sexta-feira, 8 de julho de 2011

Receita para hoje




Disse então Moisés: “Hoje vocês se consagraram ao SENHOR, pois nenhum de vocês poupou o seu filho e o seu irmão, de modo que o SENHOR os abençoou neste dia. (Êx 32.29)

É muito comum achar que a alegria está no que ainda vamos conquistar. Quando eu casar, quando tiver a minha casa, quando tiver filhos, quando meus filhos crescerem, quando eu aposentar... Sempre achamos que depois de algo é que vamos estar realizados. Precisamos entender que se não sabemos viver bem e ser felizes no presente, dificilmente seremos felizes algum dia. Mais do que no futuro, agora é a melhor hora para ser feliz. Quem deposita sua esperança somente no futuro deixa de ser feliz no presente.
Perdemos inúmeras oportunidades de ser felizes por não percebermos o que Deus tem para nós hoje. Para viver bem hoje é preciso seguir o exemplo de Daniel.
Daniel foi um homem de decisão. “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia.” O que vai fazer do nosso momento um tempo bom ou mal está relacionado com a decisão que tomamos hoje. Josué tomou uma séria decisão quando disse que iria servir ao Senhor com os de sua casa. Jó fez uma aliança com seus olhos para não olhar de forma adultera para uma mulher.
Toda decisão requer uma ação. Daniel, depois que decidiu não comer dos banquetes do rei, pediu ao chefe dos eunucos a permissão para fazer isso. O dia de hoje, para ser um dia feliz mais do que dia de decisões, deve ser um dia de ações. Temos o mau costume de planejar muito e deixar a ação para amanhã. Teremos um dia mais feliz quando agirmos mais e planejarmos menos.
Toda ação deve ser acompanhada de fé. O texto diz que Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos. Agir com fé é o que nos faz felizes. Lembrar que todas as coisas dependem de Deus. Independentemente de nossa força o Senhor vai realizar sua obra. Teremos dias melhores quando colocarmos nossas decisões e ações nas mãos de Deus.

O maior presente é o tempo presente.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vencendo o mal


Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria (Cl 3.5).
Há alguns anos li um texto em que citava um artigo da revista de uma empresa aérea. Ele falava a respeito do perigo que é andar no conselho dos ímpios. O artigo da revista dizia o seguinte: “Sua vida está difícil? Nunca pareceu tão chata? A pressão está insuportável e você não vê a hora de fugir para um respiro, qualquer que seja ele? Não se descabele. Antes de se entregar a devaneios sobre como ganhar na loteria para se permitir um cruzeiro pelas Ilhas Gregas, respire. Pense que nem sempre é preciso recorrer a expedientes tão extremos para se livrar das pressões. Pecar pode ser a solução...”.
Realmente a escritora do artigo dá um conselho muito errado. É errado pensar que se pode vencer o mal fazendo o mal. Ou pensar que se estamos desanimados com nosso casamento, devemos trair nosso cônjuge uma vez e assim vamos ficar bem. Ou ainda pensar que se estamos tristes com a vida, sair, comer e beber poderá nos animar.
Na verdade, esse pensamento é o primeiro que vem à nossa mente quando os problemas chegam. Quando estamos decepcionados com alguém, queremos brigar. Quando nos falta dinheiro, pensamos em esquecer, saindo e comprando mais.
É claro que errar mais, não vai concertar erros. A única forma de melhorar é buscarmos fazer o que é certo. Quando somos tentados a cometer “pequenos delitos” achando que assim vamos nos sentir melhor, precisamos recorrer a Deus pedindo que Ele nos livre desta tentação e nos ensine a fazer o que é bom.
É preciso fugir de tantos conselhos de pessoas que não tem compromisso com Deus. De tudo o que ouvimos, devemos extrair apenas o que é bom.
Devemos andar em caminhos retos lembrando que é a única forma de restabelecer nossa vida e não piorar as coisas. O preço do pecado é a morte. Ele vai destruindo tudo o que temos, até nos destruir.

O esforço para viver uma vida de santidade nos leva à presença de Deus

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Omissão



Pois nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si (Rm 14.7).

A cada dia os corações das pessoas tornam-se mais individualistas. O problema desta geração é que sua busca pela realização pessoal tem se tornado mais importante que qualquer lei ou mandamento, que qualquer necessidade de outra pessoa. O importante é ser feliz, não importa o quanto devem transgredir para alcançar esta “felicidade”. O que importa é a felicidade pessoal, mesmo que ela seja conquistada através da tristeza de outras pessoas. Mesmo que para alcançá-la seja necessário ignorar ou até oprimir quem está por perto.
Grande é a falta de percepção que ocorre quando não se vê que algo que desagrada a Deus não pode trazer satisfação verdadeira. Qualquer ação ou pensamento que seja errado diante da Palavra de Deus precisa ser rejeitado. A desculpa de que os fins justificam os meios deve ser recriminada.
Uma geração que tem a realização pessoal como algo mais importante que a moral e se agrada mais em si mesmo do que em Deus e sua vontade, não se preocupa com o que deveria estar fazendo pelos outros. Esquece que tem uma missão a fazer muito maior do que sonhar com a sua própria vontade e desejos pessoais. Assim esta geração se torna omissa e negligente no que deveriam fazer.
O pecado da omissão é um grande mal. Deixar de fazer o bem tem sido um grande mal. As pessoas se escondem em seus desejos e planos e não mais percebem o que deve ser feito. O bem que deve ser feito tem sido negligenciado e desmerecido.
Portanto, há somente um caminho para esta sociedade de coração individualista. Reconhecer a vontade de Deus para sua vida, alegrar-se no Senhor e obedecer à sua vontade. É preciso deixar as desculpas, é preciso deixar o vazio das realizações egoístas e fazer o que deve ser feito, olhando mais para o próximo do que para si mesmo. Faça a sua parte!

Fazer o bem é o que me faz bem.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Mudanças



Com Deus conquistaremos a vitória, e ele pisará os nossos adversários (Sl 108.13).

É impressionante como o mundo muda, as coisas mudam, as circunstâncias mudam e como as pessoas mudam. Experimentamos mudanças todos os dias a partir de nós mesmos. Mudanças para melhor e mudanças para pior. Mudanças que edificam e mudanças que destroem. É comum ouvirmos alguém dizer: “como fulano(a) mudou!”.
Mas a Bíblia nos apresenta o que é imutável, não sujeito a mudança: Deus e seu caráter. O que Ele ordena é realizado. Ele diz através do profeta Malaquias: “Eu, o Senhor, não mudo”. O céu e a terra vão passar, mas as palavras de Deus não passarão.
Analisando as mudanças, refletimos: Se o mundo está em constante mudança, mas Deus nunca muda nem mudará, como é que devemos nos portar diante dessa realidade? Deus não é a favor das mudanças?
Deus não só é a favor, mas também é o gerador das mudanças benéficas em nosso comportamento, pensamentos, atitudes e em nosso coração de maneira geral. O mesmo Jesus que um dia transformou água em vinho continua com todo poder para transformar vidas “sem gosto” em delícias apuradas. Precisamos acreditar que podemos ser melhores e fugir da mudança para pior.
O problema que ocorre, muitas vezes, é que não compreendemos a necessidade de avançar rapidamente, de mudar a cada dia nossa vida. O tempo que temos para mudar não é tão grande quanto imaginamos. O mundo passa rapidamente, se ficarmos parados desperdiçamos a oportunidade de sermos melhores. Precisamos entender a urgência de tomarmos atitude de buscar a sabedoria de Deus para mudar as nossas vidas.
Em Deus, podemos encontrar forças para ser melhor à medida que o tempo vai passando. A vida deve ser um exercício de constante mudança. A vida é um aprendizado de santidade, de seleção de melhores decisões e ações. Não basta alcançar um nível de vida satisfatório. A cada novo dia, temos que buscar ser melhores, mais completos.

Não envelhecemos, amadurecemos.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O mentiroso



Até quando vocês, ó poderosos, ultrajarão a minha honra? Até quando estarão amando ilusões e buscando mentiras? (Sl 4.2)

Pela mentira o homem pode agir contra os homens, contra as coisas, contra o passado e o futuro. Não apenas reescrever a história, mas ainda refazê-la. A mentira fundamental é negar tanto a divindade como a humanidade de Cristo, que é o centro da história. Aquele que não crê em Deus vive uma mentira. A semente da mentira é plantada no coração do homem fazendo-o abandonar a vontade de Deus. Ela convence através de suas promessas tentadoras.
Depois de ser enganado, o homem passa a enganar. Por acreditar na mentira torna-se um mentiroso. Passa a buscar o seu aparente favorecimento. A mentira promete ao homem aquilo que não pode lhe dar. Na realidade, ela lhe dará o contrário.
É preciso pensar na seriedade deste assunto. Podemos, sem mesmo saber, estar abertos para este terrível pecado. Mentimos quando agradamos alguém com palavras, mas no coração queremos o seu mal. A dualidade é uma das características do mentiroso. Mentimos quando, com nossas palavras, mudamos os fatos acrescentando ou omitindo algo. Devemos tomar cuidado com o que chamamos de mentirinha. Também é perigosa a pratica de mentir e depois dizer que foi por brincadeira. Provérbios 26:19-20 (ERA) diz: “Como o louco que lança fogo, flechas e morte, assim é o homem que engana a seu próximo e diz: Fiz isso por brincadeira.”
Mentira é ilusão, é loucura. É preciso abandoná-la. A palavra mentirosa será desmascarada em algum momento, pois como diz o dito popular a mentira tem perna curta. Uma mentira só persiste algum tempo quando é alimentada por outras mentiras. Quem ama a verdade de Deus, odeia a mentira. O Diabo é quem pratica a mentira o tempo todo, ele é chamado o pai da mentira.
A vida que levamos pode passar com tranqüilidade por um detector de mentiras? Lembre-se: nossa caminhada só terá valor se a construirmos com base na verdade. Não somos atores, somos pessoas reais.

A mentira mente àquele que mente.