Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus. 1 João 3.1
Sentada numa sala de visitas do presídio, ao lado de meu marido, um detento, comecei a reparar nas pessoas à nossa volta. Pela primeira vez, vi-as como irmãos, filhos, maridos, pais e, em última instância, filhos de um Deus de perdão e amor. Eles também eram homens cuja identidade aos olhos da sociedade era um número e um registro criminal. Porém, a não ser pelos guardas armados vigiando nos cantos e pelas paredes nuas de concreto ao nosso redor, o ambiente poderia ter sido o de qualquer restaurante ou evento familiar a que pudéssemos ir. Esse momento, para mim, foi o mais verdadeiro retrato de como Deus, em abundante misericórdia e graça, olha para nós. Podemos cometer crimes vis contra Deus e Seu povo. E, embora tenhamos de enfrentar as consequências legais de tais atos, Deus ainda nos vê pelos olhos do perdão, com ternura e amor. Deixamos de ser ladrões, assassinos ou mentirosos; somos os filhos e filhas de Deus. Muito simplesmente, nós pertencemos a Deus; e Ele nunca desiste de nós.
Deus me ama por quem sou, independentemente do que fiz ou farei.
Oremos pelos guardas das prisões.
Oremos pelos guardas das prisões.
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