sábado, 23 de maio de 2009

Uma procura incomum



Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Lucas 24.15


Na passagem acima, duas pessoas estão seguindo pela Estrada de Emaús, conversando sobre as questões do dia, que se centravam em torno da morte de Jesus na cruz. Elas tinham muitas perguntas, mas poucas respostas. Jesus Se junta a elas, ansioso por ouvir aqueles viajantes angustiados. Ele ouve atentamente e então lhes dá respostas que os ajudam a esclarecer suas dúvidas. O ponto central da história é a resposta à pergunta: Jesus está morto? Jesus não está morto e ainda ouve, caminhando ao nosso lado em nosso questionamento. Como é consolador saber que Cristo compreende a nossa confusão porque nos conhece melhor do que nós mesmos! Em tempos de luta e perturbações, Cristo vem até nós por meio da nossa leitura bíblica e de nossas orações. Cristo quer que saibamos que Ele está vivo e ainda hoje caminha e conversa com pessoas comuns. Às vezes percebemos Sua presença por meio do "cicio suave e tranquilo" de paz interior que vem em meio à tempestade; às vezes Ele vem até nós por meio de um amigo ou companheiro que nos traz encorajamento, consolo ou discernimento. Cristo prometeu estar conosco até o fim dos tempos, e podemos estar certos de que Ele cumprirá a promessa.

Cristo acolhe todas as nossas perguntas e caminha conosco enquanto buscamos as respostas.

Oremos pelas pessoas que duvidam.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Torne-se como Cristo


...Segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento. 1 Pedro 1.15
A discussão durante o estudo bíblico girava em torno do modo como mostramos Cristo aos não cristãos em nossa vida diária. "Eu costumava ter a figura de um peixe em meu carro", disse um homem. "Então, comecei a pensar no modo como dirijo e a tirei de lá." Depois que as risadas diminuíram, sua confissão ingênua provocou reflexões sérias, pelo menos em mim. Devo perguntar a mim mesma: Se as pessoas julgassem o cristianismo por mim, será que desejariam ter uma experiência como a minha? Como minha vida é comparada com relação ao amor que demonstro aos outros? Demonstro amor a pessoas estranhas e diferentes? Amor por pessoas desconhecidas é o tipo de amor que é considerado. Mostrar amor por alguém que nos frustra pode impedir que um motorista agressivo tenha uma reação furiosa. O amor incondicional pode transformar um inimigo em amigo. Talvez o que estivéssemos discutindo no estudo bíblico fosse a santidade. Essa palavra deixa-me exaltada, mas em 1 Pedro 1.15 temos: "Segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento".
Evitar a exposição desnecessária ao mal me ajudará a manter meus pensamentos, linguagem, atitude e ações da maneira como Deus gostaria que fossem. Embora nunca venha a alcançar a perfeição, quero continuar a seguir nessa direção, quero me tornar como Cristo.
Como os outros veem Cristo em mim?
Oremos pelos motoristas irritados.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Fé viva em ações



Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Gálatas 5.22-23
Em meu dia de folga, passei a maior parte dele encarregando-me de um serviço numa cidade próxima. A viagem de volta para casa foi complicada, com um trânsito moroso e uma série de atrasos por conta de obras. No entanto, um motorista não se deixou deter pelo congestionamento. Ele entrava e saía bruscamente do trânsito sem dar sinal, corria por cidades pequenas e ultrapassava outros veículos em locais proibidos. Embora me sentisse perturbado pelo modo como ele dirigia, também estava triste por ver um conhecido símbolo cristão, o peixe, em local de destaque na traseira de seu carro. Questionei: O modo como uma pessoa dirige diz aos outros sobre os cristãos e qual o impacto de nossa fé sobre a maneira como vivemos? Então, pensei o mesmo com relação a mim. Sou cristão, mas será que minha vida demonstra isso? Será que as pessoas percebem que sou cristão pelo modo como dirijo, como trato as pessoas em casa e no trabalho, ou pela maneira paciente ou impaciente como espero na fila do mercado? Tiago 2.26 diz que "a fé sem obras é morta". Quero que minha fé em Cristo fique viva em minhas ações, de modo que todos possam percebê-la.
Como Jesus dirigiria?
Oremos por paciência para com as pessoas que nos frustram.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Orando com o Salmos


...em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica (...) E a paz de Deus (...) guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus. Filipenses 4.6-7
Eu havia recebido uma notícia devastadora: estava com câncer de mama. Voltei para casa, depois da consulta médica e dos exames de laboratório, assustada e com os olhos cheios de lágrimas e encontrei uma mensagem na secretária eletrônica. A voz de minha tia dizia: "Leia o Salmo 103.1-5. Leia muitas e muitas vezes. Leia todos os dias". Peguei minha Bíblia e li: "Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim". Marquei essa página em minha Bíblia. "Bendize, ó minha alma, ao Senhor e não te esqueças de nem um só de seus benefícios...". Digitei as palavras para levá-las para o hospital: "Ele é quem (...) sara todas as tuas enfermidades" (Salmo 103.1-3). Ao repetir os versículos, substituí as palavras teu e tua por meu e minha: "[Ele é] quem da cova redime a [minha] vida" (versículo 4). Li o salmo durante a cirurgia e a recuperação e enquanto esperava pelos resultados dos exames: "[Ele é quem me] coroa de graça e misericórdia" (versículo 4). Continuei a lê-lo durante meus tratamentos, mais de uma vez por dia, quando estava fraca, exausta e com medo do futuro, se é que eu tinha futuro, "de sorte que a [minha] mocidade se renova como a da águia" (versículo 5). Li esses versículos diariamente por mais de um ano, até que minha força se renovou e ganhei uma nova oportunidade. Hoje minha vida está quase igual ao que costumava ser, mas não sou a mesma. Hoje compreendo a importância de louvar a Deus em toda situação.
Deus nos sustenta em nossos momentos mais difíceis.

Oremos pelas pessoas em tratamento contra um câncer.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Lembro-me



Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas cousas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos. Deuteronômio 4.9
Há alguns anos tenho escrito uma carta pessoal a cada um de meus 14 netos, que estão espalhados por toda parte. Também incluo uma página, a cada mês, intitulada "Eu me lembro...", que traz histórias de minha vida e lições que aprendi ao longo de meus quase 80 anos. Peço a Deus que essas histórias possam ensinar-lhes sobre ética, caráter e o caminho de Jesus. Confesso que também é bom recordar experiências do passado e falar sobre como Deus conduziu, guardou e abençoou-me. Soube que meus netos guardam essas histórias em seus computadores. O versículo acima, Deuteronômio 4.9, refere-se ao trabalho dos avós: fomos encarregados de transmitir as lições de vida que aprendemos. A melhor maneira de fazê-lo é por meio de histórias, assim como a Bíblia relata histórias sobre a ação de Deus em favor do ser humano ao longo dos séculos. Quando refletimos sobre o nosso passado, tornamo-nos conscientes do grande amor de Deus. Sim, vemos nossos erros e podemos nos alegrar no perdão concedido por Ele. Mas também percebemos que vivemos pela Sua graça e bondade. Surpreendemo-nos e somos enriquecidos pelas misericórdias de Deus, que "se renovam cada manhã" (Lamentações 3.23). Preservemos e repassemos as histórias das misericórdias de Deus, especialmente a nossos filhos e netos.
Como estou transmitindo minhas histórias de fé aos outros?
Oremos pelas avós e pelos avôs

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Mais nenhuma oportunidade perdida


A glória do Senhor seja para sempre! Exulte o Senhor por suas obras! (...) Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus durante a minha vida. Salmo 104.31 e 33
Meu marido e eu estávamos de férias no sudoeste da Inglaterra, desfrutando uma de nossas caminhadas preferidas por uma trilha no despenhadeiro, num dia tempestuoso de sol e pancadas de chuva. Ao fazermos uma curva, o sol iluminou uma das áreas à nossa frente enquanto o resto do rochedo permanecia em sombras. Era uma linda vista. O mar abaixo vislumbrava azul ao sol, e ondas brancas e brilhantes quebravam espumando abaixo de nós. "Isso daria uma linda foto!", exclamei. Peguei a câmera, removi a proteção da lente e olhei pelo visor. Mas era tarde demais. Enquanto estava ocupada com a câmera, o sol tinha desaparecido, e a luz, esmorecido. Perdi a oportunidade. Lamentei perder a foto "perfeita", mas, ao refletir sobre o episódio, senti que aprendera uma lição valiosa. Deus espalha muitas coisas belas à nossa volta, as maravilhas da criação, grandes músicas, obras de arte e livros, pessoas que conhecemos e amamos e pessoas que ainda vamos conhecer. Se estivermos apressados, poderemos perder esses momentos; nem os reconheceremos quando estivermos ocupados demais com outra coisa. Por outro lado, se reduzirmos o ritmo, poderemos perceber essas maravilhas, admirá-las e louvar a Deus com ações de graças.
Em vez da agitação dos nossos dias, pensando apenas no que poderá acontecer, por que não desfrutar a jornada com Deus?

Oremos pelas pessoas em férias.