terça-feira, 23 de setembro de 2008

O amor do Pai


Em João 16: 25-27 Jesus estava se despedindo. O ambiente era nostálgico. Respirava-se tristeza e orfandade. "Naquele dia pedireis em meu nome; e não nos digo que rogarei ao Pai por vós. Porque o próprio Pai vos ama, visto que tendes me amado e tendes crido que vim da parte de Deus". Os discípulos, pela seqüência das coisas, não entenderam bem o que Jesus lhes havia dito.

Mas para nós, hoje, o que Ele disse é tudo! Jesus nos dá a garantia de que ao pedirmos em Seu nome, estamos fazendo o que é absoluto. Afinal, Ele é o único mediador entre Deus e os homens. E sem Seu sangue não há remissão de pecados!

O que me espanta, no entanto, é que Ele se auto-despoja de Seu próprio papel mediador e diz: "...e não digo que rogarei ao Pai por vós". A alma se angustia. E agora? "Sem Tua intercessão quem nos acudirá?" A resposta de Jesus é maravilhosa: "É que o próprio Pai vos ama!" Olha para mim mesmo e pergunto: "Por que, de onde e baseado em que vem este amor?" "É porque tendes me amado e tendes crido que eu vim da parte de Deus". Assim, tudo volta para Jesus. O Pai me ama porque eu amo ao Filho. E meu amor ao Filho brota como reconhecimento de quem Ele é! Desse modo, ao dizer que não rogará por nós porque o próprio Pai nos ama, Jesus também está dizendo que o caminho de nossa filiação está estabelecido e também o da liberdade e da intimidade com Deus, o Pai. E mais: Jesus está nos ensinado que Ele é a Porta, não o Porteiro! Quem assim crê, entra pela Porta sem medo e sempre acha pastagem!

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