quarta-feira, 9 de março de 2011

O fim do maná


Comeram do fruto da terra, no dia seguinte à Páscoa; pães asmos e cereais tostados comeram nesse mesmo dia. [...] cessou o maná. Josué 5.11-12
Por 40 anos no deserto, o povo de Deus teve a garantia de que não passaria fome. Mas ele podia ficar ? e ficou ? enjoado de sua enfadonha dieta de maná. Então, assim que o povo atravessou o rio Jordão e entrou na Terra Prometida, o maná acabou ? acabou-se a garantia de comida. O povo de Deus tinha a liberdade de falhar, mas também tinha a fé que podia ajudá-lo a ser bem-sucedido. Talvez tenha sido por isso que marcaram a travessia do rio celebrando a Páscoa e comendo o pão ázimo. Nossos 40 dias de Quaresma podem ser uma lembrança dos 40 anos dos hebreus no deserto. Nossos rituais cristãos que envolvem o jejum em vez de festejos podem às vezes parecer monótonos e lúgubres. Ainda assim, temos a certeza de que os atravessaremos com reflexão e confissão. E nossa refeição de esperança, o pão e o vinho, simboliza a fé que nos prepara para responder ao chamado de Cristo. Além da escravidão do pecado está a liberdade da ressurreição. Essa é a terra prometida que nos aguarda. Quando partilhamos o pão e o vinho, experimentamos um pequeno gosto da ressurreição. Essa não é uma refeição insípida!
Jesus é o pão da vida.
Oremos pelos/as que têm fome da verdade de Deus.

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