quinta-feira, 25 de junho de 2009

Autojustificação


Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho quando tens a trave no teu? Mateus 7.3-4
"Por que você sempre encontra algo de errado em tudo que faço?", gritei para Jane, minha mulher. "Por acaso não sou melhor do que muitos maridos que há por aí? Quantos deles podem se gabar do que tenho feito neste casamento? Por que você não pode me elogiar de vez em quando?" "Mas é exatamente aí que você está errando", retrucou Jane. "Justificar suas ações fazendo comparações como essa não ajuda em nada. Cada um de nós é responsável por suas próprias ações." Saí sem dizer uma palavra, mas, dias depois, a afirmação de Jane ainda estava na minha mente. Enquanto discernia a discussão, veio à minha mente a história que Jesus contou sobre o fariseu e o cobrador de impostos (Lucas 18.9-14). Em vez de olhar para mim mesmo e aceitar minhas fraquezas, tinha julgado, presunçosamente, outra pessoa. Concentrar-me nas fraquezas dos outros era uma de minhas fraquezas. Aceitei isso, pedi perdão a Deus e orei para que Ele me ajudasse a mudar.
Será que minhas palavras transmitem julgamento ou encorajamento?
Oremos pelas pessoas que enxergam os erros continuamente.

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