelecida, ainda que de maneira incompleta, uma certa independência nacional. Mas a grande lição que aprenderam do cativeiro foi espiritual. Esdras não só era um líder que conhecia a Palavra de Deus, mas também a praticava e ensinava o que sabia ao povo. Um grande momento que aquele povo viveu está registrado no livro de Neemias 8, quando ele reuniu aquele povo numa praça e, em num púlpito improvisado, ensinou a Palavra de Deus. O texto diz que o povo ouviu com muita atenção do raiar da manhã até ao meio-dia. Ficaram pacientemente recebendo a instrução espiritual por muitas horas. “E todo o povo ouvia com atenção a leitura do Livro da Lei (Ne 8:3b).
Maior do que a independência política é o avivamento espiritual que uma nação pode receber. Nesta semana comemoramos a independência do Brasil, o dia em que o Brasil conseguiu uma autonomia política em relação a Portugal. Nosso desejo é que nosso país tenha também uma independência espiritual, pois ainda encontramos aqui muitas influências negativas que amarram a vida da nação.
É preciso libertação da corrupção que existe em diversas áreas de nossa sociedade. É preciso libertação da imoralidade que é divulgada e propagada das mais diversas formas. Precisamos que nossa nação seja mais comprometida com a Palavra de Deus, uma nação cujo seu Deus é o Senhor.
Para isso é necessário que eu e você assumamos o compromisso de buscar ser como Esdras. Ele se dispôs a buscar a Lei do Senhor. Não só conhecer, mas cumprir o que ela diz. E ele não parou por aí. Não foi egoísta em apenas viver a comodidade da vida com Deus. Esdras ensinou em Israel os estatutos e juízos do Senhor.
Nosso compromisso com a nação em que Deus nos colocou é de viver da melhor forma que pudermos, cumprindo nossa parte e, mesmo que de forma pequena, ensinar aos outros as verdades que conhecemos.

Homens justos engrandecem a nação

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Cartas



E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim (Mt 24.14).

Nestes primeiros versículos de Romanos, Paulo se apresenta como servo de Cristo. Ele diz que o único propósito de sua vida era anunciar a boa notícia do evangelho. A mensagem de Paulo era que Jesus, o filho de Deus, com seu grande amor veio a este mundo, foi morto, mas ressuscitou, demonstrando seu grande poder para salvar o homem pecador. O desejo de Paulo era levar pessoas de todas as nações a crerem em Cristo e a serem obedientes a Ele.
Uma notícia importante, pode fazer grande diferença. Rejeitar a verdade, acreditando em informações mentirosas, pode nos destruir. Como Paulo, existem muitos mensageiros verdadeiros neste mundo. Na Bíblia encontramos caminhos de paz.
Quando a poetisa inglesa Elizabeth Barrett se casou com o poeta Robert Browning, seus pais a deserdaram. Quando os recém casados se estabeleceram na distante Florença, na Itália, ela amava tanto seus pais que lhes escrevia diversas vezes por mês. Dez anos mais tarde, ela finalmente recebeu um pacote em casa. Sua alegria se foi quando descobriu que o pacote continha suas cartas, devolvidas sem abrir. Elas têm sido consideradas algumas das mais belas e expressivas em toda a literatura inglesa. Seus pais nunca as leram.
Se ficamos impressionados com a frieza dos pais de Elizabeth, pensando como eles perderam a oportunidade de ler as palavras amáveis de sua filha, imagine o que nós estamos fazendo quando não lemos a Bíblia que traz notícias importantes para nossa vida. Precisamos receber sua mensagem, ler as cartas que Deus escreveu para nós.
Podemos viver muitos anos empacotando as cartas de Deus e por isso passar os nossos dias angustiados, separados de quem nos ama. Mas podemos também receber o evangelho do reino de Deus através da leitura da Bíblia e de sua mensagem. Ter a partir daí a alegria que é proporcionada a quem recebe a boa notícia de Deus.

Leia a Bíblia. A grande mensagem de salvação.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Eu confio



Clamaram a ti, e foram libertos; em ti confiaram, e não se decepcionaram (Sl 22.5).

Esdras liderava o povo de Israel no retorno a Jerusalém quando foram libertos do cativeiro. Antes de partirem para a viagem, eles ficaram acampados por três dias em jejum e oração. Esdras disse que ficou envergonhado de pedir ao rei alguns soldados para protegê-los dos perigos do caminho. Ele tinha dito ao rei que Deus protege todos os que confiam nele. Por isso, clamaram estes três dias pela proteção divina. Eles pediram para Deus abençoar aquela viajem, para que fosse uma jornada feliz. Pediram proteção para suas famílias e segurança para as muitas posses que estavam transportando. A viagem de aproximadamente 1.500 quilômetros levou cerca de quatro meses. Deus atendeu à oração e eles chegaram em Paz.
Como é importante ter confiança em Deus. Esdras sempre dizia que o sucesso deles se devia à boa mão de Deus em ajudá-los. Por isso, sempre que estava diante de algum perigo, ele recorria ao Senhor. Se buscarmos a Deus com confiança, nossa vida pode ser abençoada e protegida, mesmo que nos falte alguns recursos ou amigos.
A confiança de Esdras estava baseada na força do Senhor e no que ele já tinha visto Deus realizar na vida deles. Muitas vezes, nós, mesmo já tendo passado por várias experiências em que o Senhor nos ajudou, ainda temos dificuldade de confiar nele.
É preciso acreditar. Deus pode nos livrar dos mais arriscados perigos que tivermos que passar. Um grande exemplo bíblico disto foi quando o rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro e ordenou que todos se curvassem a ela. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego desafiaram a ordem do rei e preferiram arriscar a sua própria vida a adorar outro deus. Fizeram isso porque confiaram em Deus e disseram ao rei: “Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das tuas mãos, ó rei” (Dn 3.17). Aqueles homens, mesmo sendo atirados em uma fornalha acesa, não tiveram nenhum ferimento.

Ninguém pode livrar como o Senhor.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Louvor ao Criador



É uma terra da qual o SENHOR, o seu Deus, cuida; os olhos do SENHOR, o seu Deus, estão continuamente sobre ela, do início ao fim do ano (Dt 11.12).

O salmo 147 é uma exortação ao louvor ao Senhor. Ele começa dizendo como é bom e agradável louvar e exaltar a Deus. Louvar a Deus é um prazer. Não é algo feito por obrigação, como um dever, mas algo realmente agradável de se realizar. Toda esta gratidão do salmista está relacionada ao Senhor ter permitido a reconstrução de Jerusalém após o cativeiro babilônico. É clara a visão dele de que Deus era o responsável por guiá-los e sustentá-los.
Deus é digno de toda honra, todo louvor, glória e majestade. É impossível tentar definir sua grandeza, sua sabedoria e seu amor. Quem conhece a Deus o louva de forma natural. Como não adorar o grande Deus criador do universo, aquele que determina o número de estrelas e chama cada uma pelo nome. No universo, ninguém sabe com precisão quantas galáxias existem, mas a nossa, a Via Láctea, é apenas uma entre milhares ou talvez milhões. Cada galáxia pode conter entre 100 mil e 3.000 bilhões de estrelas. Somente a Via Láctea tem cerca de 200 bilhões de estrelas. Se nossa missão de vida fosse apenas contar estrelas, e de forma rápida conseguíssemos contar 10 estrelas a cada segundo, demoraríamos mais de 500 anos contanto. E Deus, além de saber quantas estrelas existem nos céus, também é o criador de todas as coisas existentes no mundo.
Muito maior que a força e a agilidade do homem é a boa mão de Deus que guia aqueles que o temem. A estes o Senhor alegra e renova as esperanças.
Tudo pertence a Deus, a terra e o que nela existe, inclusive o homem. Desta forma além de louvá-lo é preciso confiar e viver conforme a vontade do Senhor.
É muito comum nós cairmos diante de algumas dificuldades, esquecendo que podemos contar com a ajuda do Deus todo poderoso. Esquecemos que só ele cura e cuida das feridas daqueles que têm coração quebrantado.

O mesmo Deus cuida do universo cuida de nós.