segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Dependência cega


Condoído, Jesus tocou-lhes os olhos, e imediatamente recuperaram a vista e o foram seguindo. Mateus 20.34
No verão passado, enquanto participava de um treinamento para conselheiros de acampamento, tive de fazer, com os olhos vendados, uma escalada na rocha. A simples altura já me aterrorizava, mas a ideia de tentar subir sem conseguir enxergar deixava meu estômago rígido como cimento. Estava desesperada e totalmente dependente dos outros. Escorreguei. Estendendo a mão, não conseguia alcançar a próxima garra. Pendurada ao lado do despenhadeiro, não me importava que as pessoas soubessem que estava vulnerável e que não conseguia dar conta sozinha. Estava a ponto de cair. Então, ouvi a voz profunda e confiante de meu colega atravessando meu medo e dando-me as orientações de que precisava para encontrar a garra. Assim como na minha situação, a única coisa que os dois cegos na estrada para Jericó conseguiam enxergar era o seu problema, sua impotência. Desesperados, apenas gritavam mais alto quando a multidão tentava aquietá-los. Assim como precisei abafar tudo menos a voz de meu colega, os cegos tiveram de se concentrar em Jesus e não permitir que as vozes condenatórias ou seu estado de impotência os detivessem. Quando os cegos ignoraram a multidão e se concentraram em Jesus, Ele ouviu e respondeu. Quando se voltaram para Ele em total vulnerabilidade, permitiram que Deus agisse. Do mesmo modo, quando clamarmos em meio à nossa necessidade, Deus ouvirá e responderá ao nosso clamor, assim como Jesus Se aproximou dos cegos à beira da estrada.
Em que situação eu clamo pela ajuda de Deus?
Oremos pelas pessoas que estão em treinamento no trabalho.

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