quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Orar, é invertir no Pai
O
Profeta Daniel, o Rei Davi e tantos outros que fazem parte da Bíblia,
costumavam orar todos os dias por três vezes. Quando necessitavam de
algo da parte de Deus, já contavam com um crédito bem grande de oração.
Era como se eles fizessem da oração um investimento. Eles não oravam só
quando estavam precisando. Oravam muito para que quando realmente
necessitassem tivessem bônus junto a Deus.
Daniel fora proibido de orar, sendo ameaçado de ser jogado na cova dos
leões famintos. Davi teve que enfrentar diversos gigantes, e ursos ao
longo de sua vida, tanto como pastor de ovelhas, quanto como rei de
Israel, porém, orava sem cessar quando estava cuidando das ovelhas de
seu pai Jessé, e fazia o mesmo depois de coroado rei. Quando ainda um
jovem pastor, ficava sempre muito afastado de tudo, e aproveitava o
tempo orando ao Senhor.
Da
mesma forma que Daniel, Davi o rei escolhido segundo o coração de Deus
também investia na “bolsa” e aplicava nas ações “oração”. Ambos sabiam
que esse era um investimento que os fazia lucrar, pois quando menos eles
esperavam estavam precisando dispor de tal “ação” e o Senhor nunca
falhou para com eles, pois tinham muitos créditos diante de Deus. Nunca
deixavam de aplicar na bolsa, na “ação”, “oração”, pois sabiam que só
tinham a lucrar. Essa, nunca perde seu valor, nunca cai de cotação, e
está sempre em elevação. Conosco também deveria ser assim. Deveríamos
investir mais em oração para que quando necessitássemos, pudéssemos
dispor da proteção e ajuda do Senhor, porém sem barganhas.
Daniel
saiu ileso da cova dos leões famintos e Davi conseguiu vencer o
filisteu Golias apenas com uma pedra e uma funda, mesmo tendo menor
estatura que seu adversário.
Davi no salmo 55 no verso 17, tal qual Daniel, se dedicava a oração três vezes ao dia: “De tarde e de manhã e ao meio dia orarei; e clamarei, e ele ouvirá a minha voz.” Quantas
vezes oramos ao Senhor durante o dia? Uma, duas, ou só oramos quando
estamos desesperados por alguma bênção? Nossa oração é de barganha?
Normalmente recorremos a ela quando não há mais a quem recorrer.
O
Senhor quer nos ajudar em nossos momentos de tribulação, mas não deseja
que a nossa oração seja uma mera troca de favores. Eu oro, e recebo a
graça! Não é dessa maneira que as coisas acontecem. Deus não é nosso
empregado. Ele precisa ser glorificado, honrado em todos os momentos de
nossas vidas e também em nossas orações, e tratado com todo o respeito.
Devemos-lhes toda obediência, que juntamente com a oração incessante,
nos fará alcançar as bênçãos que estamos precisando naquele momento.
Jesus
o Filho de Deus, não buscava a Deus o Pai somente quando estava
precisando, Ele o buscava sempre, se afastando de tudo e de todos para
estar em oração, na presença de Seu Pai.
“Pai,
ó Pai! dizia ele. Tudo é possível para o Senhor. Afaste esse cálice de
mim. Contudo, seja feita a sua vontade, e não a minha.” Mc 14-36.
Que
possamos descobrir a verdadeira natureza da oração, e termos como
propósito de vida orar como Daniel, como Davi e tantos outros adoradores
de Deus, e acima de tudo como Jesus, que não o buscavam somente nas
horas em que estavam desesperados e sim diariamente, em agradecimento e
adoração.
“Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, a ele sejam dadas a honra e glória para todo o sempre. Amém.” I Tm 1-17.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário