sábado, 21 de julho de 2012
O domínio, autocontrole!
Porque
será que o controle de nós mesmos tende a falhar tantas vezes? Vivemos
uma batalha constante em nosso interior para termos o controle das
coisas, principalmente àquelas que estão relacionadas a hábitos e vícios
adquiridos ao longo de nossas vidas, e que já não fazem parte de nossa
nova natureza.
Não estou falando de vícios com drogas ou qualquer outra coisa pesada ou ilícita.
Nossa
maior luta é com as coisas do dia a dia. Excessos praticados pelo ato
da má alimentação, onde comemos o que não devíamos em detrimento das
coisas saudáveis, o sedentarismo em detrimento da prática de uma
atividade física leve, porém, efetiva para nos ajudar não só a emagrecer
como também a manter nosso coração bombeando corretamente, manias
adquiridas e muitas outras coisas nocivas que vivemos praticando, que
não deveríamos nem pensar quanto mais praticar.
Às vezes não conseguimos nos autocontrolar, mas vivemos controlando a vida dos outros.
A
quem devemos recorrer quando isso acontece? A quem devemos buscar
quando descobrimos que não damos conta de controlar a nossa vida
juntamente com nossos desejos carnais? Muitos buscam ajuda na medicina,
em curandeiros, em remédios, muitas vezes comprados de forma ilegal e
que ainda nos fazem um mal enorme, e até mesmo a garrafadas indicadas
por pais de santo.
Aí
vocês poderão estar dizendo: eu não! Sou crente. Engano quem pensa
desse jeito. Muitos que se dizem crentes em Jesus estão buscando fora da
Sua Palavra, milagres para seus males. Isso sem falar em algumas
igrejas que oferecem todo tipo de amuleto para o “cristão” resolver
todos os seus problemas.
O Apóstolo Paulo em sua carta ao povo da Galácia, diz o seguinte: “deixem
que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos
desejos da natureza humana. Porque o que a nossa natureza humana quer é
contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o que a
natureza humana quer. Os dois são inimigos.” Gl 5.
Para
podermos obter as virtudes do Espírito e dentre elas o domínio próprio,
precisamos ser dominados por Ele e para que isso aconteça precisamos
ser embebidos e dominados pela Palavra de Deus.
Por
tudo isso, não podemos e não devemos fazer o que queremos em nossa
vida, se somos guiados pelo Espírito. O Espírito produz o amor, a
alegria, a paz, a paciência e o domínio próprio. Em contrapartida a
essas virtudes, Satanás deseja nos levar a praticar tudo o que é oposto a
tais virtudes.
Ter domínio próprio, não é o mesmo que ter força de vontade. Não é algo que obtemos gritando, ou rangendo os dentes, ele é um fruto.
E quanto tempo leva para o Espírito nos conceder o domínio próprio? Por
ser um fruto, ele nos será dado gradativamente como se fosse um fruto
nascido de uma árvore. O fruto de uma árvore não aparece de uma hora
para outra em seus galhos, eles aparecem à medida que as árvores crescem
e, se desenvolvem naturalmente.
Da
mesma forma que existem regras para que as árvores deem frutos, elas
também existem com relação aos dons que o Espírito Santo nos reserva, e
somente obteremos se, conscientemente seguirmos em direção a Deus. À
medida que nos aproximamos mais de Deus, que o nosso relacionamento com
Ele melhore, que submetemos nossa vida a Ele, teremos condições de
adquirir o Domínio próprio que nos é concedido pelo Espírito Santo de
Deus.
Precisamos
também, termos por hábito a leitura da Palavra, pois o Espírito Santo é
o autor da mesma. A Palavra e o Espírito Santo são inseparáveis. Ele é o
autor, aquele que interpreta, o que aplica e finalmente o que nos
capacita a entender mais e mais das Sagradas Escrituras.
A
nossa tarefa é, manter o nosso relacionamento com Deus e, é tarefa do
Espírito Santo produzir esse tão importante fruto em nossa vida.
A
partir do momento que temos conosco esse dom, não mais recairemos e
conseguiremos resistir aos nossos erros do passado e todos os outros
dons serão adquiridos de forma gradativa.
"Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência e o domínio próprio.” Gl 5-22.
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